domingo, 25 de junho de 2017

O ESCAFRANDRO E A BORBOLETA E SUA LIGAÇÃO COM A ONSEN JAPONESA

 Revolutionary Road, esse é o nome do filme. Foi apenas um sonho, esse o nome que deram em português.  Lembro-me de ter recomendado esse filme para um dos meus melhores amigos. Há uns meses, ele apenas me mandou uma mensagem de que tinha ficado impressionado com a história. No meu primeiro dia com 37 anos, resolvi assistir novamente esse drama.
  
   É um filme forte, daqueles para se refletir bastante. A história me atrai porque eu creio que ela é real, toca na realidade de uma forma muito intensa, quer o espectador se veja na situação dos protagonistas, quer não. Esse é um dos motivos de gostar de um escritor como Doistoiéviski, por exemplo, a habilidade do gigante russo de nos tocar com personagens tão profundos e  tão reais. Ao me aproximar do final de mais de 1000 páginas do livro “ A Revolta de Atlas”, não consigo entender como uma história com personagens tão irreais,  que nada mais são do que caricaturas mal construídas, possa atrair tantas pessoas. A fábula moral da história  é uma construção interessante, o aspecto literário não faz jus à fama.

  É um filme sobre o quê? Amor, ódio, frustração, pressões sociais, depressão, medo, coragem, ambição, filhos? É sobre tudo isso colegas. Amor. Talvez um dos temas mais importantes e quase que complemente negligenciado em nossas vidas frenéticas atuais.  É um assunto sobre o qual gosto de conversar, ler e escrever. 

 Lembrei-me então de um filme maravilhoso que vi há muitos anos. O filme teve um impacto tão forte em mim, que quando ele acabou, recordo como se fosse hoje, eu ao invés de dormir, fui para o computador e escrevi um e-mail sobre amor para uma pessoa importante da minha família. Foi quase que uma necessidade de exprimir algo de bom que o filme aflorou em mim. Quão maravilhoso não é isso? Imaginem exercer alguma atividade humana onde você possa fazer aflorar um sentimento tão bom em outras pessoas? Quão magnífico não pode ser?

 O Escafandro e a Borboleta, esse é o nome do filme. Uma das cenas mais lindas que já vi numa tela foi nesse filme. Um filho com quarenta e poucos anos fazendo a barba do pai de uns oitenta e poucos anos. O afeto da cena, a delicadeza do momento, o amor do filho para com o pai demonstrado sem qualquer fala num simples ato de carinho, eu não sei, de alguma maneira me toca de uma maneira que me faz querer ser uma pessoa melhor.

Que filme. A sonoridade do Francês realmente às vezes pode ser algo especial : "Le Scaphandre e  Le Papillon".


  Esse é um dos poucos filmes que realmente gosto que vi apenas uma vez. Talvez seja o momento de revê-lo.  “E foi apenas um Sonho?”.  É um filme com muita dor. Há muita dor no filme francês também, mas o sofrimento, mesmo que para mim e provavelmente para a esmagadora maioria dos leitores fosse insuportável, é de certa maneira conquistado. 

 A dor. É possível entender a dor dos outros? Até que ponto realmente podemos entender algo que uma dor lancinante para alguém, mas por ventura não tenha qualquer impacto em nós mesmos? Se isso ocorre, podemos realmente nos sensibilizar com um outro ser humano que esteja sofrendo?

É um filme sobre dor. Apesar de se passar na década de 50, não consigo imaginar um filme mais atual do que esse sobre diversos aspectos na forma que nos relacionamos com nossos companheiros e com nós mesmos.


  Não tenho as respostas para essas perguntas, mas gostaria de terminar esse brevíssimo texto escrevendo não sobre dor, mas sobre amor. Os Japoneses possuem um “esporte nacional” que é ir a Onsen. Uma Onsen nada mais é do que uma Hot Spring, e existem mais de 3 mil no Japão, já que há intensa atividade vulcânica nas ilhas japonesas. Apenas sobre Onsen eu tenho várias histórias interessantes do mês que passei no Japão, mas há uma cena em especial que guardarei comigo por muito tempo.

