segunda-feira, 27 de maio de 2019

DINHEIRO (INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA) E O SENTIDO DA VIDA


Olá, colegas. Independência Financeira e sentido da vida. Os leitores desse espaço, até pelos temas que tratei nos primeiros anos de blog, em sua predominância possuem interesse no que se convencionou chamar de independência financeira.  Já sentido para a vida é algo que diz respeito a todos os seres humanos, por mais que uma parcela da população esteja inconsciente desse fato.

                Confesso que não li o livro, mas há uma obra que é muita citada por muitas pessoas interessantes e influentes que se chama “Man´s searching for meaning”. É um livro escrito por um judeu chamado Viktor Frankl sobrevivente de um campo de concentração nazista. A busca de um homem por sentido, mesmo dentro de um campo de concentração onde o próprio sentido das coisas parece ser o absurdo, é algo essencial na vida. Parece ser essa a mensagem principal do livro escrito por aquele que viria a ser o criador da logoterapia.



                Eu sei que as pessoas preferem textos mais pessoais, pois isso é uma característica humana: histórias fazem sentido para o nosso cérebro, nos ajudam a elaborar e a criar conceitos. Se eu mostrar a foto de uma menina síria de três anos desnutrida num campo de refugiados e contar a história de vida dela, é muito provável que essa seja uma estratégia mais eficiente para arrecadar fundos para os refugiados do que dizer que há centenas de milhares de crianças sírias na mesma situação do que a nossa adorável garotinha. De um ponto de vista estritamente racional, não faz sentido ficar mais tocado com a história de sofrimento individual quando comparado com o sofrimento coletivo de dezenas de milhares de pessoas, mas é exatamente assim que nosso cérebro funciona e se conecta com as pessoas e situações.  Durante muitos anos eu apenas apontava isso como uma “falha” de raciocínio.

                Entretanto, talvez pelo acúmulo de leituras e de experiências de vida, hoje apenas aceito esse fato como algo inerente do ser humano, já que nós evoluímos por dezenas de milhares de anos para ser assim. Nós gostamos de histórias, e a pessoalidade delas é o que atrai nossa atenção.  Portanto, talvez hoje adicione um toque mais pessoal ao texto.

                O sentido é aquilo que nos traz o maior bem-estar. Isso é uma lição que sempre esteve presente comigo e ela apenas foi se solidificando mais e mais.  Quanto eu tinha 18/19 anos, recém entrado numa das melhores faculdades de direito do país, me perguntaram o que eu queria ser da vida.  Sinceramente, não sei se alguém perguntou, ou se foi uma auto-reflexão minha mesmo. Porém, eu me lembro da resposta: tornar-me um ser humano melhor.

                Não, eu não sou Buda e nem uma espécie de santo. Pelo contrário, sou uma pessoa absolutamente normal. Não, nem sangue eu ainda doei, e se comparado com muitas pessoas é bem provável que o que eu faço pelos outros ou pelo universo seja algo absolutamente diminuto. Mas, mesmo jovem e entrando numa faculdade de ponta, eu não via sentido como objetivo de vida ter muito dinheiro dinheiro, cargos importante,  exercer poder, etc.

                Quando me tornei Procurador Federal isso mudou um pouco. Pessoas te chamam de Dr., você ganha uma identificação pessoal personalizada, as pessoas o respeitam mais por você ter esse cargo. Assim, dos 24 aos 26 anos eu me seduzi um pouco com essa perspectiva que sempre foi estranha a mim. E o que é mais patético é que um cargo de Procurador Federal não quer dizer absolutamente nada, não é nem mesmo algo com prestígio e poder como um Senador ou um Cantor de Rock de uma banda super famosa.

                Por experiências próprias, ainda bem, eu acordei desse torpor muito cedo, mas cai em outro que foi o da acomodação. Jovem, salário extremamente alto, imóvel bom próprio quitado, horário livre, isso tudo me fez acomodar, no que muitos chamam “algemas de ouro”. O trabalho, além de me agregar pouco além do dinheiro, não me trazia qualquer sentido. Sim, a crise de sentido estava latente, eu de certa maneira sabia disso, mas procurava afastar essa ferida clara com racionalizações sobre o bem-estar financeiro e a sorte de ter um determinado cargo. Apesar de sempre raciocinar algo como, “eu trocaria esse cargo por um trabalho que pagasse apenas minhas despesas se eu fosse feliz nessa nova empreitada”, o fato era que a paralisia tomava conta.

