sexta-feira, 8 de maio de 2015

OS ENCONTROS FUGAZES DE UM VIAJANTE

    Olá colegas, here I am. Muitos acontecimentos e histórias nesse último mês. O acesso à internet, apesar de alguns lugares ser difícil conseguir se conectar à rede mundial de computadores, não é tão difícil como pensei que iria ser. Sendo assim, escrever nesse blog talvez seja uma forma de manter as memórias mais vivas.

    Hoje, resolvi escrever sobre os encontros fugazes que temos na vida. Eles são temporários, mas nem por isso deixam de ter significado. O bacana de se estar fora da sua rotina, numa grande viagem por exemplo, é que esses encontros são inúmeros, ao contrário de quando estamos apenas seguindo com as nossas vidas rotineiras. Cada dia numa viagem é diferente, e como não deveria deixar de ser as pessoas com que nos relacionamos também são diferentes. É difícil encontrar a mesma pessoa vários dias seguidos.

   A primeira questão sobre esses encontros fugazes é que eles são rápidos. Entretanto, uma pessoa que você conhece num dia pode ser o companheiro de uma grande experiência que você teve e que manterá consigo para o resto da vida. Sendo assim, por mais estranho que possa parecer à primeira vista, uma pessoa desconhecida com que você travou um breve contato pode ficar marcada na sua vida por muito tempo. Desconfio que isso tem explicação científica. Se eu tivesse que "chutar" uma diria que o nosso cérebro tende a reter por muito mais tempo experiências que de alguma maneira nos marcaram do que alguma atividade comum que se faça todo dia. Assim, uma pessoa que compartilha uma grande experiência contigo, nem que seja por alguns momentos, pode de alguma maneira ficar em sua memória por muito tempo. Logo, apesar de curta duração no tempo, esses encontros podem deixar marcas, sejam elas boas ou não.

   A segunda coisa que eu notaria é que esses encontros reforçam em mim alguns conceitos pregados pelo Buda Histórico. Não irei falar aqui sobre as quatro grandes verdades (que  são bem simples e lógicas), mas para Buda a razão do sofrimento humano está em não reconhecer, ou reconhecer e não aceitar, a transitoriedade de tudo. Logo, nós sofremos, pois não aceitamos que a nossa juventude um dia se esvai. Sofremos porque queremos que o encontro com aquela mulher estonteante dure para sempre. Sofremos porque os nossos pais faleceram ou um dia não estarão mais entre nós. Conforme o Buda Histórico, reconhecermos que o mundo é transitório, que as coisa são transitórias (a vida, nossa saúde, a saúde daqueles que amamos, a juventude,etc) é o primeiro passo para tentarmos livrar-nos do sofrimento. "Ok, Soul, mas qual é o ponto?". Como esses encontros são fugazes e muitas vezes únicos, temos, pelo menos eu, um instinto natural de alguma forma querer prolongá-los no tempo, e com isso de alguma forma se deixa escapar a beleza que é estar complemente no presente. Assim, quando se tem muito desses encontros, se é obrigado a refletir que é uma ilusão querer prolongar esses momentos, pois a vida não funciona assim. O melhor a se fazer é aproveitar com toda a força o momento presente. Quando se consegue isso, e às vezes reconheço que é difícil, tudo fica mais fácil e o momento ganha ainda mais significado.

  Tive diversos desses encontros nas últimas semanas. É muito bacana conhecer pessoas e vidas diversas. Como o casal da Malásia que conheci numa Hot Springs. Depois de várias horas dirigindo, chegamos numa cidadezinha linda no meio das montanhas com um complexo de piscinas quentes. Nossa, como foi bom. Numa das piscinas resolvi falar a célebre fase que uso para me aproximar de japoneses "Ninhon-go hanasemaska" - você fala japonês - e a pessoa, que parecia muito japonês, respondeu que "eu não falo japonês". Isso foi o bastante para iniciarmos uma conversa, e ele dizer que gostou das churrascarias do Brasil. Eles viviam em Malaka (eu lembrava que era uma região da Malásia de colonização portuguesa, o que é muito interessante pois eles criaram uma dialeto próprio com algumas palavras em português). Falamos sobre economia, falei sobre a Petrobrás e perguntei como era a estatal Malaia de Petróleo, ele falou que era a mesma coisa, com nomeações políticas, suspeitas de desvio, etc. Foi uma conversa de 40 minutos muito interessante.