 Você deve entrar pelado numa Onsen, e há separação entre homens e mulheres. É interessante que os Japoneses são tímidos, mas possuem uma relação, em muitos aspectos, muito mais natural com corpos nus, do que nós próprios brasileiros que supostamente somos sensuais e bem conscientes dos nossos próprios corpos, ao menos em teoria. 

 Eu estava numa vila bem no interior do sul do Japão, que era uma “Vila Onsen” no meio de uma floresta. Eu estava quase que num estado meditativo naquela Onsen natural no meio de uma floresta. Foi quando vi um Japonês segurando uma criança de uns dois anos no colo, e vi a criança alisando o rosto do Pai, e o Pai sorrir para criança. 

  Pensei comigo mesmo “Eu já vi isso em algum lugar”. Sim, já tinha visto, ao observar num filme francês um filho barbear o seu pai idoso. O mesmo carinho, o mesmo amor, a mesma delicadeza, aquela mesma coisa pela qual a vida, que às vezes parece um emaranhado de fatos e sensações que não fazem muito sentido, de repente ganha um significado profundo e bonito.

 Gostaria de ser um artista para poder de alguma maneira transmitir  aquela cena da forma como ela mereceria ser retratada. Ainda bem que existem poetas, escritores, músicos, artistas de teatro. 



  Um abraço a todos!

21 comentários:

  1. Ao me aproximar do final de mais de 1000 páginas do livro “ A Revolta de Atlas”, não consigo entender como uma história com personagens tão irreais, que nada mais são do que caricaturas mal construídas, possa atrair tantas pessoas. A fábula moral da história é uma construção interessante, o aspecto literário não faz jus à fama.

    Caricaturas mal construídas? Irreais? Abra os jornais. Abra as redes sociais. Muito o que foi os EUA no século XX se deve a esse livro que você não sabe porque "atrai tantas pessoas". Hoje aqui, alguém que gosta de algum aspecto do livro, tem de fazer uma ressalva para elogiá-lo publicamente. Reflete um pouco a queda dessa nação. Quem sabe com o novo presidente vaidoso que teve a coragem de rasgar aquele acordo de burocratas a rota não muda, para delírio de gente evoluída e bem intencionada como você. Talvez seja minha dor de quem enxerga um pouco além.

    A verdade é que você não engana ninguém aqui, meu caro. Com todo respeito e sem querer parecer agressivo.

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    1. Olá, colega. Sabia que não deveria ter colocado sobre este livro específico, e deixado para um artigo específico. Num artigo como esse, e o que você vê é apenas isso?
      Os personagens não são reais naquele livro, colega, não guardam nenhuma relação com a realidade em que vivemos. O que é mais interessante é como ela constrói quase que apenas dois tipos de caráter e quase todos os personagens se colocam numa dessas duas categorias. Eu sei que muitos gostam de representar o mundo assim, mas (in)felizmente o mundo não é assim. Basta olhar ao redor. O meu pai é diferente da minha mãe que é diferente da minha irmã mais velha.
      No livro, quase que todas pessoas que "sabem a verdade" possuem um constituição física de nobreza, ou são bonitos fisicamente. Todos que não "sabem a verdade" invariavelmente são descritos como alguma peculiaridade física feia. Em toda apresentação das dezenas dos personagens existe isso. Você nunca verá isso num Dostoitéviski ou Shakespeare, ou Machado de Assis, por exemplo.
      Quando Dagny chega no "vale encantado", e ela se encontra com vários "iluminados" é incrível, o discurso é o mesmo, parece que é a mesma personagem falando na boca de várias pessoas.

      O que você tenta trazer é exatamente à fábula moral com o seu segundo e maior parágrafo. Não foi sobre isso que eu escrevi em algumas linhas, e sim sobre o aspecto literário, reveja aqui: "A fábula moral da história é uma construção interessante, o aspecto literário não faz jus à fama.". A fábula moral é sim interessante, e pode sim nos fazer refletir sobre muitas coisas.

