sábado, 13 de junho de 2015

FIJI+CLOUDBREAK+WCT+SLATER+ EU = SICK!

 Bula! E aí colegas! Hoje foi demais mesmo! Atualmente, estou em Fiji. O lugar é simplesmente fantástico. O povo é um dos mais acolhedores que eu já conheci. A beleza é indescritível. Na última semana, depois de tanta aventura e dias com inúmeras atividades na Nova Zelândia, eu e a Sra. Soulsurfer ficamos simplesmente sem fazer muita coisa. O lugar? Nacula Island pertencente a  Yasawa group. Ficamos num resort simplesmente espetacular. “Espetacular, aposto que era um resort luxuoso 5 estrelas!” alguém pode estar pensando. Nope. Na verdade ficamos num dormitório (um resort ter um dormitório foi novidade para mim), numa ilha paradisíaca. Quando falo paraíso, não estou exagerando. Já vi praias lindíssimas no Panamá, Filipinas, Tailândia, Indonésia, Malásia, mas uma ilha como aquela eu nunca tinha visto. Foi demais.

 Que lugar é esse...
Uma boa vista para se ter enquanto se come um delicioso café-da-manhã ou almoço.
Sem quase ninguém na ilha. Sem resorts cinco estrelas como é comum em muitas ilhas bonitas. Com um povo hospitaleiro ao extremo. O lugar é simplesmente sensacional. Se tivesse onda, eu acho que eu iria fazer um curso de dive master e morar um tempo no lugar.
   
Por 130 dólares por dia o casal, ficamos no resort com todas as refeições incluídas. Algumas refeições eram simplesmente deliciosas, pareciam feitas por algum chef extremamente talentoso. O resort era completamente integrado a natureza com capacidade para umas 70 pessoas. Nada de shopping-resorts como em Cancun ou algumas partes da Tailândia. Também não era tão rústico como San Blás no Panama. Era simplesmente perfeito. Passamos seis dias sem usar nem mesmo chinelo, fazendo SUP, andando de caiaque, nadando, ficando com o pé na areia e aproveitando as inúmeras atividades culturais que aconteciam de noite. A hospitalidade dos funcionários foi impressionante. Havia ali uma alegria e educação genuínas.

 Uma cervejinha local na janta sempre vai bem...
 Sempre havia atividades culturais, quase todas elas ligadas às pequenas vilas que existem na ilha e que de diversas maneiras se beneficiam do turismo. Uma forma inteligente de se ganhar dinheiro. Nesse dia era um coral, muito por sinal. O legal era que sempre envolvia todas as gerações. Tinha até mesmo uma criança muito simpática com síndrome de Down. Todos os dias tinha cerimônia de Kava, onde se tocava um som muito gostoso de se ouvir. Na última noite, teve dança típica e foi muito divertido mesmo. 
Educação e gentileza no atender e no se portar. Talvez uma boa medida seria trazer milhares de Fijianos para o Brasil. Ajudaria aos brasileiros serem um pouco mais gentis e menos agressivos no trânsito, em blogs de finanças pessoais, na fila do supermercado? Não sei, mas seria uma tentativa:)

    
       O lugar é tão bonito que um dos filmes que mais gosto foi filmado aqui: o sensacional e maravilhoso “Contato”. Se não bastasse isso, o famoso filme “Lagoa Azul” foi filmado na região, e eu tive a oportunidade de visitar alguns lugares da filmagem. Preciso rever esse filme, pois eu não lembro quase nada da história e do cenário.

Um dos locais onde gravaram o filme lagoa azul. Tentativa minha frustada de capturar o momento de um pulo.


 Todos os dias o sunset era impressionante, com uma explosão incríveis de cores. Alguns dias o céu era muito estrelado (não tanto como em alguns lugares que já estive, mas mesmo assim impressionante). Caminhar com a Sra. Soulsurfer descalço numa praia com uma água que parecia uma lagoa,sem quase nenhuma luz artificial com a iluminação das próprias estrelas na água (isso eu nunca tinha visto) foi uma experiência incrível mesmo. Um lugar para se voltar, com certeza absoluta.

 Sunsets sensacionais todos os dias...
Soulsurfer em momento de criança!


