Olá colegas! Hoje faço o primeiro post sobre Fundos Imobiliários de imóveis corporativos. Este post será dedicado a fundos sem RMG (Renda Mínima Garantida). Os próximos dois posts também irão abordar os fundos de escritório. Espero que aproveitem.
HGJH11 – Fundo
constituído para adquiri os Imóveis Metropolitan (10.200m2) E Platinum
(2.450m2) localizados no Itaim Bibi em São Paulo. Os imóveis são bons com boa localização, mas os prédios
já possuem 17 e 14 anos, o que não deixa de ser um ponto negativo se comparado
com fundos com outros imóveis mais novos na cidade de São Paulo. Outro aspecto
é que o prédio Platinum possui espaços de 200m2 para locação, o que contrasta
com prédios mais recentes com lajes corporativas bem maiores. São 24
contratos de locação corrigidos pelo IGP-M, o que diminui sensivelmente o risco
do fundo, apesar de uma grande concentração do fundo de 50% em apenas dois
locatários (Votorantim e Janos) . A vacância é de 1,6%, o que demonstra boa
administração e que o empreendimento é bom. 22% dos contratos vencem até 2015, sendo que a
maioria 58% vence em 2016, o que pode coincidir com o pico de vacância de
escritórios em SP, o que pode trazer problemas ao fundo. Além do mais, o
aluguel médio do fundo é de em torno de R$ 135,00 o m2, o que não é um valor
baixo, e pode ser um sério problema quando da renovação dos contratos. A quota
foi lançada em 2010 por R$ 1.000,00 e hoje em dia é negociada pelo mesmo valor.
O m2 do empreendimento a valor de mercado da quota é razoável, e compatível com
os padrões de mercado. A quota desde
setembro de 2010 apresenta uma valorização de 27% até agora, o que é razoável e
mostra que não houve valorização excessiva. O rendimento vem crescendo desde
2010, o que é interessante. Os últimos rendimentos foram de de R$ 9,4 por quota, o que dá um
yield de 0,94%, o que é bem razoável para o fundo com essas características (sendo
que a cota em fevereiro chegou a R$950,00, dando praticamente 1% am). Administração da Credit Suisse é boa, e as
taxas administrativas correspondem a aproximadamente a 8% das receitas
operacionais do fundo (0,75% sobre o valor de mercado do fundo, a taxa não é
alta, mas não é baixa também). O fundo é negociado com cerca de 27% de deságio
sobre o seu valor patrimonial.
Risco: baixo/médio. Médio por causa do valor
dos aluguéis, o que pode traze alguns problemas no fluxo de caixa quando da
renovação dos aluguéis.
PRSV11 – São
dois Imóveis “retrofitado” da década de 70 (Torre Boa Vista – 11.359 m2 e Torre
Vargas – 6.784m2) . Localização excelente no centro do RJ. O imóvel Boa vista é alugado totalmente para a
ANAC, sendo que o valor do aluguel é de R$ 108,00 m2 aproximadamente com
duração até setembro de 2014. O mesmo valor era
praticado para os outros dois locatários. Sendo assim, pode-se dizer que o valor do aluguel é
competitivo pela localização dos imóveis. O Santander não renovou o contrato de
locação, e entregou o imóvel em fevereiro. Entretanto, a receita desse contrato
corresponde a menos de 2% das receitas operacionais do fundo, assim a vacância
não terá um efeito tão grande, e é bem possível que os conjuntos sejam
rapidamente alugados. Além do mais, há carência de oferta no centro do RJ,
portanto o problema de vacância não é algo presente como no mercado de
escritórios de São Paulo. Quota lançada em maio de 2010 a R$ 1.000,00, sendo agora vendida a R$ 925,00, logo a quota
tem um valor menor do que em 2010, portanto o risco de desvalorização
imobiliária nesse fundo é bem pequena.
Os rendimentos são crescentes desde 2010, isso é muito claro no
relatório da administradora, o que é muito bom, e mostra a capacidade de
proteção inflacionária dos fluxos de caixa pelos FII. Os rendimentos estavam na
faixa de R$9,4, sendo que o último rendimento foi de R$ 9,28 (não dá para saber
se isso já está sem o valor do Santander, o que parece ser o caso), o que
proporciona um yield de 1% am, o que é muito bom. O valor patrimonial da quota no final de
janeiro era de R$ 1.487,00 no final de janeiro de 2014, segundo informações do
Bradesco que é o administrador do fundo, sendo assim a quota é negociada com
quase 40% de deságio em relação ao VP, o que é substancial (logo se houver uma
bolha, pode-se dizer que o valor de quota atual já dá uma margem de segurança
mais do que razoável). A taxa de
administração é de 0,375% do PL. o que correspondeu no último mês a menos de 5% das receitas
operacionais, o que é muito bom.
Avaliação:
boa/ótima. Boa, pois é um imóvel mais antigo com lajes não tão grandes. Ótima
pela localização, yield real de 1% am e possibilidade de aumento de rendimento
e quota, devido ao grande desconto no valor patrimonial.
Risco: baixo/médio. Apesar de não ver riscos
significativos no médio prazo para esse fundo, é inegável que os contratos
vencendo nesse ano, apesar da competitivade do aluguel, é um fator de risco
para o fluxo de caixa, como demonstrou a saída do Santander.
