Olá pessoal! Dou sequência a análise de Fundos Imobiliários focados em escritórios sem RMG. No próximo post irei abordar fundos com RMG e fundos geracionais multi-imóveis de escritório. Espero que gostem.
TRNT11B – Fundo constituído para adquirir 100% do imóvel Torre
Norte localizado no complexo conhecido como centro empresarial Nações Unidas
(complexo de imóveis com mais de 200.000m2 de área interligado, com
restaurantes, hotel e shopping). O imóvel é muito bom com ótima localização
na Berrini em São Paulo. O único ponto negativo do fundo é que o imóvel já tem
13 anos de idade, pois foi inaugurado no começo da década passada. O fundo é antigo, e teve início de negociação
das quotas em outubro de 2001 com preço de emissão em R$100,00 O imóvel possui
55.815m2 de ABl e 34 andares e com quase 2000 vagas de estacionamento. Sendo
assim, pode-se dizer que é um fundo grande, com receitas de dezenas de milhões
de reais anuais, o que faz com que o fundo não sinta tanto aumentos ocasionais
da vacância. Segundo o último relatório de janeiro de 2014, o fundo possui 26
locatários, sendo que há contratos reajustados pelo IPCA e pelo IGP-M. O fundo
possui 5% de vacância, até o final de 2015 apenas 13% dos contratos (com peso
relativo às receitas) vencem. Logo, o fundo não será tão pressionando pelo
aumento da oferta e vacância em São Paulo
nesses dois anos, o que é muito bom. O valor dos aluguéis está na faixa de R$
100/110 o m2 o que é competitivo pela localização do prédio. A renda atual varia entre R$1,41 e 1,45,(sendo
que o lucro líquido ajustado por quota no ano de 2013 foi de aproximadamente R$
1,41) pois há um leve descasamento entre o fluxo de caixa de recebimento dos
aluguéis e o pagamento do rendimento aos quotistas, isso dá um yield de
0,72%/0,74% com o valor de quota a R$ 195,00. O fundo vem provisionando há
alguns meses entre R$500/600 mil para a formação de caixa para subsidiar
reformas que serão feitas no prédio para fim de continuar o mantendo
competitivo (isso representa R$ 0,15 por quota, o que faria o yield ser de
0,8%/0,82% am). O valor patrimonial da quota era de R$228,6 no
final do ano de 2013. Sendo assim, a quota vem sendo negociada com um deságio
de 15% sobre o VP. As despesas giram em torno de 5% do faturamento do fundo, o
que é muito bom, sendo menor do que a maioria dos outros fundos de lajes
corporativas. O fundo não possui uma
liquidez tão boa, mas nada que impeça a formação de posições.
Avaliação: Ótimo. Imóvel muito bom, localizado num complexo de imóveis
muito grande. A localização é excelente. O imóvel já possui 13 anos de idade,
mas com a reforma deve continuar competitivo. O yield não é dos melhores, mas
tende a aumentar com o fim do provisionamento (mais R$ 0,15 centavos por quota)
para a realização de obras.
Risco: Baixo. Os aluguéis são
competitivos para a região e apenas 13% dos contratos vencem até o final de
2015. A vacância do fundo é baixa. O fundo tem totais condições para atravessar
os momentos difíceis de aumento de vacância e oferta em lajes corporativas na
cidade de São Paulo.
O imóvel é excelente com localização privilegiadíssima.
Com as obras de modernização, o fundo deve se manter competitivo por um bom tempo.
XTED11 – Fundo constituído para adquirir três imóveis. Um alugado
para Petrobrás por R$ 85,00 o m2 em Macaé até 2017 e outro em Santo Amaro por
R$ 45,00 m2 para a Peugeot até 2022. Houve problema com a aquisição de um
terceiro imóvel, e o fundo resolveu amortizar e devolver o dinheiro aos
quotistas, o que foi feito em 01/07/2013. A taxa de administração é alta (1,28%
aa sobre o patrimônio líquido). O fundo ficou mais arriscado, pois possui
apenas dois inquilinos, sendo que a Petrobrás vai possuir outro prédio em Macaé
(XCPM11), o que pode de alguma maneira afetar o XTED. Entretanto, a renda real
é de R$ 0,57, o que proporciona um yield real de 1% am com a quota sendo
negociada a R$57,00 . A taxa de
administração é alta (1,28% aa sobre o patrimônio líquido)
Avaliação: Bom. O retorno
atualmente é de 1% real, o que é excelente quando se fala de aluguéis. O fundo
possui apenas dois locatários. Não se sabe ao certo se o XPCM pode de alguma
maneira atrapalhar o XTED quando da renegociação do contrato em 2017.
Entretanto, é possível que não haja problemas. Os imóveis não são excepcionais,
mas não são ruins.
Risco: Médio. O risco é médio,
pois o fundo é concentrado, sendo que quase 60% das receitas vem da PETRO, e ao
contrário do XPCM, o prédio não parece ser tão estratégico para a PETRO.
