sábado, 23 de agosto de 2014

REFLEXÃO - OS PERIGOS DA VITÓRIA

Olá, colegas! Resolvi esperar um pouco para escrever esse artigo para não escrevê-lo “no calor do momento”. O tema hoje é a vitória e como ela pode esconder problemas sérios. De outro lado como a vitória pode mostrar muito sobre um indivíduo ou um povo.

        Soul, como assim a vitória pode esconder problemas? Já disse algumas vezes que fui jogador de xadrez na minha adolescência. Viajei o mundo jogando xadrez e muito do dinheiro que eu tinha até o final da minha faculdade depositado em fundos de renda fixa era fruto de meus ganhos monetários jogando xadrez. Por que falo isso? Apenas para chegar ao Senhor Kasparov.

        Mesmo que a pessoa saiba pouco de xadrez, talvez o nome Kasparov não seja estranho. Ele foi durante muitos anos o melhor jogador de xadrez do mundo, muitos dizem que ele foi o melhor de todos os tempos. O Embate na década de 80 entre Kasparov x Karpov é algo absolutamente clássico na história do xadrez. Kasparov também foi jogador semi-profissional de futebol e depois que parou de jogar a nível altíssimo se envolveu com a oposição russa concorrendo inclusive contra o Putin em eleições majoritárias, ou seja, ele é uma pessoa extremamente ativa e eclética.

         Por que falo do grande enxadrista Kasparov? Há uns dois anos li o livro escrito por ele “Xeque-Mate: A vida é um jogo de xadrez”. Há passagens interessantes, mas a que mais me marcou foi quando ele analisa os perigos da vitória. Segundo a visão dele, não há nada mais perigoso do que a vitória, pois ela muitas vezes esconde falhas e fraquezas. Sabe aquele trader iniciante que acerta duas operações, mesmo que tenham sido operações com várias inconsistências, e na terceira operação resolve fazer com um capital 10 vezes maior e quebra? Pois é, nada mais é do que a vitória encobrindo as fraquezas. Quantas vezes não se observam analistas seja de futebol, de economia, ou de qualquer área do conhecimento tecendo louros para aqueles que venceram, sem ao menos fazer uma análise mais detida se a vitória ou o vencedor cometeu alguns erros ou demonstrou algumas fraquezas.

          Logo, precisamos sempre refletir se as nossas vitórias não podem estar escondendo alguns problemas sérios, principalmente quando o assunto é finanças. Será porque a minha carteira teve um retorno acima do CDI em alguns meses, ou em um ano, isso quer dizer que a minha estratégia está correta e de acordo com meus objetivos financeiros? Obviamente, não devemos desprezar a vitória, mas sim não nos tornarmos cegos por ela, e isso me leva ao segundo ponto desse breve artigo.

É um livro interessante. Conta um pouco a história do grande enxadrista Garry Kasparov.

       Quando alguém se torna vitorioso em alguma coisa, algumas manifestações duvidosas de caráter podem florescer de maneira inconsciente ou até mesmo consciente. Quando alguém “ganha” algum debate intelectual, ou claramente aparece em vantagem intelectual sobre determinado tema, por exemplo, infelizmente é comum que essa pessoa de alguma maneira tente diminuir o debatedor, muitas vezes o humilhando. É a vitória ou a vantagem cegando a pessoa e fazendo com que a mesma tenha comportamentos que não trazem a evolução dela, nem mesmo da outra pessoa, pois só quem é humilhado sabe a dor que isso pode significar.

       Pensem em alguém que tem sucesso material, ou seja, uma vitória financeira da vida, e como isso pode traduzir em comportamentos não muito positivos em relação a outras pessoas com menos sucesso financeiro. A vitória não apenas pode cegar para eventuais fraquezas, como ela pode fazer aflorar traços de comportamentos não muito agradáveis. 

      Por isso, foi com muita admiração que eu observei o comportamento Alemão na trágica (para os brasileiros ao menos) derrota do Brasil por 7 a 1.  Reflitamos sobre a situação: a Alemanha fez cinco a zero em menos de 30 minutos do primeiro tempo fazendo gols que mais lembravam futebol de salão colocando os jogadores brasileiros na roda, isso nunca nem remotamente tinha ocorrido em uma semi-final de copa do mundo, o jogo era no Brasil, os alemães perderam uma copa do mundo para o Brasil 12 anos antes e todos os olhos do mundo estavam voltados para aquela partida.

            O que será que os jogadores brasileiros teriam feito se a situação fosse a oposta? É difícil saber, e não quero aqui tecer julgamento de valor sobre algo que não ocorreu. Porém, não é despiciendo acreditar que muitos jogadores e muitas seleções talvez usassem essa chance histórica e única para simplesmente humilhar o adversário de uma maneira vexatória.