CNES11B
– Fundo constituído para adquirir 23,8% do Centro Empresarial São
Paulo, devido a aquisição recente no mês de outubro de 2013 a participação
subiu para 25% . A compra no novo andar deverá ser pago com nova emissão, o que
foi concretizada em janeiro de 2014 quando o fundo captou 30M, dinheiro que
será utilizado para o pagamento da compra do andar ( que custou 10,13M), mais
despesas extraordinárias do fundo, sendo que o fundo vem provisionando 130 mil
por mês para pagamento de juros da operação desde a metade do ano passado, o
que fez com que as despesas aumentassem e o rendimento diminuísse. Portanto, houve uma captação, e uma diluição
dos quotistas, muito maior do que o necessário para o pagamento da nova
aquisição. Empreendimento localizado perto da marginal pinheiros construído na
década de 70 que possui agências bancárias, shopping, etc e é constituído de
seis blocos com oito andares. O empreendimento está localizado no centro
empresarial de SP. Há uma grande pulverização de locatários (21 no total), o
que dilui o risco de vacâncias específicas. O fundo possui 21% dos contratos
vencendo em 2014, 31% em 2015, e o resto em 2016 ou depois. Portanto, com
aumento de vacância em escritórios em São Paulo, pode haver uma certa pressão
no fundo esse ano e no próximo. Entretanto, o valor médio das locações gira em
torno de R$ 45 o m2, o que é um valor competitivo, e pode ser um fator tanto
para revisionais, como para manutenção dos contratos de locação quando de
eventuais renegociações. O fundo é inconstante na distribuição de
rendimentos, ocasionando por um fluxo de caixa entre a entrada de alguns
recursos de aluguéis, e a distribuição mensal aos quotistas. O fundo distribuiu
aproximadamente entre janeiro a dezembro de 2012 no total de R$ 10,91. Entre
janeiro de 2013 a dezembro de 2013 o fundo distribuiu aproximadamente R$ 11,43,
aumento de 4,5% de um ano para o outro (abaixo da inflação). Porém, é de se destacar que os rendimentos
distribuídos no segundo de semestre de 2013 apresentam clara melhora em relação
ao ano de 2012. O yield atual é de 0,83%
am se pegarmos a média dos últimos doze meses na cotação atual de R$ 114,00.
Porém, se pegarmos o que foi distribuído
nos últimos seis meses de 2013 (R$ 5,98) , o yield é de 0,87% am, o que é razoável.
Taxa de administração não é alta, correspondendo entre 5 a 10% do faturamento
do fundo dependendo do mês analisado.
Avaliação:
boa. Empreendimento antigo, mas muito bem estruturado. Yield atual razoável em
relação aos pares.
Risco:
Baixo. Creio que o risco é baixo, pois o fundo é muito bem diversificado em 21
locatários, além do mais os aluguéis são competitivos, o que deve facilitar
para o fundo em futuras renegociações.
BBVJ11 – Fundo constituído para adquirir 13 andares do
empreendimento triple A Cidade Jardim Continental Tower localizado às margens
da marginal Pinheiros. O imóvel faz parte de em empreendimento maior chamado
Parque Cidade Jardim, o qual inclui um Shopping, 3 torres de escritório e 9
torres residenciais. Localização não é
tão adequada, pois está do lado do Morumbi, e não da Berrini, sendo que o maior
problema disso é uma maior ausência de infra-estrutura e comodidades nas
cercanias. Houve RMG até o mês de janeiro de 2014. do ano. Conforme o último
relatório de janeiro de 2014, as receitas de locação foram de 1,286M e houve
242 mil com o pagamento de condomínio de IPTU (despesas sobre as áreas vagas).
Há atualmente 8,5 lajes alugada (situação que perdurou por todo o segundo
semestre de 2013), o que corresponde a 64% de ocupação. O aluguel médio praticado pelo fundo em
relação às áreas locadas (14.308 m2) é de torno de R$ 90,00 o m2. Se o restante dos valores vagos foram
alugados pelo mesmo valor a receita adicional será de 740k (R$90 x 8.157m2)
mais os 242k de despesas que seriam pagas pelos locatários (IPTU e Condomínio),
isso dividido pelo número de quotas total 2,710M a renda pode chegar a
R$0,64, o que proporcionaria um
yield 1,2% am e 14,5% de juros simples
ao ano. Portanto, a rentabilidade pode
vir ser muito interessante nesse fundo. O valor patrimonial da quota é de
R$104, sendo assim o fundo vem sendo negociado com 50% de deságio sobre o valor
patrimonial, o que é preço de leilão judicial, e apesar de todos os problemas
do fundo em relação à localização, oferece uma razoável margem de segurança. O
fundo chegou a ser negociado a R$ 135,00 em meados de 2012, o que representa
uma desvalorização de incríveis 70% desde o topo (aqui a bolha existiu e
estourou com grande magnitude). Há no
prospecto a possibilidade da Administradora exigir um prêmio de gestão, se o
valor do aluguel chegasse a determinando patamar até março de 2014. Essa
situação não deve ser atingida, pois o aluguel do m2 vago restante do fundo
teria que ser a valores superiores ao TBOF, o que muito provavelmente não irá
ocorrer.