Entretanto, a realidade é que o fundo possui 0% de vacância e está rendendo 1%
real ao mês.
Os imóveis não excepcionais, mas o fundo já paga um yield de quase 12% anuais.
BBFI11B – Fundo administrado pela CEF que possui dois imóveis
locados para o Banco do Brasil, um em Brasília que é a sede do banco e outro no
RJ que é um centro administrativo. Os contratos com o BB encerram-se no final
de 2014. Há rumores de que o Banco irá desocupar o imóvel-sede em Brasília,
pelo menos parcialmente. Não se sabe ao certo se o contrato do imóvel no RJ
será renovado ou não. O imóvel de
Brasília, caso o contrato não seja renovado com o BB, deverá (deveria) passar
por reformas amplas, para que pudesse se tornar competitivo, já que é um imóvel
mais antigo e não houve grandes obras de melhoramento no decorrer dos anos.
Portanto, é possível que sejam necessárias reformas substanciais, e o fundo
terá que de alguma maneira captar dinheiro para isso (o mais fácil seria
emissão de novas quotas e diluição dos cotistas atuais). O imóvel no Rio não é considerado competitivo,
pois fica no Andaraí, longe da zona zul
e centro, locais onde os clientes corporativos costumam se instalar (os dois
imóveis do fundo possuem décadas de existência). O último rendimento foi de R$ 32,05 o que proporciona um yield de
1,1% am com valor de quota a R$ 2.945,00, o que seria excepcional, se não houve
a possibilidade iminente de saída do BB do edifício-sede, e se os imóveis não
fossem antigos. Há a possibilidade
do fundo tentar vender os imóveis e amortizar os quotistas. Isso pode ser uma
oportunidade interessante principalmente para cotistas mais antigos. A quota
possui um valor patrimonial de aproximadamente R$ 4.300,00, sendo assim, o
fundo está sendo negociado com um deságio de 32% sobre o valor patrimonial, o
que é interessante. Fundo sólido e com bom rendimento com preço de quota atual. Saiu um fato relevante na última
sexta-feira (21-02-2014) confirmando que o BB não tem interesse em renovar
totalmente o contrato do Edifício Sede em Brasília, mas apenas parcialmente
(algo em Sobreloja, Térreo, 1° Subsolo – Anexo “A” e 2° Subsolo Anexo “A”, isso
dá em torno de 10.000m2, quase 25% da ABL do prédio).
Avaliação:média/boa. Boa, pois o yield atual é muito alto. Se as
expectativas não se concretizarem e o BB renovar os contratos, a quota atual
proporciona yields muito altos. Assim, mesmo se houvesse diluição para fazer
uma grande reforma no prédio, os cotistas não sairiam perdendo. Médio, pois o
fundo possui imóveis antigos que precisariam de reforma, sendo que o do Rio de
Janeiro não possui nem mesmo uma ótima localização.
Risco: médio. O risco é médio pela desocupação eminente. Entretanto, em
caso extremo de venda dos imóveis e amortização, a cota está sendo negociada
com 32% de deságio, o que fornece uma margem de segurança razoável. Os imóveis
são antigos, e pode ser difícil de realocá-los no mercado em caso de não
renovação (parece que vai haver renovação parcial do Edifício Sede de Brasília,
é preciso acompanhar nos próximos meses como a questão irá evoluir).
MBRF11 – Fundo constituído para adquirir dois imóveis localizados Minas
Gerais e um no rio de Janeiro e locados ao banco mercantil. Um imóvel em MG
serve como sede do banco (65% da receita), o outro de MG é um centro
tecnológico (20% da receita) e o imóvel em São Paulo é uma agência bancária
(15% da receita). Alugados por 20 anos
ao banco mercantil (até 2031) com contratos reajustados pelo IGP-M todo mês de
julho. Entretanto, a multa para descumprimento do contrato é de apenas seis
meses de aluguel. Sendo assim, o fato do contrato ser longo não é uma grande
garantia de estabilidade dos fluxos de caixa, pois se o banco pagar seis meses
de aluguel pode desocupar todos os imóveis sem qualquer outra penalidade. Entretanto,
os aluguéis da sede e do centro tecnológico são razoavelmente baratos em
relação ao preço pedido por m2. Há pessoas que dizem que o imóvel do centro
tecnológico não é tão bom, o que dificultaria, apesar do baixo aluguel, a sua
recolocação no mercado caso o banco saía do imóvel. O rendimento atual é de R$ 9,78, porporciona
yield de 0,96% com a quota no valor de R$ 1.020, o que é muito bom. A quota vem sendo negociada com um deságio de
quase 40% sobre o valor patrimonial (R$ 1.623,00), o que de certa maneira
fornece uma razoável margem de segurança contra desvalorização imobiliária. A
liquidez parece não ser boa, o que aumenta o spread Bid/Ask. A taxa
administrativa é de 0,3% do PL, o que é bem razoável, podendo ser considerada
baixa. Há um risco jurídico nesse fundo, pois o imóvel “centro tecnológico”
encontra-se penhorado para garantir o pagamento de algumas dívidas fiscais. O
valor gira em torno de 15M. O responsável, pelo prospecto do fundo, pelo
pagamento é o Banco. Entretanto, caso o banco venha a falir, há risco desse
imóvel vir a ser penhorado, caso a dívida não seja paga.
