"A verdade sai do poço, sem indagar quem se acha à borda" (Machado de Assis - 1865)
"A distinção entre ilusão e verdade está na diferença de suas funções vitais. A ilusão vive da verdade - a verdade tem sua vida em si" (Novalis - 1798)
Olá,
colegas! O artigo de hoje pode não ser do interesse de muita gente, mas é uma
das áreas do conhecimento que mais gosto: geopolítica. Além do mais, creio que
os assuntos tratados estão de certa
maneira ligados com o tema do meu último artigo http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com.br/2014/08/reflexao-incompreensao-sobre-os.html.
Não vou tratar com profundidade todos os assuntos abordados, pois isso redundaria em dezenas de páginas escritas e um trabalho muito grande, apenas lançarei
alguns fatos e reflexões. Sobre o que é exatamente o artigo que com esse nome parece o
filme de um faroeste italiano? É sobre uma história, na verdade várias
histórias, e como ações impensadas, ou melhor dizendo ações que comprometem
certos princípios, podem levar a resultados desastrosos.
No
dia 11 de setembro de 2001, o impensável iria ocorrer, um gigante cisne negro
se abateu sobre os EUA e viria a transformar o mundo de forma profunda. A história todos sabem, mas quem poderia
imaginar que um dos símbolos máximo do capitalismo mundial seria derrubado e a
fortaleza do exército americano seria atacada? Os EUA foram atacados em próprio
solo, algo extremamente raro na história de uma das nações mais poderosas de todos
os tempos. Aliás, muitos pensadores e historiadores atribuem ao isolamento
geográfico dos EUA uma das explicações para o seu desenvolvimento notável, já que
é quase impossível atacar os EUA militarmente em seu território.Entretanto, o
impensável ocorreu, e num ato de infâmia quase 3.000 pessoas foram
assassinadas, fora os milhares de trabalhadores de resgate que iriam sofrer problemas
de saúde principalmente de causa respiratória.
A potência econômica e militar do mundo foi atacada no seu coração financeiro. Um ato que pegaria a todos de surpresa, e uma prova cabal de que o mundo é muito mais imprevisível do que nossos modelos e analistas gostam de pensar.
A
resposta veio como se imaginava, os EUA iriam para guerra, pois um ataque
desses não poderia sair impune. Poucas semanas depois os americanos
bombardeavam o Afeganistão, pois este país, que era controlado por uma milícia
fundamentalista religiosa chamada Talibã, permitia que campos de treinamento de
grupos terroristas se desenvolvessem em seu território. O suspeito número um era
um sujeito chamado Osama Bin Laden, supostamente líder uma organização chamada
Al Quaeda.
Para
quem não sabe, Osama vinha de uma família extremamente rica da Arábia Saudita
(o principal aliado dos EUA na região, um regime fundamentalista wahabista onde
decapitações públicas ainda existem e onde mulheres possuem pouquíssimos direitos), e resolveu largar todas as
riquezas e posses de uma vida nababesca (acreditem, os homens mais ricos da
terra estão naquela região) para ir para o montanhoso Afeganistão se tornar um
mujahideen (uma tradução literal seria “aqueles que estão em Jihad”) contra a invasão
da Antiga União Soviética. Imperioso destacar que os EUA ajudaram os
mujahideen. Portanto, num primeiro momento Osama foi aliado do governo
norte-americano.
Filme "Jogos de Poder", é um filme bacana sobre a participação americana e seu apoio aos mujahideen no começo da década de 80
De aliado dos americanos a grande inimigo. Podem falar o que quiser, mas Osama podia estar num iate de algunas centenas de milhões de dólares com dezenas de mulheres estonteantes (talvez o sonho de boa parte da população masculina ocidental), mas trocou tudo isso para viver em cavernas por causa de um ideal. O ideal dele era grotesco e repugnante na minha opinião, mas mostra quão devotado à sua causa o mesmo era e que devoção a uma causa não necessariamente leva a grandes atos de desenvolvimento humano e espiritual
A
batalha contra o Talibã foi vencida rapidamente pela diferença de força dos
exércitos, mas a guerra nunca seria vencida, pois os afegãos são conhecidos na
história por ser um país de guerreiros e os mesmos já enfrentaram em sua
tumultuosa história várias outras potências estrangeiras, mas esse é um tópico
para outro artigo. Com as principais batalhas encerradas no Afeganistão, a
bateria de guerra americana virou-se contra um antigo amigo, que tinha se
tornado inimigo nos anos mais recentes, o infame Saddam Hussein.
O alvo era agora outro antigo aliado que se tornou inimigo. Isso mostra que quando fazemos aliança apenas por conveniências, sem nos importamos com os aspectos morais e principiológicos, o resultado acaba sempre sendo desastroso (pode colocar nessa linha de raciocínio qualquer coisa: política partidária, se associar com alguém para empreender, etc, etc)
O alvo era agora outro antigo aliado que se tornou inimigo. Isso mostra que quando fazemos aliança apenas por conveniências, sem nos importamos com os aspectos morais e principiológicos, o resultado acaba sempre sendo desastroso (pode colocar nessa linha de raciocínio qualquer coisa: política partidária, se associar com alguém para empreender, etc, etc)
A
Comunidade Internacional se posicionou fortemente contra o ataque ao Iraque, ao
contrário da primeira guerra do golfo no começo da década de 90 onde o apoio
internacional foi maciço. Como se justificar uma guerra sem apoio? Aliás, como
justificar qualquer coisa quando não se tem apoio? Muitos políticos apelam para
uma antiga prática humana: a mentira.