Avaliação:
média/boa. Média, pois o imóvel não é bem localizado, e isso é um fato que
retira muita competitividade, principalmente num ambiente de aumento de oferta
e vacância em escritórios na cidade de São Paulo. O fundo é bom, pois o imóvel
em si é muito bom, a preços atuais o fundo é negociado com um deságio de 50%
sobre o VP, e caso tudo seja alugado, pode fornecer um yield excelente
Risco: Médio. Há vacância elevada, o yield real atual é muito baixo, o
prédio não é tão competitivo pela localização, e talvez a vacância não seja tão
facilmente combatida. Entretanto, há um grande desconto no valor da quota, o
que de certa maneira “recompensa” os riscos assumidos a se iniciar posição
nesse fundo
O empreendimento é muito bom...
Já a localização em relação à marginal nem tanto.
EDGA11B
– Imóvel antigo da década de 40 que foi retrofitado e transformado
em prédio de padrão classe A, preservando os contornos históricos. Localização
excelente no centro do RJ, o que confere ao mesmo uma boa vantagem competitiva.
O imóvel é composto de oito pavimentos e mais um shopping, com área total
locável de quase 25.000m2. Fundo que
possuiu RMG até agosto de 2013, sendo que a quota sofreu bastante no ano de
2013, com desvalorização de 25%. Um problema levantado é que o prédio não
possui garagem, mas isso e comum no centro do RJ. A vacância do fundo vem
caindo no decorrer do ano. Estava em 14% no final de janeiro de 2014,
entretanto o fundo anunciou ao mercado que houve nova locação, sendo que a
vacância caiu para apenas 3,6%, o que mostra a força e qualidade do imóvel. O
fundo está provisionando a quantia de 300k mensais para obras de entrada de um
locatário (secretaria da cultura do RJ), tal provisionamento se encerrou em dezembro de 2013, mas deve
apenas aparecer no relatório de janeiro de 2014. A renda real foi de R$ 0,56 no mês de novembro,
fornecendo um yield na cotação atual de R$ 73,00 de 0,75%. O resultado líquido
em novembro foi de R$ 0,64 por cota, sem considerar a retenção para a
benfeitoria. Entretanto, em janeiro de 2014, o aluguel da secretaria do RJ será
diminuído, pois o mesmo foi majorado para que o fundo arcasse com as
obras. Com o fim do provisionamento, a
renda real deve avançar mais. Com a nova locação, é bem possível que a renda real chegue a R$ 0,7
pelo efeito de aumento dos aluguéis, bem como pela diminuição das despesas de
condomínio e IPTU que são elevadas, o que forneceria um excelente yield de mais
de 1% am com o valor da quota a R$68,00.
As taxas de administração e consultoria imobiliária consomem 0,4% do PL
do fundo ao ano, o que não é tão alto. O Valor Patrimonial da quota é de
aproximadamente R$ 98,00, sendo a cota negociada em mercado com um deságio de
aproximadamente 30%, o que é muito
interessante para um imóvel dessa qualidade.
Avaliação:
ótima. O imóvel é mais antigo, mas foi retrofitado e atualmente é muito bonito.
A localização é excelente, apesar de não possuir garagem, e é um fundo bem
diversificado com vários locatários.
Risco:
baixo. O fundo está bem localizado, possui aluguéis competitivos para a região,
e possui muita qualidade no empreendimento em si. A vacância foi sensivelmente
diminuída. Assim, não vejo riscos tão significativos no curto/médio prazo.
O prédio é extremamente bem localizado, e o retrofit ficou muito bem feito. Duvida?
O prédio parece o Caesar´s Palace em Vegas (alias que lugar maneiro), ou algum hotel luxuoso em Dubai. Pagando quase 12% anuais. E tem gente querendo que a cota suba...
BMLC11B – Fundo
detentor de seis andares em dois imóveis. Bem Localizados no RJ (5.837m2) e em
SP (1.453m2). O fundo é relativamente pequeno com receitas um pouco superior a
um milhão de reais. A vacância do fundo era de 3%, mas a vacância aumentou,
pois um dos locatários devolveu alguns conjuntos em janeiro de 2014, o que
elevou a vacância para 12%. 32% dos
contratos vencem em 2015, 12% em 2016, e 46% em 2017. O valor patrimonial do m2
geral do fundo não está descontado, possuindo valores razoáveis. O fundo possui RMG de R$ 0,83 até janeiro de 2015, mas a renda real já é
superior a isso. De março de 2013 a dezembro de 2013, o rendimento R$ 0,92 em
média, o que deve ser impactado negativamente pela saída do locatário. É
possível que o rendimento caia em torno de 9%, caso não seja encontrado novo
locatário para os espaços que serão devolvidos. Há um descasamento do fluxo de
caixa, o que faz com que haja certa irregularidade na distribuição. A cota caiu
bastante nos últimos meses, chegando agora em fevereiro a ser negociada por R$
85,00. Nesse patamar apresenta um yield muito razoável, caso a questão da
vacância seja solucionada brevemente o yield seria de interessantíssimos 13%
anuais. Se não resolver a vacância, podemos presumir que os rendimentos devem
der de R$ 0,83 (muito parecido com a RMG), o que daria um yield real de quase
1% am o que também é muito bom. A taxa
de administração é de 0,4% aa do PL, o que é razoável se comparada com outros fundos,
isso representa algo em torno de 7/8% do faturamento do fundo. A quota vem
sendo negociada com aproximadamente 45% de deságio sobre o valor patrimonial
(algo em torno de R$ 154,00), o que é muito substancial, pois acrescenta uma
margem de segurança muito grande na compra, principalmente se vier a ocorrer
uma crise imobiliária.
