-“Where are you goin?”
-“Hotel xxxxxx“
-“Conheço um bom hotel, quanto você quer pagar pelo hotel?”
-“Queremos pagar U$ 1 milhão”.
-“Como?”
- “Sim, queremos pagar U$ 1 milhão”
Silêncio
Isso
aconteceu em Delhi quando eu e minha companheira pela enésima vez pegávamos um
tuk-tuk para ir ao hotel que tínhamos decidido ficar. Poucas pessoas viajam a
Índia. Raríssimos brasileiros viajam a Índia. Dos Brasileiros que viajam a este
incrível, difícil, complexo e milenar país, quase todos ou vão a trabalho ou
vão para alguma viagem temática de meditação, yoga, etc. Fazer “mochilão” pela
Índia, ainda mais viajando de trens populares (terceira categoria), se
hospedando em lugares simples e indo para diversas cidades, é uma raridade
extrema entre brasileiros. Até mesmo estrangeiros. A Índia, ao menos quando
fomos em 2010, não é um país turístico, apesar de ser um Universo, assim como a
China, em si próprio.
Não
é fácil viajar de mochileiro pela Índia. Viajar como mochileiro junto com a
namorada é ainda mais difícil. Nossa, por quantas situações ela passou, e
eu tive que começar a pensar mais seriamente sobre as
dificuldades que as mulheres passam simplesmente por serem mulheres,
dificuldades estas que a maioria dos homens, ao menos brasileiros, podem
tranquilamente ignorar pela conveniência dos costumes arraigados.
Porém,
entrar num tuk-tuk e o motorista querer desviar a rota para levar a outra
destinação era quase que um ritual. Estávamos acostumados, e isso nos
incomodava bastante no começo, até que minha companheira teve a brilhante ideia
de inventar respostas absurdas como essa de querer pagar um milhão de dólares
por um quarto. Indianos obviamente não estavam acostumados com respostas como
essas, e ficavam quase sempre desconcertados, resultando numa resposta efetiva
e engraçada.
Existiram muitas outras.
Uma vez andando na rua pela milésima vez um comerciante perguntou se éramos
amigos, namorados ou casados (a esmagadora maioria o fazia por curiosidade e
ingenuidade, uma minoria por maldade, neste caso o cara estava de sacanagem), ela se virou e perguntou ao homem se ele
era casado ou não, ele respondeu que sim e perguntou por qual motivo ela queria
saber, e ela respondeu que eu estaria procurando uma segunda esposa, auch, o
cara ficou incrédulo, sem palavras e nervoso ao mesmo tempo. E essa era a nossa
primeira viagem depois de apenas um ano de namoro.
Eu lembrei da história do Tuk-Tuk e do um milhão, ao ver mais uma entrevista da
jovem e cativante Tabata Amaral. Ao ser
perguntada sobre o ambiente no Congresso Nacional, se seria fácil para uma
mulher jovem como ela, a mesma disse que era um dos ambientes mais tóxicos e difíceis
que ela já tinha enfrentado (e olha que ela deve ter enfrentado muita coisa para
chegar onde está).
Ela então contou que tinha sido barrada diversas vezes,
inclusive recentemente, na Câmara Federal onde é deputada. Quem conhece
Brasília sabe que lá é a cidade dos broches. Se a pessoa não conhece Brasília,
e o serviço público, talvez não faça a mínima ideia do que se está falando. É
comum as pessoas usarem broches identificando o cargo que ocupam (procuradores,
juízes, deputados, ministros, etc). Em minha opinião, a maioria o faz para
impressionar, mas o broche também serve para evitar burocracias de entrar em
prédios públicos. Um dos seguranças da Câmara perguntou a Tabata onde ela havia
achado o broche, e ela respondeu “no chão”. Ai ai, que resposta brilhante, assim como a
resposta de um milhão de dólares. O que a pergunta do segurança não diz sobre
nossa política, nossa sociedade, nossos padrões de costumes, e ao invés de
ódio, rancor, gerou apenas uma forma inteligente, lúdica e divertida de
resposta da deputada. Essas mulheres e suas respostas maravilhosas.
Já
vi algumas entrevistas da Tabata, ao todo devo ter escutado umas quatro horas.
Que jovem impressionante. Dá orgulho de ter mulheres jovens assim assumindo
cargos importantes. Eu, papai de uma menina incrível de quase seis meses, só
posso ficar feliz com isso, e torcer para que mais “Tabatas” surjam nesse país,
que ela seja o farol para muitas crianças, jovens, e por que não mulheres mais
maduras? Com certeza, se isso acontecer, ela, minha doce filha, talvez possa crescer num país
muito mais cordial e equilibrado em relação às mulheres, e isso é algo que
desejo muito para ela.
Na
supracitada entrevista, a deputada fala sobre como as pessoas não suportam e
ficam extremamente incomodadas com aquilo que não é facilmente “rotulável” ou
que é incognoscível. Ela foi ao ponto.