                Algumas questões ruins no trabalho ficaram piores, o que me levou a procurar o tema “viver de renda”, o que me levou a um blog chamado “viver de renda”, e a partir daí eu comecei a devorar material sobre finanças. Chegou uma época que metade de uma mala que eu trouxe dos EUA, quando morei na Califórnia por alguns meses, foi de livros sobre finanças em Inglês (devem ter sido uns 20-25 livros).  Era isso, precisava viver de renda, não trabalhar, ser independente financeiramente, e se para isso eu precisasse ler um calhamaço (e na época ler em inglês assuntos técnicos não era tão fácil para mim como hoje) de 700 páginas com letras pequenas, eu o faria.

                Acumulei patrimônio, ganhei uma quantidade razoável de dinheiro comprando e vendendo imóveis em leilão, tive a sorte de estar numa família estruturada, e quando me dei conta o meu patrimônio acumulado era mais do que suficiente para viver bem. Aliás, era muito maior. Então daí, por ser conservador em relação a finanças (na verdade por ser medroso mesmo, quantas vezes eu não calculei e recalculei a probabilidade de não ter dinheiro nem para  as necessidades básicas, o que, tirando uma guerra civil é uma possibilidade remotíssima) , eu tirei da cartola a ideia de ter duas independências financeiras: uma em ativos no Brasil e outra em ativos no exterior, como se fossem dois patrimônios separados. Precisava ter feito isso? Definitivamente, não. Porém, foi a forma de me "convencer" de que eu estaria completamente seguro financeiramente.

                Larguei o cargo de Procurador Federal, continuei comprando e vendendo imóveis, e hoje em dia posso dizer que tenho essas duas IF(s), apesar de para concretizá-la eu ter que vender muitos imóveis que estão no meu Patrimônio Líquido, já que decidi não comprar mais imóveis e há seis meses não olho mais “oportunidades” em leilão. Sim, eu descobri que estava "viciado" em procurar oportunidades de comprar por algo por 0,5 e vender por 1. Sim, quem não quer ganhar retornos altos, mas eu percebi que por mais que não fosse um trabalho enorme, e não o é principalmente em alguns casos que se resolvem rápido, isso estava e ainda está drenando um pouco da minha energia vital. E os 40 anos chegando daqui um ano e pouco, eu preciso fazer escolhas mais inteligentes sobre como alocar o meu tempo e minha energia finita.

                Portanto, hoje sou independente financeiramente duas vezes. E isso me trouxe satisfação? Sim, trouxe, no sentido de ter largado um trabalho que não gostava. Porém, para ter largado esse trabalho, e para ter a vida que gosto de ter, eu precisava de muito, mais muito menos, e isso resultou em anos a mais travalhando em algo que não me trazia sentido. São anos que não voltam. São anos como jovem com disposição que se foram. Não me entendam mal, eu vivi bem esses anos. Diverti-me, viajei pelo mundo nas minhas férias, amadureci, mas o fato é que uma parcela importante da minha vida devotei a algo que não me trouxe muito sentido, apesar de ser grato por ter aprendido muitas coisas sobre mim mesmo, as pessoas e a vida no cargo de Procurador.

                O que eu faço atualmente? Eu sou pai. Eu me exercito. Eu leio muito. Nas últimas semanas, por exemplo, venho vendo vídeos e mais vídeos sobre bioquímica, e tenho me apaixonado pela matéria. Saber como o nosso corpo produz energia por meio da Cadeia de Transporte de Elétrons, por exemplo, e ver isso em detalhes, ver que é um processo que envolve dezenas de enzimas, reações, etc, é muito interessante.

                Eu gosto de aprender sobre as coisas.  Isso preenche minha vida de sentido? Não. Melhor dizendo, sim isso dá sentido a minha vida, mas apenas isso não é suficiente. Essa é uma das constantes batalhas mentais travadas no interior do meu cérebro, o sentido da vida, o sentido da minha existência, e sim eu sempre penso que devo achar algo para que eu possa de alguma maneira impactar o mundo de forma positiva.

                Porém, mesmo sem estar realizando uma atividade que esteja “impactando o mundo de forma positiva”, consigo observar claramente aspectos da existência que tornam nossas vidas mais felizes, mais significativas e mais coloridas. Interação humana é um desses aspectos.

                Seja com vizinhos, com colegas de trabalho, com membros familiares, com desconhecidos de uma comunidade, a interação que você tem com todas essas pessoas, especialmente a qualidade da mesma, impacta necessariamente a sua qualidade de vida para melhor ou pior, e ouso dizer por via de conseqüência o próprio sentido que atribuímos à vida.

