sexta-feira, 4 de maio de 2018

(IN)EFICIÊNCIA DO MERCADO DE LEILÕES DE IMÓVEIS E CARROS E MAIS UMA GRANDE COINCIDÊNCIA


                Olá a todos. No meu último artigo, falei de forma geral sobre um “causo” meu que ocorreu recentemente.  Eu não procurei ser técnico, nem fornecer tantos detalhes, mas para fazer o que eu fiz naquele dia em poucas horas apenas com informações colhidas na internet é necessária certa experiência. Naquele artigo outro colega blogueiro questionou sobre se não seria problemático do ponto de vista da ética comprar imóveis ocupados. Minha resposta, entre outras coisas, é que o protecionismo judicial, o casuísmo em certas decisões judiciais, criou um sistema confuso que prejudica o próprio devedor. O que vou escrever a seguir imagino ser um prato cheio para aqueles que adoram análises sobre “o que não se vê” quando voluntariamente se age para coibir uma determinada situação tida como negativa, criando efeitos adversos inesperados.

                Estou com um Fiat Ideia ano de 2007 e creio que preciso trocar de carro. Alguns leitores sugeriram alguns carros, e estou decidindo mais ou menos qual modelo e ano comprar. Mas, caramba, como carro mais novo no Brasil é caro. É um artigo de luxo. Apenas para quem está bem financeiramente, onde o carro não vai representar muita coisa, talvez nem 3-4% (no meu caso eu quero que represente de 0.5 a 0.75%) do patrimônio, deveria se dar o “luxo” de gastar dinheiro com isso. Pessoas fazerem dívidas para comprar carros de maior valor é um comportamento tão irracional como comer pão francês no café da manhã com margarina e suco de laranja e achar que isso é saudável para o corpo.

                Como tenho familiaridade com leilão de imóveis, sempre pensei em comprar um carro num leilão. Não é que nessa semana surge uma grande oportunidade, um leilão enorme da Ford com dezenas de carros novos. É muito difícil ver um leilão desse tamanho com automóveis tão novos.  Hoje, está rolando altas ondas, mas por causa de um ensaio com a banda que durou até meia noite, não acordei tão disposto e precisava passar os detalhes dos carros, lances. Ou seja, gastei a minha manhã com isso.  Imaginei que iria comprar algum carro com um bom preço, afinal com tantos  automóveis, alguma coisa iria sobrar. Ledo engano.

                O leilão ainda está ocorrendo, e até perdi a vontade de acompanhar.  Os carros estão saindo com preço de 15%, às vezes 10-12% a menos do que a Tabela Fipe. É preciso pagar um monte de taxas (despachante, transferência para outro estado, outra taxa de não sei o quê). Alguns carros vêm sem chave reserva, ou com algum probleminha, o que com certeza custa mais dinheiro. Caraca, isso é preço de mercado.  Ah, e ainda é preciso se deslocar para São Paulo e fazer um monte de trâmites burocráticos.

                Não vale a pena, até porque na hora da revenda irá aparecer que é carro de leilão, e o preço naturalmente cai de 10 a 15% em relação a FIPE.  Talvez profissionais, com estrutura de mecânico, logística, etc, possam conseguir extrair algo em torno de 4-5 mil reais de cada carro, o que representaria algo em torno de 7 a 8% do valor do  mesmo (ao menos nos carros desse leilão). Parando para pensar não é uma margem ruim se a pessoa sabe o que está fazendo, possui estrutura, e opera em volume  de dezenas de carros.  Com certeza não é para mim, meu tempo e disposição valem muito mais do que isso.

                Por que cito o leilão de carros? Num leilão de veículos retomados, o bem já está disponível na guarda de um terceiro, que quase sempre é o próprio leiloeiro.  O antigo devedor não está na posse do mesmo.  Ou seja, é comprar e levar o bem.  Muito provavelmente essa facilidade, comprar e levar, fez com que os preços com que se vendem os carros sejam muito próximos ao valor de mercado, pois há uma concorrência acirrada.  Isso é bom para todo mundo, pois se a garantia é recuperada com facilidade e vendida perto do valor de mercado, isso naturalmente faz com que a garantia seja menos arriscada para o credor, fazendo com que os juros sejam menores, bem como a oferta de crédito aumente.  É evidente que os juros e a oferta de crédito também são influenciados por outros fatores macro e microeconômicos, mas não tenham dúvida que a força da garantia tem um papel central nisso tudo.

                Já com leilão de imóveis “retomados” por não pagamento de empréstimo não ocorre nada disso. A esmagadora maioria é vendida como ocupado.  Isso, aliás, é o maior temor de quem não tem experiência. Essa é a última coisa que me preocupa, o que é uma vantagem, pois o fato de o imóvel estar ocupado assusta e afugenta um grande número de potenciais interessados, naturalmente depreciando o valor que o imóvel é vendido.  Além disso, especialmente leilões judiciais, podem ser extremamente complexos e tem mais pegadinha do que um especial de programas do Sergio Malandro.

                Fora isso, por causa de direitos sociais estabelecidos na constituição como o direito à moradia, ou preocupações com a família que está habitando o imóvel, o Judiciário, seja em leilão judicial ou extrajudicial, toma decisões que são difíceis de acreditar, criando uma enorme confusão no que foi elaborado para ser um sistema simples e lógico. O resultado é preços muitas vezes depreciados para a venda. Não há nem remotamente algo parecido com o que acabei de ver num leilão de carro.

                É verdade que carros custam menos e são mais fáceis de vender, assim é natural que haja mais concorrência. Porém, se qualquer espécie de leilão ocorresse com imóveis desocupados e com livre visitação ou se ao menos aquele que comprou o imóvel em leilão soubesse com certeza absoluta que poderia tomar posse do mesmo em poucos meses, sem ser surpreendido com eventuais decisões judiciais em sentido contrário, é quase certo que haveria um boom na procura por imóveis em leilão. Afinal, comprar um imóvel que vale R$ 400.000,00 por R$ 320.000,00 nessa situação pode ser um bom negócio . Na atual conjuntura, para mim seria um negócio fraco para razoável com potencial de se transformar num péssimo negócio.

                Logo, o voluntarismo judicial tentando “proteger” os devedores, a falta de transparência, a inexistência de um processo de venda do imóvel que seja mais claro e óbvio para o cidadão mediano, simplesmente faz com que a compra em leilão de imóveis ainda seja algo obscuro e cheio de armadilhas para a esmagadora maioria.

                Por mim, pode continuar assim por alguns anos, pois em ambientes de incerteza preços reduzidos podem ser encontrados. Encontram-se pechinchas na bolsa americana quando o VIX (uma medida de volatilidade que de certa forma pode ser associado como um marcador de incerteza) está alto nos 30-40 (ou melhor ainda altíssimo como 60), não quando estava absurdamente baixo meses atrás aos 10.  O mesmo raciocínio base serve para leilão de imóveis, ou qualquer outro investimento que visa ao ganho de capital.

                Quando a corretora abordada no artigo anterior me disse “você não vai querer comprar algo que sabe que há confusão, né?”, eu tenho certeza que 99% da população responderia “é verdade, claro que não, quero distância”.  Se fosse para comprar um carro, eu até responderia a mesma coisa, mas em relação a imóveis eu sempre brinco quanto mais confusão melhor, principalmente se é uma “confusão” que existe apenas na mente das pessoas que não dominam com profundidade o assunto. A minha resposta é algo do tipo “eu adoro confusão, principalmente se houver uma margem financeira enorme, pois margem financeira compra absolutamente qualquer solução”.

                Portanto, a confusão jurídica que os leilões de imóveis se encontram, beneficiam apenas poucas pessoas que possuem capital e conhecimento para navegar nesse universo. Por mais paradoxal que seja, quanto maior a preocupação em ajudar devedores inadimplentes principalmente por meio de decisões judiciais difíceis de se entender do ponto de vista do ordenamento jurídico e da lógica, pior fica a situação de quase todos.

                Falando no episódio do outro artigo. Recebi um e-mail da pessoa que comprou o imóvel no meu lapso de alguns minutos. É um leitor do blog, e já tínhamos conversado por e-mail antes. Inacreditável como o mundo pode ser pequeno. Para mim é apenas um indicativo que possuo um público pequeno, mas de leitores acima da média da população. 