Avaliação: Bom. Yield atual de quase 1% real ano ano, o que é muito
bom. Fluxo de caixa previsível.
Risco: baixo/médio. O risco é baixo, pois nada leva a crer que o banco
irá sair dos imóveis, o que proporciona uma grande previsibilidade do fluxo de
caixa. O risco é médio, pois é um banco médio, a multa para rescisão contratual
não é alta, e o imóvel centro tecnológico não é tão competitivo. Há o risco
judicial apontado na análise também.
O imóvel do centro tecnológico (embaixo à esquerda) é o grande ponto fraco no portfólio do fundo
FAMB11B – Fundo constituído para comprar 100% do imóvel Almirante
Barroso (não é o prédio do ALMI11B, esse sim espetacular). Imóvel mais antigo, mas com
localização muito privilegiada no centro do RJ. Alugado atualmente para CEF com
contrato de 10 anos e mais duas agências bancárias. O prédio já apresenta
alguns problemas como infiltrações, o que demonstra que haverá necessidade de
gasto com obras (já houve contratação de empresa de impermeabilização, e o
valor da obra de 5M já contava com dinheiro provisionado anteriormente). Recentemente,
houve queda parcial na fachada, o que é um problema estrutura e será arcado
pelo fundo, não pela locatária. Esses problemas mostram que é um prédio já
antigo com necessidade de muita manutenção. Olhando imagens internas do imóvel,
se nota claramente que é um imóvel que num futuro terá que passar por grandes
reformas para se manter competitivo, principalmente num ambiente de prédios
cada vez mais modernos. Há uma ação revisional discutindo os valores de
aluguéis. Foi fixado provisoriamente pelo juiz aluguel em 3M (sendo que a CEF
já depositou 20M em juízo, o que já foi levantado para o fundo e distribuído
para os quotistas, relativo às parcelas em atraso), sendo que o perito judicial
opinou pela fixação em 4,2M (o que se for aceito, também vai gerar um
substancioso pagamento de parcelas em atraso). Caso o aluguel vá a 4,2M, isso representará
um rendimento de aproximadamente R$37,00, e um aluguel na faixa de R$80,00 o
m2, o que é extremamente competitivo para a região (apenas como parâmetro de
comparação, o ALMI11B que fica do lado do FAMB11B o aluguel é praticamente o
dobro). A quota em novembro de 2010
estava sendo negociada a R$ 2.200,00, sendo que dois anos depois a quota era
negociada a R$ 5.000,00 ( o que parece uma exagerada alta), e hoje a mesma está
relativamente estabilizada na faixa dos R$ 3.850,00. O último rendimento foi de
27,89, o que proporciona um yield de 0,72% com o aluguel atual, e 0,96% com o
aluguel revisado (há ainda a boa chance de pagamento dos atrasados, caso a
revisional seja julgada procedente para os valores de 4,2M, o que dariam
atrasados na faixa de R$ 280/300 por quota – uns 7,5% de rendimento a mais.
Entretanto, é provável que haja retenção, pelo menos parcial desses valores
para obras de melhoramento no fundo). Não compensa o risco, o retorno não tão
elevado.
Avaliação: boa. É um fundo com fluxo de caixa no médio prazo constante,
pois possui contrato longo com a CEF. O prédio é extremamente bem localizado,
caso a renovatória seja julgada procedente (o que deve ocorrer), o yield na
cotação atual deve ir para quase 1% real, o que é muito bom mesmo. Há a grande
possibilidade de vir mais uns 7% relativo a valores em atraso. O aluguel, mesmo
com eventual revisional, é extremamente competitivo. O único grande porém que não
faz esse fundo uma pechincha é que o imóvel é antigo, as partes internas não
são tão boas, e o empreendimento para se manter competitivo no médio/longo
prazo terá que passar por reformas substanciais (ou por retenção muito grande
de dinheiro por um longo período, o que anularia os efeitos da revisional, ou
por emissão para fazer um grande “retrofit”, o que num primeiro momento
diluiria os cotistas).
Risco: médio. O risco era para ser baixíssimo devido a todas as
características dita no tópico acima. Entretanto, no médio prazo há risco de
obsolescência do prédio (basta ver o que está ocorrendo com o Edifício Sede do
BBFI em Brasília). O prédio é muito inferior ao ALMI11B, mas possui um aluguel
muito mais competitivo. Entretanto, os yields nas cotações atuais não difere
muito (presumindo sucesso na revisional), o que penderia para a escolha do
ALMI, e não do FAMB, se o objetivo é um prédio com essa localização no centro
do Rio de Janeiro.
