quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A TEMPESTADE PERFEITA



Colegas, segue um artigo que escrevi no começo de dezembro do ano passado. Fiz algumas observações novas em itálico entre parágrafos. Lembro mais uma vez que não sou economista, e este texto é apenas a tentativa de um amador de se enveredar pela macro-economia. Recomendo a todos a leitura do fantástico blog Finanças Inteligentes para aprofundamento de várias questões.


" A TEMPESTADE PERFEITA"


Um novo termo tem rondado o noticiário econômico local: “A Tempestade Perfeita”. Entretanto, alguns podem perguntar, qual é o real significado desse termo?  A expressão foi inventada para designar uma catástrofe natural causada pela rara conjunção de várias condições meteorológicas adversas. Quando aplicado no sentido econômico, ela significa a conjunção de fatores negativos que podem resultar em uma grave crise na economia.


O Brasil poderia se tornar alvo de uma “Tempestade Perfeita”? Antes de se responder esta questão, é importante conhecer os ingredientes em relação ao caso brasileiro que poderiam vir a formar esse evento econômico negativo.


Um deles tem origem externa, e o Brasil não possui o menor controle sobre ele, trata-se da retirada de estímulos à economia americana via enxugamento da liquidez pelo fim do programa quantitative easing. Como e quando será feito isso é a pergunta de um trilhão de dólares que analistas, bancos e governos do mundo inteiro tentam adivinhar.  Tudo leva a crer que o começo da retirada dos estímulos deve acontecer no primeiro semestre de 2014 (o início do tapering começou em dezembro do ano passado, o que surpreendeu  o mercado), principalmente porque os dados sobre a economia americana e a taxa de desemprego daquele país estão apresentado melhoras contínuas. Com uma diminuição da liquidez, é muito provável que economias emergentes possam ser afetadas pela diminuição do fluxo de dólares,  o que pode ocasionar no caso brasileiro uma desvalorização cambial mais acentuada. Com o fim dos estímulos, um passo natural é o aumento gradual na taxa de juros dos títulos americanos. Esse acontecimento pressionará países emergentes ainda mais, pois o fluxo de dólares tende a inverter a tendência iniciada pós-crise sub-prime de 2008.


Os ingredientes  sobre os quais o Brasil tem controle são os de ordem interna. Quais seriam eles? Inflação, controle fiscal e saúde das contas externas. A inflação brasileira permanece persistentemente alta em relação aos países de mesmo nível econômico, e muito dificilmente convergirá para o centro da meta de 4,5% em 2015 com uma taxa de juros de 10% (o COPOM aumentou o taxa de juros em cinqüenta pontos base o que também surpreendeu o mercado). Adicionando pressão inflacionária encontra-se a delicada questão dos preços administrados como combustível e energia elétrica. O IPCA é composto por preços livres (75%) e por preços administrados (25%). Segundo última ata do COPOM de novembro de 2013[i], os preços administrados tiveram uma variação de apenas 1,01% até outubro de 2013, o menor valor da série histórica que começa em 1994. Tal situação não é sustentável no longo prazo e mostra que se a variação dos preços administrados estivesse em linha com a dos preços livres, o IPCA estaria 1% maior, superando e muito o teto da meta de 6,5%. Outra questão a pressionar a inflação é a taxa de câmbio. De acordo com o Banco Central, corroborado por projeções matemáticas[ii] , para cada 1% de desvalorização do real o índice IPCA sobre 0,05%. Portanto, para cada 20% de desvalorização do câmbio o IPCA sobe 1%. Caso o tapering, fim dos estímulos econômicos promovidos pelo FED, se materialize para o próximo ano (o mesmo já começou), a desvalorização cambial advinda desse processo poderá impactar de forma significativa a inflação.