Nesse blog em alguns artigos já tratei de vieses cognitivos. Tudo o que nosso
cérebro deseja, ainda mais se não treinado a reconhecer vieses, é usar o
sistema 1, o modo automático de reflexão. Nesse sentido, para um auto-declarado
direitista é muito mais cômodo ler um texto de um esquerdista, e vice-versa, as
reações de repulsa serão automáticas, do que ler um texto que provoque reflexão. O difícil é quando algo diferente surge,
pois aí é necessário recrutar o sistema 2, o sistema ligado a reflexão que
demanda energia cerebral. Assim como a tendência é o sedentarismo físico, a tendência
natural, ainda mais se não praticado, é o “sedentarismo de pensamento”.
Portanto, indivíduos, textos e ideias que desafiam o sistema 1 costumam ser muito mais “desconfortáveis” às pessoas.
Num ambiente mais sério, aberto e inteligente,
o desafio às crenças arraigadas no sistema 1 costuma levar ao progresso das
próprias idéias, pessoas e agrupamentos sociais, pois recruta o sistema 2 e faz
com que os costumes, ideologias, teorias estejam rotineiramente sendo (re)testadas,
provadas e, se for o caso, refutadas. Não é à toa que esse é o cerne do
pensamento científico moderno.
Em
ambientes mais fechados, menos inteligentes e mais brutalizados, o desafio ao
sistema 1 costuma ser acompanhado por um fechamento total do sistema 2 e um
enraizamento ainda mais forte das idéias, costumes, valores, pré-concebidos que
vem à mente de forma automática. Isso quase sempre se faz tentando rotular, ou
encaixar, a ideia aparentemente conflitante em algum sistema prévio de mundo
gerado pelo sistema 1, o que geralmente causa monstrengos argumentativos e
ideológicos.
Infelizmente,
o Brasil caminha a passos largos para a segunda situação. Estamos adentrando
numa era das trevas, onde a idiotia e maluquice se transformaram em atributos
venerados, sendo a inteligência e o bom senso zombados. Resta apenas torcer
para que essa era desmiolada não dure tanto e os estragos não sejam tão
profundos, mas eu tenho sérias dúvidas que essa visão mais otimista seja a mais
provável.
Porém,
ao invés de ser um texto lamurioso, deixei apenas um parágrafo (o anterior)
seguir essa toada. Após alguns meses sem
escrever, e algumas mensagens perguntando sobre o meu sumiço (o que agradeço de
coração), pensei em escrever mais um texto sobre como compreender artigos
científicos. Pensei em falar sobre a maluquice que atualmente vivemos,
que chegou a níveis que eu imaginei ser impensáveis. Porém, achei melhorar
focar em coisas positivas que vem ocorrendo.
Saída
de uma comunidade periférica, prosperando em olimpíadas do conhecimento,
conseguindo estudar com bolsa de estudo numa das maiores, senão a maior,
universidade do mundo, engajando-se na área mais importante para que nosso país
possa ter um futuro melhor, a jovem, a mulher, a deputada, Tabata Amaral é um
belíssimo exemplo de um Brasil que pode sim dar certo. Pode dar certo do seu
jeito.
Imagino que seja difícil mesmo ver uma mulher jovem vindo da periferia,
mas com formação em Harvard, que se expressa bem, mas não frequentou escolas
caríssimas quando criança, que defende os seus pontos de vistas com firmeza
(como deve ser), mas que , ao menos eu nunca vi, não levanta o tom de voz ou é
desnecessariamente agressiva, é muito diferente da imagem usual de uma mulher
jovem de uma comunidade periférica. Ora, na verdade é uma raridade em tempos de "filosofia por meio de memes". Deve ser muito difícil para algumas pessoas
encaixarem tudo isso no sistema 1, e como o sistema 2 pode estar um pouco
enferrujado, a dissonância é grande, assim como a reação emotiva. Porém, em
muitos, com certeza a deputada causa uma esperança de que coisas boas podem
acontecer nos lugares mais improváveis.
A Deputada Federal Tabata Amaral
Ao
chegar ao fim desse texto, me dei conta que domingo é dia das mães. Desde já
fica uma homenagem às mães. Não uma homenagem vazia, mas uma cheia de admiração
e respeito. Carregar por nove meses uma criança, amamentar, se preocupar 24
horas com um bebê, e ter um amor incondicional por outro ser humano é algo que
eu só posso classificar como sagrado. Não desmerecendo religiões organizadas,
mas se quer ver o sagrado acontecendo, talvez não procure numa missa ou num
culto, mas olhe uma mãe cuidando do seu filho.
À minha mãe fica a admiração e respeito por ter me criado. À minha
companheira, agora mãe, fica a minha admiração e respeito por estar criando
minha filha da melhor maneira possível. E à minha filha, bem, fica o meu amor e
agradecimento por entrar em minha vida.
Ah, quem não sabe ou nunca viu, isso é um Tuk-Tuk
Um
abraço a todos!
Será que não é um desperdício um diploma de Harvard no congresso brasileiro?
ResponderExcluirEu acredito que não, amigo.
ExcluirAbs!