Avaliação:
Bom/ótimo. O fundo é pequeno, o que faz que ele seja um pouco mais instável do
que fundos mais robustos na questão do fluxo de caixa. Os prédios são bons, e a
questão da vacância precisa ser solucionada.
Risco: Baixo/Médio. Metade dos contratos do fundo
irá vencer apenas em 2017. Sendo assim, é possível que o fundo consiga passar
os momentos de turbulência sem uma grande vacância. Entretanto, o fundo é
pequeno, e vacância subiu para 12%. Vamos ver se o fundo conseguir diminuir
essa vacância, o que talvez seja possível, pois a mesma é no prédio do RJ, onde
a questão da oferta de lajes ainda não é um problema tão forte como em São
Paulo.
Os prédios são bons. O único problema é o tamanho reduzido do fundo. Nunca é demais lembrar que o HGRE possui participação no imóvel Torre Sul no Rio de Janeiro.
EDFO11B – Fundo constituído para adquirir 8 dos 14 andares do
edifício Ourinvest. Prédio mais
antigo, mas com localização excelente na Av. Paulista. Há cinco locatários. Não
há muitas informações sobre o mesmo na página da administradora. A taxa de adm
de 0,4% do PL, o que razoável e corresponde a aproximadamente 10% do
faturamento do fundo que é pequeno (na base de 5M por ano). O Fundo está com 0%
de vacância, apesar de ter muitos contratos vencendo no de 2014. Entretanto,
comentários dizem que o prédio é bem localizado e dificilmente algum espaço
fica vago. A liquidez do fundo é baixa,
o que pode gerar spread BID/ASK alto, mas não chega a ser um impedimento para
se montar posição. Rendimento no mês de
dezembro foi de 1,72 o que dá um yield
de . A cota sofreu forte queda nas últimas semanas, sendo que o yield já atinge
0,88% am e 10,5% aa, o que é razoável. Além do mais, o rendimento é crescente
desde 2011, o que é um bom sinal de geração de valor para os quotistas. A quota é negociada com ágio sobre o valor
patrimonial, o que era muito comum em 2012 e 2013, mas não é tão comum hoje em
dia. O aluguel médio do fundo é alto em torno de R$ 55/60 o m2 (não calculei
com mais precisão, pois as informações fornecidas pela administradora são
escassas), o que parece ser bem competitivo para um aluguel na avenida
paulista, sendo assim talvez o fundo não venha a sofrer com a renovação dos
contratos em 2014, nem com o aumento da vacância.
Avaliação: boa/ótima. Boa, pois
é um prédio mais antigo, e possui uma receita pequena se comparada com outros
fundos. Ótima, pois é um prédio sem vacância e muito bem localizado.
Risco: baixo/médio. Baixo, pois
a localização é na Av. Paulista e o preço dos aluguéis são bem competitivos.
Médio, pois há vários contratos vencendo em 2014 num ambiente de aumento de
oferta, entretanto talvez, pela especificidade e localização, o fundo não venha
a sofrer.
O prédio não é ruim, mas já é um pouco antigo. Entretanto, localização na AV. Paulista é de se considerar...
XPCM11 – Fundo constituído para comprar imóvel localizado em Macaé
no Rio de Janeiro para alugar para a Petrobrás pelo prazo de 10 anos. O
contrato com a Petro já foi assinado, não havendo mais risco nesse aspecto. O
valor do aluguel é de 1,9M, divididos em 1,5M de aluguel propriamente dito
(contrato típico, ou seja, pode ser revisto depois de três anos) e 400M de benfeitorias
no imóvel (nessa parte o contrato é atípico, não cabe revisional, e se houver
quebra de contrato indeniza todos os valores devidos até o final do prazo). O
preço do m2 de aluguel do imóvel é de mais ou menos R$ 120,00, o que é bem
superior a média da cidade. Tal fato é justificado pela qualidade do
empreendimento, o que não existe na cidade. Portanto, o custo de reposição de
um imóvel desse é alto, principalmente se não houver um grande cliente como a
Petro em vista. O rendimento já foi reajustado para R$0,74, o que vai ocorrer
todo ano no mês de novembro pelo IGP-M. Com o preço de quota atual em cerca de
R$ 82,00 (chegou a haver negócios na casa do R$ 77,00, o que dava quase 1% am),
o yield é de 0,9% am e 10,8% aa de juros simples, o que é muito bom para um
fundo dessa natureza. Há inúmeras taxas (administrativa, gestão, consultoria
imobiliária) que juntas ultrapassam 1,5% aa do PL, o que é infelizmente muita
alta, mas faz parte do pacote nesse FI. O fundo é negociado com deságio de 15%
em relação ao valor patrimonial, o que se não é muito, pelo menos confere uma
pequena margem de segurança.