                Esse é um dos grandes motivos de eu ter reflexões às vezes políticas ou ideológicas sobre alguns temas tendo como pano de fundo esse aspecto primordial: a interação humana. Lembro-me de um texto escrito por um blogueiro bem divertido e com textos inteligentes chamado “Sr. Madruga”, onde ele contava o episódio de uma mulher, muito provavelmente viciada em alguma droga pesada como crack, revirando o lixo e sendo agredida verbal e fisicamente por um policial, sob o riso de algumas pessoas do condomínio do Sr. Madruga (se não me engano eram lixeiras do prédio onde ele morava).            

                Não, é evidente que eu não gostaria de uma viciada revirando os lixos do meu condomínio, mas quão doente não está uma sociedade quando interações entre seres humanos acontecem da forma narrada pelo blogueiro, e quando algumas pessoas acham isso até mesmo engraçado ou divertido. Na minha visão, alguma coisa se rompeu. Porém, além disso, eu acho que até mesmo a busca de um sentido mais profundo e significativo para a vida fica mais difícil quando a qualidade de algumas interações que temos com outros seres humanos se dá nesses termos.

                Não se trata de ser de esquerda ou direta, de policiais, bandidos, assistência social, etc, a meu ver ao menos, mas de algo mais profundo: o reconhecimento de que as nossas próprias vidas são impactadas positiva ou negativamente a depender de como uma gama de relações nossas se desenrolam.

                Portanto, parece-me evidente que a esmagadora dos seres humanos achará mais bem-estar em ter relações humanas fortalecidas, do que possuir um automóvel mais potente ou uma casa de luxo num condomínio. Boa parte das pessoas, estimuladas por um sistema produtivo e de marketing, às vezes é cega a essa realidade óbvia. Muitas vezes é preciso uma doença, um trauma, o passar dos anos, a saída de casa dos filhos, para que o vazio se materialize quando percebemos que o que traz bem-estar não necessariamente necessita de uma soma grande de dinheiro.

                Eu sinto-me satisfeito com a vida. Eu sou bem resolvido comigo mesmo. Ter dinheiro o suficiente para não me preocupar com horários, trabalhos que não gosto, e poder ler, surfar, treinar crossfit, e principalmente ser um pai presente, é algo muito positivo que advém do que se pode chamar independência financeira. Negar isso seria tolice, sou muito agradecido por ter a oportunidade de ter a vida que levo. Porém, a independência financeira por si só não vai fazer com que sua vida ganhe mais sentido, ou suas relações humanas melhorem, talvez a independência financeira seja um facilitador para pessoas medrosas como eu. 

     Tenho absoluta certeza, eu já encontrei diversas pessoas assim no Brasil e pelo mundo, que o sentido da vida era algo tão claro e cristalino para elas, que independente da quantia de patrimônio acumulado que elas possuíam, o caminho delas pela vida era pautado pelo sentido e satisfação pessoal, sem a necessidade  de grandes cálculos para saber se um patrimônio aguenta retiradas até os 95 anos, por exemplo. Talvez, apenas talvez , mais dinheiro torne as pessoas cada vez mais cautelosas e receosas de ir atrás de destinos mais luminosos para a sua existência. Não caia nessa armadilha, dê ao dinheiro o devido valor que ele tem, mas não mais do que isso.


                É isso, colegas, tentei fazer um texto mais “pessoalizado”, mas creio que falhei no intento. Porém, mesmo assim, espero que algumas pessoas tenham proveito da leitura.
               
Um abraço!

63 comentários:

  1. Muito bom Soul!

    Sobre esse assunto de independência financeira, considerando que uma pessoa gasta X reais por mês, na sua opinião, qual o valor que ela teria que acumular para poder parar de trabalhar e viver uma vida digna com esses X/mês se ela tiver 40 anos? E 50 anos?

    Note, não tenho interesse em saber quantos múltiplos de X você tem. Só entender quanto eu precisaria juntar considerando meus gastos de X por mês.

    Obrigado

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    1. Olá, colega.
      A resposta acadêmica segura usando um portólio internacional, seria algo em torno de 3.3/3.5%, se você corrigir essas retiradas pela inflação.
      Logo, estar-se falando de algo em torno de 30 vezes as suas despesas. Porém, isso é baseado em dados históricos, pode ser que daqui 30-40 anos, uma taxa de 6% dê certo, como pode ser que uma taxa de 3.5% não de dê certo.
      Se o seu portfólio for única e exclusivamente brasileiro, e você não se importar com isso, se o Brasil não passar nenhum surto hiperinflacionário, se não houver uma quebra institucional e do tecido social muito grave, é possível que se possa retirar uns 5%, logo seriam 20 vezes suas despesas anuais de patrimônio acumulado.
      Abraço!