Os
EUA estavam dispostos a atacar o Iraque, com anuência ou não da ONU, mas
precisam de um motivo, independente se ele fosse verdadeiro ou não. O Iraque é de uma importância singular na questão energética mundial, um inimigo dos EUA
estava no poder desse país e de brinde ainda poderiam isolar um dos maiores inimigos dos EUA: a República Islâmica do Irã. Parecia um prato cheio para os EUA irem à guerra e gerar centenas de bilhões de dólares em contratos com empresas de segurança privada (apenas esse tema já merece um artigo), de armas e grandes empreiteiras para a reconstrução do país que seria arrasado pela máquina de guerra. Antes de continuar com a nossa saga no Iraque, creio ser importante falar um pouco sobre a antiga Pérsia. Farei uma brevíssima digressão da
história recente dos EUA e de sua relação com o Irã.
O
Irã sempre foi um dos países mais progressistas da região, e na década de 50
tinha elegido democraticamente Mohammed Mossadegh para primeiro-ministro. Este senhor era nacionalista e possuía metas
ousadas como nacionalização do petróleo iraniano e outras políticas não
alinhadas com as principais potências ocidentais. Como talis políticas se opunham a interesses econômicos principalmente ingleses, Mossadegh viria a ser deposto
num golpe com a ajuda da CIA, naquilo que seria a primeira participação
americana num golpe de estado em outro país. Assumiu o poder no país, com apoio
de EUA e Inglaterra, o Xá Mohhamad Reza Pahlavi. O governo do Xá foi
transformando-se numa ditadura sanguinária, onde a família do xá e a elite
iraniana viviam em extremo luxo e a população em situação cada vez mais
miserável, fora os assassinatos e torturas políticas. O governo do xá foi tão
brutal que grupos tão heterogêneos como comunistas, estudantes universitários e fundamentalistas islâmicos se uniram e
em 1979 conseguiram derrubar o governo, no que ficaria conhecido como a
revolução iraniana.
Um dos primeiros líderes populares que viriam a ser derrubados com ajuda dos EUA no século passado (Mossadegh)
Xá Reza Pahlavi com sua família
Um levante popular de proporções gigantescas viria a derrubar o regime sanguinário e ditatorial do Xá.
Todos
os demais espectros da política iraniana que não os de origem religiosa
perceberam que não haveria espaço no novo Irã, e o país viu o retorno do exílio na França do líder supremo religioso o Ayatollah Ruhollah Khomeini que
iria transformar o Irã num regime teocrático. As relações entre EUA e Irã deterioram-se
de vez quando milhares de manifestantes exigindo que o Xá fosse extraditado de
volta para o Irã(ele tinha fugido do país e se abrigado nos EUA) invadiram a
embaixada americana em Teerã e fizeram dezenas de americanos reféns. Esse episódio é muito bem retratado no filme “Argo”.
Pouco tempo depois o Irã entraria em guerra com o Iraque, país que era
comandado por um jovem chamado Saddam Hussein, numa guerra extremamente
mortífera que levaria a morte de mais de um milhão de pessoas segundo algumas
estimativas. Adivinhem que armou o regime de Saddam?
O líder supremo da revolução iraniana: Ayatollah Ruhollah Khomeini. Este homem transformaria o Irã num regime teocrático. É necessário salientar que o Irã é a antiga Pérsia um dos reinos mais poderosos que existiram na antiguidade da humanidade.
A guerra Irã x Iraque, pouco conhecida por nós ocidentais, foi atroz. Guerra química, guerra de trincheiras (o que lembra um pouco a primeira guerra mundial, onde quase não se avançava territorialmente e a mortalidade era muito grande) e um número muito grande de pessoas mortas.
Foto reveladora: Donald Rumsfeld (que viria a ter um papel importante no governo Bush filho e na segunda guerra do golfo) confraternizando com o mas novo aliado americano o Sr. Sadam Hussein
Sim,
num primeiro momento Saddam virou aliado dos EUA, assim como Osama Bin Laden,
seguindo a lógica magistralmente colocada no muito bom filme “O Senhor das Armas”
de que o “inimigo do meu inimigo é meu aliado”.
O tempo passou, Saddam entrou em guerra com os EUA no começo da década
de 90 e agora iria entrar em guerra de novo.
Toda essa digressão serviu para mostrar como os eventos podem tomar
rumos inesperados no longo prazo, será que quando a CIA apoiou o golpe de
estado contra Mossadegh na década de 50 tinha noção do que poderia ocorrer? Os
EUA tentaram combater um suposto “mal” e criaram um “mal” muitas vezes pior.
