sexta-feira, 3 de abril de 2015

INVESTIMENTO - ALGUNS PENSAMENTOS FINANCEIROS

Olá, colegas. Hoje escrevo algumas reflexões a respeito de temas variados em finanças pessoais.

NÃO GIRE PATRIMÔNIO SEM SABER AO CERTO O QUE SE QUER

a)    Há muitos conselhos de não se vender ativos ou girar patrimônio desnecessariamente. Isso não é novo, aliás é bem antigo, vem pelo menos desde o seminal e clássico “O Investidor Inteligente” de um dos investidores mais respeitados do século passado: Graham.

b)  Quando se gira patrimônio geralmente conseqüências tributárias negativas são disparadas. Além do mais, há custos de transação, custos de pagar o spread BID/ASK em mercados ilíquidos, etc. Isso geralmente é a receita para retornos inferiores;

c ) O conceito que captura bem o giro do patrimônio é o Turnover.  É fácil de entender.  Se um investidor possui 500k em ações, por exemplo, e comprou e vendeu 500k em ações, ele teve um turnover de 100%. Se ele comprou e vendeu 1M em ações o  Turnover foi de 200%. Na média, ter um alto Turnover é algo que leva simplesmente a retornos menores como se pode ver no gráfico abaixo:

Tem certeza mesmo que quer ficar girando patrimônio com alto Turnover? 


 BOGLE, MUITO MAIS IMPORTANTE DO QUE W.BUFFETT PARA OS PEQUENOS INVESTIDORES

a)       Muito se fala de um investidor como W.B. e quase nada de John Bogle. Eu consigo entender os motivos. W.B. é o investidor que ficou bilionário fazendo investimentos acertados. Ele de certa forma é uma miragem, um exemplo, de um futuro com retornos altíssimos no mercado financeiro. É a imagem do sucesso, e quem não gosta de se influenciar por histórias de sucesso e dinheiro? Entretanto, alguém se beneficiou, fora os acionistas de sua empresa, com as técnicas de W.B.? Com certeza muitas pessoas podem ter se aproveitado das excelentes lições de investimento, mas provavelmente estas pessoas representam uma minoria;

b)      E o Bogle? Bom, esse Senhor teve a brilhante ideia, e na sua época revolucionária,  de fazer com que um investidor médio pudesse ter retornos razoáveis sem necessitar ficar horas e horas acompanhando o mercado.  Como? Ele aprimorou a técnica de se investir em índices, o que levaria a criação de ETFs. Eu consigo entender o motivo dele não ser tão conhecido (pelo menos aqui no Brasil) . É a velha e quase infalível técnica de se focar mais nos aportes e no crescimento dos mesmos, e não em obter retornos extraordinários. É se “contentar” com o retorno de mercado, sem a ilusão de achar que vai fazer fortunas investindo no mercado financeiro. É um tipo de investimento um pouco sem graça, e dá para entender por qual motivo não tem tanto apelo. Não há um case de sucesso de um grande investimento.  O que existe é disciplina financeira, taxa de poupança e objetivos financeiros factíveis de serem atingidos.  Ao contrário do W.B., o Bogle sim ajudou centenas de milhares, talvez milhões, de pequenos investidores em ter retornos razoáveis sem precisar dedicar uma vida para isso;

c)       No fim, não deixa de ser a velha discussão sobre gestão ativa x gestão passiva. Como gosto sempre de lembrar quando escrevo sobre tema  há dois custos em se fazer gestão ativa: 1) o custo de se perder para uma simples gestão passiva e 2) e o altíssimo custo do seu tempo aplicado para isso;

d)      Sobre o risco “1”, ele é real e há muito tempo conhecido no mercado financeiro. Não acredita? Colaciono um gráfico (há literalmente dúzias de estudos a respeito) sobre a performace de gestores profissionais (não de investidores amadores pessoas físicas, pois o número é muito pior). Depois de descontadas as despesas operacionais  dos fundos de investimento, apenas pouco mais de  15% dos gestores profissionais conseguem performar melhor do que uma simples estratégia passiva. Pensem nisso. 
Quase todos profissionais fazendo gestão ativa perdem para um índice. Os que ganham, e são poucos, ganham por pequenas margens. Os que ganham com grandes margens (como 4/5%) é a exceção da exceção

e)      Aliás, sobre o tópico despesas operacionais, o Bogle, mesmo ele sendo um gestor  financeiro de recursos (se não me engano o Vanguard  possui 3 trilhões de dólares em ativos sobre gestão, é mais de 10 vezes o valor de mercado da Berkeshire), possui um livro chamado na “A Dose Certa”, onde ele faz pesadas críticas aos incentivos às avessas que existe hoje no mercado financeiro. Tem-se uma elite financeira ganhando bilhões de dólares por apenas trabalhar no mercado financeiro. Sim, esse dinheiro vem do bolso de investidores pequenos.  Para mim é uma situação absurda. Há gestores que ganham não milhões de dólares, mas centenas de milhões de dólares por ano (não, você não leu errado). Nada justifica uma remuneração desse nível, e o que é pior às custas de retornos para os pequenos investidores;