  O meu "você fala japonês" funcionou com um casal muito simpático de japoneses que encontrei numa trilha num parque para além de belo (é um um lugar muito especial). Falei algumas frases em japonês, e eles ficaram surpreendidos, e acabamos almoçando juntos numa mesa à beira de um lago lindíssimo. Ela trabalhava como cuidadora de idosos, ele trabalhava numa empresa de material esportivo para montanhistas. Brinquei com ele que iria revistar a mochila dele e se encontrasse algum item da North Face (para quem não sabe é a coca-cola das roupas de esporte para frio. Na bem da verdade, a Top mesmo do mercado é a Mammut, mas quase não é conhecida no Brasil) iria dizer ao chefe dele, e ele caiu na gargalhada. Falamos como Lamen do Japão era delicioso, assim como o sushi de esteira por Hyakuen (100 ienes - atualmente menos de 1 dólar), e eles falaram que sentiam saudade do Japão.  Depois de almoçarmos algumas sementes e sanduíches, fomos para o nosso caminho, eles para o deles. Alguns minutos depois, na trilha de volta, comecei a conversar com um rapaz. Americano, morava em San Francisco e trabalhava no Vale do Silício. Perguntei se ele era mais um dos gênios que adora fazer aventuras esportivas. Ele respondeu que existiam pessoas bem mais inteligentes do que ele por lá, que ele trabalhava com robótica e provavelmente iria trabalhar na Tesla. Perguntei como era a atmosfera do Vale do Silício, se era tão empolgante como parece ser. Ele respondeu que sim, que é uma reunião absurda de talentos e ideias inovativas. Entretanto, ele me disse que parecia que o grosso das pessoas queria apenas abrir uma empresa e vender para alguma gigante num acordo tipo whatsapp da vida (ele pensava que tinha sido por 10Bi que esse app tinha sido comprado pelo facebook, quando falei que tinha sido 19bi, ele falou "no way"). Quando ele disse isso, eu falei que não era muito diferente de algumas bolhas que aconteceram durante a história nos últimos 300 anos, ele respondeu que não tinha a menor dúvida que havia uma bolha ali. Se ele está certo ou não eu não sei, mas é algo para se pensar.

  Num outro dia, acampando num lugar belíssimo (algo que nunca vi, no mesmo lugar cliffs, praia selvagem, rio, floresta), a senhorita Soulsurfer estava fazendo a janta no nosso fogãozinho quando um casal de suíços entrou no pequeno abrigo. Começamos a conversar, ofereci um pouco de brigadeiro (aparentemente não gostaram, é incrível como os estrangeiros não gostam tanto do nosso brigadeiro) e falamos um pouco sobre a Suíça. Ela trabalhava decorando ambientes com flores para um hotel 5 estrelas. A minha mulher perguntou-afirmou que ela deveria ser feliz no trabalho, ela respondeu que sim. Sempre imaginei que quem trabalha com flores tem uma vida mais tranquila. Isso sempre vem a minha cabeça quando penso como a Holanda e os Holandeses são maneiros. Também pudera, um país onde os principais itens de exportação são flores e queijo só pode criar um ambiente bom. Se não me engano há uma cidade em São Paulo chamada Holambra que é especializada em flores. Ele era eletricista, disse que tinha uma boa vida, mas os imóveis eram caros demais. Encontramos com eles mais uma vez em outra cidade e foi bem legal.