Desperdício é usar um diploma de engenharia elétrica do MIT para vender palestras motivacionais como fez a Bel Pesce.
ExcluirComo essa deputada é uma mulher esforçada e gosta de aprender, certamente a evolução ocorrerá naturalmente e ela deixará de ser progressista para ser liberal.
ResponderExcluirProgressista de Harvard é a cara do PDT mesmo.
É possível, colega.
ExcluirPorém, agora questão de semântica, geralmente se associa a palavra evolução ao progresso de uma situação pior para uma situação melhor. Como um organismo que por meio de uma mutação aleatória em seu DNA faz com que ele tenha uma vantagem competitiva em relação a alguma mudança ambiental, ocasionando a evolução.
Logo, não deixa de ser curioso que você use o termo evolução como um contraponto ao vernáculo "progressista".
Um abs!
Os que hoje se dizem progressistas defendem ideias absurdas, como o socialismo. Quão atrasada uma pessoa não tem que ser para defender o socialismo em pleno século XXI?
ExcluirIii, colega. Aí entramos numa discussão muito mais ampla. Do que se entende por capitalismo, socialismo, democracia, social-democracia, etc, etc.
ExcluirCreio que há gradações no espectro, como Nietzche brilhantemente já disse há mais de 150 anos entre a extrema alegria e a extrema tristeza há milhares de estados intermediários, e o ser humano geralmente se encontra nesses estados.
Porém, isso não muda a semântica das palavras progresso e evolução e a sua íntima conexão. Se algum grupo pensa que outro grupo tem ideias retrógradas, então deveria chamá-los de "regressistas" não progressistas.
Abs!
Bom, maior enrolação para mostrar um suposto conhecimento (como sempre), mas agora o anon 21:23 foi claro: "Os que hoje SE dizem progressistas...". Assim, os ditos "progressistas" (chame você como quiser, observada a relevância semântica para você) podem, de fato, ter ideias retrógradas, da mesma forma que um branco de olho azul pode se autodeclarar negro para o IBGE.
ExcluirOlá, colega. O meu conhecimento sobre muitas coisas, a maioria delas, é extremamente limitado mesmo. Não vejo nenhum problema nisso, e atualmente não tenho qualquer problema emocional, psicológico ou de ego com isso.
ExcluirCom certeza, colega. Você pode dizer que é um enviado do Deus Macarrão e que possui poderes mediúnicos, eu posso dizer que a terra é plana, nós podemos dizer o que bem entendermos, e nós podemos pensar o que bem entendemos. Apenas abrindo um aparte, isso é uma das maravilhas do Estado Democrático, mas isso não quer dizer que essa liberdade não vem associada com uma responsabilidade.
Fechado essas aspas, o "argumento da enrolação", e você parece ser uma pessoa inteligente, nós dois sabemos que é um argumento fajuto, Taokei? Ele pode ser usado para qualquer situação. Posso falar que Olavo de Carvalho só enrola, como posso falar que Nietzche só enrola, isso é um não-argumento, com a devida vênia.
Sobre o significado semântico, eu creio que fui demasiadamente claro. Mas, repito. É no mínimo curioso que alguém denomine uma visão política, ou pior uma pessoa, de progressista mas achar que ela possui ideias retrógradas, geralmente chamamos isso de reacionários.
Porém, use as palavras que quiser, temos a total liberdade para isso.
Um abs!
Acho fantástico o trabalho dessa deputada.
ResponderExcluirA Tabata não é apenas mais um parlamentar cheio de hipocrisia ou discursos voltados a agitar redes radicais (ops, sociais) quando ela fala vemos linhas de raciocínio bem construídas, dados, argumentação clara e bem embasada. É uma parlamentar que destoa!
Infelizmente é muito atacada por ser do PDT e de centro-esquerda, esses ataques são "normais" nos dias em que vivemos mas espero que o futuro nos reserve "amanhãs" melhores.
Você é jovem e por isso se impressiona fácil.
ExcluirVeja que ela gastou nesse ano 70K em cota parlamentar enquanto um deputado do Novo como o Gilson Marque gastou apenas 8k.
Não adianta ter argumentos bem embasados em algo que não funciona. Progressista adoram Keynes, por exemplo.
Olá, Jovem Econômico.
ExcluirConcordo com você e creio que é esse exatamente o ponto. Há um discurso. O colega anônimo que comentou aí em cima talvez possa não gostar de algumas linhas da argumentação ou de toda argumentação, isso e normal, natural e até mesmo importante. Mas, sem dúvida, há um resgate de como política deveria ser feita, ao menos em minha visão.
PDT, centro-esquerda, são apenas rótulos que facilitam o trabalho do sistema 1. Sobre o PDT em si, eu sugiro que você veja o vídeo de quando o CIRO a conheceu. Eu acho um vídeo sensacional. Ciro estava dando uma palestra em Harvard, e ela, a Tabata, então fez uma pergunta de como os jovens poderiam se engajar em política. O Ciro então pergunta o que ela estudava, e ela responde astrofísica, então o CIro começa a falar alguns termos de astrofísica como buracos negros, multiverso, etc, e fica uma conversa descontraída e como deveria ser. É um vídeo muito bacana, e deve ser por isso que o Ciro se tornou uma referência para ela, ao menos do ponto de vista político. Agora, colocar PDT, CIRO, etc, e não ouvir o que ela fala, é apenas um atalho do sistema 1 para que se possa persistir no "sedentarismo intelectual".