Um ótimo livo. Se não conhece o John Bogle e se interessa por finanças pessoais, chegou a hora de conhecê-lo.

f)       Portanto, os gestores serão remunerados mesmo que perderem para uma estratégia passiva, pois essa é a profissão deles.  Assim, eles não possuem o risco “1”, pois são remunerados e nem parcialmente o "2", pois é a profissão deles. Investidores amadores sim. Gastar horas e horas tentando fazer timing além de ser algo que não leva na média a retornos maiores, pode fazer com que você perca o que temos de mais precioso: tempo com saúde.

g)      Há umas semanas atrás li uma “discussão” no blog do Tetzner sobre estratégias de investimento. Um dos debadores  disse que o investidor deveria evoluir. Saber mais e mais informações, aplicar conceitos cada vez mais apurados, refinar ao máximo a estratégia.  O  outro  replicou “claro, desde que a `evolução` não signifique ficar horas na frente de quatro telas de computador sabendo como o mercado japonês abriu ou se o barril de petróleo tipo Brent está em queda” (ou algo do tipo, ele falou).  Para mim a resposta foi muito boa. É claro que o investidor precisa se aprimorar, estudar, mas temos que tomar cuidado para que isso não nos leve para uma vida que para a esmagadora maioria das pessoas não faz o menor sentido. Além do mais (poderia escrever um artigo só sobre isso), será que achamos que nós temos capacidade de lidar com tantas informações ao mesmo tempo e saber o impacto na precificação dos ativos? Se o PMI da China veio abaixo de 50, mas o petróleo subiu, e a Noruega resolve adotar Currency Board, e a inflação dos EUA veio abaixo do esperado e o pacote fiscal talvez não seja aprovado, e... Colegas, sinceramente, é melhor criar um algoritmo e deixar a máquina colocar os inputs e fazer as probabilidades. do que achar que nós de forma individual conseguiremos lidar com essas informações e achar para onde os preços podem estar indo.

VENDO FII, NÃO VENDO, O QUE EU FAÇO?

a)      Um colega, também no blog do Tetzner,  perguntou minha opinião sobre se era uma hora propícia ou  não para vender quotas de  FII (e aplica-se aqui a qualquer ativo). Só posso dizer o seguinte: Não gire patrimônio desnecessariamente. Senão, muito provavelmente engordará as estatísticas das pessoas que perderam dinheiro sem necessidade, ou melhor, dizendo, afastaram-se dos seus objetivos financeiros.

b)      Se você já tem quantidades grandes de poupança acumulada de uma vida, ou ao menos vários anos, em uma espécie de ativo, não saia vendendo baseado em notícias, análises de experts, medo, ou qualquer outra coisa. Venda, se a sua diversificação interna na classe de ativo, como FII, não estiver adequada. Tem 85% em escritórios, por qual motivo ter uma exposição tão alta? Venda, como eu já fiz com FVBI (e farei com CEOC e THRA) quando perceber que cometeu um erro e que aquele ativo específico não está em consonância com a sua estratégia. Venda quando precisar de dinheiro. Talvez uma doença na família que o seguro-saúde por ventura não cobre, o que vai ocasionar um gasto de  R$ 200.000,00, por exemplo. Talvez a filha queira fazer mestrado nos EUA, e você quer ajudar pagando as despesas. Talvez a mulher queira abrir um negócio e você quer bancar. Talvez você queira dar uma volta ao mundo  por um período longo de tempo, como eu irei fazer a partir da semana que vem, e quer gastar uma parte de sua poupança para realizar essa aventura.  Os motivos são variados e de ordem pessoal;

c)       É por isso que ficar apenas numa classe de ativo, e em ativos ilíquidos, pode ser complicado, mesmo com horizontes maiores de tempo. E se num momento de baixa do mercado, a pessoa resolve abrir uma empresa, pois apareceu um ótimo negócio? Liquida posições com prejuízo contábil ou deixa a oportunidade passar? É por isso, colegas, que iliquidez tem um prêmio (ou seja, ativos ilíquidos tem que pagar mais do que ativos líquidos), é por isso que ativos com fluxos mais incertos precisam pagar prêmio em relação a ativos com fluxos mais certos. Tudo, ao contrário quando falam de irracionalidade do mercado, tem uma lógica na configuração da precificação dos ativos;