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  2. No fim das contas a satisfação com a vida tem muito haver com o que faz sentido para cada pessoa.
    É sempre um questão individual.
    Socialização pode ser muito boa ou muito ruim, as vezes as pessoas se "obrigam" a se socializar em ambientes de trabalho, escola, etc etc, mas ao perceber que não se identificam com algo, se sentem frustradas, como você comentou atá a socialização tem que haver com você, com o que você acredita, seu perfil etc. Tem que ser genuína, coisas artificiais já existem aos montes...

    Dinheiro é importante, negar isso é negar o óbvio, porém o erro ao meu ver consiste em atribuir ao dinheiro papéis que não cabem a ele, se tivermos em mente com clareza para que o dinheiro de fato serve conseguiremos encará-lo com mais maturidade e realismo.
    Dinheiro é ferramente e não um fim. Se vê-lo apenas como um fim a chance de frustração é grande.

    Você abandonou um emprego pelo qual muita gente daria muita coisa para ter, mas como citei acima, essa escolha tem haver com seu perfil pessoal. Para você fazia sentido essa decisão e pelo visto não se arrependeu, logo valeu a pena.
    Quantas pessoas reclamam de seus empregos mas trabalham no mesmo anos a fio? Vale a pena? Não sei.
    Isso é uma coisa que as vezes me inquieta um pouco, aqui mesmo na blogsfera já li muitos comentários de pessoas insatisfeitas com seus empregos, mas diziam que trabalhariam ali mais 5, 10 anos para atingir um determnado patamar financeiro.
    Como é que algém que se diz infeliz com seu trabalho cogita ficar ali mais 5 ou 10 anos?
    Mas muitos o fazem.
    Como é frágil o coneceito de liberdade humana.

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    1. Olá, colega. Concordo com as linhas gerais do seu comentário (muito bem construído aliás).
      Apenas para trazer uma reflexão mais nuançada sobre o primeiro parágrafo, acredito que você gostaria de assistir a conversa entre o criador do Facebook e o Harari (escritor de SAPIENS) sobre esse tema: https://www.youtube.com/watch?v=Boj9eD0Wug8 (é o começo do vídeo).

      Nessa conversa, há uma discussão interessante onde o Zuckenberg fala como uma plataforma como o facebook possibilita que pessoas com afinidades parecidas podem facilmente compartilhar ideias, sentimentos, etc.
      Harari então concorda, mas adverte que isso pode criar uma imensa fragmentação social, já que para prosperarmos em comunidades mais coesas é preciso que convivamos com pessoas fundamente diferentes da gente em ideias, estilos, etc.
      É um assunto interessante.

      Um abs!

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  3. Relações com outras pessoas é importante, tem até um estudo com pessoas que passaram de 100 anos onde a maioria se dizia feliz por ter amigos e familia. Aí que vc ve varios relatos na internet de gente que largou o trabalho ao atingir a IF mas continuou infeliz. Só tinha amigos no trabalho.

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    1. Olá, colega.
      Procure um conceito chamado "Blue Zones", são regiões do mundo onde a quantidade de centenários, proporcionalmente a população, é a maior do mundo.
      Uma dos aspectos que chama a atenção nessas blue zones é a coesão social e o relacionamento entre as pessoas.
      Um abs!

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    2. por isso a maioria dos aposentados entram em depressão. A vida social deles é a do trabalho. Só tem relacionamentos no trabalho.
      Eu faço exatamente o contrário. Meus amigos são de fora do trabalho. Nunca fui na casa de ninguém do trabalho nem convidei nenhum deles a minha. Sequer vou vem festas ou confraternizações.
      Trato todos muito bem, diga-se de passagem, mas são apenas colegas de trabalho.

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    3. Olá, colega.
      Sim, basear todos os relacionamentos interpessoais no trabalho, parece-me um grande erro.
      Porém, temos que admitir, que quando é possível empreender um trabalho ao lado de boas companhias, que podem vir ou não a se tornar bons amigos, creio que a jornada laboral se torna muito mais interessante e até mesmo produtiva.
      Um abs

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  4. Corey e SRif365 estão passando por dilemas pós IF ,leio os textos e penso que são "problemas de primeiro mundo".Acredito que a busca da tão sonhada IF tem horas que se torna uma desculpa para deixar tudo pra depois quando boa parte das coisas que sonhamos fazer pode ser feito agora mesmo.

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    1. A IF não é o fim da estrada, ela é o meio da estrada. Eu vejo dessa forma.

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    2. Soldado,
      Sim, concordo contigo, boa parte das boas coisas que podemos fazer na vida independente de uma quantidade significativa de dinheiro.
      Um abs!

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  5. excelente livro, bem que você podia repostar com conteúdo atualizado aquele seu post sobre bibliografia e incluir também outros livros que impactaram na sua vida, sem esquecer de incluir bibliografia sobre leilões.

    abs!

