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Eu
sempre acreditei que nós evoluímos quando nossas convicções são colocadas a
prova, ou quando enxergamos uma determinada parcela da realidade sob um prisma
completamente novo. A ciência geralmente
costuma avançar, ou revolucionar um determinado campo, dessa maneira. Assim,
talvez a leitura de um livro sobre biologia possa fazer com que um grande
empresário tenha um insight que não iria obter ao
ler mais um livro sobre gestão ou finanças. Esse exemplo específico não foi nem
mesmo criado por mim, e é citado expressamente pelo autor no bom livro “The Art of Thinking Clearly”. O escritor dessa obra, um gestor e consultor,
fala expressamente que sua visão de mundo foi mudada radicalmente quando ele
começou a entender mais profundamente sobre biologia.
Steve
Jobs, quando era jovem e sem dinheiro, fez um curso de caligrafia e isso de
alguma maneira (nas próprias palavras dele naquele célebre discurso de
formatura) criou dentro dele um senso de estética que iria influenciar
sobremaneira o design dos produtos da Apple. E como nós sabemos, centenas de
milhões de pessoas admiram a estética dos produtos da apple. Quão improvável não é a
ligação entre caligrafia e um dos produtos eletrônicos de maior sucesso? Eu
diria que é uma relação improvável, algo que jamais passaria na cabeça nem dos
mais sonhadores analistas sobre a realidade. Porém, aconteceu.
Portanto,
abrir-se a novas idéias, ler sobre coisas completamente distintas, refletir sobre um problema antigo num outro viés, conversas
com pessoas distintas, tem essa aptidão única de criar relações entre idéias,
fatos, noções, que num primeiro momento aparentam não ter qualquer
relação. É por isso que viajar,
principalmente para lugares diferentes, proporciona esse tipo de possibilidade,
mas de uma forma lúdica e divertida
Eu realmente não gosto de escrever textos sobre coisas evidentes. O esforço
pessoal, por exemplo. Eu apenas me tornei duas vezes campeão brasileiro de
xadrez (por idade), pois eu estudava horas e horas em casa, porque eu viajava
para competir, etc, etc. Se eu não tivesse me esforçado (horas de estudo), eu
jamais seria campeão, ou jogaria razoavelmente bem, ainda mais num jogo onde o
esforço é apenas individual. Se eu não tivesse estudado durantes vários anos, eu não
teria passado no vestibular de uma universidade federal extremamente
concorrida. Se eu não tivesse lido vários livros sobre finanças, enquanto
poderia estar fazendo outra coisa, eu jamais teria a segurança atual de manejar
o meu próprio dinheiro. Logo, é evidente que o esforço pessoal importa, e isso
sempre foi claro desde a minha infância. Escrever textos sobre isso me parece
uma grande perda de tempo do autor e do leitor.
Porém,
para o meu espanto nos últimos anos, o tipo de texto que muitas pessoas gostam
é aqueles que louvam o esforço pessoal, como se isso fosse uma grande (re)descoberta. Nesse tópico, muito mais interessante para mim é ler, refletir, sobre o que o esforço
pessoal não explica. Se apenas o esforço
pessoal (ou mérito) explica a distribuição de riquezas e honrarias num
agrupamento humano ou não. Se a própria noção de mérito é algo que faz ou não
sentido, e se faz sentido será que o é em todas as situações? E isso não é nada
novo, os antigos gregos já refletiam sobre esse tema, como compartilhei neste
artigo há mais de dois anos: Virtude e Fortuna. Aceite o Acaso. Esforce-se sempre que puder
Portanto,
se há algo que me “cansa intelectualmente” é o óbvio. Porém, se fosse apenas o óbvio nossas conversas
ainda assim seriam de qualidade maior . O problema é quando a realidade é transformada num
maniqueísmo grosseiro, simplista e muitas vezes falso. Quer, prezado leitor, você queira ou não, o
mundo e as relações humanas são extremamente complexas. Se uma pessoa quer observar o mundo com base
em poucas idéias, e signos para representar essas idéias (pense em direita x
esquerda, comunismo x capitalista, cidadão de” bem” x cidadão do “mal”), não há
como a visão de mundo dessa pessoa captar a complexidade da realidade. É
simplesmente impossível. A relação entre
compreensão simples da realidade ou complexa e existência de símbolos linguísticos para expressar a realidade já foi comentada por mim nesse artigo: Newspeak, Neve e Distorção da Realidade
Essa
grande digressão serviu para expor, ao menos essa é a minha opinião, que
devemos fugir da obviedade e procurar as nuances do mundo, e que por causa
dessas nuances, o mundo (a realidade) moderno tende a ser muito mais complexo do
que nosso cérebro de primata que evoluiu nas savanas africanas milhões de anos
está disposto a aceitar sem um grande esforço.