      O que os alemães fizeram? Eles simplesmente jogaram bola (eles até diminuíram o ritmo, senão poderíamos ter placares absurdos como 12 a 1), em nenhum momento procuraram humilhar nossos jogadores e inclusive ficaram até mesmo constrangidos com a situação.  Isso para mim mostrou caráter na vitória. Muitas vezes ouço a reclamação sobre alguma pessoa que não sabe ou não soube perder, mas poucas vezes, se é que já ouvi, alguém dizendo que uma pessoa não sabe ou não soube vencer, pois parece que a vitória é algo que tem o valor em si, parece que se basta para boa parte das pessoas, independente de erros ou fraquezas que essa mesma vitória possa esconder ou aclarar.

Mais do que nós admirarmos a vitória e os vitoriosos, também deveríamos admirar posturas bacanas daqueles que vencem. Vencer alguém não é sinônimo de humilhar o vencido. Infelizmente, nós enquanto sociedade estamos esquecendo essa importante lição.

            Por isso colegas, não devemos deixar que as nossas vitórias encobertem eventuais fraquezas, nem que nos tornemos excessivamente petulantes por elas.

            
            Grande abraço a todos!

62 comentários:

  1. Eu também era jogador de Xadrez.

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    1. É mesmo? que bacana!
      Faz tempo que não jogo, perdi o costume depois que entrei para a faculdade,mas foram bons tempos.
      Abraço!

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  2. Aí o Brasil perdeu porque achou que ia jogar com a Alemanha. quando viu o Flamengo entrar desequilibrou. Zagalo já falava que a camisa pesa!!!

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    1. hehe, segundo amigos cariocas tá certo que a Alemanha jogou como o Flamengo, mas o Brasil não precisava jogar como o Vasco:)
      Na verdade, nossos clubes estão ainda piores do que a seleção...

      Abraço!

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  3. Olá, colega. Conheço todos (menos o oitavo). Estes são os melhores jogadores do Brasil em determinas épocas. O Leitão inclusive foi duas vezes campeão mundial por categoria.
    Eu com o xadrez jogava patrocinado por uma cidade, eu também junto com amigos criei uma "empresa" para dar aulas de xadrez em colégios (soulsurfer pode ser empreendedor também:)), e eu sempre estudei de graça em bons colégios particulares (e minha mãe como forma de incentivo depositava uns 30 ou 40% da mensalidade pelo fato dela não precisar pagar mensalidade por causa das minhas bolsas). Logo, eu não amealhei muito dinheiro (até porque xadrez não dá dinheiro), mas o pouco que eu tinha e recebia eu aplicava em fundos de renda fixa (os meus estudos sobre finanças são recentes, mas sempre economizei e aplicava), meu patrimônio veio a aumentar quando comecei a trabalhar depois da faculdade.

    Portanto, passei longe de jogar tão bem como os citados (muitos inclusive grande-mestre), fui um jogador mediano que tive alguns brilhos, apenas isso.

    Abraço!

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  4. Ô Sô!

    Tema interessante. Sobre este paralelo apontado pelo livro do Kaspa, concordo plenamente que a vitória esconde fraquezas, seria o oposto também verdadeiro? A derrota esconde virtudes?

    Comparar a vida com um jogo de xadrez é bvem didático para tirarmos lições de aprendizado, só não podemos levar ao pé da letra, pois no xadrez temos o xeque-mate que acaba com qualquer jogo, já na vida o jogo nunca acaba, é como se tivéssemos sempre uma chance de recomeçar. Lembro-me agora de um "causo" contado melo Max Gehringer em um dos seus programas na CBN. Segundo ele, na nossa vida, uma das coisas que mais nos incomoda, que mais faz mal ao ego é a reprovação, seja em uma prova de escola, um pé na bunda de uma namorada, etc. Reprovação pode ser um sinônimo de derrota, geralmente diminui nossa auto-confiança. Ainda no causo dele, conta que quando tinha 15 anos foi fazer uma entrevista de emprego, ensaiou a fala para parecer o candidato ideal ao cargo. Mas ele nem chegou a ser entrevistado, foi reprovado na prova de matemática. Mas o gerente de RH da empresa, empregando uma psicilogia motivacional disse: "garoto, reprovação não significa eliminação, vem do latim provar novamente, reprovação então não é o fim, é apenas um novo recomeço".

