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https://mundosoul.com/hindsight-bias/
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No campo pessoal, muito provavelmente irei conseguir um visto de dupla entrada para a China que me permitirá ficar de dois a três meses. Descobri que o Brasil chegou a um acordo com a Mongólia em setembro do ano passado, e os brasileiros não precisam de visto para ficar 90 dias, o que me deixou muito feliz, pois pretendo ficar dois meses nesse país. Aliás, a Mongólia é o destino que mais me chama para conhecer, mais do que qualquer outro lugar. Uma operação imobiliária está prestes a ser finalizada e talvez haja uma grande reviravolta no campo profissional.
Em Setembro, o Ministro das Relações Exteriores brasileiro e a Embaixadora da Mongólia no Brasil estavam assinando um acordo de reciprocidade e liberando a necessidade de visto para estada de até 90 dias. Que maravilha! A Mongólia é o país mais aguardado em todas as minhas viagens, até mais do que o paraíso do surfe chamado Mentawai na Indonésia. Com essa decisão vou poder estender mais a minha estada nesse país que parece ser único e maravilhoso. Necessidade de visto agora só para o Irã.
Muito bom o post e a indicação do livro. Recomendo o livro A lógica do cisne negro e o filme Unthinkable (2010). Tratam de coisas diferentes, mas que nos fazem parar para pensar. Abraço!
ResponderExcluirGrato, colega. Esse livro específico do Taleb já virou um clássico, pois consagrou em definitivo a expressão Cisne Negro. A expressão obviamente não foi criada por ele, pois já existia há centenas de anos, mas o uso mais corrente dela com certeza se deve a ele. Ele é talvez um dos escritores mais famosos que escreve sobre erros de julgamento, sem ser cientista. Muito bom. O filme eu não conheço e agradeço a indicação.
ExcluirAbraço!
Excelente texto Soul, fazia tempo que eu não lia um texto seu inteiro (por serem longos), mas este me intrigou e não consegui deixar de ir até o final (nem ler na diagonal).
ResponderExcluirTenho pensado recentemente como as coisas mudaram nos últimos 20 anos em minha vida e quão imprevisível seria as coisas terem acontecido como aconteceram. Por outro lado, olhando para trás, com os olhos de hoje, parece que o caminho foi bem natural.
É uma sensação muito louca de conflito sobre o pensamento com as informações de hoje com o que pensávamos lá no passado. Gostei da ideia do diário.
Falando em investimentos, sempre tendo fazer uma anotação sobre determinadas decisões de investimentos e isso gera algumas surpresas ao analisar o que foi escrito alguns anos depois. Neste aspecto, metodologias do tipo "piloto automático" parecem realmente ser interessantes.
Abraços
Olá, EI! Fico feliz que tenha ido até o final, e esse foi relativamente curto. Realmente, acho que textos muito curtos não acrescentam grande coisa, exceto se você for um poeta ou tiver uma capacidade de escrita muito boa a la Machado de Assis. Acho colunas da Veja, por exemplo, insossas sobre a leitura da realidade. Uma leitura de um artigo da The Economist, por seu turno, de 20 páginas muito mais interessante e produtivo. Interessante você falar em "leitura diagonal". Saiba que nos últimos 20 anos, muito provavelmente o seu cérebro se modificou bastante, devido ao que se chama de "neuroplasticidade". Muitas novas associações de neurônios foram formadas e outras abandonadas ou atrofiadas. O resultado é que nós estamos ficando mais rápidos e eficientes em fazer várias tarefas ao mesmo tempo. O lado negativo é que estamos perdendo a paciência muito rápido com textos mais longos (se você lê um texto mais longo e pula parágrafos e continua lendo, é um sintoma claro disso), bem como a capacidade reflexiva. Esse tema é muito bem abordado num livro chamado "A Geração Superficial" e recomendo a leitura.
ExcluirVocê sabia que você achar natural todos os acontecimentos imprevisíveis de sua vida nos últimos 20 anos também é um erro de julgamento? Taleb chama de "A Falácia Lúdica". O livro citado nesse artigo chama de "Story Bias" é um mecanismo poderoso do nosso cérebro de criar histórias para que fatos desconexos tenham algum sentido, algum "fio" narrativo.
Sobre investimentos, é verdade. Gostaria de escrever artigos sobre o que eu disse sobre FII e o que aconteceu. É uma boa forma de se tornar mais consciente enquanto investidor.
Grande abraço!
A diversificação não seria uma forma de se defender desses erros de julgamentos?
ResponderExcluirNo ponto de vista de finanças pessoais, sim. A diversificação é o reconhecimento de que não entendemos tanto. Por isso há uma frase de Buffett, se não me engano, de que diversificação é para quem não sabe o que está comprando. Se você tem a capacidade de análise profunda de um grande investidor (como buffett ou o dono do fundo verde) então talvez a diversificação seja deletéria. Para a maioria dos investidores, eu incluso, uma boa dose de diversificação nos protege (não toatalmente, mas ajuda)de inúmeros erros de julgamento que passam despercebidos em nosso cérebros e nos fazem ter a ilusão de que realmente compreendemos um mundo tão complexo como os mercados financeiros.
ExcluirAbraço!
Bom dia, Soul!
ResponderExcluirJá comprei o livro e li dois capítulos. Já tinha lido algo a respeito desses vieses, mas esse livro parece destrinchar cada um, com explicações e exemplos. Muito obrigado pelo texto e pela indicação.
Fábio
Olá, Fábio. Nossa. Fico feliz que tenha gostado da indicação e já comprado o livro. Creio que irá gostar bastante. Leia com calma um pouco de cada dia e você vai ver com o é interessante.
ExcluirAbraço
É meu caro .. como diziam .. engenheiro de obra pronta ... até eu ...
ResponderExcluirÉ verdade, Rodolfo:)
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