O controle dos gastos públicos é outra preocupação. Depois de anos de melhora contínua, o que valeu ao Brasil a elevação para investment grade pelas agências de classificação de risco, os números relacionados ao superávit primário e ao déficit nominal[iii] apresentam clara deterioração no presente ano. A meta do Governo para o superávit primário que no começo do ano era de 3% do PIB, atualmente não chega a 1,5% do PIB. O déficit nominal até o mês de outubro é de mais de 143 bilhões de reais, um resultado muito pior em comparação ao do ano passado, atingindo a marca de 3,45% do PIB[iv].  Caso o déficit nominal chegue a 4,0% do PIB, o que não é algo muito improvável tendo em vista que o próximo ano é de eleições presidenciais, o Brasil chegará ao maior déficit nominal desde 2003. O grande problema da deterioração das contas públicas e do aumento dos gastos governamentais é o efeito inflacionário, o que pressiona a taxa básica de juros retroalimentando o próprio déficit. Assim, a inflação no Brasil só seria eficazmente combatida com esforços conjuntos da política monetária (aumento de juros) e da política fiscal.

O último ingrediente é o aumento do déficit em transações correntes[v]. Segundo o Banco Central o déficit acumulado em doze meses até outubro de 2013 é de U$ 82,2 bilhões, o equivalente a 3,67% do PIB[vi]. O cenário que não é bom pode ser agravado pelo fim dos estímulos e aumento dos yields dos títulos americanos. Esse movimento muito provavelmente ocasionará um grande fluxo de dólares para os EUA, diminuindo a entrada de dólares no país seja para investimento direto, seja para aplicações financeiras, o que pressionaria e muito o déficit em transações correntes. Num cenário mais agudo, o governo teria que bancar o déficit com as reservas cambiais, atualmente um dos únicos trunfos que o Brasil ainda possui, conjugado com um aumento sensível na taxa de juros para atração de capital . (Nessa semana bancos centrais de Índia, Turquia e África do Sul elevaram os juros de suas economias, sendo que o da Turquia surpreendeu todo mundo e elevou em 4.25% de uma vê só. Estes países são considerados emergentes, e são estão em posição fragilizada como o Brasil. Para se ter ideia a Inflação nesses países é de 9,6%, 7.6% e 5.8%. Se o Brasil não segurasse os preços administrados a nossa Inflação estaria na ordem de 7%, sendo uma das maiores do mundo entre os países economicamente viáveis – Não vamos citar Argentina e Venezuela. Portanto, a cada dia que passa a pressão aumenta sobre os emergentes)


Assim, se o Brasil não tem nenhum controle sobre o ajuste americano em relação aos estímulos e aos yields dos seus títulos, o Brasil pode sim minorar os efeitos de tal movimento atacando diretamente a inflação, melhorando a qualidade dos gastos governamentais e fomentando políticas públicas para que o país possa convergir para déficits em transações correntes mais saudáveis. Ao fazer isso, o país estaria indubitavelmente mais preparado para encarar os desafios que serão apresentados ao mundo pela mudança na política econômica americana.


Portanto, se o fim dos estímulos à economia americana acontecer e o FED começar a elevar a taxa de juros, se a inflação permanecer em níveis altos, se as contas públicas continuarem piorando e se o déficit em transações correntes aumentar ainda mais, é possível que o próximo presidente do Brasil ao assumir em janeiro de 2015 tenha que fazer escolhas difíceis, pois ao olhar para o horizonte pelas janelas do Palácio da Alvorada poderá estar enxergando a formação de uma Tempestade Perfeita a se abater sobre o país.










26 comentários:

  1. Bela postagem, amigo. Excelente blog.
    Depois tenta adicionar um blogroll.
    Abraços

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado, AP! Vindo de você é um grande elogio!
      Dei uma fuçada aqui, mas não consegui achar como eu faço para adicionar BLOGs. Onde eu vou?

      Abraço!

      Excluir
    2. Vai em Layout -> Adicionar um Gadget -> Lista de blogs.
      Depois adiciona os blogs, um por um.
      Abraços

      Excluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Meu Caro,

    Tempestade perfeita tem duas "pernas". Primeiro, o tampering do FED. Segundo, a redução da nota (rating) da dívida pública do governo brasileiro.