Assim é como gostaríamos que fosse......
Mas a realidade é outra...Se você tinha dúvidas da minha análise de necessidade de reformas para deixar o prédio competitivo
Creio que não tem mais (fotos retiradas do site Tezner e tiradas pelo nosso colega Aspirante)
RNGO11 – Fundo constituído
para adquirir as torres Demini e Paduiri
do empreendimento Centro Administrativo Rio Negro localizado na região de
Alphaville (o fundo ainda possui participação no estacionamento e em três lojas
dentro do empreendimento). O imóvel é excelente com padrão construtivo triple
A. Não conheço a região, mas pelos comentários a localização do empreendimento
é muito boa, pois se localiza na “entrada” de Alphaville. O fundo teve RMG até
o final de 2013, sendo que agora a renda é real. O fundo conseguiu que a renda
real não ficasse muito longe da RMG, o que mostra seriedade da administração. São muitos locatários, o que dilui
significantemente o risco. A taxa de
vacância em Alphaville é de enormes 40%, mas o fundo possui uma vacância de
apenas 1,9%, o que mostra de forma clara a força do empreendimento, pois manter
uma vacância tão baixa numa região onde a vacância é enorme não seria fácil se
o empreendimento não fosse diferenciado.
O fundo possui algo em torno de 9% dos contratos vencendo no ano de
2014. Entretanto, a perspectiva é que o fundo se mantenha competitivo, pois os
aluguéis não são elevados (algo na faixa de R$60,00 o m2). No último relatório
da administradora, a mesma fez uma previsão de que o rendimento distribuído
pode chegar a R$0,76 em julho de 2014 (ficando numa faixa entre R$ 0,73/0,76),
isso daria um yield de 1% am, o que é muito bom para um fundo tão competitivo
como esse. A cota chegou a ser negociada nas primeiras semanas de fevereiro a
R$ 66,00, nesse valor o rendimento projetado para o segundo semestre era de
incríveis 14% aa (pena que não aumentei posição nesse momento). A taxa
administrativa é de 0,2% sobre o PL, o que é muito razoável, podendo ser
considerada uma taxa baixa. O valor patrimonial da quota é de aproximadamente
R$ 87,00, sendo assim o fundo vem sendo negociado com um deságio de 15% sobre o
valor patrimonial. O fundo proporcionou uma ótima janela de entrada. Caso o
pessimismo volte, e a quota venha a cair abaixo de R$ 70,xx, excelentes pontos
de entrada são proporcionados. Entretanto, o yield real projetado já é de 1%
am, por isso a preços atuais o fundo ainda é muito bom do ponto de vista da
rentabilidade.
Avaliação: ótima. Imóvel excelente, empreendimento muito bom. Yield na
cotação atual projetando 1% real. Muitos locatários, maioria dos contratos com
vencimento em 2016/2017/2018. Aluguel competitivo. Fundo excelente.
Risco: baixo/médio. O risco era
para ser considerado baixo. Entretanto, a região de Alphaville é de vacância
elevada. O fundo se mostrou competitivo, mas essa questão pode vir a pressionar
o fundo se o cenário de piora econômica acontecer nos próximos dois anos. Por
isso, a classificação de risco baixo/médio.
Imóveis excelentes, dentro de um empreendimento excelente, com um yield excelente.
SPTW11 – Fundo
constituído para adquirir os imóveis Badaró e Belenzinho em São Paulo
atualmente locados para apenas para a empresa Atento, uma empresa especializada
em data centers. O imóvel Badaró é considerado um bom imóvel, o imóvel
Belenzinho não. Ambos estão locados com valor de m2 teoricamente inferior ao
praticado no mercado. O contrato de locação com atento termina em 2016, há quem
diga que a chance de não haver renovação não pode ser descartada. Caso isso
venha ocorrer, talvez o imóvel de Belenzinho tenha dificuldade de ser
reinserido no mercado. O último
rendimento foi de R$ 0,77 proporciona um yield de 1,1% am com valor de quota a
R$70,00. O valor patrimonial da quota
no final do ano de 2013 era de R$ 98,18, sendo assim o fundo vem sendo
negociado com um deságio de 29% em relação ao VP, o que é bem interessante. A
taxa de administração é de 0,25% sobre o PL, o que é bem razoável. O fundo
possui problemas com licença dos imóveis, o fundo não recebe aluguel da Atento,
pois os aluguéis foram securitizados e transformados em CRIs, o fundo tentará
comprar esses CRIs já que possui dinheiro em caixa, porém até agora não foi bem
sucedido. Os CRIs vencem entre 2014 e 2016, por isso a partir de então o
rendimento será de aluguel, e não se sabe ao certo quanto a Atento pagará, se
irá renovar ou não o contrato. Bom, eu
não fiz uma análise muito aprofundada desse fundo, pois o achei muito enrolado.