                Essa pessoa escreveu que imaginava que eu poderia ficar triste pela perda da oportunidade, mas feliz por ter sido um leitor. Ele acertou em cheio na minha satisfação de ser um leitor, e eu não fico triste com ele não. A vida é assim, pessoas que se arriscam vencem. Ponto Final.  Eu acho que o mote da força aérea inglesa na segunda guerra mundial era algo como "quem se arrisca, vence".  Foi mais um aprendizado para mim, que mesmo situações onde acho que o leilão está sob controle, porque não vai ter concorrência, pode aparecer alguém de uma hora para outra. É assim em leilões, é assim na vida.  Não precisamos ir e estar despreparados, longe disso, mas por mais preparados e prontos que estivermos nunca o cenário será certo e garantido, não em quase nada que valha a pena seja do ponto de vista financeiro ou de experiências de vida. 

         Ontem completei mais uma venda de imóvel, deve ser a décima em 6-7 meses. A corretora que intermediou a venda mandou uma foto dos compradores e ela tomando uma champanhe.  Fiquei satisfeito, pois creio que compraram num bom preço, e vão ter uma boa vida no imóvel, além de garantir um retorno bem razoável de uns 40% em menos de 12 meses  para mim.  Segurança na compra e champanhe no final = sem complicações = preço que todo mundo paga.  Imóvel ocupado, riscos e sem champanhe no final = talvez um bom negócio.   Não dá para perder tempo e tentar eliminar todo e qualquer risco. "Quem arrisca, vence".

                Abraço a todos!

obs: e de carro, vou fazer o básico mesmo, e comprar algum semi-novo de 2015

85 comentários:

  1. Quanto ao carro, Soul, parabéns, é uma ótima escolha. Pegue um carro de procedência, baixa quilometragem, mecânica confiável, e ele certamente durará tanto quanto já durou o seu. Outra vantagem que não foi apontada do carro seminovo é que o IPVA também é mais barato, justamente devido à desvalorização do carro, mas não deixa de ser um bem que está no início de sua vida útil.

    Quando você disse que é loucura o sujeito se endividar para comprar um carro de valor muito acima do que o seu patrimônio e renda comportam, adiciona mais ainda: a pior parte é que o mesmo tipo de sujeito que faz isso é o sujeito que vende o mesmo carro em 2, no máximo 3 anos e repete a operação.

    Estou com um carro de 2008, que comprei em 2011. A pressão familiar é tremenda, e já começou há vários anos, de trocar esse carro. Não troco. Penso em vender para ficarmos com só um carro em casa, mas vender para comprar outro, dá pra aguentar mais uns 2 ou 3 anos fácil. É muito dinheiro que se perde nessa operação, fora começar a pagar tudo de novo o valor do IPVA de um carro mais caro.

    E por fim, com relação ao ambiente de incerteza: acho que essa é uma das maiores lições que eu levo da escola austríaca. Quanto mais o governo se mete no mercado, criando regulações e esse ambiente de insegurança, pior para todo mundo. As pessoas tem uma certa dificuldade de imaginar o que eu chamaria de efeitos de segunda ordem: por exemplo, aumentar o salário mínimo tem o efeito de primeira ordem de supostamente aumentar as remunerações, mas e o efeito de segunda ordem de aumentar o desemprego? Afinal, há ocupações onde o benefício trazido pela empresa por uma contratação não se justifica pelo valor do salário mínimo. O que acaba acontecendo é que esse emprego é eliminado, ou deixa de ser criado. A reforma da previdência é outro belo exemplo, ninguém quer se aposentar mais tarde ou com benefícios menores, mas ninguém pensa no efeito de segunda ordem de que, num sistema falido como o nosso, chegará uma hora que a conta não fecha e não haverá como pagar os benefícios.

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    1. Olá, Swineone!
      a) Sobre o carro, obrigado pelos conselhos, creio que é por aí mesmo.
      b) Sobre efeitos de segunda ordem, isso é um conceito antigo como a própria filosofia. O Taleb adora falar dos efeitos de segunda ordem em intervenções diretas sobre sistemas complexos. Tudo gera efeitos de segunda ordem. O Golpe da CIA em Mossadegh no Irã em 1953 muito provavelmente teve efeitos nefastos de segunda ordem em todo o oriente médio. Hoje estava escutando um podcast com Jocko Willink. Tim Ferris, Joe Rogan e Peter Atia falaram muito bem dele, então resolvi ouvir. Ele é um ex-Navy durão. Ele falando do seu amor aos EUA, de como serviu no Iraque, mas ao menos na entrevista com o Joe Rogan, ao falar do ISIS não há nenhum mea culpa que a intervenção no Iraque em 2003 pode ter facilitado o surgimento de um grupo como ISIS.
      Logo, há efeitos de segunda ordem em tudo na vida. Você quer ajudar o seu filho fazendo a lição de casa, mas acabe prejudicando em alguma coisa.
      Isso não é apenas na Economia. Eu creio que há muitas lições valiosas da escola austríaca, o problema é achar que ela pode responder a quase todos os problemas. Aquecimento Global? Escola Austríaca. Problemas de Racismo? Escola Austríaca. Isso faz com que se produzam textos e artigos de baixíssima qualidade argumentativa.
      Mesmo focando apenas na economia, não se pode dizer de per si que qualquer interferência estatal na forma de regulação necessariamente é maléfica para o maior número de pessoas. Por que não? Simplesmente, porque os lugares com maior qualidade de vida, desenvolvimento humano, etc, etc, são lugares com grande regulação estatal em variadas esferas da complexa vida da sociedade moderna. Se pudéssemos fazer um experimento científico, criariam-se dois países, com história parecida, genética parecida, cultura parecida, num haveria regulação, em outro não, e 20 anos depois se analisaria os resultados. É assim que se faz ciência de alta qualidade para saber se uma droga funciona, ou se uma dieta é boa ou não. Isso não pode ser feito em economia, e só isso já seria o suficiente para diminuir e muito a "certeza" que muitas pessoas tem sobre uma gama enorme de temas sociais.

      Um abraço!

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    2. "dois países, com história parecida, genética parecida, cultura parecida, num haveria regulação, em outro não"
      Me veio à mente as Coréias do Norte e do Sul... não podem ser tiradas como exemplo?

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    3. Olá, Filipe.
      Para uma argumentação mais de "achismo" talvez, para um experimento rigoroso creio que não.
      a) A mensagem do colega Swineone foi sobre qualquer regulação estatal. A Coréia do Sul está longe de ser um país sem qualquer tipo de regulação estatal. Então, se pensarmos num experimento científico que tenta isolar uma causa (regulação estatal), já seria difícil justificar.
      b) Em segundo lugar, a Coréia do Norte é um país diferente em muitos aspectos. É um país quase que dominado por uma família, lembrando e muito um Estado Medieval com um rei supremo de quase ascendência divina.
      c) Se o ponto é mostrar que uma maior liberdade econômica (Coréia do Sul) comparada com um lugar de quase nenhuma liberdade econômica (Coréia do Norte) conduz a um estado de maior bem-estar econômico, ou que uma maior liberdade de expressão, sexual, política (Coréia do Sul) conduz a um maior bem-estar humano do que num lugar onde há restrição quase completa desses atributos (Coréia do Norte), parece ser quase um "no-brainer" (Nota - apesar dos indíces de suicídio da Coréia do Sul serem altíssimos -é uma das maiores causas de mortalidade do país, para você entender a seriedade do problema- eu como tenho alguns amigos sul-coreanos, e como passei algumas semanas nesse interessante país, pude ver como há uma pressão social enorme em jovens, mulheres, homens maduros, etc diminuindo a qualidade de vida dos mesmos).
      d) O ponto não é o item "c", pois ele é auto-evidente. O ponto levantado pelo comentário do Swineone, e de muitos textos de feição mais libertária, é que menos Estado = maior bem-estar humano (necessária e obrigatoriamente).
      Em alguns casos menos Estado ou regulação se traduz em maior qualidade de vida, isso é verdade. Porém, isso é verdade em todas as observações? Para se refletir sobre isso, é interessante se fixar numa terminologia científica: ”dose dependente". O quero dizer com isso? (ver item abaixo)
      e) Geralmente se “comprova” que A causa B baseado em estudos epidemiológicos ou observacionais, quando uma dose maior de A aumenta a incidência de B. Sendo assim, fumar mais maços de cigarros por dia aumenta a incidência de câncer de pulmão. Quanto mais se fuma maior a incidência e vice-versa. Com fumo e câncer de pulmão isso funciona bem, com outras condições isso não é tão claro, ou a relação desaparece por completo. É como se dizer que fumar 2 maços por dia aumenta a incidência de câncer, mas fumar 3 maços de cigarros diminui a incidência. Se os dados fossem assim seria difícil dizer que fumar necessariamente causa câncer, não seria dose dependente. Um gráfico, nesse estado específico, teria mais a curva de alguém sorrindo, ou em forma de J (e isso acontece muito em estudos de saúde).