Comecemos
com um exemplo. Expectativa de vida ao nascer. É claro que essa é uma questão
muito mais complexa, mas a esmagadora maioria das pessoas gostaria de viver
mais, e não morrer tão cedo. Especialmente se a vida se prolongar com razoável
saúde, pois muitos podem não querer uma vida mais longa, mas com severas
limitações de saúde. Essa métrica (expectativa de vida e longevidade com saúde)
é algo mais importante, ao se analisar um agrupamento humano, do que número de
carros por família, PIB Per Capta, telefones por domicílio, etc? Para mim a
resposta óbvia é um sonoro SIM.
A reflexão não é apenas retórica, ela possui um exemplo prático muito atual. Poucas pessoas sabem, mas a expectativa de vida dos EUA caiu nos anos 2015 e 2016. Não é comum uma queda na expectativa de vida durante dois anos seguidos num país que não é assolado por guerra ou epidemia aguda de alguma doença . Aparentemente, haverá uma queda na expectativa do ano de 2017 também (os dados são divulgados no final de 2018, with-death-rate-up-us-life-expectancy-is-likely-down-again). Se isso ocorrer, os EUA repetirão os anos de 1916,1917 e 1918 onde a expectativa de vida declinou por três anos seguidos, mas isso aconteceu por causa da maior epidemia de gripe da história, bem como por causa da primeira guerra mundial. Se a expectativa de vida cair em 2017, e continuar caindo em 2018, os EUA terão retrocedido enormemente.
A reflexão não é apenas retórica, ela possui um exemplo prático muito atual. Poucas pessoas sabem, mas a expectativa de vida dos EUA caiu nos anos 2015 e 2016. Não é comum uma queda na expectativa de vida durante dois anos seguidos num país que não é assolado por guerra ou epidemia aguda de alguma doença . Aparentemente, haverá uma queda na expectativa do ano de 2017 também (os dados são divulgados no final de 2018, with-death-rate-up-us-life-expectancy-is-likely-down-again). Se isso ocorrer, os EUA repetirão os anos de 1916,1917 e 1918 onde a expectativa de vida declinou por três anos seguidos, mas isso aconteceu por causa da maior epidemia de gripe da história, bem como por causa da primeira guerra mundial. Se a expectativa de vida cair em 2017, e continuar caindo em 2018, os EUA terão retrocedido enormemente.
Os EUA, na métrica talvez mais importante para governos e sociedades, vem ficando para trás, sendo que a expectativa de vida caiu nos últimos dois anos.
É um enigma por qual motivo a expectativa de vida vem caindo nos EUA. Muitos atribuem, inclusive o prêmio nobel de economia do ano de 2015 Angus Delton, que isso se deve ao que se chama "mortes de desespero". Fenômeno que engloba as mortes por suicídio e overdose de opioides.
Não é apenas a longevidade, mas a qualidade da vida do americano médio. Quase 40% da população (incluído crianças) possui alguma condição crônica (diabetes, depressão, doença cardíaca, etc). Quase um terço da população (incluindo crianças) possui mais de uma condição crônica. Lembro-me de ter lido um estudo que aproximadamente 60% das pessoas com mais de 50 anos de idade possuíam duas ou mais condições crônicas (fonte), contra uma média de 25% de países europeus. Está se a falar de dezenas de milhões de pessoas. Uma verdadeira tragédia.