Opa Anônimo,
ExcluirBons dados, é importante mesmo que a população fiscalize os gastos, todos os tipos deles.
Porém, é sempre bom relembrar, que a administração pública ganhou uma transparência muito maior nos gastos da máquina pública se deu especialmente em governos da era petista, o que demonstra que um período histórico precisa ser analisado para um pouco além da ótica bem x mal.
Sobre gastos, é preciso saber o que o NOVO vai efetivamente fazer de útil. Eu gosto muito da Suécia, mas não se pode comparar o padrão de gastos do parlamento de lá com o parlamento daqui (como muitos ingenuamente o fazem). Há uma diferença abissal entre ser um deputado federal sério num país continental, multifacetado de mais de 200 milhões de pessoas e um representante parlamentar num país razoavelmente homogêno, pequeno, com pouca população e sem grandes desigualdades.
Logo, eu particularmente, não vejo problema em deputados gastarem suas cotas parlamentares, ou terem assessores, desde que haja um trabalho sério por parte dos mesmos. Na supracitada entrevista, a deputada disse que fez uma espécie de processo seletivo para os cargos de seu gabinete. Se eu soubesse disso, eu teria me candidatado para trabalhar de graça. Parece que 13 mil pessoas se inscreveram, e ela montou um grupo de trabalho bem diverso.
Creio que teremos que ver a passagem do tempo para saber o que de bom, se é que sairá alguma coisa, a deputada irá produzir, e o que de bom esse deputado do Novo irá produzir.
Um abraço!
Anônimo.
ExcluirEu não estou me impressionando com ela por que eu sou jovem, e sim porque em Brasília os deputados são 'quinhentos tons' da mesma coisa, não tem discurso, não tem dados, mas sobra demagogia.
Em relação aos gastos da parlamentar eu concordo com o exposto pelo soulsurfer. Além disso, vejo que os parlamentares do NOVO estão lá em Brasília e lutando pelo que acreditam, porém a ideologia do NOVO na minha opinião é um pouco falha em se conectar com a realidade de muitos brasileiros, a meritocracia é algo muito bacana, acredito que seja funcional na Europa e nos Estados Unidos porém no nosso país ainda temos um grande problema de desigualdade de oportunidades e é necessário que o governo atue de alguma forma para mitigar essas desigualdades.
As idades políticas da Tabata são muito coerentes na minha opinião.
Jovem Econômico.
"eu tive que começar a pensar mais seriamente sobre as dificuldades que as mulheres passam simplesmente por serem mulheres"
ResponderExcluirViva ao mundo ocidental!
Negros enfrentam muitas dificuldades por serem negros. Gays enfrentam muitas dificuldades por serem gays. Pobres enfrentam dificuldade por serem pobres. É o mundo real. Não existe mundo perfeito, existe o mundo possível.
A 200 anos negros eram escravos, mulheres não tinham direito de votar, gays eram perseguidos e pobres viviam em condições muitos piores do que vivem hoje.
Graças a evolução e desenvolvimento do Ocidente, todos nesses grupos conseguiram mais espaços, respeito e dignidade. E a tendência no mundo ocidental, onde prevalece a democracia e o estado de direito, é que as coisas evoluam e a vida melhore. Nunca antes na história "minorias" tiveram tanto espaço e se discutiu tanto a diversidade.
Muitos celebram o crescimento chinês, torcem pra que a China se torne a nova potência hegemônica do mundo. Eu acho isso muito preocupante. Uma ditadura, onde não há liberdade de expressão, onde minorias não podem sair as ruas e protestarem contra o governo.
Eu sou pró ocidente. Sempre defenderei a democracia e o estado de direito.
Quanto a deputada. Não a conhecia. Interessante a história dela. Não guardo simpatia por nenhum partido político. Voto na pessoa. Aqui no Brasil se criou esse flaxflu entre psdb e pt, conseguimos ter a proeza de substituí-los por algo pior.
Entre os anos 400 e 1600 o "oriente" era muito mais civilizado do que o "ocidente". Grande parte da ciência foi desenvolvida nos países árabes durante esse período, enquanto o "ocidente" estava fechado na "era das trevas" imposta pela igreja, os árabes desenvolviam a álgebra, astronomia, química, etc,... o "ocidente" organizava cruzada para matar os "bastastos infiéis". A história movimenta-se em ciclos, colegas. Você estaria idolatrando o outro lado se tivesse nascido alguns séculos antes.
ExcluirBob Lucas
Anônimo, a sua mensagem possui tantas ideias e significados misturados que para ser abordada corretamente demandaria páginas e páginas ou horas e horas de conversa.