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    4. f) A abstração do item anterior serviu para dar sustentação ao que acho o grande erro da forma de raciocinar simplista de alguns textos. Pega-se o exemplo de um Estado como a Coréia do Norte e diz-se que é um exemplo de como um maior estado e uma menor liberdade leva a uma vida pior. Essa informação e dado parece ser correta. Logo, continua-se o raciocínio e se extrapola para a a ideia de que mais Estado ou regulação = menor qualidade de vida e vice-versa.
      Se isso é verdade, se isso é uma causalidade, ela tem que ser "dose dependente". Se a pessoa realmente acredita nisso, ela necessariamente tem que ser anarcocapitalista. Não há espaço para dizer que mais Estado = menor qualidade de vida, e dizer que é necessário haver um Estado Mínimo. Se a pessoa acredita que ao menos deve haver algumas regulações fora da autonomia da vontade individual, então essa pessoa está dizendo que estamos diante de uma situação de equilíbrio, não necessariamente de causalidade de A causando B em qualquer “dose".

      g) Acontece que a natureza funciona em situações de equilíbrio, até mesmo um nome para isso "homesotase". O seu corpo funciona assim também. Potássio é essencial, tenha potássio de mais e você pode morrer. Água é essencial, consuma água demais e você pode morrer. Glicose é essencial, tenha de menos ou de mais e você pode morrer. Eu tendo a achar que essa forma de pensar é a mais inteligente e a mais condizente com o que realmente acontece na realidade. Ela é mais difícil, ela é mais complexa, ela é mais suscetível a dúvidas, mas creio ser de longe muito mais condizente com a realidade.
      h) Uma vez um amigo veio com a ideia de tributos = escravidão. Se tributos causa um estado de escravidão então necessariamente deve ser “dose dependente”. Os Estados com maior tributação devem ser aqueles onde os seres humanos são mais escravos, e o contrário deve ser verdadeiro quanto menos tributos mais livres são os cidadãos. Isso é pura lógica, não há nem espaço para argumentos aqui. Quando mostrei para ele (ou seja dados da realidade) que os países com menor tributação eram “Guiné Equatorial”, “Arábia Saudita” e os de maior “Dinamarca” ou “Suécia”, isso deveria colocar ao menos em perspectiva que a frase tributos = escravidão não guarda consonância com a realidade. Ou no mínimo que a realidade é muito mais complexas do que pensamentos simplistas como esses.

      Ficou longa a resposta, peço escusas. Abraço!

      Abraço!

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  2. Num carro eu escolho o carro que atenda a estas características: baixa manutenção e barata, econômico no combustível, com direção hidráulica, ar condicionado e ABS.

    Assim poupo dinheiro em manutenção (o carro tem poucas avarias), em combustível (o carro faz muitos km por litro) e ainda pouco dinheiro na compra como o carro é mais barato.

    Em relação aos imóveis de leilão margem de segurança no preço da compra é essencial, pois se algo der errado, você ainda consegue ter lucro.

    Abraço e bons investimentos.

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    1. Olá, DIL, o difícil é achar tudo isso num carro.
      Eu gostava muito do i30 quando eu tinha um, um baita carro, e reunia quase todas essas características.

      Um abraço!

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    2. Normalmente os carros asiáticos (HONDA,TOYOTA E HYUNDAI) atendem esses requisitos, em minha opinião são os melhores veículos do mercado.

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  3. Acabei de trocar de carro. Eu tinha um 2009 top que tirei zero e perdi em 9 anos 55% do valor. Rodei mais de 110 mil km com ele e foi bom enquanto durou. Começou a me deixar na mão e fiquei inseguro com ele. Se não fossem as quebras e a manutenção cara, ficaria com ele por mais uns 10 anos. Troquei por um carro bem mais simples de uma pessoa próxima ano 2011 e portanto já quase que totalmente depreciado com apenas 30 mil km rodados e com o qual pretendo rodar mais no mínimo 70 mil km durante os próximos 7-8 anos. Algumas pessoas à minha volta não entendem minha queda de padrão, mas qual a utilidade de um carro a não ser me levar de um lugar ao outro em segurança?

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    1. Olá, colega.
      O Mister Money Mustache chama carros de cadeiras de rodas motorizadas gigantes. Eu sempre me pego pensando nisso quando vejo pessoas estressadas e dirigindo, muitas delas acima do peso.
      É uma forma de pensar provocadora.
      É claro que o carro facilita a vida para muitas pessoas, mas é importante que não sejamos reféns de um objeto material. Isso desde a adolescência eu me livrei, pois nunca dei nenhuma importância para carro.
      Logo essa "queda no seu padrão" irá se reverter em ganhos em outras áreas, pode ter certeza.

      Um abraço

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    2. Soul, estou fazendo um estudo e levantamento de dados, para efetuar a troca do meu atual veiculo um HONDA CIVIC 2012, por uma bicicleta kkkkkk com garupa, talvez um Uber para sair com a família e aluguel de veículos para viagens mais extensas. Moro em uma região central de minha cidade aonde basicamente tudo que utilizo em minha vida esta a um raio de 5 km.

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    3. Olá, Mauro. Olha, se você vive numa cidade com transporte público razoável, e se suas atividade diárias são restritas a um raio de 5km, realmente faz todo o sentido do mundo andar, usar bicicleta e usar táxi ou uber quando precisar fazer deslocamentos maiores.

      Abs!

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  4. Aproveitando o ensejo, nobre Surfista, indago-o sobre a conveniencia e oportunidade de adquirir um imovel para residência no valir de cerca de 15% do meu patrimônio. Segundo a série história de preços/m2, o imóvel está em um dos valores mais baixos. Está todo reformado. Se comprasse, deixaria o aluguel, que corresponde a cerca de 0,5% a.m. do valor do imóvel a ser adquirido. Que mais devo considerar, grande Mestre?

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    1. a sua forma de escrita me lembrou a do nobre Investidor Idiota. Sempre bom ler textos escritos com essa linguagem erudita, parece algo medieval hehe.

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    2. Jairo, o blogueiro "Idiota" é sensacional mesmo. Eu quase nunca o vejo comentar, mas algumas vezes ele comentou no meu blog e me senti bem honrado.

      Anônimo,
      Colega, pelo que você me passou parece tudo ok. Se um imóvel vai corresponder 15% do seu patrimônio, quer dizer que já possui um patrimônio razoável, e 15% está um excelente número. Se na série história o preço do m2 do imóvel que você quer está na mínima (e provavelmente você deve ter usado uma métrica nominal e não real, o que faz com que o preço esteja num patamar ainda menor), e o imóvel te atraiu, não vejo motivos para você não realizar a compra. 200 vezes o valor do imóvel é uma precificação ok. Não está pagando nem barato, nem caro.

      Um abs

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  5. Soul, não há dúvidas que você tem o dom da escrita, não se se foi essa a intenção mas você acabou de escrever uma excelente carta de vendas para o seu livro.

    Como dizem por ai, "shut up and take my money".

    Certamente o mercado de leilões de imóveis é muito pouco conhecido, mesmo por investidores experientes, como é possível ver aqui na blogosfera. Quem tem conhecimento na área e o capital necessário pode lucrar bem!

    Abraços!

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    1. Olá, Sr. Ministro.
      Pois é, nem foi a ideia. A minha mulher acha que eu deveria é fazer cursos e palestras e cobrar bem por isso. Ela disse que qualquer um que fica conhecido em nutrição ou medicina funcional, apenas para citar ramos do conhecimento em que ela tem interesse, sabem vender muito bem o peixe, e não se encontra nada por menos de 1.000,00 de material.
      Enfim, vamos ver.

      Abs!

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  6. Pensa certo essa questão do carro, Soul.
    Infelizmente é parte da cultura brasileira ter carro como símbolo de status. Endividam-se e entram em uma verdadeira corrida dos ratos para pagar. E a grande maioria não faz o custeio corretamente, esquecendo-se que além das manutenções e combustível, haverá IPVA, seguros, possíveis multas e também a depreciação.
    Se puder adicionar meu blog em sua lista, ficaria extremamente agradecido. Um abraço!