Avaliação: ótima. Imóvel bom, em região estratégica para a Petro, yield
na cotação atual de quase 11% e contrato longo.
Risco: baixo/médio. O risco é médio, pois apesar de ser uma empresa do
porte da PETRO, o imóvel apenas possui a mesma como locatária. Além do mais,
seria difícil imaginar alugar pelo preço do m2 atual para empresas menores.
Cria-se assim certa dependência da PETRO. Entretanto, há pessoas que falam que
a região é tão estratégica, e o custo do aluguel para a PETRO tão baixo dentro
do esquema maior das coisas, que dificilmente a empresa sairia ao final de 10
anos de contrato. No curto e médio prazo não vejo riscos para esse fundo.
O prédio é imponente.
Entretanto, o que vale mesmo são os 10 anos de contrato com a PETRO numa região estratégica para o mesmo. Há umas duas semanas atrás estava pagando quase 12% ao ano, agora está pagando 10,3% aa, isso é para pararmos de nos preocupar com o preço da quota, e focarmos no que FII é bom: geração de fluxo de caixa por aluguéis pingando todo o mês na conta.
ALMI11B – Fundo proprietário de 40% do imóvel Torre Almirante
localizado no centro do Rio de Janeiro.
O imóvel é altíssimo nível, com uma ótima localização, possuindo 34
pavimentos de escritório e 11 pavimentos de edifício-garagem. O fundo
possui concentração de inquilino na CEF
e na Petro. O contrato da PETRO
encerra-se em fevereiro de 2015, e há rumores de que a empresa talvez não
renove, pois vários escritórios da PETRO pela cidade serão reunidos num novo
prédio na LAPA. É um risco real, mas o
imóvel é bom, e pode com certeza alugar o espaço para novos locatários,
caso a renovação não ocorra. As taxas correspondem a aproximadamente a 8% do faturamento de aluguel,
o que é bem razoável. O último rendimento foi de R$ 23,23, o que dá um yield de
0,89% am com cota a R$ 2.650,00 (a quota chegou a ser negociada a R$ 3.838,00
em abril de 2013, o que representa uma queda de aproximadamente 32%). Fato
digno de nota é que o rendimento no final de 2005 era de R$ 9,92, sendo que no
final de dezembro chegou a R$ 23,23, o que demonstra com clareza a função
precípua de um fundo de investimento de imobiliário que é produzir crescimentos
constantes de rendimento, gerando fluxo de caixa, e protegendo contra a
inflação. O fundo BRCR possui os outros 60% do imóvel. Sendo assim, uma boa forma
de possuir o imóvel é via participação no BRCR, com certeza é uma forma mais
segura, pois o BRCR é extremamente diversificado. O fundo é negociado com um
deságio de aproximadamente 22% sobre o valor patrimonial da quota (algo em
torno de R$ 3.400), o que dá um preço do m2 no valor da quota de mercado em
torno de R$ 16.700 m2, o que é razoável
pela qualidade do imóvel, bem como pela localização.
Avaliação: ótimo. Prédio de
altíssima qualidade, localização privilegiada no centro do Rio, e projeto inovador.
Yield na cotação atual em quase 0,9%, o que é muito bom para um fundo dessa
qualidade. Há deságio no valor patrimonial superior a 20%, taxa administrativa
razoável.
Risco: baixo/médio. O risco é médio pela proximidade do fim do contrato
com a PETRO em fevereiro de 2015. O Prédio é muito bom, então é provável que o
fundo consiga ocupar o prédio, mas não deixa de ser um risco. Há um detalhe de
que o fundo BRCR é dono dos outros 60% do empreendimento, sendo assim uma
maneira de “possuir” este excelente imóvel com mais diversificação é via BRCR,
estratégia adotada por algumas pessoas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_Almirante - sobre o imóvel
Confesso que não conhecia bem esse fundo, e o prédio. Rapaz. O imóvel é Fantástico e ainda é bem localizado. Olha, apesar do BRCR ter os outros 60% do prédio, fiquei tentado em colocá-lo na carteira.
FPAB11 – Fundo constituído para adquirir os edifícios New York e
Los Angeles no bairro Água Branca com excelente localização (muito perto do
shopping Bourbon e da nova arena do Palmeiras). A área para locação é de
35.810m2 com lajes corporativas grandes. Imóveis com excelente qualidade. Muitos
locatários (21), vacância de 1%. Um locatário irá entregar um conjunto em abril
de 2014, o que fará que a vacância suba para 4%. É interessante notar que o
aluguel do fundo é competitivo girando numa faixa de R$60,00 o m2 em médio, o
que é muito bom (cálculo feito pegando a receita operacional de locação no
primeiro semestre de 2013 no valor de R$ 12M, dividi pela ABL de 35.300 -subtraindo
a vacância de 500m2 do fundo no período- e por 6 – número de meses) Portanto, o
fundo mostra-se competitivo, e tem tudo para zerar a vacância e, ou, renegociar
os contratos mesmo num ambiente de vacância e ofertas crescentes. Renda crescente tanto que no ano foi de R$
2,65 a 2,85 o que dá um yield de 0,84% am com a quota
a R$ 340,00. O yield é muito bom para um fundo tão sólido como esse, mas é
inegável que há fundos de escritórios tão bons pagando yields maiores. Além do
mais, a vacância vai aumentar um pouco, o que deve fazer os rendimentos caírem
alguns centavos. A taxa de administração é de 0,6% sobre o PL, o que é um pouco
superior em relação a outros fundos, mas não chega a ser tão alta. O Valor
Patrimonial da quota é de R$ 325,00, assim a quota vem sendo negociada com um
pequeno ágio sobre o VP, o que ultimamente não é comum (o preço do m2 da
avaliação é de R$ 6.720,00 aproximadamente, o que não é elevado para o padrão
construtivo do prédio). O fundo tem uma
ação judicial no qual é credor no valor de R$ 110M contra a construtora do
prédio. O processo foi julgado favorável ao fundo, mas nem a construtora RICCI,
nem os seus sócios, possuíam bens para adimplir a dívida. Há uma outra ação do
fundo em que o mesmo discute algumas vendas da construtora RICCI a terceiros
(parecido com o rolo do CRIs Goiabeiras no HGBS), e tenta anular essas vendas.