Os
EUA precisavam de um motivo para atacar o Iraque. Associar Saddam Hussein a
Osama Bin Laden como alguns tentaram fazer não seria crível, pois o
Iraque nunca permitiu campos de terroristas em seu território, aliás Saddam era
conhecido por não gostar de grupos como Al Quaeda. Qual foi a melhor estratégia
então? Criar medo e assustar, pois as pessoas com medo e assustadas são
dispostas a apoiar qualquer coisa que se destine a eliminar as causas que
originam o medo. Assim, os EUA
inventaram a história de Armas de Destruição em Massa que o governo iraquiano
possuía, sendo, portanto, uma grave ameaça
não só à região, mas como também à segurança interna americana.
Ora,
o Iraque estava quebrado depois de mais de uma década de pesadas sanções
econômicas, e o seu exército estava enfraquecido. Não havia nenhum relato confiável de
inteligência de que o Iraque possuía armas de destruição em massa operacionais
para colocar em risco a estabilidade da região, muito menos para ameaçar os
EUA. Portanto, um país usou de uma
mentira para justificar moralmente uma guerra. Quando se mente para qualquer
coisa, não se pode esperar que o resultado final seja bom. Porém, quando se
mente para ir para uma guerra onde vai ocasionar a morte de dezenas de milhares
de seres humanos é algo gravíssimo.
Filme sensacional sobre a história de uma agente da CIA ameaçada pelo governo americano por revelar a mentira da existência da compra de urânio pelo Iraque de um país Africano (uma das principais "provas" dos EUA para a existência de armas de destruição em massa por parte do Iraque). Recomendo.
Em 20 de Março de 2003, os EUA iniciavam a segunda guerra do golfo. Uma guerra que dura até hoje, apesar da retirada das tropas americanas em 2011, que ceifou a vida até o ano de 2013 de aproximadamente 174 mil pessoas, sendo que entre 110/120 mil pessoas eram civis (http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-03-17/guerra-do-iraque-contabiliza-174-mil-mortes-em-dez-anos). Essa está sendo uma guerra horrorosa, com diversas violações de direitos humanos e massacres de civis. Os EUA que sempre foram conhecidos por um país que lutava pela liberdade e garantias fundamentais dos povos (pelo menos do ponto de vista teórico-moral, principalmente por causa da lembrança da segunda guerra mundial, onde os EUA tiveram um papel decisivo na derrota do Nazismo) chegaram ao fundo do poço do ponto de vista ético e de princípios com casos de abusos, torturas, assassinatos prisões arbitrárias e ilegais. Um grande massacre ocorre e continua ocorrendo no Iraque, um país que há uns 50 anos atrás era relativamente pacífico e próspero.
Uma das cenas infames da infame prisão de Abu Ghrabi. Não, a Tortura e a humilhação não levam a nenhum lugar, apenas a mais ódio. Alguns falam que o presidente Obama fez os EUA perderem destaque na agenda internacional geopolítica. A verdade, além de questões de surgimento de outros pólos de poder econômico e militar (no caso da Rússia de ressurgimento), é que os EUA perderam legitimidade depois de mentirem para invadir o Iraque e de abusarem de direitos humanos com tortura e prisões ilegais. Quando se perde a legitimidade, se perde a habilidade de se posicionar como uma parte legítima em conflitos próprios ou de terceiros.
As
ações sempre geram conseqüências, como procurei demonstrar com a minha
brevíssima digressão sobre as relações entre EUA x Irã nos últimos 60
anos. Qual é a conseqüência da guerra
americana no Iraque baseada numa mentira, e com inúmeras violações de direitos
humanos? Há várias conseqüências, mas uma é completamente aterradora e sinistra: criou-se
um monstro.
Com
a desintegração do regime de Saddam e o vácuo de poder que ocorreu, houve um
extenso rearranjo de forças no Iraque. Tensões religiosas que eram mantidas
sobre controle no governo Hussein voltaram com toda força no Iraque. O país
possui uma maioria xiita e uma minoria sunita e para agravar a situação ainda
possuem uma minoria étnica ao norte; os curdos (a história dos curdos merece um
artigo em específico). Saddam Hussein era sunita, e com a queda do seu regime
os xiitas viram a chance de retomar o poder, em muito apoiado pelo Irã que é um
país com a imensa maioria da sua população xiita, alijando e muitas vezes
perseguindo os sunitas do Iraque. Onde há ressentimentos, onde há divisões, há
o surgimento de lideranças mais propensas a violência e ao radicalismo. Foi o
que ocorreu no Iraque.
Um
grupo chamado aqui no Brasil de ISIS pelas letras da abreviação em Inglês, Islamic State in Iraq and Syria (porém o
mais correto seria ISIL - Islamic State in Iraq and the
Levant, pois a região do levante é muito maior do que a região da Síria), é uma organização que surgiu em meados de 2005/2006. O seu objetivo principal é
a criação de um califado (que abrangeria o território de muitos países, pare se
ter ideia até com partes no continente africano) com a aplicação da Sharia, a lei estrita dos Muçulmanos.
O grupo é tão extremista que até mesmo a Al quaeda renega o grupo. O ISIS
está simplesmente espalhando o terror e o horror no Iraque e na Síria,
parecendo que estamos vendo alguma cena saída da idade média. Estupros
coletivos, assassinatos coletivos, cabeças cortadas, conversões forçadas ao
islamismo, perseguição cruel a outros grupos étnicos e religiosos, é
simplesmente um horror.