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    1. tem um fator emocional importante. Quem "gosta" de carro novo ou maior muitas vezes compra por emoção. E digo isso pois há pessoas que derivam profundo prazer em dirigir uma "máquina", em sentir o ronco do motor, etc. Essas pessoas se sentem verdadeiramente miseráveis (miserável no sentido de miserable, não de pão duros) ao andar em carros "não novos". Então, é como escolher a roupa que se vai usar, tem quem use roupas novas e caras, tem quem não faça questão, mas no fundo não é uma escolha apenas financeira.

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    2. Olá Economista e Jairo,
      Concordo que há mais do que escolha financeira. Há pessoas que realmente são apaixonadas por carros. Eu não consigo entender, pois ser apaixonado por algo não vivo como um carro me parece um despropósito. Porém, cada um com suas paixões, e isso sou eu. Se é uma verdadeira paixão, e a pessoa sabe disso e conscientemente quer gastar um dinheiro com esse hooby caro, não vejo maiores problemas. Entretanto, creio que a esmagadora maioria das pessoas compra por impulso, para impressionar pessoas que não se importam com elas (como na célebre frase de Oscar Wilde) e acabem se endividando e afastando suas vidas do que seria algo mais otimizado.

      Um abraço!

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    3. sim, há essas pessoas e eu conheço uma que é. Ela trabalha o ano todo e fica feliz de entregar todo o "apurado" na concessionária. Posso afirmar que fica verdadeiramente feliz de ter um "carro do ano". Porque? Talvez porque a pessoa passou necessidade financeira quando mais jovem e hoje se sinta "um vencedor" por ter superado essa dificuldade.

      Mas fiquei intrigado com a questão de como ser apaixonado por algo não vivo. Pondero que, por um lado, alguém poderia se achar apaixonado por resolver problemas de matemática, pelo estudo da computação ou da medicina, que seriam pessoas mais introvertidas, provavelmente. Alguém poderia ser até apaixonado por música clássica (ou pop, para quem prefere). Mas quem não tem essa paixão dificilmente enxergaria os motivos. Digo isso pois eu gosto de aprender coisas sobre computadores ou matemática ou música, mas muitas pessoas me dizem: "não entendo que graça há nisso"; Por outro lado, há pessoas que apreciam enormemente uma reunião com muitas pessoas. Introvertido que sou, não costumo tirar tamanho divertimento da maioria dos "eventos sociais". Ou seja, me parece que a natureza dos cultivos interiores do ser humano tende a ser um resultado de tantos fatores que nos passa a impressão de ser irracional. Talvez seja mesmo, mas todas as coisas parecem lógicas na cabeça de quem as pratica até que alguém não tão imerso nas mesmas premissas inquestionáveis as questiona. Aí se inicia um processo de reflexão e mudanças (positivas) podem surgir. Dito isso, vale notar que essa capacidade de instigar a auto-reflexão é um dos atributos dos textos que lemos por aqui, de um jeito ou de outro, eles nos fazem refletir sobre algo.

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    4. Jairo,
      a) Sem dúvida. Por isso muitas pessoas de classe média alta não entendem o fascínio de uma parcela significativa da população com Lula. Bem ou mal, muitas pessoas associam "com esse cara no poder, eu pude comprar um carro" com a melhora da qualidade de vida. É claro que um carro é algo muito débil na melhora da qualidade de vida, a qualidade iria realmente melhorar com escolas, saúde e segurança melhores. Mas é bem possível que esse efeito emocional de ter um carro, de ter dado "um salto na vida" ser um dos motivos do Lula, apesar de tudo, ainda ser tão popular.

      b) Talvez não tenha me expressado bem. O que você colocou é a paixão pelo conhecimento, pela curiosidade, por um hobby. Isso é o que nos leva para frente e dá sentido. A minha colocação foi de ser apaixonado por objetos inanimados como carros, bolsas, imóveis, barcos, e às vezes não nutrir empatia por pessoas que se convive. Com certeza uma pessoa pode gostar de carros e ser um pai amoroso, um bom amigo, etc, não são incompatíveis. Apenas não é algo que me chama atenção, e hoje em dia eu vejo um certo comportamento não saudável de atenção demasiada por bens materiais (carros, celulares) e uma perda na capacidade de se relacionar com outros seres humanos, que é o que nos traz uma satisfação mais duradoura na vida.

      Abs

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  7. Soul, como você faz para saber mais ou menos a margem do imóvel? E também a condição interna dele?

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    1. Olá, colega. Como dito no texto, os leilões são com imóveis ocupados, ao menos na esmagadora maioria dos casos. Assim, você não pode saber. O ponto do texto foi exatamente, por causa disso, não se pode saber como é o imóvel em que condições está. A única forma de mitigar esse risco é comprar o mais barato possível para compensar eventual surpresa desagradável quando se toma a posse.

      Abs

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    2. Se o leilão for judicial, quase sempre dá para ter uma ideia vaga do estado do imóvel pelas fotos do laudo de avaliacao.
      Se for condomínio,às vezes dá para perguntar para o zelador do prédio ou algum outro funcionário.

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    3. Olá, colega. Não necessariamente.
      A existência de um lado judicial de avaliação é a exceção, não a regra. O CPC permite a avaliação por oficial de justiça, algo que já era muito comum na justiça do trabalho. Logo, não vai ter nenhum laudo feito por engenheiro, mas apenas uma página de auto de penhora e avaliação que equivale a nada. Se houver impugnação, e a mesma for aceita pelo juiz, aí talvez a parte que requereu depois de pagar os honorários periciais consiga a produção de um laudo judicial.

      Sim, quanto mais a pessoa quiser ser "detetive" mais informações poderá obter sobre o imóvel. O problema é que se a pessoa quer analisar centenas de imóveis em vários lugares, esse método se torna caro, dispendioso e pouco atrativo.

      Abs

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  8. Olá, amigo.
    Uau, que coisa hein. Nunca tive problemas potenciais como esse que você quase teve. Como sempre ajo de maneira tranquila e conciliadora nunca tive grandes problemas com eventuais ocupantes, quase sempre eles estão brabos com o banco, não com o arrematante.

    Valeu amigo, é eu queria um carro de uns 40-50 mil km 2014-2015 de uns 50-55 mil máximo, vou ver o que encontro.


    Um abraço!

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  9. +Olá Soul, tudo bem?

    Já efetuei diversos estudos e análises referente a compra de veículos em leilões, a conclusão que cheguei é que a dimensão do trabalho/despesas acaba não tendo uma boa relação custo beneficio. E você ainda foi otimista neste pênalti (10/15%) na hora da venda do veiculo, aqui no interior de São Paulo as revendas de veículos costumam cobrar 25% a baixo da tabela FIPE. Creio apenas compense efetuar a compra de veiculo via leilão caso seja para o próprio uso, utilizar este método como fonte de renda é furada, É necessário um capital muito elevado para giro e baixa margem, qualquer deslize em alguma etapa do processo o seu lucro vai para o espaço.
    Soul, Considero a alimentação do brasileiro em média muito pobre em nutrientes e carregada em carboidratos de alto índice glicêmico como arroz, pão francês, e massas.
    Você sabia que o cafe da manha é a refeição mais importante do dia, pois o nosso corpo vem de um jejum longo. Para se alimentar no período da manhã prefiro carboidratos de baixo índice glicêmico e proteínas de fácil digestão também é muito importante que esta refeição tenha fibras e "gordura boa". Um mix legal para o café é seria crepioca que combina ovos+tapioca, queijos branco/omelete e cereais/granola como fonte de fibras.


    Um abraço, Soul e boa sorte em sua jornada.

    Mauro

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    1. Olá, Mauro.
      Sem dúvidas. Eu queria até para o uso próprio, achei que ia pegar uma ECOSPORT 2017-2018 por 45-47 mil, vixe, estava apenas 20 mil reais errado. É bem isso que você disse, um pequeno erro no processo, um cálculo errado, e já era lucro. Por isso, sinto-me mais à vontade com imóveis em margens maiores. Se eu estiver errado, mesmo muito errado, ainda dá para sair tirando algum.