  Falando em preço de imóveis, dormi num mesmo quarto de quatro jovens suecos num albergue. Fiquei impressionado com a sagacidade e a cultura dos rapazes no auge dos seus 20-21 anos. Falavam com fluidez não apenas o Inglês, mas sobre diversos temas. Um deles estava lendo o ótimo livro "Freaknomics" - o qual recomendo a todos. Falamos sobre diversas coisas, mas o mais interessante foi quando perguntei sobre o estado de bem-estar social Sueco e qual era visão de jovens como eles a respeito (algo que já tentei fazer no site Mises Brasil, mas lá é difícil ter algumas conversas pois o clima é muito radicalizado). Foi muito interessante. Eles divergiram entre si, falaram que algumas coisas tem que mudar, mas no geral, com exceção de um, gostariam que se mantivesse uma certa rede de proteção social razoavelmente ampla. Perguntei sobre o preço dos imóveis, como eu sempre faço se a conversa tem algum viés econômico, e eles me disseram que nos últimos anos tinham subido muito e era impensável jovens como eles comprarem um imóvel. Efeito dos juros baixos por um período muito prolongado? Das diversas injeções de dinheiro? Eu creio que sim. Realmente, quando o spread dos títulos high yields (tema já tratado nesse blog) chega a níveis históricos baixíssimos, pode-se ter de alguma maneira afetado profundamente a nossa percepção de precificação de ativos pelo mundo. Não tem sentido a Suíça pagar juros negativos, não apenas reais, mas nominais, num título de 15 anos. Não faz o menor sentido. Logo, é muito possível sim que essa injeção de dinheiro extraordinária, sem ter causado inflação, possa sim ter causado inúmeras bolhas nos ativos ao redor do mundo e a extensão disso tudo pode ser muito difícil de se saber. Talvez seja por isso que os imóveis na Suécia e Suíça estejam tão caros. Entretanto, pode ser que haja outra explicação mais prosaica, vai saber.

  Na cozinha de um camperark, conhecemos uma brasileira. Ela tinha um namorado da Nova Zelândia . O namorado dela, Darryl, era muito gente fina. Fizemos um passeio juntos. Ele me falou como adorou a comida brasileira e sobre algumas peculiaridades da vida na Nova Zelândia. Ela falou sobre a vida dela, como ela iria agora tentar a vida num outro país. Acabamos nos encontrando numa outra cidade e resolvemos ir ao cinema. Tinha sido um dia que tinha feito uma trilha de 18Km de 4-5horas apenas de subida e uma ida ao cinema foi muito bom. O cinema era demais. Sentavam-se em poltronas de avião e tinha até mesmo um sofá para se sentar. Podia-se beber vinho na sala. O filme foi excepcional "Woman in Gold" e o melhor de tudo é que  o filme teve pausa no meio, e se vende um cookie caseiro maravilhosamente gostoso. Que cookie gostoso, penso nele sempre agora quando quero comer algum doce. Talvez reencontremos o casal mais para frente na viagem, quem sabe. Foram uma ótima companhia.