Logo, parece-me claro que se alguém disser que os EUA vão bem nos últimos anos, apenas se a métrica for crescimento econômico, pois de longevidade e saúde o país está indo muito mal.
Para se ter uma concretude maior com a sua vida, pense
você mesmo prezado leitor. Você preferiria viver com saúde até os 85 anos e ter um
iphone, ou você preferiria viver até os 60 anos com dores constantes, mas trocando
de telefone a cada ano? A resposta sua, leitor, parece-me óbvia. Na verdade, a pergunta parece até absurda, apesar dos EUA como um todo estarem escolhendo metaforicamente o "iphone com diabetes e menos longevidade".
Se parece tão evidente , por qual motivo essa ênfase quase que exclusiva, principalmente quando se fala de países e não indivíduos, em apenas métricas materiais? A resposta simples para isso é que durante muitos e muitos anos, na verdade ao longo da esmagadora maioria da história humana, quanto maior a riqueza material maior era possibilidade de uma vida mais longa saudável.
Se parece tão evidente , por qual motivo essa ênfase quase que exclusiva, principalmente quando se fala de países e não indivíduos, em apenas métricas materiais? A resposta simples para isso é que durante muitos e muitos anos, na verdade ao longo da esmagadora maioria da história humana, quanto maior a riqueza material maior era possibilidade de uma vida mais longa saudável.
O
PIB Per Capta é uma métrica que com certeza, e não preciso nem olhar dados para
isso, possui uma correlação positiva com expectativa de vida. Lógico, é muito
mais fácil se viver mais e melhor, se as necessidades nutricionais não são um
problema diário, se há estradas mais seguras para se locomover, etc. etc. Logo,
um aumento da riqueza produzida com certeza irá levar a um aumento da
expectativa de vida, principalmente nos estágios iniciais de uma sociedade.
Isso
é óbvio e ululante, apesar de ser repetido ad
nauseaum por economistas e pensadores das mais variadas matizes. A pergunta
muito mais interessante, porém, é se essa relação é linear, ou seja, se um
aumento cada vez maior do PIB Per Capta, independente de outras métricas, irá
ocasionar um aumento da expectativa de vida, e o mais importante de uma
longevidade saudável.
Aqui,
na maioria dos entusiastas e blogueiros de finanças pessoais, há a criação de
uma enorme dissonância cognitiva. O
coletivo e o individual parecem se dissociar completamente (é verdade que há
muitas pessoas que acreditam que não existe nem mesmo sociedade, mas apenas
indivíduos, principalmente aqueles que leram Any Rand sem muito senso crítico,
porém acho isso uma enorme tolice, até mesmo do ponto de vista biológico). Por
qual motivo?
Ao
falar das próprias vidas e aspirações, os entusiastas pelo conceito de
Independência Financeira querem chegar num determinado montante financeiro, pois daí
poderia gozar de sua liberdade de forma plena, poderiam em outras áreas da
vida, que não envolvem necessariamente o acúmulo de mais bens, achar o que
realmente faz sentido. Poderiam encarar as perguntas existenciais que realmente
são importantes de frente. Isso é ótimo. Eu estive nesse caminho, há certo
tempo eu gozo do que chamam “independência financeira”, e acho bacana que
muitas pessoas estão despertando para esse fenômeno.
Qual
é a ideia implícita da independência financeira? A ideia de que há algo mais do
que dinheiro, que há porções de nossa vida, de nossos relacionamentos, que vão
além da simples questão material.
Reconhecer essas questões significa que o dinheiro, ou bens materiais,
deixam de ter importância? Com certeza, se a pessoa encarar de frente os seus “demônios”,
suas dúvidas existenciais mais profundas, a importância de sucesso, dinheiro,
etc, perderá um pouco (ou às vezes muito) o brilho que exerce sobre parcela
significativa de nossa sociedade.