      Sobre nutrição, essa é uma área que venho lendo e estudando bastante. O índice glicêmico é uma primeira abordagem, importante, mas há muito mais coisas a considerar.
      Primeiramente, toda gordura, tirando a trans, é boa. Houve uma demonização da gordura, o que fez com que se desse passe livre para o acúcar e outras "porcarias". Foi o maior experimento nutricional, talvez científico, da história da humanidade. Falhou enormemente. Basta ver a explosão de obesidade, diabetes e síndrome metabólica. A gordura é sua aliada, há até mesmo formas de se alimentar que faz com que o seu corpo funcione primariamente por uma outra fonte de energia que não glicose (por meio de corpos cetônicos).
      As fibras são essenciais para a saúde da sua microbiota. Porém, você não precisa de grãos. Tirando leguminosas (lentinhas, feijão, ervilhas) eu como pouco grão atualmente, e os resultados para mim são muito bons.
      A farinha de mandioca tem índice glicêmico altíssimo. Tudo que é transformado em farinha perdeu boa parte das fibras, se é que não todas. Se você não é intolerante a carboidratos, se você é sensível a insulina (você já fez testes para ver a sua insulina basal? Ou a sua resposta insulina a uma solução de glicose na veia) não há mal em consumir ocasionalmente carboidratos mais simples. Eu mesmo possuo uma insulina basal (da última vez que testei) de 3, que é um espectro bem baixo (a maioria da população brasileira deve ter níveis acima de 10, o que já mostra certa resistência insulínica, e o laboratório que faço teste diz que entre 3 - 37 seria uma faixa normal. 37? Com isso a pessoa tem uma probabilidade gigantesca de ser diabético, se é que não o é, para você ver como está o estado de saúde da população).
      Queijo eu só como amarelo e bem curtido, quanto mais branco pior. Granola parei há muito de comer.
      Não é nenhuma crítica ao seu cardápio, pelo contrário, eu me adaptei muito bem a uma forma de alimentação. Quando percebi que a maioria dos nutricionistas só fala bobagem e não faz a mínima ideia de mecanismos hormonais dos mais simples que ocorrem no nosso corpo, um novo mundo se descortinou.

      Um grande abraço!

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    2. Nossa.. eu nem mesmo suspeitava que pão com manteiga e suco de laranja era ruim, menos ainda que arroz era ruim.. pra quem queria comer pizzas e sorvetes o tempo todo (eu) saber que suco de laranja com pãozinho e arroz é ruim é ainda mais chocante.

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    3. Jairo, manteiga é ok. Aliás, as pessoas deveriam pegar todos os óleos vegetais (aqueles que quase todos se habituaram a usar) e jogar fora. Tudo deveria ser frito apenas em gordura saturada que se oxida pouco, ao contrário de óleos vegetais polinsaturados que são uma fonte de gordura hidrogenada e de oxidação. Além do mais, esses óleos são repletos de ácidos graxos N-6 (ômega 6) e o processo de fabricação dos mesmos é muito esquisito. Tudo deveria ser feito na manteiga ou banha de porco.
      Margarina que é algo dos mais sinistros. O que é mais espetacular é vir com um símbolo de que é bom para o coração, o que é uma verdadeira piada.

      O suco de laranja nada mais é do que uma coca-cola com algumas vitaminas, mas com a grande possibilidade de nem ter muito isso, pois muito é oxidado quando a fruta é cortada, principalmente se o suco não é consumido na hora.

      Pizza eu adoro. Uma vez por semana, me dou esse luxo. Sorvete, eu descobri como fazer um doce incrível que usa apenas o acúcar da banana (frutose), pasta de amendoin, cacau em pó, amêndoas, sementes de abóbora, que fica uma delícia. Toda tarde é de lei eu comer esse doce que deixo no freezer junto com o Kefir de leite, mais castanha de caju, amendoin, framboesa, mirtilo, sementes de cacau, canela, cacau em pó, nozes e amêndoas. Que delícia, é um dos bons momentos da minha tarde.

      Sorvete é uma bomba para o seu cérebro. Gordura com açúcar é uma das coisas mais palatáveis que você pode comer, e é por isso que se pode comer um monte de sorvete e batata frita.

      Arroz branco não vai matar ninguém, e a prova são os orientais. Porém, esse arroz deve vir junto com um monte de vegetais, hábitos saudáveis. Comer arroz, batata frita, uma folha de alface, uma carnê de procedência duvidosa, e achar que está se alimentando bem é se enganar.

      Um abraço!

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    4. Soul, também faço sorvete de banana em casa, não desta forma incrementada e rica em ingredientes como você. Inclusive posteriormente, se possível me manda esta receita do sorvete kkkkk.

      Este Kevir que você mencionou é uma bebida europeia de leite de cabra, já ouvi falar dela

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    5. Cara, se algum conhecido meu passar aqui neste blog e ler as coisas que o Soul escreveu sobre nutrição, ele vai jurar de pé junto que ele sou eu.

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    6. Olha Soul, muito obrigado pelas dicas de nutrição. Minha filhinha nasceu e estamos tentando melhorar nosso cardápio. Afinal, como iremos pedir que ela se alimente bem se nós não damos o exemplo? Não seria muito coerente, não é? rsrs

      Mas como melhorar? A nossa ideia inicial foi tentar reduzir os industrializados / processados. Saímos do refrigerante para os sucos integrais de laranja (aqueles que vendem no supermercado). Agora, estamos fazendo os sucos em casa, diretamente da laranja. Tenho me acostumado com os sucos de uva integrais também, tem aquela lenda de que são bons, mas de fato não sei se é lenda ou realidade.

      Uma pergunta que me ocorre toda semana, como manter a qualidade quando saímos ao shopping, na praça da alimentação? Parece que todas as cadeias de restaurantes de shopping são de coisas com alto índice glicêmico, para dizer o mínimo.

      Sobre a batata frita, temos usado uma air fryer pra fazer batatas. Não sei se esse processo é saudável, mas já ajuda se for melhor do que comer a batata frita no óleo.

      Sobre a utilização de óleos vegetais, você diz evitar os óleos do tipo canola, soja, etc? Outro dia ouvi que o óleo de coco (antiga coqueluche) já não estava mais tão recomendado. Então a boa e velha manteiga ainda pode ser uma opção, boa notícia.

      Lembro que vários anos atrás eu li em um manual hindi que o praticante do ioga deveria ser consumidor de manteiga, pois "um pouco de gordura é saudável e ser magro demais é ruim". Lembro que essa parte me impressionou, pois na mídia que eu via sempre a gordura era indesejada e a magreza o padrão a ser seguido.

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    7. Soul próxima iniciativa é um livro sobre alimentação saudável!

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    8. Mauro,
      Kefir é na verdade uma colônia de bactérias. Nós "produzimos" aqui em casa. É um probiótico, assim como o yakult e os famosos lactobacilos. Os lactobacilos é um filo que abrange diversas espécies bacterianas dentro do nosso corpo que são importantes para a nossa saúde. Logo, o yakult é um probiótico. O problema é que eles entopem de açúcar e outras coisas, e por isso possui aquele gosto açucarado.

      O Kefir que fazemos de leite é o produto da fermentação dessas bactérias do leite que deixamos de um dia para o outro. O gosto é azedo, mas eu bato com abacate e meia banana, e adiciona essas outras coisas e fica uma delícia.

      Abs

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    9. Jairo,
      a) A nutrição é um campo de batalha que daria inveja a lulistas e bolsonaristas. É uma coisa incrível. Veganos chamam quem come carne de idiotas, quem acredita que gordura satura é causa de doença cardíaca diz se você comer manteiga você irá enfartar, e há muita emoção de vários lados, e pouca objetividade.
      b) Porém, apesar do item "a", médicos e cientistas sérios de qualquer vertente irão dizer: tire os processados e industrializados de sua vida. Eu costumo dizer "desempacote a sua comida". Comida não é para vir em pacotes, mas sim da terra e de animais (se você consumir produtos animais).


      b) Eu também achava que sucos naturais eram necessariamente bons para a saúde, mas isso está muito longe da verdade. A fruta em moderação sim, o suco não. Tente comer uma laranja e veja se não fica satisfeito? Por qual motivo? Pelo conteúdo de fibras e água.
      Esprema laranja para um suco, e você ao invés de comer uma laranja, estará comendo 5, e uma quantidade enorme de frutose que em doses altas é tóxica para o seu fígado, e pode mesmo levar a uma doença chamada doença do fígado gorduroso não alcoólica. Essa doença não existia há uns 30 anos, hoje é uma epidemia.
      Como você tira as fibras e o conteúdo de água da laranja ao expremer, você se entope de frutose com pouca densidade nutricional nesse ato.

      c) Essa é fácil. Evite ir a praça de aliementação de shopping com frequência, tirando restaurantes de buffett, não tem muita coisa que preste por lá.

      d) Óleo de Canola. Sabe de onde vem o nome? Canadian Oil. Evite óleos vegetais, o de soja então, nem pensar.
      Óleo de coco é porque tem muita gordura saturada. E gordura saturada é um tema complexo, com muita ideologia e pouca ciência.

      e) Dieta na gordura não se traduz necessariamente em gordura no corpo, isso é uma das maiores incompreensões da pessoas sobre os macronutrientes. Açucar em excesso, com certeza se transforma em gordura no corpo.