O yield atual é muito bom, mas existem várias questões neste fundo que vão de
imóvel ruim (Belenzinho), problemas operacionais (questão de licenças), renda que
não é paga com aluguéis do locatário, mas sim de uma reserva do fundo
constituída na própria emissão, questão se a Atento irá renovar ou não (ela já
saiu de outro fundo o FMOF, é um tipo de empresa que não vai pensar duas vezes
para procurar aluguel mais barato). Sendo assim, não é um fundo que me
interessa para os meus objetivos com FII.
Avaliação e Risco:
Como não estudei muito a fundo o fundo (meu português é de segunda categoria
mesmo), como o fundo possui muitos complicadores, não vou emitir uma avaliação.
O que posso dizer é que há desconto sobre o VP, o yield atual é alto (13,2% aa),
e o fundo possui várias interrogações sobre a viabilidade da manutenção do seu
fluxo de caixa no médio prazo.
ONEF11 – Fundo
constituído primariamente para adquirir 8 andares do Empreendimento denominado
The One localizado no bairro Itaim em São Paulo. Isso deveria ser feito em mais de uma emissão.
Foram comprados 4 andares e meio nas duas primeiras emissões. Não houve mais emissão e o fundo acabou
vendendo meio andar com lucro e amortizou para os quotistas (o meio andar foi
vendido por mais de R$18.000,00 o m2, o que mostra que o prédio é muito bom,
esse valor é muito superior ao valor negociado no mercado atualmente). Logo, o fundo é proprietário de apenas s andares
(ABL de 6.150m2, com receita anual de cerca de R$ 8,7M, sendo que 55 da mesma vem da empresa
Multiplus), é um fundo bem pequeno se comparado com outros. É um imóvel de alto padrão Triple A. O fundo está com 100% de ocupação, sendo que
37% da receita dos contratos vem em 2017 e 52% em 2018. O preço de aluguel
praticado foi de algo em torno de R$ 110,00 o m2, o que é competitivo, já que
no prospecto a previsão era de aluguel por R$ 130/140 o m2 (o fundo nunca teve
RMG, o que ocasionou desconforto em muitos quotistas, pois o fundo vai estar perfomando
100% apenas agora em fevereiro de 2014). Por isso, o fundo tem condições de
passar os anos de 2014-2016 que devem
ser mais turbulentos para o mercado de imóveis corporativos em São Paulo
relativamente incólume. Porém, um fato
inusitado é que o prédio em si está com 50% de vacância, se isso pode vir a ser
um problema para um fundo é difícil mensurar. O último rendimento foi de R$
6,14 o que dá um yield de 0,78% com a quota negociada a R$783,00. No próximo
rendimento em fevereiro de 2014, deve haver o final da última carência, o que
deve elevar o rendimento para cerca de R$7 , o que dá um yield de 0,89% am e
10,72%aa, o que é bem razoável, representando cerca de 3 a 4% do faturamento. O valor patrimonial da quota é de R$ 1080,00
sendo que o fundo vem sendo negociado com um deságio de aproximadamente 28% em
relação ao valor patrimonial. O fundo possui uma taxa de administração de 0,25%
aa sobre o PL, o que é extremamente razoável, podendo ser considerada baixa se
comparada com outros FII corporativos. A liquidez do fundo não é tão boa, o que
gera um certo spread BID/ASK, mas não é um fato impeditivo para se montar
posições.
Avaliação:
boa/ótima. Ótima, pois é um imóvel muito bom e bem localizado, 100% alugado até
no mínimo 2017, com preço de aluguel competitivo, com desconto razoável no VP,
e projetando um yield de quase 11% anuais. Boa, pois é inegável que o fundo é
pequeno, e detentor de apenas algumas lajes dentro do empreendimento, o que o
deixa mais vulnerável.
Risco: baixo/médio.
Baixo, pois a vacância é de 0%, os vencimentos dos contratos começam apenas em
2017 e o preço do m2 de aluguel é competitivo (possibilidade pequena de
revisionais negativas). Médio, pois é um fundo pequeno, o que pode vir a sofrer
caso algum locatário saia. Não consegui informações sobre o valor das multas em
caso de quebra de contrato.
O fundo foi muito criticado no começo. Entretanto, agora está 100% ocupado com yield chegando na casa dos 10,5% aa. O imóvel é muito bom, a localização não é tão fantástica, pois não é na avenida principal.
