Olá, colegas.
Muitas coisas acontecendo na minha vida nas últimas semanas, muita coisa boa
ocorrendo. Semana que vem devo estrear em mercados internacionais com a minha
primeira remessa para o exterior. Vendi meu último ativo em renda variável que
possuía. Representava uma parte minúscula do portfólio que eu até esquecia de contabilizar, mas finalmente vendi
minhas 2135 ações da EZTEC. Para minha
surpresa, que há meses não acessava a conta da corretora, tinha quase 30 mil na
conta que eu nem sabia que existiam. Deixei essa grana parada na conta e nem me
dei conta. Algo parecido já tinha acontecido quando estava viajando quando em
alguns meses que fiquei sem mexer na conta, uma quantia parecida se acumulou de
dividendos e aluguéis de FII. Imagina a minha surpresa.
Esse dinheiro, uns U$ 26k, vai todo
para o exterior. A primeira de inúmeras remessas que quero fazer nos próximos 15-18 meses, na fase um da alocação no exterior. Pretendo que a fase dois (que terá início daqui dois anos, se tudo ter certo) seja ainda mais intensa em envios para comprar ativos extremamente diversificados pelo mundo.
Sobre minha
estratégia no exterior pretendo escrever ainda muitos artigos, mas não é o foco
desse texto. Falando em novo, estou finalmente preparando um novo website com a ajuda de um leitor que já se tornou um bom amigo. Estou me forçando para lançá-lo em breve. Tenho muitas idéias interessantes,
inclusive de fazer um tipo de Podcast que talvez ainda não exista no Brasil.
Falando em
algo que não existe no Brasil, depois de dezenas de pedidos, recomecei a
escrever um livro sobre leilões. Baseado nas idéias de Cal Newport e o seu
sensacional "Deep Work "(pretendo abordar o trabalho desse autor mais vezes),
comecei a fazer um teste de aumento de produtividade por meio do “trabalho
profundo”. Toda manhã, comecei a acordar
muito cedo, depois de fazer algumas posturas de yoga, dedico-me de 45
minutos a 1 hora para o livro.
É
impressionante o resultado que um trabalho concentrado e contínuo, mesmo que de
curta duração, pode fazer. Já escrevi 45 páginas em 12 dias, acabei dois capítulos e estou
no esqueleto de mais quatro e já tenho a ideia do formato do livro. Para se ter
uma noção, sobre acordo de desocupação voluntária (um dos tópicos mais
importantes para se atuar com imóveis ocupados em leilão) foram 16 páginas, de
um material que apesar de simples, está cheio de dicas práticas aprendidas a
duras penas pela minha experiência direta com a coisa.
Quando
entreguei o capítulo em questão para minha companheira ler para saber se estava
claro o suficiente, ela só disse “você vai contar tudo assim mastigado mesmo?”,
interpretei como um sinal de que o material está ficando bom e de qualidade.
Estou empolgado
em escrever esse livro, não porque eu seja apaixonado pelo tema, longe disso,
mas por outra ideia de Cal Newport expressa no Livro “So Good They Can Not
Ignore You”. A ideia do livro é que você precisa primeiro ser bom em alguma
coisa, para depois ter “poder de barganha” para procurar coisas que realmente o
satisfaçam. Eu poderia escrever sobre finanças, e ainda penso em fazê-lo, mas a
verdade é que minha experiência é pequena.
Agora com
leilões, além de escrever sobre conceitos, ver sobre perspectivas diversas
margem de segurança, custo de oportunidade, armadilhas mais comuns em leilão,
etc, eu tenho bastante experiência nisso. Tive que fazer dezenas de acordos,
negociar com pessoas fáceis, difíceis, imóveis de tudo que é tipo (terrenos,
casas, apartamentos), conversar com juízes, esperar decisões rápidas outras lentas, então realmente posso escrever algo de valor para as
pessoas.
Se eu for bem
sucedido nesse livro, quem sabe eu não possa tomar coragem de escrever sobre
minhas viagens pela China desconhecida, ou pela Mongólia, ou Rússia, ou sobre
reflexões de vida? Quem sabe, sei que estou animado e feliz com a ideia de que com pequeno
esforço diário é possível escrever um livro. Se eu conseguir expandir a minha
capacidade de realizar deep work por mais horas durante o dia, então uma gama
de oportunidades se abre. Até para melhorar como cantor estou tentando usar essas técnicas, e posso dizer que melhorei significativamente nos últimos dois meses de ensaio com a minha nova banda.
O motivo desse
texto, na verdade prezado leitor, é para instigá-lo a fazer perguntas na aba de
comentários, ou em e-mails para pensamentosfinanceiros@gmail.com.
Quais são suas dúvidas sobre leilão? O que você gostaria de ver esclarecido
num livro? O que você acha que um livro sobre esse tema deveria conter?
Eu creio que
irei abordar as principais dúvidas, mas se houver bastante feedback posso saber
se realmente estou no caminho certo de produzi algo que possa ajudar as pessoas
a entender um tema que chama atenção de muitos.
Quase não existe nada produzido, muito menos de forma sistematizada, e
muito menos ligando conceitos de finanças, jurídicos, negociais e de imóveis de
uma forma coerente. Talvez algumas
dúvidas possam me fazer refletir, e pesquisar alguns tópicos que porventura
ainda não compreenda de maneira apropriada.
Enfim, se
tiver alguma dúvida deixe aqui ou mande um e-mail. Eu não irei responder as
perguntas, mas será um guia importante para eu continuar na escrita do livro.
Um grande
abraço a todos!