    Gosto muito desta citação pois sofrer uma derrota na vida não é perder um jogo de xadrez em um xeque-mate, é sim uma oportunidade de começar novamente e fazer as coisas como elas realmente devem ser feitas. E como você bem pontuou no post, um vitória pode esconder muitos pontos negativos, isto me remete ao meu passado, quando tirei carteira de motorista. Tirar carteira talvez seja a maior vitória do jovem adulto, mais até que passar no vestibular. E eu tirei minha carteira "de primeira", uma puta vitória não é mesmo? Mas no dia eu errei a primeira baliza, não olhei no retovisor em algumas ocasiões e mesmo assim o agente do Detran me aprovou. Até hoje me pergunto porque fizeram isto, talvez notaram que eu sou uma pessoa calma e isto conta muito no trânsito, pode ser. Mas o fato é que eu não estava preparado para aquela carteira, após receber fiquei anos sem dirigir, até que meu pai um dia apelou e me deu um carro, fui obrigado a provar para mim mesmo que sabia dirigir. Mas este é um exemplo de uma vitória que não foi benéfica, talvez se tivesse sido reprovado e tentado mais umas quatro vezes teria sido melhor.

    Bom, vou parar por aqui porque meu comentário está quase virando um post, rs, mas acredito que as pessoas mais vitoriosas na vida são aquelas que conseguem sempre tirar lições das suas derrotas e conseguem ser humildes perante suas vitórias.

    Bom domingo!


    http://www.scribd.com/doc/562773/O-melhor-de-Max-Gehringer-na-CBN-volume-1

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    1. Olá, UB! Poxa, um texto desse tamanho seu não é normal, está querendo me imitar e irritar alguns anônimos? :)
      Então, a sua analogia com o xeque-mate é correta por um lado e incorreta pelo outro. Toda a sua vida são compostas de diversas partidas, e não de apenas uma. Sendo assim, com certeza sempre temos que nos reerguer de derrotas.
      O xadrez foi bem interessante, pois com ele você tem que aprender a perder, e o que é melhor (ou pior para algumas pessoas) você tem que aceitar que a responsabilidade é única e exclusivamente sua, pois não foi um banderinha que anulou um gol legítimo, por exemplo, no xadrez os erros cometidos são responsabilidades única e exclusivamente suas.

      Com certeza, a derrota pode esconder muitas coisas boas. É que infelizmente vivemos numa sociedade que admira em demasia a vitória e o sucesso, e isso faz com que as pessoas fiquem cegas para alguns aspectos. Porém, uma derrota pode ser honrada, e às vezes uma derrota pode apenas significar que alguém foi superior a você, não que necessariamente você tenha ido mal. Não é ter um culto à derrota, longe disso, mas tentar analisar os fatos com um pouco mais de distanciamento.

      Veja investimentos, a estratégia pode ter sido adequada, mas por algum motivo os retornos podem não ter aparecido, pois sabemos que os retornos dependem muitas vezes de vários acontecimentos que não temos controle. Isso não quer dizer que a estratégia não fosse boa, apenas que não deu certo e o inverso também é verdadeiro.

      Bom domingo para você também, aqui está um sol bem bonito e vou passear um pouco!

      Abraço!

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  5. Ah, só mais uma coisa, falando agora de esportes: o mundo dos esportes é cruel, Felipão nunca será lembrado pela copa que ganhou, e sim pela copa que perdeu de forma vergonhosa, talvez 'nunca' seja uma palavra forte, mas garanto que se você encontrá-lo pesoalmanente em um aeroporto lembrará primeiramente do fatídico 7x1, talvez até tente resgatar na memória a copa em que foi campeão, mas será mais difícil pois o fato mais recente e mais trágico sobressai. Porém esta é uma perspectiva de quem o vê, já a perspectiva dele deve ser diferente, tanto é que já está treinando um novo time. Se ele encarar a derrota como um aprendizado então está tudo certo. Vamos ver como o Dunga se sairá, será a chance dele provar novamente como disse o gerente de RH citado pelo Max.

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    1. Olha, isso é um pouco da nossa cultura de desvalorizar as pessoas, principalmente se elas tiveram algum fracasso. O Pelé foi muito sábio ao parar no auge. Veja a Espanha, tomou de 5 a 1 da Holanda, eliminada na primeira fase e foi recebida com respeito lá, claro foi uma geração que deu um título mundial, colocou a Espanha no topo do mundo do futebol.
      Claro que no caso dos 7 a 1 a coisa foi muito fora do normal e isso sempre vai manchar, mas realmente ter a perspectiva que todas as suas vitórias possam ser apagadas por uma derrota é um pouco melancólico.

      Abraço!

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  6. Rapaz, esse post foi além das expectativas. Além de bem escrito nos faz pensar sobre muita coisa na vida.

    Mudando de assunto, quando vai rolar um post sobre surfe e outros esportes radicais?

    Abraços,

    Carioca

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    1. Dae Carioca!
      Pô, quando tiver na IF e surfando em Lobitos, Indonésia, Maldivas, pode ter certeza que vou fazer posts sobre surf! hehehe
      Abraço!