FLMA11 – O fundo
possui participação no empreendimento multifuncional Continental Square Faria
Lima localizado no bairro Vila Olímpia em São Paulo. São 18 conjuntos da Torre
Comercial em quatro andares e meio e 75% do Hotel Ceaser Park. O hotel é
arrendado para o grupo Pousadas (detentor dos outros 25% do Hotel e
recentemente adquirido pelo grupo Accor). O fundo está com 100% de
ocupação. O fundo começou a ser
negociado em meados de 2004. As informações no site da administradora são
extremamente escassas e de difícil visualização. As receitas do fundo são de
aproximadamente 1,1M, sendo que 920K dos escritórios e 160K do arrendamento do
hotel e 30k de aplicações financeiras. Último rendimento do fundo de 0,0159 o
que dá um yield de 0,87% com a quota a R$ 1,82, o que é um bom yield, pois os
imóveis do fundo parecem ser bons. As
taxas administrativas não são altas, representando menos de 5% do faturamento
do fundo. Esse fundo era para ser uma
boa opção, pois é um dos únicos fundos de hotel (que não esteja amortizando) a
ser negociado em bolsa. Entretanto, o hotel é arrendado, não é uma participação
no hotel efetivamente, e as informações sobre o fundo são muitas escassas.
Avaliação: boa. Não
é ótima, pois o fundo não é muito transparente. Entretanto, o empreendimento é
bom, bem localizado, com vacância em 0% e com yield (se considerado o último
rendimento) muito razoável
Risco: baixo/médio.
O fundo era para ser risco baixo, pois a vacância inexiste, os contratos de
aluguéis possuem preço competitivo (em torno de R$ 110,00 o m2) e o
empreendimento é bem interessante. Entretanto, a falta de transparência faz com
que o risco de um investidor pequeno aumente.
CXCE11B - Fundo
administrado pela CEF que teve como objetivo adquirir imóvel na Av. Presidente
Vargas no Rio de Janeiro e atualmente alugado para a Companhia de Água e
Esgotos do RJ – CEDAE. O contrato é atípico e tem vigência até setembro de 2021
e é corrigido pelo IGP-M corrigido sempre em setembro O prédio é novo,
entretanto já houve alguns problemas estruturais no prédio, o que não é usual
num prédio tão novo. Logo, pode ser um risco se pensarmos no longo prazo. O
último rendimento foi de R$ 14,35, o que dá um yield muito bom de 0,92% am e
mais de 11% aa de juros simples com o valor da quota a R$ 1.550,00 . O valor
patrimonial da quota é de R$ 2.240,00, sendo assim a quota vem sendo negociada
com aproximadamente 30% de deságio, o que é bem interessante e fornece margem
de segurança. mesmo. As taxas administrativas correspondem a
algo em torno de 7% do faturamento do fundo, o que é razoável.
Avaliação: boa. O fundo possui contrato longo
com um órgão público, portanto o risco de inadimplência é baixo. O imóvel é bem
localizado. O yield atual supera 11%, o que é muito bom para um fundo com
contrato tão longo. A liquidez não é tão alta. Um potencial problema é que o
prédio já apresentou problemas estruturais há dois/três anos, foram realizados
esforços estruturais e o prédio para estar ok. Entretanto, é difícil saber,
pois não sou engenheiro, se este problema pode se agravar com o decorrer do
tempo.
Risco:
baixo. O contrato é longo, e o risco de inadimplência é baixo.
O imóvel apesar de novo já apresentou problemas estruturais. O fundo possui fluxo de caixa sólido, mas o imóvel é um incógnita num período maior de tempo.
DRIT11B -
O fundo é proprietário de espaços em vários imóveis na cidade de São Paulo.
Entretanto, a participação é pequena nos imóveis, e ABL do fundo é diminuta,
isso é possível de perceber pela receita imobiliária de apenas 370 mil, sendo
que o fundo não possui vacância. O fundo comprou esses imóveis entre os anos de
2010/2011, sendo assim o fundo não comprou os imóveis no auge da valorização
imobiliária, o que é um ponto positivo. A inexistência de vacância demonstra
que os imóveis dos fundos são competitivos.
O fundo tem 18% dos contratos vencendo em 2014, e 50% entre
2015/2016. O fundo ainda possui quase
12M para adquirir novos imóveis, o que se não é um valor alto,
proporcionalmente ao tamanho do fundo é razoável. O último rendimento foi de
R$0,87. O maior problema desse fundo é a liquidez muito pequena. Basta ver o
book de ofertas, e o spread é de mais de R$ 20 reais. Por isso, é difícil
montar e se desfazer de posições desse fundo. O fundo é interessante, apesar de
ser pequeno, mas a baixa liquidez é um grande complicador.
Avaliação: média/boa. Boa, pois o fundo não
apresenta nenhuma vacância, e os imóveis aparentam ser bons. Média, pois a
liquidez é muito baixa, o que impede grandes posições.
Risco: médio. Pelo tamanho do fundo, bem como
pela reduzida liquidez.