d)      Assim, é essencial que se estabeleçam objetivos financeiros de médio e longo prazo e se reflita sobre estratégias para atingir esses objetivos da melhor maneira possível, respeitando tolerância a risco, tempo disponível para se dedicar aos investimentos, situação financeira atual, se há dependentes ou não, entre tantas outras variáveis. O que faz sentido para mim, talvez não faça para outra pessoa. Logo, não há estratégia única para todos. Venda e compre ativos se isso vai fazer você ficar mais perto dos seus objetivos financeiros. Não venda ativos a esmo;

e)      Os objetivos financeiros e a estratégia são estanques, Soul? Não posso mudar? Colegas, Buda já dizia que tudo é impermanente,  e não aceitar isso apenas traz sofrimento. Monges budistas, por exemplo, às vezes ficam meses trabalhando em Mandalas de areia (são obras lindíssimas). Quando elas ficam prontas,  os monges simplesmente as destroem, é uma metáfora para sempre se lembrar que até mesmo as coisas mais belas, mesmo que tenhamos colocado muito esforço nelas, um dia se esvaem. Heráclito de Éfeso (aliás, a cidade histórica de Éfeso localizado na Turquia é uma das coisas mais impressionantes que já vi) já dizia, em época quase contemporânea ao Buda histórico, que o mesmo homem não se banha no mesmo rio duas vezes;

f)       Portanto, a nossa vida é uma corrente contínua de mudanças. Logo, os objetivos financeiros mudam. Um filho a mais, uma Sueca conhecida numa viagem para o Nordeste, um acidente grave de moto, e de repente as suas prioridades e planos mudam.  Havia um ditado  na Grécia Antiga que se você quisesse ver os deuses rirem, bastava contar a respeito dos seus planos futuros. Logo, os seus planos vão mudar, assim como objetivos e estratégias financeiras;

g)      Porém, não confunda isso com mudar de estratégia porque o IFIX está caindo, ou porque os juros dos EUA talvez vão subir numa data futura ou porque o PMDB está endurecendo com o PT na governabilidade.  Aliás, se você diz isso e usa como parâmetro para a sua estratégia de aplicações, saberia dizer a diferença entre as taxas de juros nos EUA? O que é a FFR? Como o FED pode fazer ou não para influenciar a FFR? Qual é a taxa de equilíbrio da FFR para o curto e longo prazo? Isso apenas mostra como é complexo saber o efeito de tudo isso nas vendas do FII de shopping PQDP, por exemplo, e tentar precificar eventuais mudanças.


Essa é a verdadeira discussão. Para onde vai a taxa de equilíbrio de longo prazo da FFR? 1% a mais ou a menos, equivale mudança de centenas de bilhões, talvez trilhões, de dólares em precificação de ativos

CONSTRUA SUA ESTRATÉGIA, ESCOLHA BONS ATIVOS, SE QUISER DEIXE UMA PARCELA PARA TIMING

a)      Timing em mercados financeiros é  para a maioria absoluta das pessoas físicas que tentam fazer um jogo perdedor em rentabilidade, em energia vital e em tempo de vida;

b)      Sendo assim, estude, escolha bons ativos. Se é um FII, escolha um fundo com bons imóveis, se possível com bons inquilinos de contratos longos. Não fique apenas num FII, é possível e fácil comprar vários de inúmeros setores, e essa é uma das maiores vantagens de se investir em imóveis para locação via FII do que via imóvel físico. Se é relacionado a ações, escolha empresas sólidas, com lucro consistente, baixo endividamento, com bons produtos, com administradores que não ganham polpudos bônus em detrimento do lucro dos acionistas. Se é  renda fixa, títulos com bons emissores, com maturidades compatíveis com seus objetivos. Aplicando esses filtros básicos, podem ter certeza que o que fará diferença é a sua possibilidade de aporte e sua taxa de poupança. Não adianta nada ter estratégias complexas, devorar livros de finanças, e ganhar via salário R$ 6.000,00 e ter uma taxa de poupança de 20%. Mudo minhas palavras, claro que adianta, é muito melhor do que não poupar nada. Porém, uma pessoa que ganha R$ 20.000,00 e tem uma taxa de poupança de 50% alcançará os seus objetivos financeiros muito mais rapidamente, bastando aplicar filtros mínimos de análise;

c)       Faça isso, aumente o seu aporte via aumento da taxa de poupança ou aumento de salário. Faça que o seu rendimento do capital acumulado seja cada vez maior. Alimente a sua carteira. Uma vez por ano, ou a cada dois anos, avalie se os seus objetivos financeiros continuam os mesmo ou Se há necessidade de fazer reparos na estratégia ou, em casos mais radicais, uma mudança de estratégia.  Estude e se prepare, não fique horas na frente de um computador por causa disso, às vezes perdendo a beleza que a vida nos oferece;