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    1. Olá, Scant.
      Claro, vou pensar em revisitar esse antigo post.
      Um abs!

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  6. Excelente reflexão.

    Estou cada vez mais me desvinculando da ideia de a IF ser o fim. Existem coisas tão importantes como ela que devemos conquistar.

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  7. Excelente texto!
    Neste momento ando desnorteado. Estava focando muito na IF, e deixando muita coisa importante de lado. Ando repensando tudo novamente. Ando mesmo confuso e bem angustiado. Tinha um plano bem definido, mas agora parece estar tudo desmoronando.
    Enfim uma confusão dos diabos!!

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    1. Olá, Lord.
      Às vezes a melhor coisa que nos pode acontecer é quando vivemos "uma confusão dos diabos".
      Aproveite esse momento para se conhecer ainda mais, que com certeza muito da confusão dissipar-se-á e você sairá fortalecido desse processo.
      Um abs

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  8. Soul que texto... fico sem palavras pois descreve o que venho passando. Estranho como as coisas acontecem. Nao tenho muitas palavras, na minha fé apenas diria que Deus te usou para falar algo que eu deveria ouvir, dar valor naquilo que realmente faz sentido a você e sua vida é mais importante do que aquilo que poem gasolina no seu carro ou paga o seu uber. Vidas com propósito (ou sentido) nao se fazem de um dia para o outro, vidas sao construídas e tem todo um processo em torno disso, reconhecer esse processo quando no início da caminhada é importante, mas quando estamos no meio do caminho mais importante é nao se esquecer o motivo que originou tudo isso. Obrigado por me lembrar do motivo. Abraços.

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    1. Olá, Marco.
      Creio que você tenha falado e captado algo muito importante: a construção de sentido na vida é um processo, não vem do dia para a noite e é algo sempre mutável. Por isso, a IF por si só não vai fazer alguém ter mais ou menos sentido, pelo contrário, uma pessoa não preparada, ou não acostumada a refletir sobre a própria vida, pode muito facilmente cair num vazio existencial. Isso pode ser muito bom se a pessoa sair fortalecida, ou pode ser muito ruim se levar a sentimentos negativos muito fortes.

      Um grande abraço e grato pela mensagem.

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  9. Porém, mesmo sem estar realizando uma atividade que esteja “impactando o mundo de forma positiva”.

    Você está sim amigo, com este blog aqui!

    Abraço!

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    1. Olá, Frugal. Agradeço as palavras, mas não creio que esse espaço tenha um impacto tão importante assim.
      Um abs!

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    2. Olá soul,

      Não confunda "impacto" de grandes proporções, como atingir multidões, com "impacto" qualitativo (de atingir fortemente um público menor).

      Este espaço vale ouro - é um dos poucos blogs da blogosfera econômica que não só ainda está ativo como também consegue fazer a inter-relação do financeiro com a vida real, prática, que é o que dá sentido a tudo!

      Este espaço gera nexo, sentido e reflexão!

      E é o único, daqueles que eu conheço, que consegue fazer ilações do financeiro -> pessoal -> social (daí aqui entram as ideologias e discussões sobre política).

      Acredito num efeito iceberg também: quantos leitores silenciosos existem embaixo d'água (que são impactados pela leitura do blog) para cada leitor que vem aqui comentar e expôr sua opinião?

      Abraços!

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    3. Verdade. Eu sou um desses leitores silenciosos. Tenho lido todos os ótimos textos desde o começo do blog. Este espaço é uma pérola.

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  10. Soul, minha fórmula mágica... Uma filha que as vezes luta Jiu-jitsu, as vezes faz ballet, as vezes surfa, as vezes monta lego, é estudiosa, mas que sempre diz que quer ser pintora, junto com um filho 3 anos mais novo, que as vezes quer ser piloto de fórmula 1, as vezes quer ser jogador de futebol, as vezes quer ser o Hulk, que gosta de fingir que já sabe ler, que vive provocando a irmã e que não obedece a professora na escola.
    Educar e transformar esses pequenos em pessoas boas é um baita sentido pra vida, ainda mais quando se ganha abraços e beijos todos os dias. Enfim está é a minha fórmula mágica, existe um caminho pra todo mundo.
    Meu medo é quando eles crescerem, vai ser difícil hein!

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    1. Uau, adorei meu amigo.
      Que fórmula mágica, meu amigo, que fórmula.
      Mal posso esperar eu para poder usar essa fórmula também...
      Vai ser difícil, mas também vai ser maravilhoso ver nossos filhos descobrindo e se aventurando por si só nesse belo mundo. Cabe a nós pais aproveitarmos esses belos momentos narrados por você e preparará-los para aproveitar esse mundo com toda sua alegria, tristeza, beleza e feiúra.
      Um abraço!