   Entretanto, o objetivo principal de estar em FIJI não é para relaxar em alguma ilha paradisíaca, apesar disso não ser nada mau e o divertido da viagem é se adaptar as circunstância do lugar, mas sim ver e tentar surfar ondas perfeitas que habitam o sonho de qualquer surfista.

   O velho e bom Nick também está em FIJI. Para quem não se lembra, ele é um dos americanos que conheci no salto de Bungy, depois reencontrei na iradíssima cidade de Raglan e viajamos diversos dias juntos, sendo que até mesmo num jogo de Rugby fomos em Auckland. Nick estava em FIJI há uma semana a mais do que eu. Em apenas 12 dias, o intrépido americano fez um curso de certificação de mergulho, mergulhou com tubarões de noite, tirou o longo atraso de meses (ele estava viajando com o Steve numa campervan por vários meses na NZ) num barco pesqueiro, quase garantiu vaga num navio partindo de FIJI para Austrália numa viagem que irá passar (meu deus do céu!!) por Vanuatu, Ilhas Cook, Nova Caledônia e ainda quase morreu numa experiência surreal para alguém como ele.

   Sobre trabalhar num barco, ele me indicou o site findacrew.net  É simplesmente sensacional. Meus olhos brilharam, pois é algo que sempre quis fazer. Simplesmente se pode cruzar oceanos, viajar por lugares impossíveis de serem atingidos se você é turista convencional, e isso tudo de graça. Fantástico. Com certeza eu vou querer aprender algumas noções básicas de navegação (e em alguns barcos nem isso é requerido) e vou querer fazer uma viagem dessas. Se juntar com os diversos sites que oferecem hospedagem em casas de graça desde que você cuide da mesma na ausência dos donos ou de algum animal de estimação, as opções de viagem são ilimitadas. Fiquei tão animado com a ideia, que estou considerando seriamente a possibilidade de mudar radicalmente a minha viagem. Talvez não volte tão cedo para o Brasil. Porém, creio que neste exato momento a possibilidade é pequena de fazer uma jornada como essa. Irado Nick!

    Sobre a quase morte do Nick, isso me leva ao tema da minha experiência extraordinária de hoje. Nick não sabia surfar há seis meses. Ele e seu amigo foram para NZ com o objetivo de aprender a surfar. Eu surfei com eles e fiquei impressionado com a postura deles na água. Obviamente, eles eram surfistas com quase nenhuma habilidade, mas surf é um esporte muito difícil mesmo. Atingir o nível deles de remar num mar de um metro e meio até o line up, remar em ondas e dropar (mesmo que reto) uma onda dessas é algo incomum para quem surfa há tão pouco tempo. Entretanto, eu adverti o Nick “Cara, Fiji é outro nível, pode ser muito perigoso, tome cuidado”. Não é que ele foi para Cloudbreak num mar de 6 pés plus (eu não surfaria num mar desses, muito menos se fosse a minha primeira vez em Cloud), junto com o Medina, Slater, Fanny, Toledo e o cara não pegou uma onda? Eu falei: “Não acredito que você fez isso”. Como ele não tem quase nenhuma habilidade, algo que vem com muito tempo de surf, ele dropou reto a onda. Não se faz isso numa onda como Cloudbreak. Ele se viu na zona de arrebentação e sendo cada vez mais empurrado para os reefs (corais) mais rasos. Não tem como remar de volta, e fico feliz que ele se lembrou do meu conselho dado ainda em Raglan de remar paralelo e tentar de todas as maneiras voltar para o canal. Ele disse que  remou quase 40 minutos pela vida e foi a coisa mais assustadora que ele passou na vida (e olha que o cara já fez semi-profissionalmente wakeborad e mount bike e tem inúmeras cicatrizes de acidentes com esportes). Apenas disse : “Meu amigo, isso que você fez foi uma mistura de coragem, insanidade e burrice”, ele apenas assentiu e respondeu “É, eu sei, mas eu surtei Cloudbreak dude!” O que me traz finalmente ao assunto do presente artigo.