      Nunca passou pela minha cabeça enganar ninguém, colega.

      Um abraço

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    2. Soul,
      A revolta de atlas é realmente um livro mal escrito, enfadonho, chato. Eu que gosto de ler pausei a leitura diversas vezes e demorei meses lendo.
      Mas sabe o que me encanta no livro? A ideia de liberdade. A verdadeira liberdade. A ideia do ser humano ser o dono de sua própria vida. A vida de uma pessoa deveria a ela e tão somente a ela mesma. Não a uma sociedade ou a um ideal de sociedade. Eu acredito que todos que lêem a revolta de atlas e se deixam seduzir pela ideia se ser livre e respeitar o direito de outra pessoa de viver sua própria vida, se tornam um ser humano um pouco melhor.
      Já percebi que você tem uma certa resistência e critica quem defende o liberalismo. Que talvez seu mundo ideal sejam as sociais democracias escadinavas.
      Meu mundo ideal é bastante diferente do seu. No meu mundo ideal a carga tributária é 1% do pib e o governo administra a segurança pública e a justiça. Tão somente.

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    3. Olá, colega. Grato, você entendeu o ponto.
      Como dito, há reflexões interessantes, a fábula moral, o fio condutor da história nos faz pensar.
      Eu tenho uma abordagem um pouco diferente, mais voltado à biologia e à nossa evolução enquanto espécie. Mesmo Dawkins que escreveu o célebre "O Gene Egoísta" (e as pessoas interpretam de forma errônea e deturpada muitas vezes o título desse clássico), sabia que a evolução humana foi muito moldada por comportamentos egoístas e comportamento de colaboração espontânea com outros. Eu creio que nós humanos carregamos isso em nossos genes. As pesquisas sobre felicidade mostram isso (ao menos as mais complexas). Assim, evidentemente a liberdade é um fator que nos define enquanto humanos, porém eu não creio que seja o único.

      O meu mundo ideal é aquele onde um sujeito como Jan Oort é mais conhecido e celebrado do que alguém como W. Buffett (nada contra o investidor, pelo contrário). No meu mundo ideal as pessoas estão mais presentes no momento atual, cientes da brevidade da vida e da beleza da mesma.
      Mas, como você mesmo disse é um ideal, o mundo não é como o meu ideal, e nem por isso sou menos satisfeito com a vida.
      Agora, ao refletir sobre o mundo ideal eu nem de longe penso sobre PIB, tamanho do Estado, política, etc, isso para mim é secundário.
      Eu acredito em experimentações, assim como o Sr.Taleb, e no que faz sentido ou não.
      Se for possível organizar uma sociedade com dezenas de milhões, que seja estável, que não descambe para violência, e que situações extremamente iníquas sejam de alguma maneira contornadas, com um Estado que se mantém com 1% do que a sociedade produz, que assim seja. Se isso for a solução mais racional e compatível com nosso comportamento humano, esse é o caminho que deveríamos trilhar.

      Um abraço!

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    4. Você tocou num ponto fundamental. Estar presente. Isso é possível num mundo hiperconectado?
      Eu mesmo, tento meditar todos os dias pessoa manhã e manter durante o dia mente sossegada, mas pra mim isso é um grande desafio.
      Na semana passada eu baixei o lovro do Sêneca "sobre a brevidade da vida". Queria ter lido no final de semana, mas os festejos juninos não deixaram.

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    5. Olá, colega.
      Sêneca é um autor que quero explorar mais.
      Um abraço!

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    6. Meu ideal é que ninguém imponha seu 'ideal' sobre mim. Mas já perdi. Sou um escravo fiscal, trabalho 5 meses do ano (5/12) pro governo e não uso nenhum 'ótimo' serviço público, pago privadamente por saúde, educação e tudo que conclamam pra eles fazerem porcamente. Eles ainda desvalorizam a moeda que eu carrego e os centavos que consigo economizar, entretanto dizem que tenho direito à 'escolha' após digitar uns botões em 20 segundos de 4 em 4 anos pra selecionar o palhaço chefe da máquina que fode a minha vida, legitimada pelos habitantes inertes e por aqueles que querem alcançar sua visão de mundo por meio dela. Melhor parar por aqui e ignorar. É deprimente.