    Você ignorou a segunda "perna". Sugiro que reescreva o post, agora com mais atenção.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, colega.
      O rebaixamento da nota por si só não é um evento econômico como o aumento do déficit nominal, por exemplo, é apenas a percepção de uma agência de risco sobre a situação de um país.
      É preciso salientar que as agências de classificação de risco saíram muito queimadas após os escândalos envolvendo classificação triple A para ativos que meses depois seriam chamados tóxicos. Portanto, precisamos, na minha opinião, separar as coisas.

      Dito isso, as agências de classificação de risco deixaram bem claro que um eventual rebaixamento da nota do Brasil (seriam necessários dois para perder o investment grade) está intimamente associado a um descontrole fiscal. Tal problema foi abordado no texto, e diz respeito aos problemas nos quais o Brasil pode agir. Portanto, um eventual rebaixamento da nota do Brasil seria uma consequência da deterioração fiscal, e não o contrário.

      No mais, grato pela sua participação.

      Abraço!

      Excluir
  4. O triste disso tudo é não ver luz no final deste túnel. Não caso se mantenha a maquinista da nossa economia.

    Fica a torcida para que o buraco em que nos metemos não seja tão fundo quanto o Financial Times apregoa.

    No mais, seja bem-vindo, Soulsurfer! já te add na minha blogroll.

    Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Longe do Limite!
      Grato por me adicionar.

      Olha, eu gosto muito de um escritor chamado Eduardo Gianetti. Na verdade, eu acho ele um dos mais, se não for o mais, intelectuais brilhantes vivos no Brasil.
      Num programa no Globo News ele disse uma coisa muito interessante, de que a visão dos estrangeiros sobre o Brasil ou são otimistas demais ou pessimistas demais. Não estávamos tão preparados como a capa da The Economist de uns anos atrás, mas também não estamos tão no fundo do poço.

      O meu pai passou por uma guerra mundial, Getúlio, Jango, golpe de estado, ditadura, redemocratização, IBOV a 8k, etc, etc. Se colocarmos tudo isso em perspectiva, a gente consegue se distanciar um pouco do momento histórico atual, e ver que muitas coisas que nem imaginamos irão ocorrer em 30/40 anos.

      No mais, como escrevi no texto, concordo que o Brasil possui problemas, e torço para que eles sejam pelo menos reconhecidos pelo governo.

      Abraço!

      Excluir
    2. Eu vejo uma luz!!!

      É um trem, vindo em alta velocidade, prontinho pra levar tudo q vai encontrar pela frente.... rs

      Excluir
  5. Neste nosso Brasil nem esta tempestade será perfeita. Concordo com todas as frase do artigo, menos esta:
    "Os ingredientes sobre os quais o Brasil tem controle são os de ordem interna. Quais seriam eles? Inflação, controle fiscal e saúde das contas externas"
    Onde está o controle? rs, Só vejo descontrole.
    Mas sabe que nem estou ligando para estes cenários? Se eu estivesse na minha fase final de acumulação estaria descabelando, mas estou só começando, então eu quero é pechincha!!! que venha a tempestade, que venha a bolha, que venha o rebaixamento, só não posso perder meu emprego, rs, preciso aportar pesado.
    Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Grande UB!
      É verdade, né. Teoricamente nós temos controle.
      Aliás, aproveito aqui para recomendar o Blog http://mansueto.wordpress.com/

      O cara é muito fera, e possui artigos muito bons mesmo. Verdadeiras aulas.

      Cara, eu estou quase na fase de aproveitar o capital, e não estou preocupado não. Tenho minha estratégia, tenho minhas alocações definidas, e os meus horizontes de prazo. Possuo minhas despesas controladas, e tenho que produzir um fluxo de caixa que seja maior do que minhas despesas, para que caso haja problema com o mesmo eu possa diminuir minhas despesas ou queimar a gordura "extra" do fluxo.