   A etapa do campeonato mundial de surf (WCT) está acontecendo em FIJI nessa semana. Pensei comigo mesmo que seria algo sensacional assistir de perto a etapa mais alucinante do Tour. Cloudbreak é uma onda que quebra nos chamados outer reefs, ou seja no meio do nada. O acesso se dá apenas por barco. Sendo assim, não há ninguém assistindo, apenas os surfistas profissionais, o barco oficial onde eles fazem as filmagens e eventuais outros barcos que resolvem ir lá ver a competição (não é permitido surfar lá em dias de campeonato). O Nick arranjou um barco para nos levar lá de Nadi. Hoje de manhã, lá estava eu, minha companheira, o nick, uma família de indianos muito bacanas (conheciam até mesmo Ubatuba, o que foi algo bem fora do comum), dois franceses e um Kiwi. Meus amigos, para mim que sou surfista foi algo extraordinário avistar o palanque dos juízes no meio dos corais (quem é do surf conhece essa imagem). Quando chegamos lá, avisaram por megafone que barcos deveriam ficar bem mais afastados, mas mesmo assim era possível ver as ondas e os profissionais. O Mar estava 8 pés plus, ou seja grande (cloudbreak segura até 15 pés, quando está assim é uma das ondas mais perfeitas, pesadas e perigosas do planeta).

 Torcida de Fiji para o surfista local. Não deu para torcer para o fijiano, pois a bateria era contra o prodígio brasileiro Felipe Toledo.
 Cloudbreak e os seus tubos largos, compridos e pesados. 
Eu e Nick curtindo as baterias. Quem diria que iria ter tantas experiências fantásticas com esse americano sensacional.


      Ficamos vendo baterias do Felipe Toledo, e outros feras. Até que o Slater caiu na água. Para quem não conhece o Kelly Slater é o Pelé do surf, ou talvez o Pelé seja o Kelly Slater do futebol. O cara é 11 vezes campeão do mundo, tem mais de 40 anos e ainda é extremamente competitivo num  esporte dificílimo e que requer muito vigor físico. Ou seja, o cara é simplesmente uma lenda do esporte e não apenas do surf. A primeira onda do Slater ele pega um tubo bem profundo. A galera vibrou. Falei comigo mesmo, “caraca, preciso ver isso mais de perto”. Perguntei para o barqueiro se eu poderia remar na minha prancha até onde estavam os Jet Skis da competição. Ele falou “provavelmente não, mas vai lá e tenta”. Munido com a minha Go Pro fui remando até bem perto, chegando bem devagar. Quando me dei conta estava no meio dos Jets, bem perto das ondas, e olhei para o lado e tinham vários surfistas profissionais gringos conhecidos.

 Nossa, foi surreal aquilo para mim. Comecei a pensar “Estou em Cloudbreak vendo a famosa etapa do Tour, sentando na minha prancha nessa mar absurdamente azul,  vendo bem de perto essa onda excepcional”. Depois desse pensamento, vi que estava do lado do Kelly Slater e ele estava dando uma entrevista para um repórter sentado numa prancha como eu. A entrevista acabou e o Kelly Slater passou por mim e eu falei “Hey, man!”, e ele assentiu com a cabeça e fez um Hang Loose. 

   Logo depois disso chegou, creio eu, o chefe dos Jets e disse que eu não poderia ficar ali. Eu respondi “Beleza”, ele polidamente agradeceu. Foram uns 20-25 minutos bem intensos e muito bacanas para um surfista como eu que apesar de não ser um bom surfista em matéria de habilidade, possuo um grande sentimento em relação a essa prática que é muito mais do que um esporte. Aliás, é desse sentimento que vem o meu Nickname Soulsurfer.

 Soulsurfer remando em direção à adrenalina (canto direito sem camisa). Ao fundo área dos Jet Skis, e depois fui descobrir que as outras pessoas ali era a imprensa oficial do evento e alguns surfistas internacionais muito famosos (eu creio que eu vi o Fanny, a lenda Occhilupo)

Soulsufer sentando em sua prancha em Cloubreak. Ao fundo Kelly Slater dando entrevista. Mais ao fundo ainda as ondas de cloudbreak. Irado demais!! Ou como diriam os gringos: "Sick Bro!" (algo como "maneríssimo cara!")