RDES11 – O fundo
possui participações em quatro imóveis localizados em São Paulo, Salvador e
Recife. O ponto positivo é que o fundo possui imóveis no nordeste, e isso
sempre é bom para se ter uma diversificação geográfica maior (17.268 m2 de ABL). Entretanto, o grande porém é que os imóveis
já são antigos e não são tão competitivos, principalmente num ambiente de
aumento de oferta de imóveis mais novos e modernos. Não é à toa que a vacância
foi subindo no ano de 2013, e atualmente corresponde a 22,5% do fundo, o que é
um número alto. Além do mais, existe uma
parcela muito grande de contratos vencendo em 2014/2015, o que pode pressionar
ainda mais o fundo. A cota é negociada
em torno de R$80,00, se considerarmos o pico da cota em R$ 130,00 no início de
2013, a desvalorização é de quase 40%, o que é algo expressivo. O rendimento
não é estável, e o último rendimento de R$0,95 em janeiro não é recorrente,
sendo que o rendimento real deve ser muito menor do que isso. A taxa de administração é de 0,48% do PL, o
que é razoável. A quota é negociada com
um deságio de cerca de 25% sobre o VP, o que, apesar dos problemas narrados,
não deixa de ser interessante.
Risco:
alto. A vacância é grande, e tende aumentar e as perspectivas no curto/médio
prazo não são muito animadoras.
JSIM11 – O fundo é
um misto de imóveis com papel. O fundo é pequeno e não possui estratégia clara.
A liquidez é extremamente reduzida. Portanto, não vejo motivos para se iniciar
posição nesse fundo.
Ótimo post. Gosto e tenho RNGO mas como disse não tenho interesse algum em aumentar minha posição em escritórios. E é claro que não vou encarar essa biblioteca de investimentos! Abração.
ResponderExcluirObrigado, Guardião.
ExcluirÉ, o principal é tentar deixar a carteira balanceada. De promoção em promoção o cara acaba se entupindo de BBAS e de escritórios com RMG. Podem ser ótimos negócios aos preços atuais, mas pode desequilibrar a carteira.
Hehehe brincadeira contigo meu amigo, apenas isso.
Abraço!
Muito maneiro seu blog Soulsurfer! Fala um pouco sobre como começou sua busca pela IF, se antes dos Fiis você preferia outros investimentos...Grande abraço.
ResponderExcluirOlá, colega!
ExcluirOlha, antes de me interessar por finanças e começar a estudar, eu simplesmente trabalhava, guardava mais do que eu gastava (sempre tive uma vida boa assim), e colocava tudo num fundo de RF come-quotas. De uns dois anos para cá eu comecei a estudar, quando eu vi já estava lendo vários livros mais técnicos, e conseguindo entender mais sobre como funcionam as coisas.
Algumas desapontamentos no trabalho me levaram a cogitar seriamente a possibilidade de me ver livre, e fizeram eu focar em planejamento financeiro, controle de segurança, montante idade, despesas, etc.
Conheci o ativo FII, e fui estudando cada vez mais, e fui vendo que é um ótimo instrumento para gerar caixa para pessoas que querem renda passiva.
Possuo ações também, mas a esmagadora maioria do meu capital está em RF. Vou ir aportando aos poucos em FII e ações (uma proporção de 2 ou 3 para 1) e ainda vou permanecer líquido, pois gosto de fazer algumas operações imobiliárias de maior peso.
É isso.
Abraço!
Valeu a resposta SoulSurfer. Estou começando agora a comprar ativos e foi com seu blog que comecei a considerar os fiis, antes só tinha olhos para ações...Comprei duas cotas do NSLU de uma grana que tava parada na corretora e vou continuar acompanhando aqui pra entender melhor os fiis. Achei incrível como eles estão em toda a parte e a gente nem sabe, outro dia mesmo estava nesse prédio da Almirante Barroso e pra mim ele era da Caixa, não pensava que era alugado...a mesma coisa das agências, não pensava que eram alugadas também.
ExcluirGrande abraço!
Olá colega!
ExcluirIsso mesmo, comece aos poucos e vai analisando bem os fundos. Você vai ver que daqui alguns meses já vai ter muito mais familiaridade com o ativo e os fundos.
Sim, aliás o mercado de FII (ainda quero escrever sobre isso) é muito pequeno no Brasil. Tem muito espaço para crescer.
Pode ser muito interessante as empresas se desimobilizar, principalmente aqueles com ROE alto, pois ao vender os imóveis ela se capitalizam e tem a vantagem tributária de abater os aluguéis e pagar menos IR.
Provavelmente daqui uns 15/20 anos (depois que passar essa onda de pessimismo, crise imobiliária, etc, etc) o mercado de FII estará muito maior e mais maduro, tanto da parte dos investidores, como dos gestores.
Abraço!
Fantásticos os seus posts Soulsurfer!!! Parabéns e agradeço muito a sua generosidade em compartilhar os seus ótimos estudos através dess blog!!