O processo está concluso para o juiz proferir sentença, caso as vendas sejam
anuladas, teoricamente os imóveis voltariam a ser propriedade da RICCI e o
fundo poderia penhorá-los para executar o seu crédito contra a construtora.
Entretanto, o processo é complexo. Assim, nada de ruim pode acontecer ao
quotista, mas há alguma chance do fundo receber receitas extraordinárias.
Avaliação: ótimo. Prédios excelentes, muito bem localizados.
Rendimentos crescentes, aluguel competitivo por m2, e vacância sobre controle.
Risco: baixo. A vacância é baixa e vai aumentar um pouco em abril de
2014. Entretanto, o fundo é muito competitivo, principalmente pelo valor do
aluguel e localização. Sendo assim, apesar do aumento da vacância e ofertas na
cidade de São Paulo em imóveis corporativos, o fundo tem totais condições de
manter o fluxo de caixa estável.
Imóveis Excelentes, com localização muito boa.
Além disso, o fundo é muito bem administrado e os rendimentos são crescentes. Ótima pedida.
FMOF11 – Fundo constituído para adquirir 24 andares do edifício
Memorial Office (imóvel construído em 1999 com 30 andares). O imóvel é bom, entretanto a localização não é
das melhores, o que tira um pouco a atratividade e competitividade desse fundo
se comparado com um FPAB, por exemplo. A vacância do fundo é muito alta, e
atualmente está em 42% (representando 5.460m2 de área locável num total de 13.625m2
). O fundo consta com 9 locatários nos outros 58% locados. Segundo comentários, localização não é boa. A
quota desde o pico de R$230,00 em março de 2013, teve uma desvalorização
expressiva de 50% aos valores atuais em R$ 117,00 (se tinha uma bolha nesse
fundo, ela estourou) . Os alugueis médios, levando em conta o último balancete
de dezembro de 2013 é de aproximadamente R$67 o m2, o que é razoável (receita
de aluguéis no mês – 476 mil / área efetivamente locada – 6624m2). O rendimento do fundo no último mês foi R$
0,7 o que dá um yield de 0,6% na cotação atual de R$ 117,00. As receitas de
locação atuais do fundo são bem baixas na ordem de R$476 mil, o que mostra que
o fundo é pequeno. Fazendo uma simples regra de três, se o fundo consegui
alugar tudo com a média de aluguel atual, as receitas seriam na ordem de 820
mil. Por isso, com vacância zerada, é possível que o fundo possa distribuir de
R$ 1,40 a 1,50 por quota, o que daria yields anuais de 14,3% e 15,3%
respectivamente. Portanto, há chance de se tudo der certo para esse fundo, as
expectativas não são tão boas, do fundo poder entregar yields altos. A taxa de
administração é de 5% sobre o faturamento, o que é muito bom. O valor
patrimonial da quota é de R$ 144,6, sendo que a quota vem sendo negociada com
aproximadamente 19% de deságio. Como o FPAB, o fundo possui ação na justiça
contra a construtora RICCI. A grande diferença é que a demanda também foi
ajuizada contra uma seguradora. O processo foi ganho pelo fundo na primeira e
segunda instância e está pendente de julgamento recurso a ser analisado pelo STJ
em Brasília. O fundo iniciou execução provisória, e a seguradora processada já
depositou em juízo R$ 14,6M em fevereiro de 2013. Portanto, se o Recurso a ser
julgado no STJ não for dado provimento, quer dizer que o fundo já tem garantido
os valores executados, o que poderá trazer resultados substanciosos para os
quotistas. Assim, há a possibilidade de distribuição de quase R$30,00 por
quota, o que representa substancias 25%.
Avaliação:
boa. O prédio é bonito, mas a localização não é boa e tão competitiva como o
FPAB (fundo com imóveis próximos ao FMOF). A vacância é altíssima. Entretanto,
o aluguel é competitivo, há a questão da possibilidade da distribuição de
rendimentos extraordinários por causa da ação judicial, e a vacância pode ser
minorada elevando substancialmente o yield. O fundo é uma aposta.