    De tarde, depois de tanta adrenalina, peguei um cinema em Fiji (adoro ir a cinemas no exterior, tenho histórias interessantes em cinemas na Índia e Filipinas). Após o mediano filme "Lost World",  comi  camarões gigantes fritos no alho (yummy!!). What a day! Daqui alguns dias, se tudo der certo, será hora de não apenas assistir, mas de surfar Cloudbreak. Será que estou preparado? Não sei, só de pensar já me dá frio na barriga, muito, mais muito maior do que saltar de paraquedas, pular de bungy, ou pensar na possibilidade de perder dinheiro. Apenas a possibilidade de pegar um tubo, ou tentar entubar,  nessa onda perfeita coloca um sorriso na minha face, parecendo que voltei aos dias tão bacanas de criança.  Vamos ver o que vai acontecer.

Escrevi inúmeros artigos enquanto estava na ilha paradisíaca (vou publicando aos poucos). Também com um visual desses (pegava internet na praia), é um incentivo a escrever e manter a serenidade e paz de espírito ao responder alguns comentários...

Grande abraço a todos!


13 comentários:

  1. Olá, Soul.
    Lendo os teus últimos textos, parece-me bem claro que a idéia dessa tua longa viagem (e as tuas escolhas de vida...) estão se mostrando bastante corretas. Talvez até bem acima das tuas próprias expectativas.
    Espero efetivamente que continues aproveitando e colhendo o que tens plantado, não só no aspecto financeiro como também, e principalmente, no relacionamento humano.
    Fico muito feliz por ter encontrado teu blog em um momento em que passo por inquietações semelhantes às que passastes anteriormente e garanto que estou tirando importantes lições que com certeza me ajudarão a tomar um novo rumo em breve.
    São questões que podem envolver algum risco, mas que pode ser gerenciado de forma adequada.
    Afinal, eu entendo que vendemos nosso tempo por dinheiro, entretanto não temos como comprá-lo de volta mais tarde.
    Apenas para complementar, escrevi um comentário no teu post "O $$$$$ pode aprisionar", creio que de duas semanas atrás, onde me apresentei. Talvez não o tenhas recebido ou tido a oportunidade de lê-lo e nem quero aqui incomodá-lo com isso.
    Somente queria acrescentar a observação de que fiz uma "maratona de leitura" de quase todas as tuas postagens anteriores e já encontrei nestas esclarecimentos satisfatórios para muitas das minhas dúvidas.

    Abraço e boas ondas.,
    Desapegonauta

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    1. Olá, Desapegounata! Vou olhar a sua outra mensagem (a internet aqui é meio lenta) e peço escusas por não ter respondido de pronto.
      Eu fico lisonjeado e feliz com suas palavras. Veja, são as relações humanas que fazem a nossa vida valer mais a pena. Por qual motivo então investimos tão pouco nelas? Preocupamos mais com o nosso patrimônio financeiro às vezes do que com as nossas relações humanas.
      "Como isso, num blog de finanças?" Isso nada mais é do que outro rótulo. Dizer isso não quer dizer que finanças, dinheiro, patrimônio, não sejam importantes. Se não fosse, eu não dedicaria, e ainda dedico, tanto tempo e esforço para entender mais esse mundo. Porém, precisamos ver as coisas em perspectiva.
      Assim, ao ler uma mensagem de uma pessoa que meus textos estão de alguma maneira ajudando (já houve algumas mensagens nessa direção e isso apenas me deixa feliz) é muito satisfatório, pois de alguma maneira passa a impressão que estou criando relações humanas saudáveis mesmo que com completos desconhecidos virtuais (eu já até fui no Beto Carrero com um colega e sua namorada que conheci aqui pelo site. Aliás, os levei a lugares bem especiais na cidade que vivo no Brasil).
      Portanto, só posso agradecer.
      Vou lá ler e responder o seu outro comentário.

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    2. Dinheiro é muito bom, mas tem de razer qualidade de vida e alguns prazeres. Se não for assim, não há sentido e "apanhar" para aprender Mat. Fin., Contabilidade, Análise Fundamentalista, alocação de carteiras.... Temos de ter nossos prêmios.

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  2. Cara, isso que é viver. Sem repartição, colegas malucos. Vc é uma inspiração.

    Qual o gasto mensal aproximado num projeto como o seu?