É
um horror que está ficando cada vez mais poderoso. O grupo já controla boa
parte do território Sírio e Iraquiano. O grupo vem tomando reservas de petróleo
e nessa semana tomou a principal reserva de água do norte do Iraque. O grupo
pode simplesmente deixar boa parte do Iraque sem eletricidade, pode inundar
partes do país e pode trazer uma instabilidade para o lugar mais instável do
planeta (sim, infelizmente é possível). A situação é tão grave que os EUA foram
obrigados a reiniciar operações militares no Iraque esta semana, algo que não
faziam desde 2011, para impedir o avanço do grupo na região do Curdistão, numa
cidade onde há um consulado americano (já pensou cabeças de americanos cortadas
e colocadas em varas de madeira, algo que o ISIS está fazendo, e transmitida a
cena grotesca para todo o mundo?). Se alguém quer ver algumas cenas bem tristes e saber mais sobre o que está ocorrendo veja http://edition.cnn.com/2014/08/07/world/meast/stopping-isis/index.html?iid=article_sidebar.
Sim,
criou-se um monstro. Como esse monstro
vai ser contido, se é que vai ser, é algo que não se sabe. Esse monstro foi criado, claro que o motivo
não é apenas esse, mas ele tem grande explicação, por uma mentira e pelos
abusos de direitos humanos. Talvez as raízes para criação desse monstro tenham
sido plantadas quando a CIA ajudou o golpe de estado contra Mossadegh na já distante década
de 50. É difícil saber. O que podemos ter certeza é que as ações têm conseqüências,
violações graves de direitos humanos produzem conseqüências negativas e muitas
vezes imprevisíveis e quando se usa a desinformação e a mentira o resultado
nunca pode ser positivo.
Portanto,
colegas, talvez poucos tiveram a paciência de ler até o final, até porque esse
tipo de assunto pode ser interessante para mim, mas não para outras pessoas.
Porém, aos que chegaram até aqui fica a lição de que a violência arbitrária sem
a preservação de garantias mínimas e sem uma justificativa moral forte, quase
sempre produz apenas mais violência arbitrária e as vezes conseqüências muito
piores do que o imaginado. Portanto, antes de apoiar um pai batendo ou tendo um comportamento agressivo, antes de regojizarmos ao ver um bandido sendo espancado por uma multidão enlouquecida, antes de apoiarmos medidas de força que podem estar baseadas em argumentos frágeis ou mentirosos, devemos lembrar que essas ações geram quase sempre efeitos negativos muito intensos. O Brasil também possui o seu monstro criado, baseado num massacre e em pressupostos no mínimo contestáveis, e
pretendo abordar esse tema qualquer dia desses.
Abraço
a todos!
Surfista, você é imbatível quando escreve sobre história. Não dá pra parar de ler, não importa o tamanho do texto.
ResponderExcluirValeu pelo elogio, Troll!
ExcluirTento fazer textos menores, mas uma ideia vai se conectando a outra e vai ficando cada vez maior.
Valeu pela leitura.
Abraço!
Se pudesse dar "like" no comentário do Troll eu daria rs!
ExcluirOs textos do Soul apesar de parecerem grande, nos deixam frustrados quando acabam, pois da vontade de continuar lendo rs!
Olá, Investidor Insano.
ExcluirFico lisonjeado. Grato mesmo colega.
Abraço!
Gosto muito desses assuntos e o texto é muito bem feito, inclusive o filme Argo que cita no texto é excelente e baseado em fatos reais no Iran, ano passado em um evento na casa do Consul do Canada no Rio discutimos sobre aquela situação do filme e de outros como a situação da exigência do visto para brasileiros.
ResponderExcluirOlá, Fábio!
ExcluirBom revê-lo por aqui amigo (ainda preciso ler aquela monografia que você gentilmente disponibilizou sobre gestão e governança nos FII).
Sim, é um ótimo filme, e Irã é um país que quero muito conhecer, disse que é belíssimo e é um dos povos mais cordiais do mundo.
Abraço!
A cena da invasão da embaixada americana sendoinvadida é de tirar o fôlego. Muito tenso essa filme!
ExcluirÉ essa cena foi muito bem feita, misturando cenas reais com as cenas filmadas. O Ben Aflleck mandou bem nesse filme.
ExcluirAbraço!
Excelente texto, como de praxe.
ResponderExcluirRealmente após iniciar a leitura o mais difícil não é terminar, mas deixar de ler algo tão bem escrito e contextualizado.
Incrível vermos como atos feitos num passado têm repercussão no presente e se continuarão a influenciar o futuro.
Olá, guardião.
ExcluirObrigado, amigo. Sim, é como nossos atos. Se você poupar, poderá ter uma vida financeira melhor. Se for mais gentil, talvez tenha uma vida mais tranquila e sem grandes inimizades.
É por isso que os atos que envolvem violência devem ser bem pensados e mensurados. Não é que não se pode usar a força, claro que se pode. Infelizmente, às vezes é necessário ir para guerra para parar algum mal muito grande. Porém, quase se usa a violência sem nenhuma justificativa moral para tanto, não se sabe o que isso pode ocasionar no médio/longo prazo.