ExcluirOcidente, China, "minorias", etc, etc, espero que compreenda as aproximações que você fez são aproximações grosseiras, e muitas vezes incorretas, do fenômeno em si.
Ocidente, por exemplo. O que você entende por Ocidente? Brasil entra? África entra? Síria e Turquia entram? Muitos dos acontecimentos cristãos, inclusive os relatados na Bíblia se desenrolaram na atual Turquia, por exemplo.
Oriente, o que você entende por oriente? As matrizes culturais chinesas, indianas, mongóis ou indonesianas são absolutamente diversas entre si. Logo, colocar essas matrizes todas sobre um rótulo "oriente" é grosseiro, no sentido de uma aproximação muito mal enjambrada da realidade.
Agora, se você quer dizer que muitos povos, e o mundo inteiro, devem muitas ideias de emancipação à revolução científica iniciada no século 16 e ao movimento iluminista dos séculos 17 e 18, ambos acontecimentos com origem européia, eu estou de pleno acordo com você.
Um abraço!
Exatamente por tratar-se de um assunto completo que utilizei aspas para ocidente e oriente no meu comentário. O colega anterior utilizou simplificações exageradas, por isso também as empreguei (mas com algum cuidado de colocar em aspas os termos) afim de provocar algum tipo reflexão sobre uma visão parcial da complexidade do mundo. Recomendo o livro
ExcluirOrientalismo de Edward W. Said para tentar entender de onde vem a visão midiática do "oriente" que temos hoje em dia.
Bob L.
Opa, Bob. A resposta tinha sido direcionado para o primeiro anônimo.
ExcluirO conceito do zero, absolutamente central para o desenvolvimento de tudo que entendemos como ciência moderna veio da Índia, os chineses deram grandes contribuições (nós que somos ignorantes a respeito), os árabes (os persas também que se tornaram muçulmanos muito depois da primeira grande expansão Árabe do Século 8) também, basta ver palavras como Álgebra.
Porém, é inegável que a revolução científica moderna européia do século 16 mudou absolutamente tudo.
Um abraço!
Soul, você sabe muito bem que Progressista não está linkado ao Progresso, assim como Conservador não é aquele que quer "conservar" tudo como está.
ResponderExcluirOlá, colega. Estou perfeitamente ciente dessa perspectiva de análise.
ExcluirPorém, as palavras possuem significado. Se queremos ter a visão extremamente limitada de rotular espectros políticos, acho que ao menos os símbolos linguísticos deveriam ser respeitados, não concorda?
Se a rotulação pura e simples causa um empobrecimento do debate, o que dirá quando os rótulos não guardam significância vernacular com o uso corrente da palavra?
Se conservador não é aquele que deseja conservar as coisas como estão, e se progressista não é aquele que deseja ver o progresso, então o debate de ideias afunda ainda mais um degrau, já afundado anteriormente pela rotulação.
Um abraço!
Soul, obrigado por mais um bom texto.
ResponderExcluirRealmente, precisamos de mais Tabatas, Souls e pessoas que consigam debater sem tomar atalhos ou preocupados em "vencer" debates.
Nossa sociedade está "doente" pelo imediatismo e seguindo incentivos muito distorcidos, como likes em redes sociais...
Olá, colega. Grato.
ExcluirSim, realmente. Quando vemos políticos preocupados mais com isso do que entender o que está acontecendo, aí realmente é bem assustador.
Um abraço!
Ela está se despontando e, como não poderia deixar de ser, já tem muitos inimigos. E está tomando pedrada (na internet principalmente).
ResponderExcluirNinguém é perfeito, e obviamente ela também não. Tomara que as qualidades dela continuem superando os defeitos. É bom ter pessoas assim em qualquer círculo, ainda mais na política. E é melhor ainda ver jovens mulheres entrando nesse mundo e obtendo sucesso!
Também sou pai de uma menina e o que mais desejo hoje é ver representatividade. Como a gente muda... Eu não dava a mínima pra isso quando era jovem, mas hoje vejo como é importante. Hoje consigo perceber como uma criança vê o mundo, e muitas vezes ela procura inspiração em pessoas parecidas com ela.
Olá, colega.
ExcluirClaro, ela é apenas um ser humano. Achar algum "defeito", alguma ideia equivocada, etc, não diz absolutamente nada sobre a pessoa e suas qualidades.
Pois é, como o mundo muda não?
Um abraço!
Lembro de uma entrevista da Tábata...primeira ao G1 após eleita. Perguntaram: "Qual vai ser a sua primeira medida nesse novo gabinete?" E ela respondeu: "Trocar todos os móveis, colocar um mesão de startup aqui, cores mais vivas ali, uns móveis mais modernos e etc..." Ou seja: Como toda progressista ela não tem noção do dinheiro e nem do que está fazendo ali. É só mais uma Manoela Dávila, com discurso bonitinho e carinha fofa, mas, que no fundo, só quer se apropriar da máquina estatal. Ela é do PDT! Fucking PDT! Não dá pra levar a sério quem se diz sangue novo e se associa ao brizolismo.