    Abs,

    Carioca

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    1. Olá, carioca.
      So far so good, fiquei 25 dólares abaixo da expectativa de gastos na NZ (que é um país caro para burro). Fiji pode ser caríssimo, e quem surfa tem que botar a mão no bolso, pois barco, se não tiver incluído no preço dos resorts, é pelo menos 40 dólares americanos por apenas uma queda. Se quiser fazer duas, é 80 dólares. O Resort de Tavarua, onde a assustadora de Restaurants fica, é no mínimo uns 600-700 dólares o casal.
      Nessa viagem, descobri que há muito pico de surf desconhecido. Descobri que há altas ondas no Reino de Tonga ou em Samoa. Vou tentar ir para esses lugares, mas viajando de veleiro seria sensacional. Barbaridade, viajar de veleiro pelo pacífico sul com umas três pranchas e boa companhia, deve ser o nivarna das viagens....

      É difícil estabelecer um gasto médio mensal. Pode ser muito alto na Austrália, como baixo na Tailândia-China e bem baixo como no Camboja-Laos.

      Abraço

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    2. Show de bola.

      Penso em algo como US$ 150 dia na média, estou certo ?

      Abs,
      Carioca

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    3. Para países extremamente caros como Austrália, ou que você precise constantemente pegar barcos, sim, e é difícil ficar nessa média, mas na NZ conseguimos ficar 25 dólares abaixo, o que foi muito bom, ainda mais que fiz tantas atividades caras como buggy, skydive, black rafting, etc. Para países mais baratos, talvez a metade da quantia ou nem isso.
      Valeu.

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  3. Eu aqui vendo o Miguel Pupo sendo eliminado pelo Fred P. na ESPN +.
    Parabéns pela experiência Soul, eu ultimamente ando nem longe do mar, as viagens a trabalho tem acabado comigo.
    Boa sorte em Cloudbreak! Depois conta sobre os tubos.

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    1. Dae Surfista! Foi demais mesmo.
      Rapaz, não faz isso não. Reserve pelo menos um dia a cada duas semanas para dar uma remada, nem que seja numa marola mexida.
      Aliás, poxa faz aquela viagem lá para Chicama com a família uma semaninha só, e fica no hotel na frente do pico, vai dar uma desanuviada na sua mente, você terá uma onda épica, se tiver funcionando, e com certeza voltará com mais energia para ganhar dinheiro.

      Bah, não paro de pensar nesses tubos...

      Abraço!

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  4. Foda d+ Soul! Haha esses eventos inesperados que ocorrem na viagem costumam serem os melhores!
    Pow achei o preço do resort salgado ainda, 130 dólares dá 400 conto a diária. Mas como é all inclusive ameniza.

    Boa trip man!
    Investidor Insano

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    1. Olá Investidor!
      Cara, um resort como esse não existe nem remotamente no Brasil. Eu nunca conheci nada parecido. É claro que há praias lindíssimas na Tailândia e resorts espetaculares, mas é outro esquema. Um lugar parecido, na verdade não tanto, é El Nido em Palawan nas Filipinas, mas é muito diferente. A hospitalidade dos fijianos é algo impressionante mesmo, e olha que já conheci povos maneiros como no Nepal, Myanmar, México...

      Se esse resort fosse no Brasil seria no mínimo uns 1.500,00 reais e seria entupido de gente. Fiji não é tão barato como a Tailândia, Malásia, Filipinas, por isso acho que o preço foi um achado.
      Felizmente, a esmagadora maioria da minha disponibilidade estrangeira foi adquirida a 2,5, assim não está tão ruim, ainda mais que as moedas por onde viajei até agora se desvalorizaram significativamente em relação ao dólar americano.

      Abraço!

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  5. As vezes uma coisa vai levando a outra de forma impressionante, não? Vc conheceu o Nick e em alguns dias tava com ele num pico dos mais exclusivos duma parada que vc gosta muito.....

    Por isso concordo que temos que nos jogar nas experiencias, mesmo as mais simples, que daí pode sair algo que a gente talvez não pudessemos imaginar...

    Parabens e continua inspirando a gente aqui do outro lado...

    abs
    Marley

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    1. Olá, Marley. Pois é exatamente, por isso que faz sentido investirmos em experiências e sermos abertos para novidades.
      Valeu!

      Abraço!

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