d)      Pô, Soul, eu concordo, mas quando vejo BBAS abaixo de R$ 20,00, NSLU a R$ 160,00, BRCR a R$ 96,xx ou...bate uma vontade de “aproveitar” o “desespero” no mercado”, alguém pode estar pensando. Não vejo nenhum problema. Se você tem um patrimônio de 2M, porque não faz isso com 200k? Precisa menos de todo o seu patrimônio? Se você tem 200k, por que não faz isso talvez com 30k? Não há nenhum mal em alocar 10, 15 ou até mesmo 20% para tentar ganhar do mercado por uma ampla margem. Faça isso se você quer e gosta. Porém, não há necessidade de fazer isso com todo o seu patrimônio.

SOU UM INVESTIDOR BEM INFORMADO, COM ANÁLISE MUITO APURADA, O MERCADO CLARAMENTE É INEFICIENTE

Ok. Apenas responda-me a uma pergunta. O mercado de petróleo é complexo. Imagino que existam analistas muito bem preparados. Eu imagino que o presidente de uma gigante como a ExxonMobil saiba muito de petróleo. Então, porque ninguém percebeu o petróleo saindo de U$ 100,00 o barril para U$ 45,00? Li um artigo do Damodaran recentemente (esse sim entende de precificação e análise de ativos) onde ele colocava uma série de análise e previsões no final de 2013 de presidentes de companhias de petróleo, analistas dos mais renomados bancos de investimento, e não havia um sequer que previa um declínio desses. Por quê? Se pessoas altamente preparadas e bem pagas de um setor específico não conseguem antever nem mesmo um movimento abrupto  no seu setor de experise, por qual motivo um investidor amador que trabalha 8/10horas por dia fora do mercado, dorme 8 horas por dia, vai conseguir antever e de alguma maneira ganhar dinheiro com isso?


É isso colegas, grande abraço a todos!

40 comentários:

  1. "Talvez você queira dar uma volta ao mundo por um período longo de tempo, como eu irei fazer a partir da semana que vem, e quer gastar uma parte de sua poupança para realizar essa aventura. "

    Cara, você não tem nenhum amigo sincero no seu entorno pra te dizer de forma franca: "Soul, como você é vaidoso e exibido de forma desnecessária, colega. Ninguém se sente a vontade diante de um pernóstico."

    Sabe porquê falo isso? Pra você no futuro não criar pra si uma imagem triste como a do Donald Trump que como certeza não tem um amigo verdadeiro pra chegar na lata e dizer: porra, Trump, você fica ridículo puxando esse topete da nuca. Pára com isso!"

    http://thegraph.com/wp-content/uploads/2011/02/donaldtrump.jpg

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    1. Jonas, estava sumido hein (apenas na versão rejuvenescida). Olha, espero sim, e creio que tenho, amigos sinceros no meu entorno. É o que faz a vida ser mais significativa.
      É verdade, a vaidade sempre nos pega. Porém, nesse caso específico não é, é algo apenas que me deixa muito feliz de poder realizar algo que sempre quis.

      Quanto a uma imagem distorcida e triste, o que você acha, apenas no plano hipotético jonístico, de uma pessoa com 50/60 anos, que uma vez disse que vagava por sites de blogueiros amadores, vendo os inúmeros erros e as irracionalidades dos mesmos. Ao ver isso, dava algum conforto um sinal de alerta, para o nosso peculiar personagem não ser pego pelas falácias intelectuais, e principalmente pela "Banca". Tomado de um dever quase que messiânico, o intrépido personagem tentava ajudar, por meio de agressões, ironias, e palavras vazias, os desavisados para que alguns parassem de ver as sombras e enxergassem a verdadeira beleza da luz e das formas, como num conto saído de um mito platônico.

      Olha, isso é triste para mim, e faria bem a esse personagem ter amigos sinceros, no meu entendimento.

      Ainda bem que isso tudo é fictício, pois é páscoa e desejo para você um bom feriado Jonas:)

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    2. Sim, tenho amigos - que por sinal se contorcem de rir com os textos de vocês e meus comentários - já me falaram pra parar com isso. Afinal de contas quem se mistura com.... blabla e tals.

      Mas mesmo admitindo essa minha fraqueza, alguns não me perdoam. Com certeza esses são os meus melhores amigos, rs

      Boas viagens e seja ligeiro antes que o dólar coma metade do seu passeio!

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    3. Fico feliz por você, Jonas. É bom socializar com pessoas de maneira mais gentil, e tenho certeza que assim você o faz com seus melhores amigos. Também acho Jonas, se assim o acha não perca, e não faça os outros perderem tempo. Lembre-se que essa fraqueza nada mais é do que você rendendo às respostas automática do seu Sistema 1. Faça um esforço, saia da zona de conforto cognitivo e faça um bem para si e para os outros. Tenho certeza que há pessoas prontas para receber você braços abertos.
      Grato, espero aproveitar também.