ResponderExcluirEla é sangue novo, vibrante, empoderada e blá blá...mas já lotou o gabinete de pelegos do PDT e vem gastando a cota parlamentar como se não houvesse amanhã.
Acho surreal como as pessoas cultas se deixam impressionar e enganar pelos discursos progressistas. Deve ser a culpa de ser bem sucedido em uma sociedade com tantos miseráveis.
Fala, Noningu.
ExcluirVeja, sem querer ser repetitivo, a sua fala pode ser aplicada a qualquer um no meio político. Ou a quase todos. Tirando o partido Novo e a Rede, eu poderia dizer isso de qualquer deputado ou senador, ou seja, algo como 99% da representação. Logo, parece-me de per si um argumento vazio.
Se ela vai ou está fazendo um bom trabalho, isso apenas acompanhando mesmo. Eu não o faço, você o faz? Acho que apenas assim para ter uma opinião tão assertiva a respeito.
A única vez que a vi trabalhando, na comissão de educação com aquela tristeza de ministro da educação, creio que ela fez o que um bom deputado deveria fazer: ser firme, mas não agressiva, e ainda saber tecnicamente sobre o que está falando.
"É só mais uma Manoela Dávila, com discurso bonitinho e carinha fofa," talvez você não tenha feito nem conscientemente, mas isso apenas mostra o quão nós brasileiros estamos atrasados, e como esse é um país que não gostaria que minha filha crescesse como mulher. O mais triste é que talvez você nem entenda o motivo, mas o amigo ali de cima pai de menina com certeza compreenderia.
"Acho surreal como as pessoas cultas se deixam impressionar e enganar pelos discursos progressistas. Deve ser a culpa de ser bem sucedido em uma sociedade com tantos miseráveis."
O que é um discurso progressista no caso concreto? Apenas para eu entender.
Ela diz que a educação foi uma porta enorme que ela conseguiu atravessar e conquistar coisas impensáveis para alguém da origem dela. E como os sonhos de milhões diariamente são destruídos por não haver os incentivos corretos educacionais.
Eu acho que isso é um discurso em direção ao progresso. Logo, seria um discurso progressista. Mas sabedor que os vernáculos em discussões políticas mais tomadas pelo sistema 1 mudam ao sabor do vento, isso seria um discurso progressista no sentido negativo, ou seja retrógrado, ou seja reacionário?
Se for esse o seu pensamento, aí realmente adentramos em algo como quadros de picasso, surrealismo argumentativo.
Um abraço!
Essa é a Dilma do futuro. Soul esquerdizando, estamos de olho.
ResponderExcluirEsquerda caviar! Adora ganhar dinheiro e levar a vida que só o capitalismo pode proporcionar. Mas acha que o socialismo pode ser uma boa ideia, mesmo que nenhuma lei o impeça de socializar os próprios bens.
Excluir"Esquerda caviar! Adora ganhar dinheiro e levar a vida que só o capitalismo pode proporcionar. Mas acha que o socialismo pode ser uma boa ideia, mesmo que nenhuma lei o impeça de socializar os próprios bens."
ExcluirNosso presidente fazendo escola, a sofisticação na construção dessa frase é de uma grandiloquência estrelar. Meus sinceros parabéns!
Um abs!
- Anonimidade? Check.
Excluir- Argumento raso, sem justificativas? Check
- Agressividade? Check
- Termos de polarização política? Check
Apenas mais um hater.
Tábata Amaral com certeza teve uma grande trajetória: nasceu na periferia, viu a vida mudar após ganhar olímpiadas escolares e estudou em Harvard. Orgulharia-me muito quando (se) eu tivesse uma filha ela fosse assim: esperta e inteligente.
ResponderExcluirComeçou a me desapontar quando se aliou ao Ciro Gomes. Esse cara não tem nada de nova política, conquistou a juventude progressista e a esquerda caviar mas a família dele estabelece uma oligarquia de mais de 12 anos aqui no Ceará, sem nenhuma oxigenação no cargo de governador, quase nenhum meio de comunicação o crítica, mas todos sabemos os problemas desse estado. Ele é a velha política com um quê de intelectualidade.
Minha maior torcida é para que a Tábata não se perda ali no Congresso Federal. Mas também que ela não se torne uma corrupta ou uma radical como Maria do Rosário, Gleisi Hoffmann.
Uma opinião que tenho, como alguém que veio muito de baixo, é que a esquerda não quer progresso, mas que você continue pobre para ser facilmente dominado e manipulado. Assim as pautas dela conseguem apoio popular para serem aprovadas.
Soul, desculpe-me, mas você está cada vez mais agindo como a "esquerda caviar". A desigualdade social em nosso país não irá se acabar com idealismo barato.
Opa, amigo.
Excluir"Soul, desculpe-me, mas você está cada vez mais agindo como a "esquerda caviar". A desigualdade social em nosso país não irá se acabar com idealismo barato."