    Há poucos dias foram três encontros diferentes no mesmo dia. O primeiro foi com um casal, ele da República Tcheca - não lembro o nome, ela, Martina, da Eslováquia (sim, os dois antigos países da Tchechosláquia). Os dois estavam há dois anos longe de casa. Viveram um bom tempo em Sydney. Ambos muito simpáticos. Contamos diversas histórias, demos gargalhadas. No final, o Tcheco nos ajudou um monte com equipamentos de informática e como mexer num computador Apple. O cara foi muito simpático e prestativo e sem ele ainda estaria batendo cabeça com coisas simples. O bacana da história é que eles iriam voltar em poucas semanas. Quando eles voltassem, as duas famílias iam se conhecer pela primeira vez. Além do mais, iria ser aniversário de 50 anos das duas mães, uma irmã da Martina ia ter bebês quase que no mesmo dia em que eles iam voltar, ou seja a festa vai ser grande. Falei "Uau, vai ser a maior festa da Bratislava hein!". Horas depois, conheci um Dinamarquês. Falamos um pouco sobre os locais em que já tínhamos visitado. Em um lugar específico, uma geleira muito bonita, ele disse que tinha ocorrido um terremoto enquanto ele fazia a trilha. Eu falei que não acreditava, pois tinha feito a mesma trilha dias antes. Ele contou como tudo balançou e as pedras enormes começaram a despencar. Deve ter sido uma experiência aterradora. Ao falarmos sobre a escala do terremoto, perguntei se ele sabia que era uma escala logarítmica, ele disse que sim, pois era físico. Falei que era uma escala de 10, ele discordou, consultamos o google e realmente é de 10. A partir daí começamos a falar sobre física, principalmente sobre String Theory (teoria das supercordas). Ele me disse que achava a explicação simples, mas a modelagem matemática era extremamente complexa e não parecia correta. Concordei com ele, e parecia que sempre que surgia um problema a teoria simplesmente acrescentava mais uma dimensão (a primeira série de teorias eram com 10 dimensões, agora se usa 11 dimensões), o que não deixava de parecer que era um arranjo puramente matemático sem relação com a realidade física. Porém, falei para ele como  me encantava o intelecto humano elaborar explicações tão elaboradas e complexas para fenômenos tão complexos.  Por fim, conheci outro dinamarquês. Era fotógrafo e estava viajando para fotografar. Extremamente simpático. Contou-me como conheceu a ex-mulher numa estação de trem e se apaixonou imediatamente. Falei "Opa, isso está me lembrando aquela trilogia muito bacana do "Antes da meia-noite", ele apenas respondeu "Exatamente". Ele tem um site de fotografia que ainda não olhei com mais detalhe thephotoguy.dk.


   Quando falava sobre experiências inesquecíveis, conheci dois americanos ao fazer Bungy. Um trabalhava como modelo e o outro eram bartender. Estava há meses viajando, e tinham surfado mais de 50 lugares diferentes. Os dois eram muito bacanas. Eles dormiam na mesma cama improvisada dentro de uma campervan que eles compararam (não, não eram gays). Depois de vivenciar uma sensação absurdamente diferente, resolvemos tomar uma cerveja. Por sorte tínhamos comprado uma caixa da deliciosa blue moon um dia antes. A Sra. Soulsurfer fez um lanchinho improvisado, e um deles, o Nick, estava me mostrando um livro de surf sobre todos os picos para surfar no país. Eu, sem querer, derrubei um molho gorduroso no livro e fiquei sem jeito. Ele olhou para mim, e disse "sem problemas, veja..." e pegou a camisa dele e limpou o livro e completou fazendo uma cara de louco "cara, eu vivo num carro há meses, você acha que eu me importo com isso", eu apenas disse "you are THE man bro", pois numa viagem longa a primeira coisa que se perde é a frescura e o apego com certas coisas. Espero reencontrá-lo em FIJI para quem sabe pegarmos altas ondas, se não acontecer, sem problemas, pois a experiência que vivenciamos juntos já foi inesquecível.

    Tiveram muitos outros encontros, isso em apenas poucas semanas. Só posso ser grato por ter encontrado tantas pessoas diferentes, em locais tão especiais. É isso meus amigos, numa outra postagem talvez fale mais da minha viagem em si e de alguns lugares.

 Apenas um pequeno passo.....
Mais uma trilha sensacional (já devo ter andado uns 150km) com uma paisagem incrível. Um ótimo lugar para se pensar na vida e na grandiosidade do nosso mundo.


Abraço a todos!

17 comentários:

  1. Soul,

    Cara, esse seu texto só me dá mais vontade de começar a fazer minhas andanças pelo mundo... Logicamente não como você, tirar um ano sabático ,mas quem sabe alguns meses ou porque não uma semana, somente eu, minha moto e a estrada.
    Quero começar pequeno, andando pelo Brasil, depois pensar grande, passando pela América do Sul, central e porque não, um dia, voltar para o Canadá de moto, logicamente no verão. Hahahahah
    Uta!