Alguém consegue imaginar, e aqui não faço nenhum juízo de valor se a ação foi legítima ou não, o fato de Israel ter matado centenas de civis (boa parte delas crianças, o que é inadmissível) pode ocasionar daqui 15/20 anos? Não se sabe. O que se pode ter quase certeza é que as consequências não serão boas.
Abraço!
Sim, o texto é muito longo e não dá para ler até o final.
ResponderExcluirAinda bem que desta vez você finalmente admitiu que o texto é longo.
Já tá melhorando.
Suas professoras na escola deveriam odiar corrigir suas provas.
Eita aluninho embromation...coloca até receita de miojo no meio da redação...só para ela ficar mais volumosa...hihihi
Afonsinho!
Olá, colega.
ExcluirOlha, meus professores não gostavam de corrigir minhas provas por causa da minha letra que realmente é muito feia.
Não gosto da verborragia desnecessária, pois a síntese realmente é uma arma muito poderosa. Porém, não dá para tratar de certos temas em poucos parágrafos, só se a pessoa tiver um talento muito grande como Machado de Assis, um dos maiores escritores da história do mundo, e é Brasileiro. Quase nunca as pessoas falam de Machado como um grande símbolo, mas ele é.
Abraço!
Machado de Assis foi um gênio. Sensacional.
ExcluirOlá, Márcio.
ExcluirSim, alguns livros deles (eu tinha lido na adolescência e reli há uns dois anos atrás) são simplesmente sensacionais. A maneira como ele escreve, com fluidez, é fantástico. E como ele é engraçado, no memória póstumas eu gargalhei algumas vezes heheh
Abraço!
Surfer, já ouviu falar que o nosso ex presidente FHC recebeu dinheiro da CIA para escrever umas besteiras? http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/livro-que-relata-envolvimento-de-fhc-com-a-cia-esgota-edicao-nas-livrarias/675486/
ResponderExcluirEra interesse americano que houvesse vozes divergentes da esquerda ligada à URSS. Intelectuais no mundo todo ganharam grana de maneira direta ou indireta para atacar o Leste Europeu.
Nosso país deixa a desejar em matéria de soberania http://www.conjur.com.br/2004-abr-05/agente_dea_brasil_conta_exterminios . No link acima é relatado sobre um agente pago pelos americanos para matar pessoas no Brasil, ao arrepio da lei brasileira....Sem conhecimento da PF, do EB...
Virão muitas guerras que abalarão a Bovespa.
As forças armadas dos EUA gastam milhões de litros de combustível por DIA de operação em qualquer lugar do mundo. Portanto, para eles, é inadmissível que surja qualquer obstáculo ao petróleo.
ResponderExcluirÉ uma questão estratégia, há uma grande batalha energética no mundo que vai se acirrar entre EUA X China nos próximos anos. A região é muito estratégica.
ExcluirAbraço!
Parece que em 2030 a China será a maior economia do mundo. O mundo vai ficar diferente.
ResponderExcluirOlha, há um grande rearranjo geoestratégico no mundo. Há vários palcos de disputa, o continente Africano é um deles.
ExcluirO sul da Ásia e o Sudeste Asiático também com a China querendo aumentar a sua esfera de influência, e sem falar agora o extremo leste europeu.
O mundo vai mudar muito.
Abraço!
Belíssimo conhecimento, Soul "professor de história" Surfer.
ResponderExcluirEsse assunto é interessantíssimo, e pelo visto a galera aqui também gosta.
Hoje tento não não ler muito sobre, minha cabeça normalmente vai a mil quando vejo atos de crueldade e de força bruta desnecessária.
Passa dos limites de compreensão da minha mente e eu fico meio mal. Como há tanta gente capaz de fazer algo do tipo? Enfim, não sirvo pra combater esse tipo de coisa.
Conversando com alguns amigos que entendem um pouco sobre o assunto, eles me disseram que:
China, Rússia, Iraque, Líbia e mais alguns outros países criariam uma nova moeda de reserva internacional para substituir o dólar.
O primeiro "teste" seria a implantação dessa moeda na Líbia.
E pouco antes disso ser feito, advinha o que aconteceu com al-Gaddafi e Saddam Hussein?
Resumidamente foi o que eles falaram...o que acha?
Teoria da conspiração bem tosca. Colocaram dois países que fazem oposição aos EUA com dois outros que foram atacados pelos EUA. Pelamor, hein?!
ExcluirOlha, Poeta, eu não sei o que dizer.
ExcluirChina e Rússia são países que se suportam, apenas isso. A China acho que tem dois trilhões de dólares em reserva, ela é a última que quer ver o dólar perdendo força, pelo menos não no momento atual.
Al-Gaddafi reprimiu de uma maneira muito violenta os protestos em seu país quando a região estava pegando fogo com a primavera árabe, eu não conseguiria fazer um link entre o Iraque de 2003 e a Líbia de 2011.
Porém, vai saber o que acontece nos corredores do poder....
Valeu pela visita e pelo comentário!
Abraço!
Concordo contigo, Anônimo.
ExcluirVerdade Surfer, realmente não faz muito sentido pra China.
Abraço
É, eu acho que no momento não é do interesse da China o enfraquecimento dos EUA, até porque o principal parceiro comercial dos chineses são os americanos.