      Um abraço!

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    10. E meus parabéns pela sua filha!!
      Que ela seja uma criança com muita saúde, e possa trazer muita felicidade para você e sua esposa.
      Um grande abraço!

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    11. Olá, Soul!

      Poderia indicar bibliografia em português sobre alimentação?

      O que você indicaria como bebida para acompanhar refeições?

      O que os estudiosos dizem sobre usar azeite no lugar do óleo de cozinha? Eu sei que azeite também é um óleo, mas vc entendeu, hehe!

      Abraço

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    12. Olá, Micro.
      a) Se você souber ler em Inglês, melhor. Eu, para quem está começando, recomendo fortemente ouvir os podcast da Tribo Forte ou ler postagens do Blog do Dr. Souto. Tire algumas semanas para ouvir muitos podcasts, e aos poucos você vai, dependendo do seu grau de entusiamo, descobrindo um novo mundo para você.

      b) Antes eu bebia, hoje não faço tanta questão. Eu bebo água, e recomendo que você faça o mesmo. Muita água. Hoje em dia se fizerem um teste de sangue aleatório nas ruas de uma cidade grande do país, iriam descobrir provavelmente que muitos estão desidratados e nem sabem disso.
      c) Há as pessoas que não gostam de nenhum óleo, e há os que toleram o uso de óleos. Azeite de oliva é predominantemente um óleo formado por ácidos graxos monoinsaturados. A insaturação nada mais é do que uma ligação dupla de um átomo de carbono. A insaturação faz com que a molécula seja mais sensível a calor e a luz para efeitos de oxidação.
      Óleos vegetais como de milho, soja, etc, são predominantemente feitos de ácidos graxos polinsaturados, ou seja, há muito mais pontos de insaturação, o que os torna muito mais sensíveis a oxidação. Um óleo de milho não deveria ser vendido em recipientes de plástico transparentes. Talvez uma parte significativa do óleo já está oxidado quando alguém compra no supermercado. Por que você acha que azeite de oliva vem em embalagens mais escuras? É para evitar a oxidação pela luz solar ou artificial.
      Além do mais, óleos vegetais são lotados de ácidos graxos onde a insaturação começa no sexto átomo de carbono, ou seja, ômega 6. Esses ácidos graxos em nosso corpo estimulam processos inflamatórios. O nosso corpo precisa de processos inflamatórios para o bom funcionamento, o problema é a dose. Para contrabalancer precisamos de ácido graxo onde a insaturação começa no terceiro carbono, ou seja, ômega 3, principalmente na forma de EPA e DHA que são moléculas essenciais e mais longas de ômega 3 para funções neurológicas e muitas outras. Eles também são anti-inflamatórios. Nosso corpo pode sintetizar EPA e DHA a partir de ALA (ácido alfa-linoeico) encontrados em plantas. Porém, em homens adultos às vezes só se converte 1% do ALA em DHA. Por isso, é melhor o consumo direto de EPA e ALA em peixes (não há fontes vegetais, a não ser algas) ou suplementando.
      Um nível ótimo de ômega 6 - ômega 3 é algo entre 1 para 1 até 3 para 1. O problema é que as pessoas estão se entupindo de óleos vegetais, e alimentos processados, e a relação de ômega 6 para ômega 3 na média geral da População é de 20 para 1, e isso aumentou nas últimas décadas.
      Assim, as pessoas estão com excesso de móleculas inflamatórias em seus corpos, e a inflamação crônica é a pior coisa que você pode fazer para o seu organismo, pois a inflamação é o que está por trás de doenças cardíacas, câncer, doenças neurodegenerativas.

      Por fim, o azeite, sendo predominantemente monoinsaturado deveria ser usado para codimentar comidas, ou em temperaturas baixas, não em frituras com maior temperatura.
      Para frituras, procure gorduras saturadas, que são sólidas a temperatura ambiente e mais difíceis de oxidar com a luz e calor.

      Abraço

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    13. Obrigado pelas recomendações, Soul. Vou consultá-las.

      Abraço!

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  10. Soul, estava aqui hoje avaliando alguns editais e notei um ponto interessante, os imoveis que estão sendo negocias via leilões/concorrência publica extrajucial da CEF, normalmente possuem os débitos anteriores a data do leilão totalmente pagos pelo banco, já nos outros bancos ou leilões judiais quase não encontrei este cenário.

    Creio que talvez por isso os imoveis negociados via CAIXA possuem uma taxa retorno menores do que os outros bancos. Outro ponto que notei que os imoveis caixa constituem por si só uns 60% do mercado de leilões extrajudicial.

    Você possui alguma preferência de banco na hora dos leilões como Caixa, Bradesco. Ou normalmente você parte para o imóvel com maior taxa de retorno.

    Mauro

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    1. Olá, Mauro. Os débitos associados aos imóveis não costumam ser uma grande preocupação na maioria dos casos.
      Cada banco possui a sua forma de lidar com isso, mas na maioria dos casos eles assumem as dívidas anteriores ao leilão.
      abs

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  11. Soul kkkkk... creio que neste tema de nutricionismo fiquei estagnado na parte superficial do assunto, e acabei seguindo o velho mantra dos nutricionista que carboidratos de alto índice glicêmico são ruins. Mas oque você comentou é verdade a sociedade marginalizou a gordura, na realidade gordura é um dos 3 pilares de nossa alimentação junto com carboidratos e proteínas. Quais alimentos você indica para uma alimentação equilibrada no dia-dia.

    Soul creio que iria agregar bastante valor ao seu leitor se fosse possível a você criar um chat(mensal/quinzenal a seu criterio) para conversamos a respeito de alguns temas abordados em seu blog.

    Abraços!!

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    1. Me desculpe este comentário era para ter sido publicado na conversa acima. Ficou sem contexto aqui.

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    2. Olá, Mauro.
      Sem problemas, amigo.
      Cada pessoa é uma pessoa, com genética própria, uma história de crescimento própria, uma história intrauterina própria (para efeitos epigenéticos), alergias próprias, etc, etc.
      Difícil recomendar algo que sirva para todos, pois creio que isso não existe.
      Agora, existem certas coisas que se aplicam a todos. Carboidratos refinados, gorduras trans ou gorduras hidrogenizadas, açúcar em excesso, bebidas açucaradas, alimentos processados com um monte de químico, etc
      há um consenso entre as diversas formas de encarar a nutrição que alimentos assim devem ser evitados ou diminuídos ao máximo.

      É uma ideia interessante sim, vamos ver.

      Um abraço!

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  12. Soul eu alugo carro mensal. Consigo pagar 1100 reais em um HB20 completo ou 2200 em um Jeep Renegade por mês. Essa tem sido uma boa alternativa, pois nao preciso de carro todos os meses.
    Sobre tomar risco muito boa a reflexão, estou prestes a entrar em um negocio com um volume financeiro maior em algumas semanas e vou me arriscar, pois tem um processo do ex-mutuario. Por enquanto me dei bem na compra do imóveis de ate 90k na periferia, agora vou partir para um imóvel de medio para alto padrão!

    Uma coisa que estou percebendo e que a procura por imovimó de leilao tem aumentado muito, nos leilões extrajudiciais os imoveis estao sendo arrematados por pessoas que estao comprando para morar, pois o potencial de lucro tem sido muito baixo.

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    1. Olá, SC!
      Que bom, fico feliz que aos poucos você está ganhando "cancha" e mais ousadia. O processo é assim mesmo, e você está fazendo certo.

      Sim, quando pessoas querem para morar, geralmente é um leilão perdido para fins de efeitos financeiros. Porém, de cada 10 pessoas que fazem isso, 1-2 vão acabar se arrependendo de comprar um imóvel de leilão para morar, pode ter certeza.

      Um abs

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    2. Soul, neste caso citado, qual é a razão do arrependimento? Abraço, Fã no Nassim Taleb.