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    4. Como assim se exibir de forma desnecessária? Eu estive lendo o artigo e achei fantástica esta colocação dele - serviu para não só informar sobre a viagem (que certamente garantirá ótimos posts no futuro), como para dar uma dinâmica na leitura, não tornando-a tão enfadonha e técnica.

      Abraços e ótima viagem, Renato C

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    5. Olá, Renato.
      No meu próximo artigo abordarei esse tema.
      Grato e abraço.

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    6. Renato, para um senhor solteiro, grisalho e sem filhos, cuja única diversão é zoar na Internet, qualquer demonstração mínima de sucesso ou felicidade é uma ofensa.

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    7. Percebo que aqui na blogosfera todo mundo tem pelo menos 1 ou 2 haters de plantão. Tem que ter paciência com estes caras, o povo enjoado.

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    8. Mizifio tomando mó invertida do Soul. Hahaha

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  2. "Não adianta nada ter estratégias complexas, devorar livros de finanças, e ganhar via salário R$ 6.000,00 e ter uma taxa de poupança de 20%. Mudo minhas palavras, claro que adianta, é muito melhor do que não poupar nada. Porém, uma pessoa que ganha R$ 20.000,00 e tem uma taxa de poupança de 50% alcançará os seus objetivos financeiros muito mais rapidamente, bastando aplicar filtros mínimos de análise;"

    De uma certa forma você está induzindo a um erro de interpretação. Pra uma comparação de "objetivos financeiros" ser adequada os 2 investidores do exemplo (cada um com conhecimentos ou aplicações diferentes) teriam que ter a mesma tx de poupança: ou 20%, ou 50%; não importando o salário.

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    1. Não, Jonas.
      Estamos falando aqui de atingir objetivos. Uma pessoa com grande conhecimento, mas com capacidade de aporte menor e taxa de poupança menor, provavelmente vai demorar mais para atingir os seus objetivos financeiros do que uma pessoa com capacidade de aporte maior e taxa de poupança maior. Eu sei, é óbvio. Porém, uma vez tive que ler uma pérola sua de que tamanho do patrimônio não importava.

      E outra, não estamos comparando rentabilidades. Objetivos Financeiros podem ser diversos de pessoa para pessoa.

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    2. Como você é inteligente, vou te explicar de outra forma o que você sugere:

      "o caminho mais fácil pra se chegar a 1 milhão é começar com 2 milhões"

      Vc gastou quilômetros de letrinhas enaltecendo exemplos de referências de constância em rentabilidade (buffett, bogle...) pra no final praticamente desdizer isso, se saindo com a mesmo raciocínio de um troleta; "estou ficando rico graças aos meus "vigorosos" aportes".

      Resumo da ópera buffa: nos tais "objetivos financeiros" rentabilidade é secundário... Pois é. Os tais "gestores profissionais" e seus salários pornográficos citados no seu texto agradecem de forma encarecida que vc e a maioria pensem assim.

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    3. Com certeza o caminho mais fácil de chegar a 2M é começar com 1M.
      Ué, e se ele tiver ganhando dinheiro não estará ficando mais rico? Fiquei curioso agora.
      Isso é matemático, Jonas. Em patrimônios pequenos é o aporte que vai fazer a diferença, não a rentabilidade. Em patrimônios maiores a rentabilidade sim assume um papel preponderante. Porém, e aqui você sempre se esquiva do assunto (pois daí toda o cerne da sua argumentação desmorona de menosprezar os outros), pessoas podem ser satisfeitas, e atingir os seus objetivos, com padrões menores ou maiores de renda. Logo, isso exigirá rentabilidades maiores ou menores em portfólios previdenciários.
      O que as pessoas querem é ir atrás daquilo que as faça feliz, não ter a maior rentabilidade do pedaço ou se perder em discussões estéreis como as que você adora participar.

      Não há a menor relação, e a sua afirmação é falsa e destituída de sentido. É porque as pessoas acham e querem rentabilidade muito acima da média é que elas vão para gestores profissionais, não o contrário.

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    4. Bem, vc estava filosofando sobre comparar a dedicação e o resultado entre um investidor que ganha 6K com outro que ganha 20K (mais que o triplo de ganho via labor) acrescentando ainda o fato que o primeiro só pouparia 20% e o segundo 50% (mais que o dobro).

      Mas agora já está falando:

      "Em patrimônios pequenos é o aporte que vai fazer a diferença, não a rentabilidade. Em patrimônios maiores a rentabilidade sim assume um papel preponderante."