      Sobre especificamente a bolha imobiliária e sua relação com o FII, tem insights muito interessantes num livro de REITs que estou terminando de ler. Como eu disse, se o pessimismo continuar, e o pessoal quiser desovar FCFL, FIIP, RBRD, XPCM pagando 12% aa, eu estou querendo, e apenas me deixa mais próximo daquela onda dos sonhos na Micronésia que eu postei a imagem. Daí não vou ficar 15 dias lá, vou ficar logo uns dois meses! heheheh

      Abraço!

      Excluir
    2. Cadastrei o blog do cara, uma lida geral e muitos assuntos em pauta.
      Este blog eu sigo também: http://www.galanto.com.br/monicablog/

      Bolha não temos no Brasil, isto é fato, o povo exagera demais, temos apenas imóveis muito valorizados se comparando com os preços há 15 anos atrás, mas naquela época os imóveis estavam a preço de banana, sujeito tinha um carro na garagem mais caro que o apartamento dele. Mas tudo que sobe desce um dia, não necessariamente na velocidade de uma bolha.

      Sobre os vendedores de FIIs, tenho notado que as ordens vultosas estão sumindo, parecem que agora estão lá no HB só os sardinhas (nós), se os institucionais aparecerem comprando teremos um pequeno ciclo de alta, para depois mais um de baixa. Sei lá. Acho que os institucionais estão à espreita, para dar o bote na compra, porque na venda quem tinha que fazer acho que já fez, mas vai saber.

      Abraço!

      Excluir
    3. Vale a pena ler. Leia a séria dele sobre educação. Muito interessante. Está no arquivo de setembro do ano passado, eu acho.

      Sobre Bolha Imobiliária eu não faço muito questão de me manifestar. Há muitos sites, muitas opiniões boas e ruins, e cada um pode formar a sua. Entretanto, no mercado americano os REITS costumaram sentir a pancada antes do mercado imobiliário propriamente. Vamos ver.

      Sobre se os institucionais estão saindo ou entrando, eu realmente não sei, colega. Pode acontecer tanta coisa. Um fundo pode tem que vender RNGO para cobrir uma posição na Indonésia, como vamos saber disso?
      Como o famoso Seth Klarman diz no clássico "Margin of Safety" (detalhes aqui http://www.stockideas.org/seth-klarman-margin-safety-pdf-download-notes/), flutuações no curto prazo no preço de um ativo são ocasionadas por movimentos de oferta x demanda, e é quase impossível saber para onde vai.

      Abraço!

      Excluir
  6. Olá, Soulsurfer, parabéns pelo TEU blog ! Acompanho sempre teus excelentes comentários no Finanças Inteligentes e no Tetzner. E vou acompanhar aqui, com certeza. Boa sorte ! F.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Grato, colega!
      Se você frequenta estes dois blogs (onde aprendo bastante) está já muito bem informado. Espero que possa trazer alguma perspectiva diferente sobre algum assunto.
      Abraço!

      Excluir
    2. Estou muito bem "informada", Soulsurfer... rs..rs..rs..rs...
      Qdo puder, escreva tb sobre suas viagens mochileiras, tá bom ?
      Abs e boa sorte novamente ! F.

      Excluir
  7. Surfista

    Eu penso que teremos tempestade sim. To pensando em segurar os aportes para essa chuva que vai cair. Ali o yield vai ser mais significativo. Vc acredita que vamos ter uma manada forte nease sentido?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Trader,
      Sabemos que essa é uma questão muito difícil de responder. Se você tem esse feeling e está condizente com a sua estratégia, vá em frente.
      Eu não sei o que pode ocorrer, por isso continuo comprando, principalmente porque há FII sólido e com contrato longo pagando 11% aa de aluguéis. Isso é muito superior ao que eu imaginava dentro da minha estratégia.