ResponderExcluirPara mim particularmente veio num momento ótimo, pois estou balanceando minha carteira, que se encontra fortemente posicionada em ações e com outra parcela em RF. Estou entrando com apetite nos FIIs e os seus estudos estão sendo de enorme valia (meu critério é tendo risco baixo, rendimentos crescentes anualmente e yield maior que 0.009% eu encarteiro, se tiver com deságio em relação ao VP melhor ainda). O timing só não foi perfeito pois não coincidiu com o fundo dos FIIs há umas duas semanas atrás hehe. Pretendo montar uma posição significativa da carteira em FIIs nas próximas duas semanas.
Grande abraço!!
Green_future
Obrigado, Green!
ExcluirNão se esqueça de passar no blog do Tetzner para complementar as suas análises:)
Seus filtros já são muito bons. Um yield (como disse no meu post FII um péssimo negócio?) de 0,9% é muito bom mesmo. Se consideramos que no longo prazo as cotas tendem a seguir ao menos a inflação, estamos falando de uma TIR (taxa interna de retorno) significativa no longo prazo.
Olha, apenas cautela. Eu sei que dá vontade de sair comprando tudo. Entretanto, as incertezas ainda são grandes. Portanto, talvez seja melhor fracionar essas compras, nem que seja em blocos grandes.
Por exemplo, essa semana tem COPOM. O entendimento é 0,25%, se vier 0,5% pode ser que os FII tenham um refluxo.
Entretanto, é minha estratégia, não quer dizer que seja a melhor ou que os FII já atingiram o fundo. Posso não potencializar tanto os ganhos, mas com certeza diminuo o meu risco.
Para você ter ideia minha primeira parte de alocação em FII vai até 2015 provavelmente.
Abraço!
Olá Soulsurfer. Notícia fresquinha:
ResponderExcluirFII BB PROGR (BBFI-MB)
Fato relevante / Contratos de locacao
Enviou o seguinte fato relevante:
Informamos aos senhores cotistas do BB FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIARIO
PROGRESSIVO ( Fundo ) que:
(i) foi realizada, na sede do Administrador, reuniao entre a CAIXA (como
Administradora do Fundo) e o Banco do Brasil ( Locatario ) para discutir a
renovacao dos contratos de locacao dos imoveis SEDE I e CARJ, os quais vencerao
em 09/12/2014.
(ii) o Locatario informou que nao pretende renovar o contrato de locacao do
Edificio SEDE I, porem afirmou que tem interesse na locacao das seguintes areas
pertencentes ao referido imovel: Sobreloja, Terreo, 1o Subsolo Anexo A e 2o
Subsolo Anexo A .
Nao obstante, cabe ressaltar que, de acordo com a Clausula Terceira, Paragrafo
Primeiro dos contratos de locacao vigentes, o Locatario tem o prazo de ate 90
(noventa) dias da data de vencimento dos contratos para manifestar seu interesse
em renova-los.
A Administradora iniciou, portanto, tratativas com o Locatario para determinacao
das condicoes para a desocupacao do Edificio SEDE I, assim como a analise de
alternativas para a destinacao das areas que ficarao vagas no encerramento do
contrato de locacao, mantendo os cotistas informados oportunamente.
Esclarecimentos adicionais poderao ser obtidos pelos e-mails gedef@caixa.gov.br
e gemob@caixa.gov.br.
Sao Paulo/SP, 21 de fevereiro de 2014
http://www.bmfbovespa.com.br/Agencia/corpo.asp?origem=exibir&id=18201402240016&manchete=FII%20BB%20PROGR%20%28BBFI-MB%29%20-%20Fato%20relevante%20/%20Contratos%20de%20locacao
Abraços
Sim, Além da Poupança!
ExcluirJá tinha colocado no POST.
Tem que ver agora o que o Fundo vai fazer com a outra parte do prédio. O correto seria tentar fazer uma bela reforma.
Fundo para se olhar com cautela.
Abraço!
O que você acha do EDGA11B? Edifício Galeria no Rio de Janeiro
ResponderExcluirOlá!
ExcluirOlha, o que eu acho é o que coloquei no comentário da foto, o fundo é muito bom:)
Uma pena que ele rompeu a barreira dos R$ 70,00, mas ainda é muito bom mesmo, desconto no VP, e yield de quase 12% anuais.
Abraço!
Me linka no teu Blog!
ResponderExcluirHoje, 25/2/2015, como vc vê o XTED11?
ResponderExcluirOlá, Gilberto.
ExcluirNão olhei os dados, mas creio que a cota está em R$ 51,00 e o rendimento em R$0,57. Isso dá 13,5% aa. É um número absurdamente alto para um rendimento imobiliário.
A "fraqueza" desse FII é ter apenas dois imóveis alugados para apenas dois inquilinos. O imóvel da pegeaut não sei se é de fácil recolocação. O contrato com a PETRO acaba em 2017, e há uma grande insegurança sobre a renovação ou não.
Em suma, o fundo possui os seus riscos, mas não se pode negar que há um belo desconto.
Eu não o tenho, pois não gosto muito dos imóveis.
Abraço!