Risco: médio/alto. O risco é alto pelo fato da vacância do fundo ser
extremamente alta em um momento onde a vacância está subindo na cidade de São
Paulo. Além do mais, o imóvel não é tão competitivo pela sua localização. O
risco é médio, pois a quota desde o pico no começo do ano de 2013 já se
desvalorizou 50%, sendo negociado com deságio de 20% do VP.
O prédio é bom, mas a localização é péssima. Se você acredita que tudo tem o seu preço, talvez valha a tentativa.
E aí Mineiro Uorren Bife gostou?
Próximo POST continuo com os prédios de escritórios sem RMG. No outro post falarei sobre os fundos com RMG e os geracionais, e chegamos ao fim da nossa odisseia pelos FII.
Grande abraço a todos e bom final de semana!
Onde está a análise do CXTL?
ResponderExcluirTá na mão:
ExcluirCXTL11 – Não foi feita análise, pois o fundo possui liquidez extremamente limitada.
"Do relatório de Novembro:
“Informamos que o FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIARIO CENTRO TEXTIL INTERNACIONAL
FII nao preenche os requisitos exigidos no inciso III do art. 3o da Lei 11.033
(alterada) e, portanto, os cotistas do mesmo nao possuem isencao da retencao de
imposto de renda na fonte quando da distribuicao de rendimentos.”
Se eu não me engano, apenas agora esse fundo vai poder isentar os quotistas do IR no rendimento. Não vejo motivos em iniciar posição nesse fundo, tendo tantos outros melhores, maiores e líquidos.
Abraço!
Cara, não sou muito fã de FII´s, mas a sua série de análises é show! Se eu pensar em investir em FII no futuro, vou consultar esta série de novo. Obrigado por compartilhar.
ResponderExcluirAbs,
Francisco
Obrigado, Francisco!
ExcluirAbraço!
Bicho, me diga uma coisa : o XPCM11 tem multa para a PETRO se esta sair antes do fim do contrato? Se sim a multa é alta?
ResponderExcluirAmigo, o XPCM possui dois "contratos". Um é atípico e é de 400k, se a PETRO resolver quebrar o contrato paga todos os aluguéis até o fim. A outra parte de 1,5M é típica, o valor da multa dessa parte eu realmente não sei.
ExcluirEntretanto, a PETRO acabou de assinar o contrato, a região é estratégia, se duvidar a empresa fica lá por uns 25/30 anos.
Abraço!
Olá Soulsurfer,
ResponderExcluirQual sua opinião quando o assunto é: Investir em fundos com RMG e sem RMG ?
Qual seria o melhor ?
Estagiário
http://oblogdoestagiario.blogspot.com/
Uta!
Olá estagiário, vou falar sobre os fundos com RMG.
ExcluirA toda evidência com renda real é muito mais seguro do que com RMG. Entretanto, os fundos com RMG estão apanhando muito. Talvez com valores tão descontados, eles estejam começando a valer o risco x retorno. Entretanto, num ambiente mais acirrado de lajes corporativas um fundo estar com vacância de 100% é algo a se pensar com cuidado.
Abraço!
Hoje tenho convicção que fundos de escritórios com RMG são em sua imensa maioria uma furada, a não ser que já se veja pela renda real uma perspectiva interessante.
ExcluirExplico : estacionei minha carteira de escritórios (antes hiperinsuflada por besteira minha) e não pretendo comprar fundos desta natureza por duas razões : 1) creio que sejam os mais complicados no mercado hoje pelo excesso de ofertas + mau momento economico ; 2) precisava diversificar.
No entanto o SoulSurfer falou algo muito, mas muito interessante mesmo, em que pese as minhas considerações acima : os fundos com RMG estão apanhando mais que os demais. Aí, caso queira correr o risco, poderá tirar um yield interessante...
Hoje o CEOC está com yield mensal acima de 1,2%, mas sinceramente, creio que este é um FII fadado a não dar certo (e torço por estar muito errado pois eu o tenho em uma boa proporção na minha carteira, época que não sabia muito bem o que fazia!).
Abraços!
Dae Guardião!
ExcluirSim, sua análise está correta.
Hoje eu tenho quatro fundos que não compraria agora com o que eu vim aprendendo: THRA (esse há o risco da RMG, mas creio que ele tem o maior potencial de entregar uma renda real próxima da RMG), FVBI (o fundo não é ruim, mas o contrato de aluguel com um dos locatários não é competitivo), BMLC (o fundo é bom, mas ele é muito pequeno, e não sei se quero ter mais fundos pequenos) e CEOC (esse é para médio prazo, para alguns anos, se acreditarmos que a barra da tijucas vai se desenvolver daqui uns 10/15 anos. Para os próximos anos talvez ele não seja tão atrativo para quem tem um PM de 87 como eu, mas a 58 é inegável que ele apresenta mais margem de segurança. Este foi um dos primeiros fundos que comprei, vivendo e aprendendo).
Por fim, eu não sei se quero ter risco, eu acho que eu prefiro fluxo de caixa previsível, e se eu conseguir 10% anuais reajustáveis por algum índice inflacionário, para os meus objetivos já está mais do que suficiente.