Deixa eu ver se entendi, eu faço um texto elogiando uma jovem de periferia que estudou em Havard e resolveu voltar ao Brasil se tornou deputada e tem como pauta (com conhecimento de causa já que ela trabalhou em diversas instituições na área) uma discussão técnica e profunda de como melhorar a educação (que deveria ser um tema apartidário) e no final dedico todo o meu amor e respeito ao sagrado maternal, e isso é de alguma maneira agir como "esquerda caviar".
Sério, explique-me qual é a relação entre uma coisa e outra, pois parece-me algo assim: "a fosforalização necessária na glicólise está relacionada com o marxismo cultura de Gramsci". É como interpreto a sua frase.
Sobre a "desigualdade social" e "idealismo barato" também não ficou muito claro o que você quis dizer. Mas, enfim, agradeço o comentário.
Um abraço!
Soul, parabéns pela paciência e serenidade ao tratar dos assuntos e comentadores do seu site.
ResponderExcluirPara esses, Bertrand Russell talvez pudesse elucidar algo: "O problema de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as pessoas idiotas estão cheias de certezas."
Nesse contexto todo do Brasil, ainda mais com filha pequena, você não pensa em viver em algum mais civilizado ? Vivo essa angústia com um filho pequeno. Não vejo futuro no Brasil a curto e médio prazo: a intolerância, a mediocridade, a idiotia, o orgulho da ignorância saíram da caverna e me parecem que vão ficar por um tempo.
Penso seriamente em sair do país, ou pelo menos criar as condições necessárias para que meu filho o faça o quanto antes. O que você acha? Intriga-me saber que uma pessoa que poderia viver em qualquer lugar do planeta fique ainda nesse país nessas condições.
Um abraço e boa jornada!
Olá, colega.
ExcluirBom tema para abordar num artigo, o farei em breve.
Um abs!
Que bom termos uma progressista no parlamento; espero ansiosamente por propostas progressistas como a taxação sobre grandes fortunas, como um meio de justiça social
ResponderExcluirOpa, Bukharin.
ExcluirSe você teve a paciência para criar um login com esse nome, sabemos que é uma pessoa motivada.
É possível presumir também que você entenda, ao menos o mínimo, de debate sobre reforma tributária.
Tendo isso em mente, é difícil alguém colocar a tributação sobre grandes fortunas, imposto que inclusive já é previsto pela Constituição mas nunca teve uma Lei complementar regulando, como prioridade.
A discussão número um tributária no Brasil é sobre a complexidade da mesma, bem como a sua regressividade já que o grosso da tributação se dá no consumo e na produção.
Abs!
"Quem conhece Brasília sabe que lá é a cidade dos broches. Se a pessoa não conhece Brasília, e o serviço público, talvez não faça a mínima ideia do que se está falando"
ResponderExcluirBrasília é muito mais que isso....
Opa, colega. É verdade, não conheço Brasília profundamente, e com certeza ela é muito mais do que poder, broches e serviço público, nisso tem toda razão.
ExcluirPorém, esse fato, broches para lá e para cá, foi algo que ficou na minha lembrança quando fui pela primeira vez como Procurador lá, e foi um bom jeito de ligar com a resposta da Tábata sobre o Broche achado no chão.
Um abs!
Olá Soul,
ResponderExcluirsou uma leitora assídua do seu blog desde que o descobri há pouco mais de um ano. Agradeço as discussões levantadas por você e fico abismada como está difícil ter conversas utilizando-se o sistema 2. Eu também me identifico muito com a deputada Tábata e concordo que ela é um respiro em meio a tanto pensamento reacionário que ronda por aí. Acredito que a atuação dela naquele episódio com o ex-ministro da educação foi decisivo para sua demissão.
Considero o seu blog como um respiro na finansfera tão machista.
Abraços!
Olá, colega.
ExcluirGrato pelo comentário, bacana saber que há mulheres que leem o meu blog.
Um abraço!
Soul de boas intenções o mundo está cheio, o congresso estranhamente também. Veremos durante o caminho se ela vai se perder(assim como outros jovens deputados), porém ao se aliar a partidos como o PDT ela ja se desvia no início do caminho, pois ao meu ver temos Rede e Novo(um mais a esquerda e outro mais a direita para os variados gostos políticos) como "inovação" no nosso meio político. Sendo direita ou esquerda creio que temos partidos mais parecidos com o perfil da jovem deputada.
ResponderExcluirPessoalmente nao acredito na política, ainda acho um desperdício um jovem em sua plena capacidade criativa dedicar suas horas a discussões vãs quando o que esta em jogo é decidido pelo dinheiro e "interesses" envolvidos.
Olá, Marco. Eu, pessoalmente, também não me filiaria ao PDT ou qualquer outra legenda mais antiga e "profissional". Porém, como eu disse numa mensagem mais acima, a Tabata e o Ciro se conheceram em 2016 numa palestra dele em Harvard e a conversa foi muito interessante (ao menos no vídeo). Então, o Ciro talvez tenha sido um "mentor" em relação ao um engajamento político.