Porém,
mesmo deixando para lá a reflexão do último parágrafo, é evidente que
reconhecer parcelas da realidade que não são afetadas pelo dinheiro, e não
dependem dele, obviamente não retira a importância do mesmo. No caso da independência financeira, isso é ainda mais evidente, pois a acumulação de
dinheiro é uma ferramenta a mais para se poder lidar com essas outras questões.
Muitos
leitores provavelmente concordarão com o que foi dito sobre independência
financeira, mas quando a análise se passa para como sociedades encaram esse
problema, há um giro de 180 graus e uma dissonância cognitiva que muitos nem
percebem que estão tendo. Quantas e quantas vezes eu já não li em artigos mais
ou menos profissionais (no sentido de escrito por economistas ou pensadores
mais conhecidos ou não) sobre o fato de que países nórdicos poderiam ser muito
mais ricos se quisessem. Se não houvesse uma tributação tão alta, se não
houvesse benefícios sociais tão generosos (ou se não houvesse nenhum), países
como a Dinamarca, por exemplo, poderiam ser ainda mais ricos.
É
claro que talvez poderiam, ou talvez não, vamos partir do pressuposto que
poderiam ter uma renda per capta maior.
A pergunta essencial (a indagação óbvia) é se isso teria ou não algum
custo no bem-estar da população como um todo.
Eu, Soulsurfer, poderia ter continuado Procurador Federal, e junto com
meu patrimônio atual, mais operações em leilões, mais rentabilidade financeira, mais aportes do salário do cargo, com certeza o meu patrimônio seria ainda maior. Porém, isso teria algum custo?
É evidente que sim. Já passamos por isso na reflexão sobre independência
financeira. Porém, uma busca desenfreada por mais Pib Per Capta no caso de uma
Dinamarca, por exemplo, iria ser sem custos?
A
Dinamarca, atualmente, aparece como o terceiro país mais “feliz” do mundo. Na
verdade, talvez a palavra correta seja satisfeito, e não feliz. Durante muitos anos a
Dinamarca foi o primeiro nesse ranking elaborado pela ONU, e a diferença para o
primeiro lugar é tão pequena, que se pode considerar que há um bloco de países
extremamente satisfeitos com a vida.
Eu
já escrevi sobre esse tema também neste artigo Um Guia Prático Para o Estudo da Felicidade,
mas para o leitor que não leu ou não quer ler, basta observar que o índice de
satisfação é baseado não apenas em Pib Per Capta (apesar de ter um peso
enorme), mas em suporte social, generosidade, liberdade para fazer escolhas e
senso de viver num local sem ou com corrupção.
Como
a Dinamarca durante muitos anos esteve em primeiro lugar nesse index, e
atualmente está quase em primeiro lugar, qualquer um que reflita seriamente
sobre o tema, precisa pensar se haveria ou não custos para o bem-estar geral da
população Dinamarquesa eventuais mudanças bruscas na forma como eles conduzem
sua própria sociedade. De uma perspectiva de análise de risco, seria arriscar
muito (bem-estar geral da população) sem qualquer ganho óbvio (o país com o
maior bem-estar humano do mundo em várias perspectivas), pois fica difícil
imaginar uma melhora ainda maior na sensação de felicidade dos Dinamarqueses.
Só
essa pergunta, esses dados concretos, deveria fazer com que todos que já
escreveram ou refletiram sobre o tema parassem para pensar um pouco mais. É evidente
que isso não se trata de esquerda x direita, ou se há um socialismo nórdico ou
se há um “mito” de um socialismo nórdico, a questão é ordens de grandeza mais
complexa do que isso, e envolve economia, biologia, sociologia, antropologia,
filosofia, e muitos outros mais ramos do conhecimento. Qualquer resposta de
apenas um ramo é capenga por natureza, generalizações seja de qualquer lado é
apenas uma muleta, e muitas vezes é simplesmente falso.
Encaminhando-me
para o final, e tentando juntar todos os conceitos e várias idéias tratadas nesse
artigo. Como serei pai daqui algumas semanas, venho lendo diversos livros sobre o tema paternidade, criação de filhos, etc. Um desses foi o interessante livro "O Segredo Da Dinamarca".