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  7. Um belo exemplo de vitória...
    http://blogdojuca.uol.com.br/2014/08/um-menino-de-carater/
    Abs

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  8. Ótimo tema!! E crucial em finanças.

    Os nossos resultados positivos são frutos de nossa competência ou foram apenas sorte? Ou apenas extrema incompetência do nosso "inimigo"?

    []s!

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    1. Dae Márcio,
      Não tiro a competência, muitas vezes uma vitória não esconde fraqueza alguma. Porém, é difícil ser sempre vitorioso de maneira irrepreensível, e realmente a sorte tem um grande fator em muitas vitórias.

      Abraço!

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    2. Bom, pra falar a verdade, no mercado financeiro, mesmo que você não esteja fazendo as coisas "certas", por pura sorte (e não competência) você pode bater o mercado durante anos a fio.

      Inclusive, este é um dos fortes argumentos que utilizam para comparar fundos e ETF.

      []s!

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    3. Dae Marcio, se comprar um ETF não vai bater o mercado né, vai perder por um pouco (as taxas administrativas e o tracking record), mas nos fundos concordo.
      Aliás, investir em fundos para mim é carregar dois riscos: o risco da gestão ativa e o risco de pagar taxas administrativas altas demais.

      Abraço!

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    4. Na verdade quis dizer que, estatisticamente, é possível passar anos a fio batendo o mercado, com escolhas aleatórias.

      Explico: a possibilidade de vc vencer o mercado, de forma aleatória, só dá dois resultados: vencer ou não vencer. Assim, se for aleatório, será 50% de chance de vencer ou não em um determinado ano.

      Qual a probabilidade de vencer 10 anos seguidos? Bom, é exatamente o mesmo problema de vc lançar uma moeda e obter 10 caras seguidas.

      A probabilidade é de aproximadamente 0,1%. Se considerarmos a quantidade de fundos de investimentos que existem, não é difícil achar alguns que podem ter performado acima do mercado simplesmente por pura sorte.... mais especificamente, de cada 1000 fundos, 1 pode ter superado o índice por pura sorte...

      E se estendermos o raciocínio para investidores individuais e suas carteiras, aí mesmo q encontraremos dezenas, centenas de investidores que podem simplesmente estar dando/ter dado sorte.

      Apesar deste raciocínio ser simples e ignorar o Teorema de Bayes, não há como negar q ele é forte.

      []s!

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    5. Olá, Márcio!
      Ah, nesse sentido concordo plenamente. Aliás, apesar de já ter lido sobre isso algumas vezes, estava lendo um livro chamado "The Intelligent Porffolio" - muito bom por sinal, que ele falava exatamente sobre isso, usando simulações de monte carlo.
      É muito difícil separar o que pode ter sido apenas sorte (um evento aleatório) de habilidade em bater o mercado.
      Para começar a ter relevância estatística e não ser apenas explicável por sorte, é necessário uma série e tanto de vitórias sobre o índice, não sei se os casos do Lynch e Buffett se encaixam em explicação apenas por habilidade.

      O que seria o Teorema de Bayes e o que você acha das simulações de monte carlo aplicada a finanças?

      Abraço!

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    6. Na verdade, Monte Carlo é um método de simulação, muito utilizado em processos estocásticos onde você não sabe precisar qual seria a sua função. Neste ponto, entendo q realmente se encaixa bem em finanças, pois são muitas variáveis.

      O Teorema de Bayes leva em consideração os eventos que já ocorreram. É o famoso "dado que" na estatística.

      Naquele problema de Monty Hall, das 3 portas, qdo vc ao final fica com duas portas, 1 com monstro e 1 com prêmio, intuitivamente tendemos a achar que seria 50%. Mas escolher a porta xpto DADO QUE o apresentador abriu, anteriormente, todas as que tinham monstro menos uma, muda completamente o cenário. De fato, pode-se mostrar matematicamente que se existem 'n' portas, a probabilidade de vencer trocando de porta é de (n-1)/n.

      Por isso os vários estudos, utilizando filtros e etc. Por exemplo, qual a probabilidade de vencer o mercado DADO QUE usou-se o filtro de VPA < 1,0 (apenas um exemplo).

      A questão do Teorema é que ele ajuda bastante quando há muitas variáveis (por exemplo, filtros).

      []s!

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    7. Olá, Márcio! Não sei se compreendi muito bem, mas vou tentar dar uma olhada nisso para ver se consigo apreender melhor a ideia.

      Abraço!

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    8. Teorema de Bayes é complexo mesmo! rsrsrs
      []s!

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  9. Sobre, o xadrez, considero Kasparov uma lenda. Sensacional. Aquele jogo dele contra o Topalov um lendário.