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    1. Todo dinheiro gasto pelo Soul é um investimento para a Humanidade. Excelentes funcionários públicos como ele fazem o país melhor.

      Se todas as crianças inteligentes sonhassem em ser ótmios funcionários como o Soul, nós seríamos a maior potência do mundo.

      O bom andamento da sociedade depende dos funcionários públicos que corrdenam, administram e julgam

      O Soul é o servidor público mais bacana da blogosfera.

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    2. Se todos sonhassem em NAO ser funcionarios publicos ai sim seriamos um pais melhor.. a maioria das mentes brilhantes que vejo se dedicam a seerem funcionarios publicos..

      uma lastima pelo menos para o país que perde excelentes funcionarios e empresarios!! que ficam mamando nas tetas do governo..

      nada contra Funcionarios publicos, sou formado em direito e 90% de meus maigos sao ou querem ser..

      agora para o país, o estado tem que ser enxuto! Privatizado! Economico! E liberal.. quem nao acredita que de uma olhada no Brasil com o do Reino Unido que cresceu na mesma epóca que o brasil se fudeu.... reduziu Funcionarios pubilicos.. reduziu gastos publis! A cingapura eh mestre nisso!E por ai vai..

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    3. Isso aí soul goze sua licença prêmio que nenhum boçal brasileiro da clt tem. Viva os impostos!

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    4. Anonimo1, não é para tanto colega.

      Giga,
      Concordo que o nosso Estado deve diminuir. Concordo também que há uma inversão no Brasil de haver mais incentivos para se trabalhar para o Estado do que para empreender. Num outro artigo irei abordar o tema do serviço público novamente.

      Anônimo2,
      É apenas uma prova do que o anonimato faz. Geralmente são críticas raivosas, pois acobertadas pelo manto da não identificação e quase sempre acompanhada de desconhecimento técnico sobre o que se fala. Escreverei sobre anonimato num próximo texto. A licença-prêmio foi extinta pelo FHC há quase 20 anos, informe-se melhor.

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  2. Valeu pela volta aos textos, Soul. Estávamos todos sentindo sua falta. Aproveite mesmo.

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  3. Micro Investidor Nerd8 de maio de 2015 às 18:45

    Belo post, Soul! Que lugar é esse?

    Eu me identifico totalmente com a questão de sofrer com a transitoriedade das coisas, principalmente por saber que vou perder pessoas queridas. Isso me faz perder horas de sono e ter pesadelos. Não sei lidar com isso.

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    1. Olá Micro Investidor,
      Todas as pessoas sofrem com isso. É por isso que os ensinamentos originais do budismo são tão importantes. Talvez não consigamos lidar com isso de maneira completa, talvez apenas alguns iluminados (a tradução literal para Buda é iluminado), mas talvez possamos melhorar a forma como encaramos o mundo. Assim, podemos ter vidas mais tranquilas.
      Grato pelo comentário. Abraço

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  4. Boa Viagem! Amo a NZ e a Aus... dirigir na mao contraria vc se adapta rapidao.. falou

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    1. É não tem como não gostar, e é verdade que se adapta rápido.
      Valeu.

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  5. Excelentes relatos. Você devia pensar em fazer um blog de viagens também! Abraço.

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  6. Muito legal o post Soul!!
    Esses encontros casuais são muito interessantes. Tenho viajado sozinho a maioria dos finais de semana no Brasil (o último foi em BH). Quase sempre conhecemos pessoas muito interessantes. No exterior é ainda mais interessante, pois a amplitude de diferentes personalidades e culturas é bem maior.
    Continue com os posts sempre que possível!!
    Grande abraço!!
    Green Future

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    1. Grande Green!
      Valeu, amigo. É verdade, concordo contigo. Sempre é oportunidade para abrirmos a novas experiências, podemos fazer isso em qualquer lugar. Entretanto, é um pouco mais difícil quando estamos na nossa rotina diária.

      Abraço!

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