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  11. Parabéns pelo texto!
    Venho passando por dilemas parecidos e percebendo que minha vida está passando e eu estou preocupado com coisas pequenas...

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    1. Olá, colega. Nos preocuparmos é normal, natural e até saudável.
      Agora as preocupações não podem se tornar verdadeiros pesos mentais a nos atormentar dia e noite, ainda mais se for preocupações relacionadas a coisas mais mundanas e triviais.
      Um abraço!

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  12. Olá, Soul.

    Eu já li esse livro abordado no post. Muito bom. Faz a gente refletir.
    Eu também estou nesse dilema sobre trabalho. Eu não gosto mais do meu trabalho. E não tenho coragem de sair antes da IF. Então, coloquei na minha cabeça que quando eu atingir a IF pedirei exoneração e dedicarei algo que gosto de fazer independente se irei ganhar dinheiro ou não.
    Sua esposa trabalha em algum trabalho formal?

    Abraços!

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    1. Olá, Cowboy!
      Eu ainda não li, eu realmente preciso ler, muitas pessoas falam bem dessa obra.
      É uma escolha Cowboy, apenas não deixe a sua juventude e vigor passarem sem que você aproveite algumas das boas coisas que a vida pode proporcionar.
      Não, o grande trabalho da vida dela agora é ser uma ótima Mãe, e que trabalho difícil:)
      Um abraço!

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  13. Parabéns, que bela história. Também vou ser pai no final do ano e aguardo por esse momento tão esperado. Infelizmente, ainda não atingi a IF e por isso será um problema passar mais tempo com meu filho. O dinheiro, se usado como um meio, pode ajudar a alcançar a liberdade. O que importa é aproveitar esse bom momento, que é único e passar depressa.

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    1. Olá, parabéns pela paternidade amigo! Que nasça uma criança com muita saúde e vitalidade e que você possa proporcionar uma infância feliz a ela.
      Um abraço!

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  14. Bacana Soul, mas é inegável que a IF lhe permite exatamente viver com tranquilidade, cuidar de sua saúde e ser um pai presente.

    Entendo o que quis dizer e concordo : IF não é o fim que procuramos, mas um meio de ajudar a tornar possível o que desejamos ou o que devemos almejar, embora não seja essencial.

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    1. Olá, colega. Claro, com certeza é inegável e creio que deixei isso claro no texto.
      É isso aí, um abraço!

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  15. Olá,

    Se partirmos do raciocínio de q somos o produto da aleatoriedade do universo, q o nosso período vivo e insignificante, q de acordo com a teoria dos números grandes nem mesmo o Einstein tem algum significado, a conclusão q se chega e de q está pergunta não tem sentido, pois nada tem sentido. E tudo aleatório.

    Mas isso não nos impede de inventar estórias para dar sentido as coisas. A religião e uma delas, mas não a única.

    Mas então se assumirmos q realmente somos o produto da aleatoriedade e somos sem significância, o q fazer?

    Talvez perguntas mais interessantes tenham sido feitas por Sócrates (o q e bom, Boa vida) ou Buda (diminuir o sofrimento).

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    1. Olá, Zeze. Suas indagações são profundas e com certeza um combustível interessantíssimo para uma discussão entre amigos em volta de uma mesa comendo uma comida gostosa e tomando um bom vinho.
      E o interessante é que no meio da conversa, se alguém parar e olhar a situação, talvez tenha a consciência de que não saberá as respostas de suas perguntas ( e talvez nunca ninguém realmente saiba), mas que se a vida tem um sentido, ou se ela não tem nenhum sentido "cósmico", o encontro entre amigos acalenta o "coração" (na verdade nosso cérebro) e naquele momento nos enche de amor, alegria, e de certa forma "sentido".
      Um abraço!

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    2. Concordo com soulsurfer. Eu particularmente acredito que nossa vida nao tem sentido por si mesma. O sentido da vida é "o que você faz com ela".
      O quanto você se desenvolve e ajuda outros a se desenvolverem, sob qualquer aspecto.

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  16. Precisamos de uma reforma tributária urgente. Não é justo que uma pessoa que detenha os meios de produção, como você, tenha tanto dinheiro.
    Nossa proposta é a taxação de grandes fortunas em 80%. Todo mundo com mais de 1 milhão de reais investidos nesse sistema financeiro parasitário e depredatório tem que ser atingido.

    Só assim atingiremos um bem estar social coletivo.