    Gosto mais do estilo de jogo posicional, estilo Capablanca. Mas Alekhine, Bobby Fischer, Tal e muitos outros são muito bons. Qual era o seu rating? Nos estilos de bullet (3min) hj o meu fica em torno de 1500-1600.

    []s!

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    1. Olá, Márcio! Tá sabendo do nome dos clássicos hein?
      Agora foi buscar a época romântica do xadrez, como não lembrar do épico confronto entre Alekhine x Capablanca? ehehe
      Bacana!

      Olha, o meu rating FIDE (o rating oficial da federação internacional) eu não me lembro enquanto estava quando eu parei, talvez algo em torno de 2200. No meu auge, talvez eu joguei durante um tempo com uma força de 2300 (sendo um pouco otimista).

      Abraço!

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    2. Admiro seu grande exemplo de humildade. Se eu um dia alcançasse um rating de 2200 eu nunca mais iria esquecer o meu feito pelo status conferido:

      1- Grande Mestre (GM) é conferido aos mestres de xadrez de nível internacional. Com exceção do título de Campeão Mundial, o Grande Mestre é o mais alto título que um enxadrista pode alcançar em vida. Para obter este título, o candidato um rating FIDE (ELO) de pelo menos 2.500 pontos e três resultados favoráveis, denominados normas, em torneios envolvendo outros Grandes Mestres, incluindo torneios internacionais. Entretanto, há outras formas de se obter o título, como vencer o Campeonato Mundial de Xadrez Juvenil;

      2- Mestre Internacional (MI), as condições são similares ao de GM, porém com um rating menor, sendo este de 2.400 pontos;

      3- Mestre FIDE (MF) com o rating FIDE mínimo de 2.300 pontos;

      4- Candidato a Mestre (CM) com rating FIDE mínimo de 2.200 pontos;

      5- Mestre Nacional (MN) é conferido por algumas federações nacionais, como a Confederação Brasileira de Xadrez, a enxadristas com o rating FIDE mínimo de 2.200 pontos.

      Parabéns, Soul!

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    3. Olá, amigo!
      Para ser mestre ou grande-mestre como bem notado por você, a pessoa precisa conquistar o que chamamos de "norma".
      Funciona mais ou menos assim. A pessoa é convidada para jogar um torneio fechado (onde todos jogam contra todos). Pega-se o rating médio do torneio, e baseado nesse rating para ganhar uma norma a pessoa deve fazer um número limitado de pontos. Por exemplo, um torneio com rating médio de 2650 (o que seria fortíssimo) com 10 pessoas não precisaria fazer muitos pontos, ao contrário de um torneio com rating médio de 2500 com as mesmas pessoas.

      Eu quase virei mestre fide, pois quase ganhei um campeonato pan americano (de categoria), a vitória que me daria o título passou pelas minhas mãos, eu estava totalmente ganho, mas me compliquei com o tempo.

      Quando jogava não me lembro de existir as categorias 4 e 5. Valeu por relembrar essas classificações, quando eu jogava xadrez isso era quase que um assunto "místico", quantas normas o jogador X tem, qual é o rating dele, etc.

      Abraço!

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    4. Sim, gosto bastante de xadrez!!! Estudei um tempinho quando estava na faculdade. Consegui fazer meu nível melhorar muito. Chuto q de uns 1000 para uns 1800. Mas, assim como vc, parei.

      Mas curto bastante os jogos clássicos. Apesar de ficar de olho nos jogos de hj; o advento dos computadores mudou completamente o cenário e um rating 2400 de hoje é mais pesado que um rating 2400 de décadas atrás.

      Eu comprei a coleção do Kasparov, Meus Grandes Predecessores, mas só consegui ler parte do volume 1 (dos 5). É muito material para ser lido com calma.

      []s!

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    5. Uau! Então se você quase ganhou o pan-americano é porque você foi o vice-campeão do torneio! Pelo menos pra mim considero isso muita, mas muita coisa mesmo. Com certeza você está dentro dessa lista aqui: http://e4e5xadrez.blogspot.com.br/2012/12/os-100-melhores-enxadristas-brasileiros.html
      Curiosidade por brincadeira: em que ano você nasceu? hihihi Abraços!

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    6. Márcio, bacana.
      Sabe de alguma plataforma para jogar gratuitamente? Podemos marcar de jogar umas partidas online.

      Anônimo,
      Você quer mesmo saber quem eu sou hein? Só por curiosidade (porque faz 15 anos que não jogam partidas oficiais) fui ver quanto era o meu rating fide no final e não era 2200, ficou um pouco menos do que isso. Tá bom.

      Ah, eu fiquei em terceiro nesse campeonato, os campeonatos são por pontos e não por eliminação ou confronto direto, a não ser nos match para definição do campeão mundial. Porém, eu creio que mudou muito, teve uma cisão na FIDE, o principal jogador de hoje em dia é um garoto da Noruega, acho que mudou bastante.