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    3. Podem ser vários. Perda do dinheiro, perda parcial do dinheiro, demora de anos para assumir a posse, demora de anos para reaver o dinheiro apenas corrigido por um índice inflacionário, etc, etc
      Abs

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  13. Olá Soul, eu aqui de novo adquirindo conhecimento.
    Só de passagem, reproduzo algo que me marcou quando fui a um evento em Curitiba, no qual Jaime Lerner era um dos palestrantes. Ele, já em avançada idade, é um dos arquitetos que lutam por qualidade de vida atrelada a um desenho urbano funcional. E mais: odeia carros.
    No alto da palestra, disse: "OS CARROS DE HOJE SÃO O CIGARRO DE ONTEM".
    Lembra de como era vendida a imagem dos que fumam? Liberdade, autonomia, saúde!!!! E hoje, como são vistos?!
    Acho que com os carros será a mesma coisa. Nossos filhos e netos irão rir do conceito de status que os automóveis davam na sociedade do início do século XXI. Ainda que se goste de carro (ou outro bem material), temos de ter a consciência de que este gosto é em nós manipulado. É o velho "me engana que eu gosto!".
    No aguardo do livro,
    Abraço

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    1. Grande Maringá,
      Não chegaria tão longe como o Lener, se fosse comparar algo com cigarros, eu compararia o ato de sentar.
      Como dito umas mensagens acima, eu gosto da noção do MMM de carros sendo grandes cadeiras de rodas motorizadas.
      É uma boa imagem mental para se ter em mente quando se reflete sobre mobilidade urbana, poluição, saúde, e o relacionamento com o uso intensivo de carros por muitas pessoas ao mesmo tempo em locais concentrados como cidades.
      Uma coisa é certa, se tem algo que às vezes me traz desconforto mental é um trânsito trancado.

      Um abraço!

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  14. Fala Soul !! eu sou fã de leilões de auto, já comprei 4 carros em leilão (retomados de financiamento) e sempre me dei bem, eu sou do ABC, aqui tem o Freitas Leiloeiro (você deve conhecer), dê uma olhada, dá prá fazer tudo online, a vantagem minha de morar perto é que eu vou lá antes ver o carro rsrs, mas aproveite e venha visitar sua familia em Santos é do lado do ABC...

    Em relação a ética que comentei no outro post, espero que não tenha levado a mal, fiz a pergunta pela pessoa que é... e quando comento com alguém sobre leilões de imóveis alguns me dizem que não comprariam pois ficariam com certa pena de quem está perdendo o imóvel. abraços

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    1. Olá, Stiffer. Imagino que é possível acertar alguns leilões de carros sim, mas as margens são muito pequenas, ao menos nos que eu já acompanhei.

      Relaxa, amigo. Pelo contrário, eu levo pouquíssimas coisas "a mal". Comentários como o seu servem para desenvolver ideias.

      Um abraço!

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    2. Como saber se o carro foi retomado de um financiamento ??

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  15. Soul..
    Qual o critério de localização vc usa para leilões. ? Nobres ou nem tanto. ?
    Judiciais ou extras. ? Valores baixos Oi maiores. ? Qual seu site preferido. ? Grade abraço tell.

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  16. Boa tarde, Soul.

    Tudo bem contigo, meu caro? Sobre o texto, nem tenho muito o que opinar, apenas a evolução da escrita, pois você esta´ divagando bem menos, um baita ponto positivo.

    Gostaria de te indicar um produtor de conteudo (podcast), penso que você possa gostar:

    https://mundoraiam.com/blog/podcasts/

    Soul, tenho uma dúvida sobre ETFS. Um tempo atras você disse que a fim de mitigar o risco, investiria em ETFS sediados na Irlanda. Neste sentido, o que você acha das COES, em especial da COE da PIMCO e da map trend ofertadas pela XP? Você investiria?

    abc.

    Caipiral invest

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    1. Olá colega
      a) Pois é, amadurecimento da escrita? Divagações no meio de textos que não devem ser de divagação é aquela coisa apenas o autor acha que ficou bom. Ou o cara é genial e fica bom, ou fica ruim e confuso. É como o Doors na improvisação da música "The End", ficou incrível, mas poderia ter ficado uma verdadeira porcaria. No meu caso, relendo alguns textos antigos, realmente na esmagadora maioria dos casos não ficou bom o resultado.

      b) Eu acho legal o trabalho do raiam, mas nunca ouvi nenhum podcast, vou ver se escuto algum.

      c) Correto. Eu não conheço os produtos, e sempre quando falam em COE eu preciso parar, pegar um papel e caneta para entender o que eles estão fazendo:) Desvantagens de não ser muito inteligente para algumas coisas. Não saberia opinar, mas exposição no exterior não é preciso complicar, e a estratégias de ETFs acho ser mais do que suficiente.

      Desculpe não poder ajudar mais.

      Um abraço

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  17. Leilão de carro recomendo os de retomada de financiamentos, geralmente encontra-se boas oportunidades.

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    1. Olá, Beto Fiscal. Sim, melhor retomada do que de sinistro. Esse narrado no artigo foi de retomada.
      Abs

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  18. Entrando no assunto: comida
    As pessoas adoram falar mal da qualidade da comida de hoje em dia, mas nunca o ser humano viveu tanto.
    Warren Buffett está vivo comendo sanduíche com Coca cola. Aliás, qual a idade dele mesmo?

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    1. Olá, colega.
      Acho que você está confundindo alho com bugalhos.
      O avanço da expectativa de sobrevida ao nascer está intimamente ligada a: redução brutal da mortalidade infantil, melhoria brutal do saneamento básico em muitos lugares do mundo, invenção de vacinas e antibióticos e melhora do conhecimento da medicina no controle de doenças.
      Nós vivemos mais hoje dia apesar da qualidade dos alimentos de hoje em dia, e não por causa deles. Muitas pessoas vivem mais hoje, mas com qualidade de vida muito reduzida pelo aumento absurdo de doenças como diabetes, síndrome metabólica, doenças auto-imunes, etc.

      Bom, isso sobre o W.Buffett não se pode afirmar se é verdade ou se é apenas marketing. Aliás, a longevidade é uma "ciência" muito interessante. Se você se interessa sobre o tema sugiro conhecer o trabalho de Peter Atia, bem como o livro "Blue Zones". Se W.Buffett vive comendo sanduíches e 3 coca-colas ao dia até os 90 anos, ele apenas teve a sorte de ser agraciado com uma genética espetacular que mesmo com uma idade mais avançada ainda consegue metabolizar de uma maneira não tão ruim para o corpo o influxo constante de má alimentação.
      Agora, se você tiver uma genética mais perto da normalidade da população, se você comer sanduíches e bebidas açucaradas todos os dias, é mais capaz de aos 45-50 anos você ser diabético.
      Quem é diabético aumenta e muito a chance de (fora a doença em si que é a sexta ou sétima causa de morte em países desenvolvidos): ataques cardíacos (causa número de morte), derrames, doenças degenerativas como Alzaheimer e Parkinson, e uma série de outra enfermidades.
      Se você ainda associa obesidade com diabetes, a chamada disobesidade, aí sim a pessoa está no caminho certo de uma vida péssima depois da idade adulta.
      Imagina o que acontece com a maioria das pessoas que comem sanduíche e bebidas açucaradas todos os dias em relação ao peso?
      Não precisa imaginar, basta sair em qualquer rua de uma cidade grande do país para descobrir.

      Um abraço

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  19. Soul..
    Qual o critério de localização vc usa para leilões. ? Nobres ou nem tanto. ?
    Judiciais ou extras. ? Valores baixos Oi maiores. ? Qual seu site preferido. ? Grade abraço tell

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    Respostas
    1. Olá, colega. Eu só atuo em extrajudiciais. Imóveis classe média ou nobres. Quanto maior o valor melhor. O que importa é a margem.
      Abs!

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  20. Olá Soul, excelente artigo, como sempre. Desculpa se isso já foi respondido em outro comentário (ou post) mas alguma previsão a respeito do livro? Esse é um assunto que me interessa muito. Outra coisa: Na sua postagem anterior, você comenta o quão fácil foi o cadastro (e acesso) ao sistema do tribunal. Eu, não sendo advogado, conseguiria o mesmo acesso? Por fim, pretende dar outra volta ao mundo? rsrs Grande abraço.

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    Respostas
    1. Olá, Investidor.
      No mês de março-abril, aconteceram muitas coisas na minha vida e parei o ritmo que eu estava. Aos poucos estou voltando a escrever mais, mas vou indo no meu ritmo.

      Não saberia dizer, foi fácil, pois o sistema era o mesmo entre os Estados. Em outros Estados estou tendo dificuldades em navegar em sistemas não-intuitivos e longe de serem completos.