O livro trata da história de uma jornalista inglesa que resolve mudar para a Dinamarca e morar um ano nesse país. Jornalista londrina, estressada pela vida na cidade grande, querendo sucesso e fama na carreira, ela resolve acompanhar o marido que vai trabalhar para a famosa produtora de brinquedos Lego. A sede da companhia é numa pequena cidade do interior da Dinamarca, e a autora conta, em cada capítulo que representa um mês, os detalhes, a cultura diversa, e como ela sendo estrangeira encara tudo aquilo. Desde a preço de carros, passando por grupos de Hobbies, culinária, impostos, e muitos outros tópicos.
Cito esse livro não por ser um tratado denso sobre a Dinamarca, mas por ser um livro leve e divertido sobre esse país. Um dos fatos que mais me chamou atenção no livro é que os Dinamarqueses trabalham "pouco" se comparado com outras sociedades. A autora narra que a coisa mais normal do mundo é o expediente de trabalho terminar às 4 da tarde para que o Pai (não necessariamente a mãe) possa ir buscar os filhos na escola. Ou que é extremamente normal, e na verdade apreciado socialmente, que as refeições sejam feitas em família, geralmente lá pelas seis e meia da tarde.
Quem não quer pegar o filhinho na escola às quatro da tarde? Ou jantar com a família às seis e meia ao invés de estar dentro de, nas palavras do blogueiro Mister Money Mustache, uma enorme cadeira de rodas ambulante parado no trânsito de alguma cidade? Aparentemente, os Dinamarqueses fizeram e fazem todos os dias uma escolha: a independência financeira, ou melhor dizendo uma semi-independência financeira. Melhor ainda, que tal uma vida mais equilibrada? Não é isso que você procura prezado leitor ou blogueiro?
Isso não é apenas uma especulação, isso aparece nos dados. Os Dinamarqueses fazem uma escolha consciente (aparentemente) entre menos dinheiro e mais tempo para outras coisas importantes na vida. Como é possível saber? Olhem o gráfico abaixo:
Talvez não esteja tão visível, veja os dados aqui
Se comparado aos EUA, por exemplo, o trabalhador médio dinamarquês é aproximadamente 15% mais produtivo por hora trabalhada, mas sua renda per capta é razoavelmente menor. Por qual motivo? Porque a Dinamarca é socialista? Porque tem muitas regulações? Porque o "espírito animal" empreendedor não floresce lá? Não. Simplesmente porque um dinamarquês trabalha em média 370 horas a menos por ano do que um trabalhador americano médio.
Essas 370 horas a menos por ano podem ser usadas para ficar mais com a família, ter um hobbie, meditar, refletir mais sobre a vida, viajar mais, etc, etc. Isso ocasiona que um trabalhador médio dinamarquês seja mais "pobre" do que um americano, mas possua uma qualidade de vida muito maior, e isso é captado pelo ranking de satisfação pessoal que leva muitas métricas em conta. Se a pessoa trabalha muito, ela terá menos tempo para fortalecer relações sociais com vizinhos, por exemplo, e há muito é sabido que suporte social e boas relações na comunidade são uma parte importante de nosso bem-estar.
Logo, a Dinamarca parece ser um país que optou por caminhar em direção a uma "independência financeira". Portanto, ela deveria ser um exemplo para nós que gostamos do conceito, e não o contrário. Talvez essa minha reflexão sobre "independência financeira" para países não faça muito sentido, talvez não faça o menor sentido. Porém, com certeza, mostra o quão complexa, e muito mais interessante é a questão sobre dinheiro, bem-estar, seja no nível individual, seja no nível coletivo.
Esse é o livro citado no começo, onde o autor diz que teve os maiores insights depois de aprender mais sobre biologia (sendo o seu ramo de formação e profissional gestão administrativa)
Comecei a reler esse grande livro de um dos maiores biólogos de todos os tempos que viveu mais de 100 anos
Este também estou lendo (geralmente antes de dormir). São mais de 600 páginas sobre a história do Câncer, desde o antigo Egito até as modernas técnicas de quimioterapia.
Um abraço a todos!