      Abraço!

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    7. Os monstros de hoje são Magnus Carlsen e Levon Aronian. Carlsen é pupilo do Kasparov.

      Acesso gratutito no www.chess.com

      []s!

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    8. hauhauhauhauhaua

      putz, esse Melão não era o cara q tinha o fundo q não tinha autorização pra funcionar pela CVM? Ou algo do gênero? rsrsrsrs

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    9. Esse Melão nunca vi!
      Que história hein...hehehe

      Abraço!

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    10. hauhauhauhauhaua
      q coisa ridícula! rs
      Lendo a apresentação q ele tinha no site dele onde eram páginas e mais páginas de auto-elogio, me parece q esse cara é um narcisista! rs

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    11. Narcisista é só dissimulação, Dinocentinho.
      Ele é a nossa versão cabocla o Chuck Norris.
      Ele agora está te observando; estudando seus padrões.
      E aí quando ele surgir você não terá tempo de esboçar reação.
      Será tchan, tchun e tchantchantcham!
      E um abraço! ;)

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    12. Ok, eu admito; Eu sou o próprio Hindemburg Melão Jr.
      Fiquei muito chateado por vocês ficarem me zoando. Isso é bullyng e sofri muito com isso já por toda a minha vida digital.
      Eu sou muito esperto e muito inteligente, mas sou burro ao mesmo tempo;
      Enfim, vou procurar algum lugar para anonimamente me promover e falar que sou melhor que pessoas normais pois só me resta isso na vida de felicidade já que não consigo manter um relacionamento amoroso com ninguém e moro com a minha mãe ainda;
      Vou torcer também para esquecerem que eu prometi doar meu carro para uma instituição e vou continuar me exibindo com ele por aí;
      E um abraço! ;)

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  10. De fato, Soul, a soberba da vitória pode encobrir grandes chances de aperfeiçoarmos uma vez que impede que analisemos os erros que (eventualmente) cometemos. E acrescentando, uma das coisas que aprendi em uma palestra de Mário Cortella é que nós não aprendemos com os erros. E sim com a correção dos erros. Existem uma grande diferença aí, que envolve protagonismo e saída da zona de conforto.

    Parabéns pelo histórico no xadrez! Animal!

    Abraço!

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    1. Olá, André!
      Rapaz, o pessoal está citando muito cortella aqui na blogsfera, fico feliz pois gosto bastante do que ele fala, bem como do jeito dele sempre brincalhão.
      É um belo comentário, realmente aprendemos corrigindo nossos erros, talvez olhando para o exemplo alheio. Realmente, há um processo "doloroso" aí de reconhecer os nossos próprios erros.

      Valeu!

      Abraço!

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  11. Fui jogador de xadrez também em uma parte da minha adolescência, mas não foi um jogo na qual me apaixonei. Hoje jogo StarCraft2 no PC, muito semelhante ao xadrez em matéria de estratégia, porém muito mais dinâmico :)

    Sobre os perigos da vitória... Concordo com o que você comentou sobre o Kasparov. A vitória sempre esconde os perigos, tanto que há aquela frase "aprendemos muito mais na derrota do que na vitória". Maquiavel comenta no livro "Príncipe" sobre algumas coisas relacionadas, diz que, quando uma batalha é ganha, o príncipe não pode sair as ruas para ser abraçado pela população e mostrando as armas de seu exército, pois uma batalha não é uma guerra, e mesmo após a vitória da guerra, o príncipe deve analisar muito bem o porque ganhou, e não gastar tempo com louros das vitórias. Comenta sobre alguns principados como Bórgia na Itália e Antíoco na Grécia, o primeiro saiu as ruas depois da conquista de uma cidade, foi morto por um camponês com uma flechada, Antíoco se não me engano morreu logo após a conquista de uma cidade, pois ele e seu exército ficaram bêbados por uma semana e os antigos povos atacaram a cidade.

    A vitória tem que ser saboreada na quantidade certa, sem esbanjar ou senão ela será muito, mas muito amarga.

    Uta!

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    1. Hey, Estagiário! Eu curto SC2 tb!! Eu qdo adolescente era mega-viciado em SC !!! rsrsrsrs

      Infelizmente não há mais tempo, só tenho conseguido jogar no single player mesmo; mas o multiplayer é infinitamente mais desafiador e divertido.

      []s!

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    2. Olá, Estagiário!
      Também gosto de SC! Jogava bastante na adolescência warcraft e adorava.
      Vamos marcar um dia de jogar SC, faz anos que não jogo, mas vou procurar aqui o jogo para baixar.

      Sobre o seu comentário, concordo que a vitória tem que ser saboreada na medida certa.

      Grande abraço!