      Patrimonio pequeno e grande? Mas o assunto não era salario pequeno e grande com respectivas tx de poup. pequena e grande?

      Considerando o encaixe desse novo argumento e seu termo "esquivar", pergunto: qual a relação que patrimônio pequeno ou grande tem a ver com a discussão inicial sobre comparar investidores com abordagens de investimento distintos com salários e txs de poupança diferentes?

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    5. Nossa, total. Uma pessoa com um patrimônio maior muito provavelmente estará bem mais próxima dos seus objetivos financeiros. Se ela está próxima dos seus objetivos, talvez possa optar por alocações mais conservadoras. Ou, a depender dos objetivos, como a pessoa já tem um grande patrimônio talvez se sinta numa posição mais confortável para arriscar em alguns negócios com resultados mais incertos. Isso é muito subjetivo de cada um.
      Existe patrimônio acumulado, rentabilidade do capital (ou rentabilidade), rentabilidade do trabalho (ou salário) e taxa de poupança. São diversas variáveis que podem fazer a pessoa alcançar os seus objetivos. Logo, aportes e taxas de poupança maiores muito provavelmente levarão a patrimônios maiores que levarão a que o retorno do capital (em níveis absolutos) seja muito maior do que uma outra pessoa que se dedica a esmiuçar os pormenores do mercado financeiro, mas com salário e taxas de poupança menores. Você se esquiva disso, apesar de ser óbvio.
      A sua linha de argumentação é sempre a mesma, você não muda o disco. O que objetivamente você quer atingir? Nada. Você não tem infelizmente nada a contribuir, o que é uma pena.
      Nos seus comentários não há uma linha sequer sobre satisfação na vida, sobre diferença de patrimônios, sobre as pessoas terem objetivos, sonhos e necessidades diferentes. Não, você convenientemente ignora tudo isso. O pior usa sempre a técnica argumentativa muito fraca de dar exemplos exagerados (o que aparentemente consegue enganar alguns incautos). Nietzche já dizia que entre a raiva e a euforia, e o que hoje é comprovado pela ciência, existe uma quantidade imensa de estados emocionais, e nós humanos quase sempre estamos nesses estados intermediários, não nos extremos. Logo, qualquer argumentação que usa apenas exemplos extremados é forçar demais a barra. Assim, no seu mundo argumentativo, se for falar de necessidade de consumo há apenas o barão com Ferrari ou a pessoa indo morar no sítio de um tio distante plantando a sua comida. Não há uma miríade de estados intermediários que podem requerer mais ou menos consumo, e portanto, mais ou menos capital, e portanto mais ou menos necessidade de rentabilidade desse mesmo capital.
      É a pedra indo em direção a vitrines. Porém, você nunca fez o papel de vitrine. Jonas, é enésima vez que você volta aqui no espaço. Siga o que os seus melhores amigos falaram, navegue em outros sites, não perca o seu tempo e o dos outros desnecessariamente. Beleza?

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    6. Obrigado, agora eu entendi e posso resumir a sua longa e profunda reflexão:

      Quem ganha mais e junta mais, no fim, terá mais que aquele que ganha menos e junta menos

      Parece até algo tirado dos diálogos e conselhos hilários do quadro Primo Rico e Primo Pobre do saudoso programa de tevê Balança Mais Não Cai

      http://www.paginaunica.com.br/TNX/storage/webdisco/2014/07/15/original/8d623e1abf451f2d65d24d357caa126e.jpg

      Beleza....

      ps - só um detalhe, quem "montou" argumentos com exemplos de comparação exageradas ou extremadas foi o senhor: um salário de 6K com tx de poup de 20%, contra um salario de 20K com tx de poup de 50%, rs. Agora o que renda de labor alta ou baixa tem a ver com gestão de patrimônio alto ou baixo, sinceramente, ainda ficou inexplicável...

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    7. Guardião da Blogosfera5 de abril de 2015 às 13:16

      Na boa Soul, pare de bater palma para maluco. Exclua os comentários do Jonas, o câncer.

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  3. Soul,

    Respeito muito o seu conhecimento, contudo, discordo de você na questão dos ETFs. Como eu já falei inúmeras vezes, eu JAMAIS deixarei de investir individualmente para investir em um índice.

    Não estou preocupado com os estudos que provam que na média o pequeno investidor perdeu para o mercado na maioria das vezes. O que importa é o MEU desempenho.

    E, até o momento, ele vem sendo extremamente satisfatório na comparação com os índices. Essa é a minha visão. Fora as desvantagens que temos aqui no Brasil ao investir em ETFs.

    Abraços.

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    1. Olá, IL.
      Numa coisa você tem toda razão: o que importa é o seu desempenho.
      Adianta dizer para um desempregado que o índice de desemprego é baixo? Para o desempregado o índice é de 100%.