ExcluirAbraço!
Soul excelente como sempre.
ResponderExcluirPodemos utilizar a mesma linha de raciocínio para a vida dos ditadores, eles sempre utilizam a força de maneira desmedida e acabam transformando as pessoas próximas em inimigos mortais.
Valeu, surfista calhorda.
ExcluirSim, eu creio que o paralelo é legítimo.
Grande abraço!
Excelente postagem Soul,
ResponderExcluirEssa parte da história do Oriente Médio não conhecia.
Gosto mais da parte do Oriente Médio AC :)
Uta!
Olá, Estagiário!
ExcluirComo está a vida no Canadá, estou acompanhando as suas postagens de lá:)
E como tem história a região, não é mesmo?
Abraço!
Olá Soul,
ExcluirTá tudo tranquilo por aqui. As provas que estão de matar hahahaha.
Nem me fala... Gosto da história da Babilônia, como ela se tornou um poder econômico gigantesco por sua localização estratégica e como aguentava os anos de cerco dos inimigos.
As histórias dos povos minorias também são interessantes :)
Uta!
É, não dizem "No Pain, No gain". Uma vez vi uma reportagem de uns brasileiros no MIT e a rotina deles de estudos, bem interessante, e bem diferente do Brasil.
ExcluirEu queria arrumar um tempo e ser mais organizado para ver as diversas aulas do MIT, Yale, etc disponibilizadas na internet. Tem aula de tudo.
Espero que você arrepie nas provas! ehhehe
Abraço!
Estou conseguindo uma média boa, entre 80/90%, está dentro do estipulado por mim para este semestre. Para o próximo quero ver se subo um pouco, ficando no mínimo com 85%.
ExcluirO problema é que não tem jeito de estudar o inglês, tem que treinar todo o dia. Por conta disso, ando lendo muito a CNN e outros sites de notícias, quando dá assisto um pouco de televisão para aprender as pronúncias e treinar o listening. Fácil não é, mas é muito simples :)
Já vi algumas aulas do MIT que estão na net, algumas eu gostei outras não. Acho que a dinâmica dos professores de lá muito boa, mas a didática dos professores brasileiros muito melhores.
A rotina do pessoal do MIT é muito diferente mesmo, se pegar os mestrandos e doutorandos então, nem se fala. :)
Uta!
Pô, a sua média está excelente!
ExcluirVocê tem fluência na escrita? Eu sou relativamente fluente em leitura, escutar, falar, mas escrita não sou muito bom não.
É bom, eu gosto de colocar na CNN, principalmente quando estou alongando na sala ou fazendo algum exercício.
É verdade, os professores lá são muito mais direto ao ponto, pode ser uma vantagem por um lado e uma desvantagem pelo outro.
Valeu, Estagiário. Espero que continue aí aproveitando, se tiver tempo leia aqueles livros em inglês que te recomendei, além de ajudar a entender um pouco mais sobre investimentos, ajuda no Inglês.
Abração!
Esses conflitos internacionais por conta de interesses econômicos é o que considero de mais nefasto da raça humana. Tantos recursos são usados para aumento de poder, e que a história até então provou que não tem sido uma das decisões mais acertadas, tão pouco previsíveis os resultados de tais ações no longo prazo.
ResponderExcluirFelizmente o Wikileaks divulgou muitas informações sobre esse lado podre do poder em diversos governos. Sendo que o vídeo de um caça americano atacando civis durante a guerra do Iraque, acredito que tenha sido o mais chocante. É muito deprimente perceber que os militares comemoram as suas ações, como se tivesse realizado grandes feitos.
https://www.youtube.com/watch?v=5rXPrfnU3G0
E se todos esses recursos fossem canalizados para solucionar a infinidade de problemas que temos?
O recente filme "Transcedence", acredito fazer muito bem essa crítica a humanidade.
Olá, Investidor I.
ExcluirOlha, que vídeo. Não há nem o que dizer a respeito, só posso sentir tristeza. Fatos como esse só fazem o ódio crescer e criam um terreno fértil para sair o que há de pior dentro do ser humano.
Foi um crime de guerra e não deixa de ser um ato de terrorismo, pois massacrar o inimigo sem qualquer chance de reação, no Brasil é considerado homicídio qualificado, e não deixa de ser um ato de terror.
Sim, no artigo que escrevi sobre o Japão em abril eu comento um pouco sobre isso, foi um dos bons artigos que escrevi sugiro a leitura.
Eu gostei do filme, um pouco forçado na parte tecnológica, mas os temas do filme foram bem interessantes.
Abraço!
Os islâmicos radicas estão matando principalmente cristãos. Eles odeiam cristãos e estão dando ultimatos para eles: ou se convertam ou morram. Ninguém fala disso. Deveria estar em todos os jornais, mas todos se calam.
ResponderExcluirEles estão perseguindo todo mundo, colega.
ExcluirPorém, você tem razão, eles estão massacrando cristãos e um minoria chamada Yaziji que eu nunca tinha ouvido falar.
Abraço!
Esses densos artigos que você escreve são extraídos da sua mente privilegiada ou somente são composições de fragmentos da wikipédia?