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    3. Rapaziada aqui tudo nerd jogador de jogos de estratégia :)
      Hahahahah.
      Tenho o SC2 apenas comprado na battlenet. Adoro jogar ele, mas infelizmente nos últimos dias não estou jogando, visto que meu notebook não aguenta rodar ele e ainda não comprei um novo, pois estou pensando muito bem ainda qual que irei comprar.

      No SC2 é algo muito bom para se falar por exemplo dos perigos da vitória. Por exemplo, quando uma pessoa faz um tipo de estratégia e a mesma ganha duas ou três vezes, acredita que sempre irá funcionar para todos os tipos de jogadores e para todas as classes. Assim, quando esta pessoa pega um jogador mais experiente e perde, acredita que o jogador usou táticas antijogo, ignorando a possibilidade de ele ser o motivo pelo qual perdeu realmente, sua negligência nos demais quesitos para ganhar. :)

      Não sei se deu para entender o que disse, mas é isso ai.

      hahahahha

      Uta!

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    4. Pô deu vontade de voltar a jogar hehehe
      Claro, ficou claro. Eu mesmo no warcraft tinha a estratégia de matar todos os peasants, porque daí acaba a pessoa ficava sem recursos rapidamente, porque não tinha quem extrair. Quase sempre dava certo, mas uma vez joguei com um cara muito melhor por modem (faz tempo ehhe) e tomei uma verdadeira surra...hehehe

      Abraço!

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    5. Rush é uma tática q aprende-se logo no começo e sempre q executada de maneira errada é derrota na certa.

      Mas sempre funciona contra os n00b, rsrsrsrs

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    6. Ah, atacar os peões.... no starcraft chamávamos de atacar a economia.

      E, de fato, o correto que os profissionais fazem é ir sempre atacando diretamente a economia. Nada de destruir exércitos ou construções. Destruir a economia do adversário é atrasá-lo a ponto que ele não conseguirá repor suas tropas após ondas de muitos ataques.

      A gente sempre acaba caindo no assunto Economia, né?? kkkkkk

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    7. A Economia determina tudo, Dimarcinho....Sem dinheiro não há grandes obras de arte, nem grandes construções.

      Os EUA ganharam a Segunda Guerra por ter muito mais recursos que a Alemanha. Havia abundância de petróleo, tanques , aviões, por exemplo eram na proporção de 5:1.

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    8. Na verdade os EUA ganharam a Segunda Guerra por isso e também pelo fato da guerra nunca ter chegado na porta de casa. Eles tinham maquinário e a certeza de que estavam seguros, logo, quando Churchill pediu ajuda aos EUA, ele logicamente, pediu que Churchill mostra-se os desenhos das máquinas que ele tinha em mente. Com mão de obra, tranquilidade por não ser atacado e muita matéria prima, ele conseguiu ter esta proporção de 5:1 :)

      É isso mesmo Dimarcinho, o negócio é sempre atacar os "peão". Tática utilizado desde os mais n00bs aos mais fodões. Nada sobrevive sem a economia. :)

      Uta!

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    9. Olá a todos,
      A separação geográfica e o fato de os EUA serem quase inexpugnáveis em seu território é uma vantagem muito grande em caso de uma guerra (não uma guerra nuclear).

      É a mais ou menos a lógica dos Embargos Econômicos. O problema é que a população dos países que sofrem embargos é que sofre mais, não necessariamente a elite política, como o Iraque da década de 90 demonstrou.
      Porém, o Irã está sendo obrigado a negociar o seu programa nuclear, pois as medidas econômicas atingiram de uma maneira muito duro a economia de lá.

      Abraço!

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  12. Mikhail Tal surpreendeu o mundo com seus sacrifícios brilhantes

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    1. O Tal era brilhante mesmo.
      Um jogador extremamente agressivo e inovador.
      Bela lembrança.

      Abraço!

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    2. Falei do Tal lá em cima tb! heheheh

      Parece q ele não jogou muito sério. Levantava durante as partidas para fumar, se desconcentrava do jogo e tals. Especula-se que ele poderia ter sido ainda mais grandioso, não fosse tal comportamento.

      Mas.... será? hehehe

      []s!

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    3. Eu não me lembro muito da história, mas acho que o Tal era isso aí genial e genioso;
      Reativei minha conta lá no chess.com
      bora bater uma bola lá Márcio? (estou muito destreinado, joguei com um russo lá e foi um empate e três taulitadas).
      Abraço!

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    4. Tenho jogado menos ultimamente, to focado em uns projetos aí, mas podemos marcar sim!! Normalmente pra mim fica bom depois das 20h!

      []s!

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    5. Vamos combinar sim, Márcio!
      Joguei algumas vezes, é bacana jogar um xadrezinho de vez em quando.