    ***
    Juninho
    Levante Popular da Juventude
    Núcleo Paranaguá

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    1. Olá, Juninho.
      Boa. Porém, apenas uma sugestão se me permite.
      Tributações sobre grandes fortunas são ineficientes, pois o capital simplesmente migra. Até mesmo alguém mais "à esquerda" como o Ciro Gomes entende perfeitamente esse fato.
      Se quer melhorar a justiça do sistema tributário, concentre-se, talvez, em lutar para que a tributação de renda e patrimônio seja maior e a tributação sobre consumo e produção menor, como países mais desenvolvidos da OCDE. Aliás, Ciro, Guedes, PSDB, Triburaristas, quase todo mundo concorda com isso.
      Um abraço!

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  17. Soul, a minha vida hoje é bastante parecida com sua vida quando você era procurador: não tenho muito prazer pelo meu trabalho, me mantenho nele pois ganho muito bem, sou bastante controlado com os meus gastos, estou lutando para atingir a independência financeira que não sei quando vai chegar, pois me sinto inseguro e sinto que preciso de cada vez mais dinheiro. Um dia vou me libertar, assim como você! rs
    Grande Abraço

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    1. Olá, colega.
      Entendo, pois já estive nessa posição. A nossa insegurança nunca passa, o nosso medo não alivia, por mais que financeiramente estejamos muito fortes, e nossos gastos sejam controlados.
      É uma questão mental em certa medida.
      Um abraço!

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  18. Quando eu menos espero voce tira um coelho da cartola, impressionante Soul! Eu achei que voce ja tinha zerado a vida com seus feitos financeiros e agora voce divulga que tem 2 IFs(nao sei se ja tinha falado antes em algum outro post).
    Minha primeira vez comentando aqui. Toda vez voce me surpreende com seus posts e reflexoes sobre a vida, sociedade, politica e etc. Que ser humano expecional voce e!
    Pode ter certeza que o seu “impactando o mundo de forma positiva” ja esta sendo feito atraves desse blog.
    Eu me tornei e continua me tornando uma pessoa cada vez melhor devido a leitura do seu blog.
    Estava obcecado pela IF e so enxergava isso, mas hoje eu vejo que o dinheiro e um meio e nao um fim e voce me mostrou isso! O post das 3 finalidades do dinheiro e um que eu vou ler e reler pra sempre!
    Hoje eu quero mais do que nunca a IF mas a quero porque isso me dara liberdade de fazer filantropia um dia e nao simplesmente para viver de renda...
    Um abraco e nao pare nunca com seu blog amigo!

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    1. Olá, Paulo.
      Grato por citar um texto de 2014 escrito há mais de cinco anos. Muito bacana mesmo, é um dos textos que mais gosto também.
      Estou longe de ser um ser humano excepcional, e falo isso sinceramente, mas obrigado pelas palavras.
      Um grande abraço!

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  19. Soul, já que vc gosta de ler e tempo não é problema, deixo uma sugestão de leitura sobre o assunto abordado no post..."Reality Transurfing"...

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    1. Valeu, vi que são vários livros, né?
      Grato pela sugestão!

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  20. Grata por ter encontrado seu blog..!
    De certa maneira, se tivéssemos mais fé na vida, talvez buscássemos uma forma de ganhar dinheiro numa atividade que nos fosse prazerosa, sem ficar postergando o viver para "após a IF".. Seria isso? Levando para o "meu lado pessoal", sinto que gosto de estar engajada em algo, que o tempo irá passar de todo jeito, que as crianças precisam estudar e ter horários fixos e etc... talvez deixar de trabalhar não irá eliminar a necessidade de rotina e de engajamento em alguma atividade. Talvez o concurso que prestamos é que seja por demais burocático e por ser "estável" não tivemos coragem de trocar por outra carreira mais interessante ou leve (e eu também adoro biologia). Divagações à parte, grata pelos pensamentos compartilhados.

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    1. Olá, obrigado pelo comentário.
      Com certeza o "engajamento em alguma atividade" é central par ao bem-estar humano, tendo dinheiro em excesso ou não.
      Um abraço!

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  21. Puxa cara... conheci seu blog hoje e foi um dos melhores posts que já li aqui na "finansfera". Acredito que a reflexão é algo extremamente importante e,uma coisa que algumas pessoas não entendem é que a IF é algo auxiliar e não o objetivo final e acho que de certo modo deixou isso bem claro na postagem!


    K.T.
    thekronostrader.blogspot.com

    PS: Vou lhe indicar no meu blogroll.