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    7. Colega, boa parte da história da nossa espécie é de dominação de uns poucos sobre muitos. O texto tentou trazer temas positivos para nós, para refletirmos como podemos agir com nossas mulheres, pais, como podemos nos confrontar com nossos medos mais íntimos.
      A Blogosfera de finanças às vezes cansa um pouco, pois parece que o tema é um só, e as pessoas ficam repetindo isso dia e noite.
      Sugiro que superamos isso, e podemos abrir nossos horizontes de reflexão.
      Se você não quer ser um "escravo fiscal" pode imigrar para o Irã com os seus 6% de tributação sobre o PIB, ou talvez para Guiné Equatorial com os seus 3%.
      Qualquer país minimamente estruturado terá tributação. Claro que você pode protestar, se indignar do ponto de vista intelectual, mas ficar batendo sempre no mesmo ponto não sei se é um sinal muito bom não.
      A vida está longe de ser deprimente, agora se você quiser ver a realidade assim é uma escolha única e exclusiva sua.
      Um abraço

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    8. Percebo a dominação. Já que é pra ser desonesto intelectualmente, pra Brunei com seus 0%, aquela 'anarquia', você não me sugere né. Contento-me com Cingapura. Desculpe, tinha esquecido que você foi beneficiado por esse arranjo. Normal que o endosse. Adoro seus textos morais e éticos, és um exemplo, uma autoridade, pra discorrer sobre tais temas.

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    9. Sério, colega, eu não entendo num artigo como esse qual é o sentido em ter um comportamento como o seu. "Desonestidade intelectual", sério?
      Você tem que ir para o lugar que se sinta bem. Cingapura já estive duas vezes, é bacana, mas não moraria, lá a carga é de 14% do PIB.
      Brunei, possui 0% de taxa no imposto de renda, não em tributação.
      A tributação de Brunei está na faixa de uns 30% do PIB (http://pt.knoema.com/IMF_WRLD2016/world-revenue-longitudinal-data-world?tsId=1002700)
      A maior parte da população trabalha para "o However, it generates only a small fraction of employment, and most of the population works directly for the government" (http://www.heritage.org/index/country/brunei).
      Nunca fui ao Brunei, e inclusive tenho um artigo sobre a minha quase ida a este país.
      Conheço pessoas que foram, e acharam um país "sem graça", mas cada um vê as cores da existência de maneira diferente.
      Seja feliz onde melhor lhe convém.
      Apenas sugiro que acalme-se, não há motivos para respostas assim, muito menos com um interlocutor que não fez absolutamente nada contra você.
      O pior é que no afã, quando se está nervoso acaba se escrevendo informações que não fazem sentido.
      Assim, se não quer ser "escravo fiscal", as opções no mundo não são muitas, a melhor delas é o Irã (ou talvez algum país pequeno-ilha, deve haver com baixíssima tributação).
      Um abraço!

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    10. Falei que seria desonesto intelectualmente, ao contrário de você ao citar Irã. Sério? A tributação deve ser o problema de lá. Guerras, não. Cingapura com seus 14% já serviria pra desmontar suas asneiras. Continue arrumando justificativas pra dormir bem, é muito contorcionismo intelectual, não consigo acreditar que você não sente um pouco de remorso, de culpa, mas é típico do seu feitio. Prometo não importunar mais com comentários 'incômodos'.

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    11. Colega, não entendi o seu ponto. Você citou Brunei, sem talvez conhecer nada sobre o país. Agora você cita Cingapura que é uma ótima cidade em termos de desenvolvimento econômico (creio que saiba que o país na verdade é uma cidade). Você falou em "escravidão" fiscal. Pressupõe-se que quanto menor, mais livre você é, ao menos na sua linha de raciocínio.
      Eu não entendi o que tudo isso tem a ver com o artigo escrito, mas enfim.
      obs: Não, não há guerra no Irã desde 1988 quando encerrou a guerra Irã-Iraque. Quem chamou atenção para tributação foi você, não eu.
      Abs

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  2. O escafandro e a borboleta é uma linda história para refletir acerca da efemeridade da vida.