      Abraço!

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  13. Tenho certas dúvidas se os alemães agiram desse jeito por virtude ou por medo de sofrerem alguma violência dos brasileiros, afinal de contas estavam jogando aqui e tinham consciência do que essa decorra representaria pro nosso povo. Não sei se vc chegou a ver mas na comemoração deles na Alemanha tiraram sarro dos nossos hermanos chegando até ter provocações racistas.

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    1. Olá, Antônio,

      vc não acha um pouco forçado um time de futebol ficar medo de uma torcida que nem agressiva está? E ainda mais em pleno século XXI com todo aparato de segurança e tudo mais? Não lembro de ataque as seleções adversárias e sim às próprias seleções.

      Aliás, poderia citar onde e como foram feitas tais provocações racistas ???!?!??????

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    2. Acredito que eles tinham pq temer sim. Caso zombassem durante o jogo com ctz iria ter um clima hostil por onde eles passassem, sendo que a torcida foi importante pra eles na final. Acho que foi tudo muito bem planejado.

      Além disso, cheguei a ver uma reportagem que o próprio governo alemão usa o futebol pra melhorar a imagem internacional do país afetada pelo nazismo.

      segue o link da matéria sobre a comemoração em Berlim:
      http://globoesporte.globo.com/platb/meiodecampo/2014/07/15/na-festa-do-tetra-alemae-mostram-taca-da-copa-de-modo-inusitado/

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    3. Bom, amigo, não sei sobre se vc costuma ir a estádios ou se foi jogador, mas pelo q eu acompanho isto é algo bem difícil de se imaginar. Na verdade, o boato que correu é q eles pararam por pena mesmo, por ser desnecessário uma humilhação, qdo o objetivo é apenas a vitória. A única história que conheço de jogadores com medo de jogar é lá dos anos 70, q meus tios contavam, num jogo no nordeste, sem policiamento e a torcida estava armada com pedaços de paus e facões. Neste jogo, sim, os jogadores ficaram com medo. Mas só até o policiamento chegar....

      Sobre o "racismo", eu sugiro q vc se informe melhor sobre os acontecimentos. Este tipo de comemoração é comum na Alemanha:
      http://www.lancenet.com.br/copa-do-mundo/Comemoracao-causou-polemica-Argentina-Alemanha_0_1175882436.html

      Note que as críticas do link q vc passou foram TODAS, sem exceção, feitas por argentinos. Em NENHUM momento os alemães foram consultados para dar explicação sobre o porquê da brincadeira.

      Então devemos aceitar todo o discurso de forma unilateral?

      Comparando: quer dizer então que qdo levamos o caixão do time adversário para o estádio significa que, literalmente, querendo que a torcida e seus jogadores estejam mortos?

      Vamos lá... é futebol, né... antes de criticar, procure entender o outro lado, principalmente qdo há culturas tão conflitantes em jogo...

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    4. Ah! Como vc mesmo comentou, o governo alemão repudia de todas as maneiras possíveis qq tentativa de retorno do nazismo, do qual eles sentem uma imensa vergonha.

      Vc acha então que a seleção de futebol alemã (que por sinal é a instituição de mais prestígio da Alemanha, acima até do excelente governo, educação e etc q possuem) faria, mundialmente, uma crítica racista?

      Ao meu ver, não faz o menor sentido e são todas críticas infundadas e q, como escrito anteriormente, não deram nem direito de defesa aos alemães...

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    5. Amigo, em que momento falei que eles estavam com medo de jogar? Eu falei medo de humilhar, zombar, ficar passando o pé em cima da bola etc...que é mto diferente.

      Se a comemoração é tão normal como vc tá falando pq eles não comemoraram assim durante o jogo e deixaram pra comemorar só lá?

      Outra coisa, apenas levantei a hipótese. A única coisa que tenho certeza é que eles usaram -muito bem por sinal- estratégias pra conquistar o público brasileiro, como no caso de adotar a camisa do Flamengo que é o time de maior torcida.

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    6. Olá colega e Márcio,
      Não creio que eles tenham ficado com "medo", mas acho que eles sim pensaram na ótima receptividade que estavam tendo no Brasil (até uma escola eles deixaram no Brasil) e com certeza isso pode ter pesado na hora de voltarem para o segundo campo.

      Enfim, fica difícil saber o que passou na cabeça, se foi um constrangimento genuíno ou um ato "caridoso" friamente calculado. Porém, o fato objetivo é que eles venceram de forma bacana.

      Abraço!

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  14. Soul,

    Gosto muito deste tipo de post! Temos que nos manter sempre alertas sobre as fraquezas humanas (soberba) e claro, falar também sobre as virtudes! Espero que nos brinde sempre voltando a este tipo de assunto.

    Forte abraço,

    Carlos

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