ResponderExcluirAprendiz de blogueiro
Olá, aprendiz.
ExcluirEu acho, e não estou sendo irônico, que todos nós temos uma mente privilegiada. O nosso maquinário cerebral é algo impressionante, fruto de bilhões de anos de evolução.
Sobre a minha mente, não sei se é tão privilegiada assim.
Os assuntos que escrevo é porque tenho em minha memória, mas às vezes esqueço como se escreve o nome de algum personagem, ou quantas pessoas morreram em determinada guerra, para ficar no exemplo desse texto, e recorro a wikipedia.
A Wikipedia é um bom instrumento para pesquisas rápidas e factuais. Ela com certeza não substitui o estudo mais aprofundado de livros.
Abraço!
É um gentleman...
Excluirhehe, valeu Troll.
ExcluirAbraço!
hahahah, boa anônimo.
ExcluirAbraço!
http://mbsjnr.tumblr.com/post/94433886748/com-amigos-assim-para-que-inimigos
ResponderExcluirOs EUA sempre tentam influenciar a política dos outros países. Já mandaram e desmandaram no Brasil.Vide o golpe de 64
É verdade, amigo.
ExcluirAbraço!
Soulsurfer,
ResponderExcluirQual a chance de existir no mundo 2 sujeitos que surfam, gosta de economia orientada a investimentos, e tem paixão por geopolitica? Pois é meu caro, acompanho os seus comentarios no blog do FI e do Tetzner, e minhas ideias e filosofias de vida são muito parecidas com a sua. Qualquer dia a gente ainda senta para bater um papo. Abs, meu caro. Boa sorte
Olá, Galo da Comarca!
ExcluirPois é!
Aqui tem um pessoal do surf: surfista calhorda, o carioca, daqui a pouco a gente fecha um barca para um surf trip, alugar um barco na indonésia, precisa de uma 8/10 cabeças, já pensou altas ondas e depois papos sobre investimentos, acompanhado de um sashimi fresco? hehehe Show!
Valeu pelas palavras e volte sempre amigo!
Abraço!
ôpa, eu não surfo, mas topo ir nessa barca aí!!!
ExcluirOu ela está fretada apenas para surfistas?!
E quando rolar essa trip maneira juntando num barco 8 ou 10 surfistas não podemos esquecer de incluir o investidor troll. Eu o conheço de outras trips e ele também é da nossa tribo. Tá sempre ali com seu pranchão no meio da galera do Posto 9 na Farme.
ExcluirMenino do Rio
Esses anônimos eehehehe
ExcluirÉ mesmo guardião? Nunca é tarde para se aprender o melhor esporte da terra..heheh
No caso específico, são barcos que o pessoal aluga para ficar uns 20/30 dias apenas no mar, e o barqueiro vai levando nos melhores lugares de onda. Tem de barcos mais simples, a barcos mais luxuosos. Para quem gosta de surf e natureza deve ser demais, com certeza quero fazer uma(s) dessa(s) um dia.
A Indonésia é animal, natureza espetacular, ondas, vulcões, cultura, povo bacana, bataratíssimo, é bem massa.
Coloca aí no google Raja Ampat ainda quero fazer mergulho lá.
Abraço!
Uau! acabei de ver as imagens! Irado!
ExcluirTô aqui babando igual ao Guardião do Mobral só de se imaginar num barco com uns 10 surfistas em alto mar. Só ficou faltando o Investidor Pônei pra completar a tripulação dessa trip!
Menino do Rio
Irado a idéia da barca para a indonesia. Com certeza é uma viagem que está nos planos. Fiz uma tip dessas para a Costa Rica, uns 3 anos atras e foi muito legal, imagina só Mentawaii e Desert. Abs
ExcluirMentawaii, Nias, Desert....
ExcluirEssa trip deve ser irada.
Abraço colega!
Olá Soul,
ResponderExcluirMuito interessante o post!!
Falando em trip de surfe, fiz um e-mail para podermos entrar em contato:
green.futture@gmail.com
Abraço
Green Future
Olá, Green!
ExcluirBeleza, nos falamos.
Abraço!
Saudações, nobres confrades. Eis uma citação que me remete à temática tão bem trabalhada por nosso insigne Soulsurfer
ResponderExcluir"We were saying how very important it is to bring about, in the human mind, the radical revolution. The crisis is a crisis in consciousness, the crisis that cannot anymore accept the old norms, the old patterns, the ancient traditions and considering what the world is now, with all the misery, conflict, destructive brutality, aggression and so on. Man is still as he was, is still brutal, violent, aggressive, acquisitive, competitive and... he has built a society along these lines." (Krisnhamurti, em Zeitgeist Addendum)
Olá, colega!
ExcluirEu adoro essa citação inicial do Zeitgeist Addendum:)
Muito boa lembrança.
Saudações!
Abraço!
Olá Soul - excelente artigo !!! Sobre o Irã, tem um colunista da folha que vive lá e posta matérias semanais falando sobre como é a vida e os costumes por lá ... muito legal.
ResponderExcluirSobre os USA, realmente eles se metem em conflitos sem a menor necessidade. Algumas vezes isso é muito ruim (Iraque, Afeganistão, Vietnan, etc...) outras vezes temos de agradecer a eles (I Guerra Mundial e II Guerra Mundial, principalmente).