Abraço!
soulsurfer, parabéns! Em pouco tempo seu blog se tornou uma das melhores referencias em FIIs. Através de uma analise concisa, vc nos fornece informações valiosas, que nos ajudam a selecionar melhor nossas escolhas. Obrigado!
ResponderExcluirObrigado pelo elogio, colega!
ExcluirSim, quando comecei nos FII me deparei com um monte de letrinhas e foi difícil num primeiro momento.
Analisar empresas é mais complexo, mas quando se fala em Natura, Ambev, Petrobrás, imagens, produtos, qualidades, problemas vem imediatamente às nossas cabeças.
Agora falar TBOF, BBRC, etc, são apenas letras, mas elas representam imóveis, negócios, localizações,etc.
Com uma ideia geral sobre os fundos, fica muito mais fácil separar o joio do trigo.
Abraço!
Fala, soulsurfer,
ResponderExcluirnão estudo sobre FII, mas trabalho na Petro! rs
A questão do Torre Almirante é bem real. Muitas gerências já foram transferidas para a rua do Senado. Realmente há fortes rumores que sairão todos de lá, mas não posso dar certeza. Vou tentar me informar.
[]s!
Olá Di Marcinho!
ExcluirPoxa, se você conseguir informações mais concretas, iria ajudar muitas pessoas.
O maior risco desse fundo é a PETRO sair em fevereiro de 2015. Entretanto, pelas fotos que eu vi achei o imóvel muito bom mesmo. Assim, se a PETRO sair é possível que bata o desespero em muita gente e a quota pode cair para valores bem defasados em relação ao VP, e pode ser um bom momento, pois se o imóvel é bom e bem localizado, a vacância tende a ser um problema temporário, mas os yields podem ser bem bons se a quota for comprada com muito deságio.
Se souber alguma informação, poste por aqui.
Abraço!
Ah, você é carioca também.
ExcluirPode falar com mais propriedade da localização do Almirante. É muito boa mesmo?
E do EDGA? Esse último o imóvel não possui garagens, mas já ouvi que é difícil um imóvel ter garagem no centro do RJ. É isso mesmo?
Abraço!
Cara, já fui nesse prédio é algumas vezes.
ExcluirO imóvel é excelente. Esse prédio há décadas atrás sofreu um incêndio. Mas depois foi todo reformado, é um dos mais bonitos do centro.
Sobre a localização, ela é E-X-C-E-L-E-N-T-E. No meio do verdadeiro centro, próximo ao metrô, próximo às barcas, próximo já da zona sul. Fora o excelente comércio, restaurantes. Sem sombra de dúvidas alguma é um excelente imóvel.
[]s!
Você está falando sobre o EDGA ou o Almirante? O EDGA é um prédio da década de 40 que sofreu uma grande reforma, o ALMI é um prédio de 2005.
ExcluirQual localização é excelente? Espero que as duas! hehehe
E aí,
Fiquei confuso sobre qual fundo estava falando hehhe
E aí, qual é a conclusão do seu post continuamos fazendo valuation ou compramos com aportes regulares?
Abraço
Almirante mesmo. É o antigo Edifício Andorinha. Não sei se reaproveitaram o prédio antigo ou levantaram outro. Mas é no mesmo local.
ExcluirSobre o meu post, ele está baseado no quando vai dar certo. To aqui agora tentando simular o negócio desandando, mas não é tão simples como parece, rsrsrsrs
[]s!
O Almirante realmente está numa localidade "E-X-C-E-L-E-N-T-E" como disse o Di Marcinho, passo por ele quase todos os dias. É mais ou menos como ser localizado na av. Paulista.
ResponderExcluirComo funciona essa parte de não renovação? O locatário é obrigado a avisar que não renovará quanto tempo antes do contrato acabar? Isso é definido pelo próprio contrato? O fundo avisa aos quotista em seguida? O fundo é obrigado a avisar?
Olá Poeta!
ExcluirSim, é como uma locação normal. A relação ainda é mais formal.
Veja o caso do BBFI, o Banco do Brasil já avisou o fundo que tem interesse na renovação apenas parcial de um contrato que vai vencer em dezembro de 2014.
Portanto, a Petro deve avisar o fundo se tem interesse ou não. Pelo que eu li, e vocês agora estão confirmando, tanto o prédio como a localização são muito boas para a PETRO sair, mas pode acontecer.
O fundo é obrigado a avisar mediante Fato Relevante. Se eles fazem isso antes de avisar alguém importante, não dá para saber, mas eles devem avisar, até porque é uma informação essencial.
Como disse no post, se gostou do prédio, uma maneira mais segura de ser dono de uma parte dele é via o fundo BRCR que possui 60% dele e mais 14 outros imóveis. Vou falar desse fundo no próximo post.
Um abraço!
soulsurfer, comprar o almi atraves do brcr pode ser ate mais seguro em questao de diversificacao, mas atualmente o almi ta rendendo mais que o brcr...
Excluirabraco!
Olá colega!
ExcluirRendimento que tenho anotado aqui do ALMI R$ 23,23/2.750 = aproximadamente 10,1% de juros simples.
Rendimento do BRCR R$ 1.01/126 = aproximadamente 9,6% ao ano.
Realmente há uma pequena diferença. Se você sabe do risco associado, e esse prêmio é suficiente, a escolha por ALMI está feita!
Abraço|!