      Para não advogados eu não saberia dizer sobre a facilidade ou não de ter acesso a autos virtuais.

      Um abs

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  21. Olá, Soul. Como você faz para saber o preço justo do imóvel? Para saber a margem?

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    Respostas
    1. Olá, colega.
      Essa é uma discussão mais difícil. Basicamente fazendo análise de comparação do preço do m2 (análise relativa), analisando valores de alugueis de imóveis similares (análise absoluta) e sendo conservador nas estimativas de venda (descontos de 15-20%).
      Abs

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    2. Qual a margem media vc conseguiu sendo conservador como citado acima? obrigado

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  22. Respostas
    1. Olá Filipe, isso, acho que é isso! Aliás, muito melhor do que eu coloquei no texto.
      Um abs

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  23. Este comentário foi removido pelo autor.

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  24. um conhecido meu faleceu esses dias dirigindo um Onix e ele tinha condições de comprar um carro de 100k.

    Primeira lei pra comprar um carro: busque segurança.
    PEsquise o crash test do carro que vc quer comprar.

    O crash test do onix, clio, sandero dentro outros é simplesmente paçoca, eu não me sinto bem nem em pegar carona nesses carros, onde pessoas morrem em batidas muito simples em ambientes urbanos.

    Amigo, carro pra mim é sedã, crash test 5 estrelas, airbag, controle de estabilidade e mais itens de segurança, lembre-se que dentro do carro vai vc, sua mulher e seus familiares, ou seja, o maior tesouro da sua vida.

    Eu sugiro civic, corolla, camry, accord, azera, fusion.
    Na hora do sufoco eles tb te salvam, numa ultrapassagem, num retorno... etc. Qnt ao consumo eh bobagem pra quem tem seu patrimonio e anda devagar sem muitas aceleradas e freadas, na tranquilidade. Qualquer um desses de 2015 pra cá já está ótimo. (o corolla nao tem controle de estabilidade, o que é um absurdo, o corolla XEI saindo por mais de 100k e sem isso, é bizarro).

    Quantos aos SUV, altamente caros, ineficientes e inseguros.
    Sedã amigo.

    E pra fechar, melhor se for preto. (pq preto eh cor de carro de homem) kkkkkkkk

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    1. Frugal, o fato de ser sedã aumenta a segurança ou é apenas gosto pessoal?

      Eu tenho um Toyota Etios Hatch, vi que ele tem 4 estrelas o crash test. O que pensa sobre esse caro em relação à segurança?

      Abraço!

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    2. Opa nerd, aumenta sim, por muitas coisas.

      O próprio crash test dos sedans é bem melhor.
      A distância enrtre-eixos é maior, o que dá mais estabilidade nas curvas e maior aderência do carro no chão.
      O controle de estabilidade diminui em mais de 40% o índice de capotamento.

      O Ethios me parece ser um bom carro apesar de eu não ter lido muito, andando na cidade e sem mt correria tá tudo bem, mas eu não gostaria de ter ele pra pegar estrada, mesmo que pequenos trechos de 100-200km.

      Resumindo, carro baixo, com entre eixos grande, crash test bom, espaço, conforto, controle de estabilidade. Tudo isso você acha num sedã.

      Se vc comprou o Etios zero km poderia ter comprado um corolla ou um civic usados com o mesmo dinheiro (e era o que eu faria), até pq acho que o custo de manutenção é bem próximo.

      Abraço

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    3. Frugal,
      Obrigado por essas ótimas explicações. Vou levar em consideração, com certeza.
      Não sei se a parte do carro preto, mas a questão de segurança parece bem importante refletir com mais cuidado.

      Abs!

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    4. O que o FRUGAL comentou é a realidade, O melhor carro que já tive foi o HONDA CIVIC, carro com uma grande estabilidade e boa relação peso/potencia. Em anos que possuo o meu a manutenção praticamente foi zero (pelo que me lembre apenas troquei um sensor no motor).
      Único ponto que não concordo com o Frugal é a questão do carro preto kkkkk, o meu é preto e para ficar apresentável é necessário lavar o carro a cada dias kkkk, muito trabalho.

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    5. Frugal, pensei que escolheria uma cor clara para economizar no combustível =).

      https://eta.lbl.gov/news/article/11089/cool-colors-for-cars-could-improve-fuel-economy-reduce-emissions

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    6. Oi, Frugal!

      Obrigado pela resposta. Eu comprei esse Etios usado na troca pelo meu Gol. Gastei R$9.900.

      Eu não gosto muito de sedans por causa da traseira grande.

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  25. Carro Zero km da Fiat não lhe interessa. ? Os funcionários tem desconto de até 20% e já comprei algumas vezes. ..se interessar deixe um email para contato. Abs

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  26. Ahhh então este é o seu segredo Soul: Atuação em imóveis de maior valor! Eu jurava que você ia nos de menor valor (concorrência maior). Na minha cabeça de leigo, eu penso que quanto maior o valor do bem, mais "instruídos" os mutuários e maiores chances de ter processo e complicação com advogados ... Seu post me mostra que é o contrário.

    Eu ainda não consigo me imaginar vendendo um imóvel de 800K, 900K ... No meu plano de vendas, só vejo vendas entre 200K a 400K no máximo. O que acha disto?

    Estou neste momento pesquisando um próximo imóvel, e acabei achando um que se enquadra no que eu acho viável pra vender rapidamente (margem de 15% a 20%).

    Vou expor meus receios aqui, talvez você consiga me dar uma sugestão / dica:

    1) Meu único medo é comprar o imóvel cujo ex-mutuário já esteja com ação contra a CEF. Desta forma, eu teria que aguardar todo o trâmite acabar, para depois eu ter a minha ação incluída (isto considerando um caso onde o morador nem aceite negociar).

    2) Digamos que você vá negociar. Você negocia você mesmo ou alguém intermedia? Tenho receios de tomar uma ameaça de morte, sei lá, nunca se sabe quem está lá dentro e qual o humor de quem está perdendo um imóvel.

    3) Você não usa o financiamento, correto? Se usar, seria mais difícil vender o bem depois financiado.

    Soul, vou te mandar um @! Já tem colegas que sabem quem eu sou, vou te mandar um e-mail dia destes rs.

    Abração

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  27. Olá soul, beleza?
    Sou estudante mas também gosto muito de finanças pessoais e acabei por cair em seu blog. Sempre estou atrás de oportunidades, atualmente faço uns trabalhos de importação da china pra fazer um dinheirinho e não depender dos pais e de vez em quando dou uma olhada em oportunidades á longo prazo. Gostei muito do papo de leilões como oportunidade e gostaria de te pedir : Você recomenda algum material pra estudar sobre? Quando sai o livro? me recomenda posts aqui do blog? Fico no aguardo. Parabéns pelo conteúdo, é fora de série.

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  28. Soul, tudo bem? Estou fazendo minha dissertação de mestrado sobre o tema 'search frictions', e acredito que o assunto tem tudo a ver com leilões de imóveis. Se tiver interesse no assunto, segue um bom resumo. Os principais economistas que estudaram o assunto (Diamond, Morgensen e Pissarides) receberam o Nobel em 2010. https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/economic-sciences/laureates/2010/advanced-economicsciences2010.pdf
    É um assunto tão rico que devo estudar mais a fundo no futuro.
    Abraços,
    Brunoc

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  29. Acho leilões judiciais muito mais seguros que os extrajudiciais. Claro que é preciso estudar muito cada caso, mas acho que isso é essencial em qualquer tipo de negócio. Dos judiciais evito os trabalhistas, pois esses sim são mais comumente anulados. Agora, uma ação de cobrança de condomínio, em que não haja outra questão envolvendo o imóvel (ou que haja, dependendo do que for), ocupado ou não, me dá uma segurança enorme. O direito, nesse caso, sempre estará do lado do arrematante, que figura no processo como solucionador de um problema que se arrasta há anos.

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    1. Olá, colega. Sim, leilões judiciais de dívidas condominiais tendem a ser seguros, pois há uma redução substancial do que pode ser alegado.
      Sobre leilões trabalhistas, a Justiça do Trabalho tende a não ser tão formal na análise de impugnações de arrematações, pois sem o dinheiro da arrematação não há o pagamento do crédito trabalhista que é alimentar. Logo, há uma tendência maior de leilões trabalhistas serem mais difíceis de anular. Porém, se o processo for tocado de qualquer jeito, seja na trabalhista ou na comum, sempre há a possibilidade de anulação.
      Um abraço!

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