      Porém, eu creio que talvez não tenha interpretado corretamente. Eu não advoguei, talvez até possa tê-lo feito de forma indireta (porém, a minha opinião é que não temos tantos ETFs como nos EUA, se eu investisse lá o faria apenas por ETFs), o investimento em ETFs.
      Observe o que eu escrevi no penúltimo tópico. Escolha bons ativos, poupe uma parte considerável de sua renda, aumente o tamanho dos aportes e você provavelmente estará bem, sem se importar com timing.
      Parece o que você vem fazendo, e não é muito diferente do que um sujeito como o Bastter fala.

      Abraço!

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    2. IL, alguém pode e deve investir no índice se não tiver tempo (ou vontade) para ler balanços e se o retorno médio do mercado for suficiente para seus objetivos financeiros.

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    3. Investidor Livr3

      Tem o ETF IVVB11 que é um ETF que replica o S&P 500.

      Acredito que seja a forma mais prática e fácil de se investir indiretamente em empresas do US.

      Vc sugere uma outra forma ?

      Abs
      CWhiteSox

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  4. Excelente post, Surfista! Admiro sua paciência quase caridosa para permitir os esdrúxulos e venenosos comentários do Jonas em seu blog. A vantagem de deixá-lo se expressar é que quanto mais ele escreve, mais engraçado fica vê-lo se perdendo em suas falácias. Percebeu que ele convenceu o Márcio Brito a girar patrimônio e o mesmo vendeu seus papéis no FUNDÃO?

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    1. Olá, Troll.
      Nada contra o Jonas, nem ninguém. Apenas acho que ele poderia ser mais educado, se resolve comentar no blog alheio. Se ele acha que tudo é uma porcaria, creio que deveria apenas não perder o tempo dele e deixar de comentar. É simples.

      Sobre o Márcio e sua birra, os dois são pessoas inteligentes que provavelmente atingirão os seus objetivos financeiros. Creio que ficar estendendo essas provocações não leva a muito crescimento, apenas minha opinião, mesmo você não tendo a pedido.

      Abraço Troll!

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  5. Boa postagem, Soul.
    Só um adendo. Você fez comparações entre Buffett e Bogle, especificamente sobre a quantidade de investidores que ajudaram e tamanho do portfólio que Bogle administra x valor de mercado da BH. Ok, mas é preciso também salientar que, pelo que eu saiba, WB não possui livros nem demonstrou intenção de ajudar pequenos investidores, no máximo passando alguns conceitos básicos em suas cartas anuais, bem como não administra fundos. logo, é natural que Bogle ou até outros investidores/escritores/gestores (Demodaran, Ben Grahan, Peter Lynch, Ken Fisher, etc) tenham ajudado mais pessoas que WB. Por isso não acho a comparação adequada.
    Fora isso, postagem interessante. É um alerta para aqueles que ficam tentando antecipar possíveis movimentos do mercado baseando-se em notícias econômicas, sendo que não entendem bulhufas do assunto.
    E sobre ETF, também não gosto, apesar de saber que o mercado lá de fora possui uma penca de ETF diferentes, o que não acontece aqui.
    Abraços

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    1. Olá, AP!
      Obrigado pela visita e pelo comentário.
      Claro, em nenhum momento quis diminuir o W.B., pelo contrário. Um sujeito bilionário que mora na mesma casa em Omaha se satisfaz com um prato de hambúrguer e fritas, e em nenhum momento tenta se mostrar superior aos outros, com certeza é alguém para se observar e aprender.
      O meu ponto foi que uma história como a do W.B. cativa mais as pessoas, um gênio de investimento que fez muito dinheiro acertando ótimas escolhas de investimento. Ela é mais "sexy", tem mais visibilidade. Ao falar do Bogle foi apenas para realçar que uma forma de investir mais simples, sem querer tentar achar "vantagens competitivas duradouras" que é algo extremamente simples de se definir, mas complexo de achar na prática, mas apenas se contentando com retornos de mercado. Não quis dizer que essa técnica é melhor ou pode dar mais resultados, porém acho que para a esmagadora maioria dos pequenos investidores ela evita inúmeros erros e dá grandes possibilidades de se alcançar os objetivos financeiros. É isso, W.B. é um grande nome das finanças, mas creio que às vezes o Bogle, e o conceito que ele representa, não é conhecido propriamente.

      Sim, sua série sobre ETF do ano passado ou de 2013 foi bem interessante. Como disse no texto, se tivéssemos um mercado maior e com a gama de ETFs que eles tem, eu creio que apenas investiria em ETFs, e lá ETFs pagam dividendos.

      Abraço!

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  6. Soul, pode comentar algo mais acerca do binômio rentabilidade e aporte?