ExcluirO que ela vai ser daqui 2 ou 3 anos ou 10 anos, só a história dela e o que ela quiser para a própria vida.
Sobre o desperdício, eu discordo de você nesse ponto. Quer queiramos ou não, não vivemos em espaços geográficos anárquicos ou anarcocapistalistas, logo o Estado existe e mais especificamente com grande peso no financiamento da educação. Logo, é imprescindível que tenhamos pessoas competentes, jovens inclusive, discutindo educação no parlamento.
Um abraço!
Indo nesta toada, o que acha do conceito de "anarcocapistalistas" e sua viabilidade.
ExcluirOlá, colega. Acredito que seja uma quimera em sua defesa mais ferrenha.
ExcluirSe entendermos como uma gradação (Menos Estado, menos Tributação) é uma ideia com bons fundamentos e defensável.
Abs
Seja bem-vindo de volta.
ResponderExcluirMais um ótimo texto.
Grande, Felipe! Tudo bem meu amigo?
ExcluirValeu e um abraço!
Lendo os comentários acima, acredito que gostará de ler esse texto/reflexão acerca desses tempos insanos de paixões, ódios e certezas ideológicas:
ResponderExcluirhttps://cultura.estadao.com.br/blogs/estado-da-arte/um-outono-da-liberdade-de-ian-buruma-a-roger-scruton-a-intolerancia-digital-colhe-suas-vitimas/?amp
Abraço!
Valeu, colega.
ExcluirGostei do longo artigo indicado.
Um abs!
PDT???
ResponderExcluirEsquece
Tá esquecido!
ExcluirAbs!
Que história ... Que relato!
ResponderExcluirAo contrário de alguns que vieram criticar, pois creio que não entenderam nada do que foi escrito, quero só deixar os meus parabéns e dizer que me identifico demais com o texto. Primeiro porque votei na Tabata e sinto que ela está me representando muito bem! E segundo pois tenho uma linda menina de 1 ano e sou estou muito feliz e otimista com o futuro de nossas mulheres, apesar das grandes lutas enfrentadas dia-a-dia... isso só as fazem crescer! Temos que estar sempre ao lado delas, não indicando o caminho mas segurando a mão pra onde elas quiserem ir!
Se me permite contribuir, deixo aqui um trecho do vencedor do Nobel de literatura Bob Dylan, que sempre me faz repensar meu papel como pai:
Come gather 'round people
Wherever you roam
And admit that the waters
Around you have grown
And accept it that soon
You'll be drenched to the bone.
If your time to you
Is worth savin'
Then you better start swimmin'
Or you'll sink like a stone
For the times they are a-changin'.
Come mothers and fathers
Throughout the land
And don't criticize
What you can't understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin'.
Please get out of the new one
If you can't lend your hand
For the times they are a-changin'.
Valeu colega pela mensagem e pela letra! Vou procurar a música.
ExcluirUm abraço!
Olá, caro Soul!
ResponderExcluirNotícia de hoje: Olha que interessante (Bancos de leite materno do país estão com baixos estoques) -> https://globoplay.globo.com/v/7616510/
Aproveitando, você sabia que 19 de maio é dia nacional de doação de leite humano?
Conhece alguém que pode colaborar?
Abração!
Marcos.
Olá, Marcos. Não sabia desse dia internacional, interessante essa data.
ExcluirNão conheço, colega.
Um abraço!
Se revelou pedetista agora? Tabata defende tudo aquilo que levou o Brasil pro buraco. Não se engane pela historinha bonita, olha só quem a defende.
ResponderExcluirOlá, colega.
ExcluirSim, esse texto meu revelou que eu sou um "pedetista".
Se defender critérios mais técnicos e objetivos para avançarmos com a educação é "defender tudo aquilo que levou o Brasil para o Buraco", como se qualificaria defender o porte de armas indiscriminado num país como o Brasil? Iríamos para além do buraco?
Abs!
Bom dia Soul , iniciei meus estudos em Direito e gostaria de saber se possui livros que pode indicar; destes que fornecem pensamentos sobre sociedade , Estado e suas relações com o direito.
ResponderExcluirGosto muito deste conhecimento amplo que tem e pretendo, como advogado, ir além dos conhecimentos da nossa constituição.
Olá, colega. Se você for jovem, ou melhor esqueça o jovem, leia literatura, leia sobre biologia, leia sobre ciência, acredite isso irá refinar a sua capacidade de pensar sobre Estado, sociedade, pessoas e direito.
ExcluirSobre direito especificamente há diversos autores que escrevem de forma mais geral sobre isso como Noberto Bobbio.
Um abraço!
Votando a favor da previdência que fode com os pobres...
ResponderExcluirIsso que eu chamo de "defender com critérios tecnicos", como vc diz
Abraço
Olá, colega.
ExcluirVocê tem todo o direito enquanto cidadão de ser contrário a qualquer reforma da previdência e aos deputados que votaram a favor do texto base.
Basta lembrar disso na próxima eleição, e/ou, fazer pressão no senador que você ajudou a eleger para a votação no senado.
Um abs!