      Você pode perguntar, e se cair bem mais e pagar um yield de 13%? Bom, é para isso que é preciso uma estratégia. Como eu não sei o que vai ocorrer, o grosso do meu dinheiro está em RF. Portanto, se o pânico chegar, eu vou comprar mais forte. Se o pânico não vier e estivermos perto do fundo, eu pelo menos fiz aportes parciais com ótimos preços. Para mim é um jogo ganha-ganha.

      Abraço!

      Excluir
  8. soulsurfer vc acha que para quem está acumulando dinheiro ainda, é jovem e tem pelo menos mais 15 anos de trabalho pela frente antes de pensar em indep financeira, os FIIS são superiores ou inferiores às ações?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Anônimo!
      A sua pergunta ensejaria uma resposta mais longa, e pretendo falar sobre isso em outros posts.
      Eu acho que temos que reconhecer o que um ativo pode e não pode fazer. Comprar um FII e achar que ele pode multiplicar por 10 em 10 anos (como um TBOF ir a R$ 600,00 em 2024) não é realista. Pensar que isso pode acontecer com uma ação é muito mais realista (e o nosso mercado acionário possui muitos exemplos). Logo, FII, RF, ações, cada um possui uma finalidade dentro de um portfólio. Eu acho que todo patrimônio tem espaço para cada um desses ativos. O percentual entre cada um é que ir alterando conforme o seu estágio de vida vai mudando.
      Portanto, não creio que FII seja superior ou inferior às ações, seria a mesma coisa que perguntar para um padeiro se a casa onde ele mora é melhor ou pior do que a padaria, são coisas diferentes, com finalidades diferentes.

      Portanto, você deve achar uma proporção que te deixe confortável. No seu caso como é jovem, possui um horizonte maior de investimento, talvez possa ter uma alocação superior em ações em relação ao FII e RF.

      É isso.

      Abraço!

      Excluir
  9. Excepcional Oportunidade !!!

    www.unos-empreendedores-sucesso.blogspot.com

    ResponderExcluir
  10. soulsurfer,

    Excelente texto!

    Eu adicionei seu blog lá na minha blogroll mas não sei porque não está aparecendo. Vou seguir tentando resolver esta situação.

    Abraços,

    Blog Economicamente Incorreto
    http://economicamenteincorreto.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  11. Soul,

    O assunto continua atual para a data que escrevo hoje. Para mim (posso estar sendo simplista), a coisa funciona assim: da mesma maneira que tempos um uma meta para inflação e daí deriva as ferramentas de como navegar dentro da meta, deveríamos ter publicamente uma meta, clara e oficial para o mercado, para reservas em moeda forte (também com um range) e a taxa de cambio seria uma consequência desse colchão de moeda. Veja, ontem no Jornal da Globo, divulgaram que os brasileiros gastaram US$ 5 bi, neste ano, somente em vestuário trazido de fora! Ora, das duas uma: 1 - Se não temos "vocação" (preço, qualidade, etc...) para produzir vestuário naquilo que demanda o mercado, e se nosso colchão de moedas está dentro da meta, não se faz nada; 2 - Se ainda não temos esta vocação mas este item está puxando o nível de nossa represa para baixo, chegando no nível que acende o sinal amarelo, temos que estabelecer políticas para que o preço lá de fora deixe de ser competitivo com o aqui de dentro.

    Veja, defendo fortemente o seguinte: A vocação econômica natural do Brasil e que trás divisas, está fortemente correlacionada com o agrobusiness e a industria e serviços que giram em torno deste. Logo, temos que ter a humildade (governo) de estabelecer políticas que favoreçam negócios nesta área (foco) e estabelecer políticas (não subsídios) para nos tornarmos competitivos em outras.

    ResponderExcluir
  12. Lendo hoje, parece uma previsão. Já pode vender cursos como um mago do mercado. Vai ficar rico, amigo.

    ResponderExcluir