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  22. boa tarde Soul! trocamos ideais no mar hoje mais cedo, me manda um email em pinazero@gmail.com,

    abraço

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  23. Meu caro, como sempre um belo texto.
    Excelente reflexão!
    Ainda estou na fase 1: ganhando bem, mas sem achar muito sentido no trabalho. Acordando para a vida em busca de IF.
    Me identifico ao dizer que, de uma hora para outra, passou a ser chamado de Doutor. É impressionante o quanto isso pode nos afetar, de forma negativa. Ainda mais quando nos iludimos e nos julgamos melhores por ocupar determinado cargo.
    Na maioria das vezes, essa história de deslumbre do "dotô" é um auto-engano coletivo de pessoas que se acham importantes, mas nem tanto poder assim tem.

    Abraços e muito obrigado por compartilhar sua sabedoria.

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    1. Olá, colega.
      Exatamente, fico feliz com o seu comentário e de ter mais pessoas que passaram pelo mesmo "aprendizado" em relação a ilusão de um determinado cargo, posição social, etc.
      Abs!

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  24. Sugiro fazer o COF do prof. Olavo de Carvalho. Aprendi sobre Frankl com ele. Mas cuidado, uma vez iniciado, já não há volta: ao fazer o exercício proposto na primeira aula, já entrará no rabbit hole.

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    1. Olá, colega. Curso de Filosofia do Olavo de Carvalho?
      Bom, essa não é para mim, mas grato pelo comentário e indicação.
      Abs!

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  25. Faz a parte II sobre a Tabata Amaral, vulgo Deputada de Taubaté, ou Traíra Amaral... quero rir mais um pouco!!

    Valeu, abraço.

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    1. Olá, colega. Sobre o que especificamente você quer rir? Posso indicar uns episódios do "Porta dos Fundos" bem engraçados.
      Um abs!

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  26. Faaaaala Surfer! Tranquilo, meu amigo?

    Uma vez na minha viagem até sua cidade, vc me disse que seu trabalho não te fazia feliz e já tinha perdido o sentido. Vc estava quase pedindo demissão na época (que eu me lembre). E que a profissão era algo desgastante pq vc tinha que ligar sempre com "coisas ruins" e não positivas. Fiquei com isso na minha mente até hoje. Sempre agradeço pela minha área de formação logo depois de reclamar do que eu faço. Eu teria pirado fazendo Direito hahhah

    Fico feliz que tanta coisa tenha acontecido por aí nesses anos e que vc esteja no caminho para achar esse sentido da vida. Cara, agora vc é pai, que coisa incrível!!!! Aposto que é um pai babão hahah Parabéns, meu irmão! Manda lembranças pra Mrs. Surfer!

    Já fazem uns 2 anos que não nos falamos? Muitas coisas aconteceram e percebo que evoluímos desde então. Sucesso, paz, saúde e muito surf pra vc! (Agora tbm surfo, vê se pode isso? hahah)

    Grande abraço, amigo!
    Namastê!

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    1. Grande Poeta!!
      Como está meu amigo??? Quanto tempo mesmo hein....
      Imagino a quantidade de vida que deve ter acontecido para vocês nesses últimos dois anos...
      Quando vier para Floripa novamente, não hesite em me contactar para colocarmos a prosa em dia.
      Um abs!

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  27. Aparece

    Assisti no Netflix o filme
    First they killed my father

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    1. Opa, Guardião.
      Eu li o livro quando fui a primeira vez ao Cambodja há 10 anos. Vi o filme também. Aliás, na minha segunda vez no Cambodja em 2016, numa cidade do interior eles fecharam algumas ruas para a filmagem de uma cena desse filme quando estava lá.
      Abraço!

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  28. PF, saudações. Em que casos vale a pena trocar de imóvel sem abalar irremediavelmente a IF? Surgiu a possibilidade de trocar meu atual por um melhor, com o dobro do valor. Esse movimento comprometeria cerca de 14% do patrimônio acumulado. Que o senhor me diz?

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    1. Opa, colega.
      Olha, 15-20% do patrimônio em um imóvel próprio eu acho ok.
      Se você está numa etapa da vida como eu, entre 35-45 anos, filhos pequenos, faz sentido ter um imóvel próprio. Caso contrário, eu ainda acredito ser melhor ter mobilidade, e para isso aluguel é mais conveniente.
      Abs!

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  29. A um tempo atrás quando eu ainda era obcecado por indepência Financeira, eu cometei com um empresário amigo meu sobre esse tema, e ele só me falou uma coisa.

    " Ter dinheiro é bom, um homem sem dinheiro não é nada, mas comer uma picanha sozinho é gostoso, mas comer ela entre amigos fica mais gostosa ainda.

    Então que todos que vivemos uma vida acumulando patrimônio saibamos equilibrar tudo.

    Acredito que por muito tempo muitas pessoas ficaram Cégas por esse objetivo de atingir a IF, tendo como o exemplo o Pobretão. Mas depois que muitos alcançaram a IF e viram que isso não era o sentido da vida, todos revisaram seus conceitos

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