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  7. Fala Soul! Belo post! Vou ler esse livro do Bogle, parece interessante. Sobre a questão dos aportes, vi no blog viver de dividendos um post comparando "aportes x rentabilidade", que bate bem com o seu ponto.

    Abraços

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  8. Muito bom o post. Eu ficava em um dilema danado, se vendia na alta, comprava na baixa, fazia aportes periódicos, etc...

    Acabei definindo o seguinte para mim:

    1 FIIs: nunca vender, comprar pelo menos 1 por mês.

    2 Ações: pode vender, não fazer aportes periódicos, aportar apenas nos períodos de mercado depressivo. Vender nos períodos de mercado eufórico, mas nunca vender mais de metade da alocação.

    Acho que assim ficou bom, desta forma conseguirei ir montando minha aposentadoria nos FIIs sem preocupar muito com timing de mercado imobiliário e, nas ações, vou acumulando nos 50% de limite e fazendo um timing no restante.

    Feliz páscoa Sô!

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    1. Olá, UB!
      Feliz Páscoa para você também:)
      Esse é o UB, com variadas estratégias hehe
      Eu acho a do FII interessante, sempre ir acumulando mais m2 e renda potencial.
      Abração!

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    2. É isto aí, hj fui às compras nos FIIs. Tinha vendido 50K de ações no mês passado para comprar um carro na faixa dos 45K, como reduzi o valor do carro para 40k então sobrou um dim dim, rs.

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  9. Investimento pra mim é igual sabão quanto mais você mexe mais ele diminui.

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  10. Cara, sempre que leio seu blog da uma vontade de viajar. Meu

    Diz mais sobre sua viagem, vai sozinho, vai com a mulher, largou o emprego, vai fazer ano sabático?

    Vai pra onde, de avião? Como ?

    kkk

    Detalha para nos soul.

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  11. Parabéns Soul pela postagem. Fico contente em ter uma pessoa com sua disponibilidade se prestando a realizar postagens que ajuda pequenos investidores como eu clarear muitos conceitos.
    Espero que eventuais comentários negativos não lhe desmotivem a continuar o belo trabalho.
    Desejo uma boa semana e uma ótima viajem que se aproxima. Abraço

    Burro Manco.

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  12. Grande problema de girar patrimônio decorre do que está por trás do giro: o investidor não se encontra satisfeito com sua carteira, e passa a realizar análises e pesquisas excessivas de ativos, a fim de encontrar a suposta "combinação perfeita". Não obstante, o tempo gasto na busca poderia ser canalizado para algo mais produtivo, como a carreira.Permitiria assim, obter um salário maior (o resultado não é automático, mas de longo prazo), por conseguinte, maior economia - com efeitos no acúmulo patrimonial, talvez, superiores ao excesso de rentabilidade obtido com o giro (se, bem sucedido, algo não garantido).

    Interessante seu blog. Adicionei à minha lista.

    Abraço!

    Servidor Independente - Paulo Araújo
    http://servidorindependente.blogspot.com.br/

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    1. Olá, Paulo.
      Seja bem-vindo à blogosfera e grato pelas palavras e comentários.
      Abraço!

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  13. Soul,

    Excelente post! Infelizmente eu não tenho tido tempo para ler algumas postagens interessantes suas, assim como as do ADP sobre precificação.

    Estou acumulando para tentar ler em algum momento (e comentar!)

    Eu concordo plenamente com você em tudo. Parabéns pelo post.

    Não quero usar o espaço para criticar as pessoas e os modelos de precificação, mas se todos entendessem exatamente o que você disse neste post, acredito que muitos perceberiam o que é realmente importante e não ficariam brigando para "provar" que suas teorias são as melhores para o pequeno investidor amador que não tem tempo, nem conhecimento e nem recursos para se dedicar a uma análise mais aprofundada.

    Eu não sou contra precificação, e já me manifestei várias vezes sobre isso, mas após entender alguns conceitos (expressos também no seu artigo), decidi que o melhor para mim era esquecer o preço, focar na análise das empresas e ligar no piloto automático.

    Em termos de rentabilidade pode não ser o melhor resultado do mundo, mas posso afirmar que sob o aspecto financeiro, tenho resultado muito superior a média.

    Abraços!

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    1. Olá, EI.
      Concordo contigo. É claro que preço importa em qualquer coisa na vida. É claro que há métricas que podem ser analisadas. É possível que haja bons investidores que sabem manejar essas informações adequadamente e ter um bom retorno.
      Mas para pessoas com pouco dinheiro (e quando falo muito dinheiro falo centenas de milhões de reais), é claro que a rentabilidade é importante e todo mundo quer acertar, mas são outras coisas tão ou mais importantes que vão fazer você alcançar os seus objetivos financeiros.

      Abraço!

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