segunda-feira, 7 de março de 2016

ERROS DE JULGAMENTO - HINDSIGHT BIAS: O QUE OS JORNAIS DE 20 ANOS ATRÁS PODEM NOS ENSINAR

SE QUISER LER O ARTIGO POR INTEIRO, POR GENTILEZA VÁ AO NOVO SITE:

https://mundosoul.com/hindsight-bias/



   No campo pessoal, muito provavelmente irei conseguir um visto de dupla entrada para a China que me permitirá ficar de dois a três meses. Descobri que   o Brasil chegou a um acordo com a Mongólia em setembro do ano passado, e os brasileiros não precisam de visto para ficar 90 dias, o que me deixou muito feliz, pois pretendo ficar dois meses nesse país. Aliás, a Mongólia é o destino que mais me chama para conhecer, mais do que qualquer outro lugar. Uma operação imobiliária está prestes a ser finalizada e talvez haja uma grande reviravolta no campo profissional. 

Em Setembro, o Ministro das Relações Exteriores brasileiro e a Embaixadora da Mongólia no Brasil estavam assinando um acordo de reciprocidade e liberando a necessidade de visto para estada de até 90 dias. Que maravilha! A Mongólia é o país mais aguardado em todas as minhas viagens, até mais do que o paraíso do surfe chamado Mentawai na Indonésia. Com essa decisão vou poder estender mais a minha estada nesse país que parece ser único e maravilhoso. Necessidade de visto agora só para o Irã.

10 comentários:

  1. Muito bom o post e a indicação do livro. Recomendo o livro A lógica do cisne negro e o filme Unthinkable (2010). Tratam de coisas diferentes, mas que nos fazem parar para pensar. Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Grato, colega. Esse livro específico do Taleb já virou um clássico, pois consagrou em definitivo a expressão Cisne Negro. A expressão obviamente não foi criada por ele, pois já existia há centenas de anos, mas o uso mais corrente dela com certeza se deve a ele. Ele é talvez um dos escritores mais famosos que escreve sobre erros de julgamento, sem ser cientista. Muito bom. O filme eu não conheço e agradeço a indicação.
      Abraço!

      Excluir
  2. Excelente texto Soul, fazia tempo que eu não lia um texto seu inteiro (por serem longos), mas este me intrigou e não consegui deixar de ir até o final (nem ler na diagonal).
    Tenho pensado recentemente como as coisas mudaram nos últimos 20 anos em minha vida e quão imprevisível seria as coisas terem acontecido como aconteceram. Por outro lado, olhando para trás, com os olhos de hoje, parece que o caminho foi bem natural.

    É uma sensação muito louca de conflito sobre o pensamento com as informações de hoje com o que pensávamos lá no passado. Gostei da ideia do diário.

    Falando em investimentos, sempre tendo fazer uma anotação sobre determinadas decisões de investimentos e isso gera algumas surpresas ao analisar o que foi escrito alguns anos depois. Neste aspecto, metodologias do tipo "piloto automático" parecem realmente ser interessantes.

    Abraços

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, EI! Fico feliz que tenha ido até o final, e esse foi relativamente curto. Realmente, acho que textos muito curtos não acrescentam grande coisa, exceto se você for um poeta ou tiver uma capacidade de escrita muito boa a la Machado de Assis. Acho colunas da Veja, por exemplo, insossas sobre a leitura da realidade. Uma leitura de um artigo da The Economist, por seu turno, de 20 páginas muito mais interessante e produtivo. Interessante você falar em "leitura diagonal". Saiba que nos últimos 20 anos, muito provavelmente o seu cérebro se modificou bastante, devido ao que se chama de "neuroplasticidade". Muitas novas associações de neurônios foram formadas e outras abandonadas ou atrofiadas. O resultado é que nós estamos ficando mais rápidos e eficientes em fazer várias tarefas ao mesmo tempo. O lado negativo é que estamos perdendo a paciência muito rápido com textos mais longos (se você lê um texto mais longo e pula parágrafos e continua lendo, é um sintoma claro disso), bem como a capacidade reflexiva. Esse tema é muito bem abordado num livro chamado "A Geração Superficial" e recomendo a leitura.

      Você sabia que você achar natural todos os acontecimentos imprevisíveis de sua vida nos últimos 20 anos também é um erro de julgamento? Taleb chama de "A Falácia Lúdica". O livro citado nesse artigo chama de "Story Bias" é um mecanismo poderoso do nosso cérebro de criar histórias para que fatos desconexos tenham algum sentido, algum "fio" narrativo.

      Sobre investimentos, é verdade. Gostaria de escrever artigos sobre o que eu disse sobre FII e o que aconteceu. É uma boa forma de se tornar mais consciente enquanto investidor.

      Grande abraço!

      Excluir
  3. A diversificação não seria uma forma de se defender desses erros de julgamentos?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. No ponto de vista de finanças pessoais, sim. A diversificação é o reconhecimento de que não entendemos tanto. Por isso há uma frase de Buffett, se não me engano, de que diversificação é para quem não sabe o que está comprando. Se você tem a capacidade de análise profunda de um grande investidor (como buffett ou o dono do fundo verde) então talvez a diversificação seja deletéria. Para a maioria dos investidores, eu incluso, uma boa dose de diversificação nos protege (não toatalmente, mas ajuda)de inúmeros erros de julgamento que passam despercebidos em nosso cérebros e nos fazem ter a ilusão de que realmente compreendemos um mundo tão complexo como os mercados financeiros.

      Abraço!

      Excluir
  4. Bom dia, Soul!
    Já comprei o livro e li dois capítulos. Já tinha lido algo a respeito desses vieses, mas esse livro parece destrinchar cada um, com explicações e exemplos. Muito obrigado pelo texto e pela indicação.
    Fábio

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Fábio. Nossa. Fico feliz que tenha gostado da indicação e já comprado o livro. Creio que irá gostar bastante. Leia com calma um pouco de cada dia e você vai ver com o é interessante.
      Abraço

      Excluir
  5. É meu caro .. como diziam .. engenheiro de obra pronta ... até eu ...

    ResponderExcluir