O maior problema é que logo após a II Guerra Mundial, os USA adotaram politicas de intervenção em vários locais considerados estrategicos, financiando golpes e ditaduras na America do Sul e Central, Oriente Medio, Africa e Asia - o resultado disse está sendo colhido agora.
Mas um ponto importante é que depois da queda do comunismo e o final da Guerra Fria - os USA perceberam que a melhor forma de exercer influencia sobre determinado território é através da "dominação cultural".
Se voce consegue implantar seu estilo de vida, cultura, filmes, musicas, roupas, tecnologia, etc ... em determinado pais - isso é muito mais barato do que movimentar tropas para um conflito no local e além disso, o seu domínio é mais duradouro.
Isso acontece na relação EUA x China - perceba que tudo que é consumido na China é produto da cultura americana. Eu estive na Coreia do Sul e existe um movimento por lá para que as crianças comem comida coreana ao menos uma vez na semana; pois hoje elas comem apenas comida ocidental.
Olá, EP!
ExcluirGrato, amigo. Primeiramente, agradeço novamente o bom diálogo que tivemos no seu blog no final-de-semana.
Então, eu não quis nem focar como se fosse um problema americano. Se pararmos para pensar, a União Soviética também interferiu nos países sob sua influência, e em muitos casos a interferência foi muito pior do que a americana.
O foco do artigo mesmo foi como ações podem ter consequências imprevisíveis no longo prazo, e como podemos criar situações muito piores do que o "mal" inicial.
Claro, eu concordo. Porém, eu acho que esse estilo americano já não é mais dos EUA, é um estilo de vida do próprio sistema como um todo, independente qual seja o país economicamente mais forte no momento. Essa lógica de consumo e associar consumo com prazer e felicidade realmente está se espalhando de forma global. Porém, pelo menos pelo contato que tive com outros lugares (mesmo que de forma superficial) vejo que há culturas e povos que conseguem de certa maneira lidar melhor com toda essa questão.
Além do mais, o custo hoje para se fazer uma guerra é muito caro. Imagine manter 200/300 mil soldados num país distante dos EUA, levar tanques, aviões, caminhões, cadeias de abastecimento, é uma logística absurda e muito caro. Não é à toa que a dívida pública dos EUA cresceu na última década, foram alguns trilhões gastos no Iraque e no Afeganistão? E qual é o resultado? O Iraque já está mergulhado no caos e à beira da fragmentação, e o Afeganistão continua a mesma coisa. Imagine se essa dinheirama fosse aplicada em outras coisas.
Já esteve na Coréia? Bacana! Ainda quero visitar, fiz alguns amigos coreanos, e todos eram muito bacanas.
Um abraço! E grato pela visita e comentário.
Soul, sou leitor assíduo do seu blog. No primeiro momento entrei pois tinha interesse em investir em FII's.
ResponderExcluirPois bem, eu com descendente de árabes libaneses católicos maronitas fico muito triste pela situação dos cristãos no oriente médio. Estive no Líbano, por duas vezes,e pude sentir na pele a opressão.Estes cristãos têm vivido ali, espalhados pela massa muçulmana há milênios e se defendem como podem, pois nunca tiveram uma potência para protegê-los, exceto a França em alguns momentos no Líbano. Vejo muito apoio do ocidente aos judeus e quase nada para os cristãos que não apenas necessitam, como merecem muito mais o apoio das potências ocidentais. É inegável que são mais educados, moderados e contribuíram bastante participação na vida cultural e política do Oriente Médio.Além disso, foram eles que apoiaram os ocidentais na Idade Média durante as Cruzadas travadas ao longo de quase dois séculos, entre os anos 1095 e 1291, justamente com o propósito de libertar a Terra Santa.Já estamos em 2014, o Ocidente conta com as maiores potências militares do Globo, mas não foi capaz de trazer a Terra Santa para as mãos dos cristãos, razão pela qual Ela permanece com os judeus que não param de profaná-la todos os dias.
Uma coisa que eu não entendi, o Sassam era contra o terrorismo?
Olá, colega. Grato pelo seu depoimento.
ExcluirO problema da Terra Santa é que ela é santa para um monte de gente, então ou se aprende a conviver ou sempre termos uma situação conflituosa.
Interessante você falar dos cristãos árabes do Líbano, pois estou relendo "A Lógica do Cisne Negro" e o Taleb é do Líbano e ele conta um pouco sobre a guerra que se abateu sobre aquele país nos idos da década de 70.
Temos que definir o que seja terrorismo, pois o próprio Saddam usou armas químicas contra os curdos no norte, e ele sim era um tirano que não pensava duas vezes antes de assassinar e torturar.
Porém, pelo pouco que sei, ele não dava guarida a grupos terroristas no estilo Al Quaeda. Pelo contrário.
É como o Kadafi na Líbia, ele sempre falava que o ocidente devia suporte ao seu regime por ele manter grupos terroristas longe da Líbia, apesar do próprio regime dele ser terrorista. O resultado é que ele caiu, e a Líbia está imersa no caos hoje em dia e quase não tem espaço no noticiário internacional.
Abraço!