    Hoje, tendo vivenciado tal efemeridade tão de perto, noto o quão profundo é.

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    1. É verdade, Guardião.
      Fico feliz que tenha assistido ao filme, não são muitas pessoas que o conhece, apesar dele ser famoso.
      Um abraço e um boa semana!

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  3. Olá Soul!

    Sobre A Revolta de Atlas, ainda não consegui terminá-lo. Confesso que o livro "não me entusiasma mais" como no começo. Estou na metade do terceiro livro... Vou terminá-lo (só não sei quando rs)

    Sobre os filmes, vou anato-las aqui para assistir. Se tem algo que gosto de fazer, é assistir filmes...

    Não sei se já te indiquei ou se já assistiu, mas vale a pena ver Her (Ela) e Hacksaw Ridge (Até o último homem) tem no Netflix.

    Abraço

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    1. Olá, investidor. Estou na mesma situação que você:)

      O Ela já vi duas vezes, acho um filme sensacional. Filme sobre a segunda guerra mundial eu assisto todos:) É uma história fantástica, vou até assistir novamente, pois vi no cinema e lembro que gostei bastante.

      Abraço!

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  4. Soul, já adicionei os filmes na minha listinha, fiquei ansioso para assistir principalmente "O escafandro e a borboleta", os filmes franceses realmente são especiais.

    Em relação ao Revolta de Atlas, acabei recentemente o primeiro livro da série.

    Realmente não tem muito desenvolvimento dos personagens e acho que como literatura não existe nem chance de compararmos com Dostoiévski.

    Mas por outro lado, confesso que gostei do sentimento que o livro despertou, justamente sobre a liberdade que o colega de cima mencionou. Enfim, é um livro que talvez não tenha muito a acrescentar pra pessoas que como você já tem mais cultura, porém acredito que é um livro acessível e de fácil leitura e que se mais gente tivesse acesso talvez pudesse causar uma mudança significativa na nossa economia.

    Acredito que os méritos do livro são principalmente nessa questão do livre mercado, iniciativa própria, algo que infelizmente falta no nosso país que tem muita gente dependente do governo.

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    1. Olá, Gabriel.
      Não tenho dúvidas que é uma história acessível, e a construção dos personagens serve para isso mesmo.
      Também concordo contigo que para um livro escrito se não me engano na década de 50 possui os seus diversos méritos. Porém, estamos falando num livro que é tratado como uma "bíblia" por muitos, e que foi um dos livros mais lidos na história dos EUA. Um livro que serviu e serve ainda como base para muitas pessoas, que literalmente citam passagens do livro como forma de entendimento dos diversos problemas reais que nós humanos temos.
      Nesse aspecto eu acho o livro do ponto de vista literário muito aquém da sua fama. Além do mais, acho que é um livro, por construir personagens caricaturados, faz com que pessoas realmente acreditem que os seres humanos caem no tipo de duas categorias, e que só existe apenas isso e nada mais.

      Com certeza os brasileiros, e o Brasil em si, precisam de mais pessoas explicando o que seja o livre-comércio, a necessidade de menos burocracia, o estímulo ao empreendedorismo individual, tudo isso é verdade e eu concordo.

      Abraço!

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    2. Realmente, sabia da fama do livro mas não que ele era tão exaltado assim.

      Nesse caso, realmente é impossível não concordar.

      Um grande abraço e boa semana Soul!

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  5. Oi Soul. J'a que você lê Dawkings, recomendo o neurologista português Ant'onio D'amasio com o título O Erro de Descartes e o neurolinguista (canadense se não me engano) Steven Pinker e o seu Como a Mente Funciona, caso ainda não conheça.
    Abraço,
    Anna Kellner

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    1. Olá, colega.
      Grato pelas recomendações, conheço os dois, mas nunca li o famoso "O Erro de Descartes", mas já vi uma palestra no TED a respeito.
      Um abraço

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