Olá, colegas. Hoje escrevo dois
artigos diversos. Resolvi fazê-lo, tendo em vista o momento pelo qual passo na
minha vida. Esse primeiro artigo é um pouco sobre a minha história financeira e
está relacionado a alguns artigos que escrevi ultimamente. Se já quiser ler o próximo artigo clique http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com.br/2015/04/a-aventura-de-uma-vida.html
Primeiramente,
é sempre bom relembrar que a taxa de poupança, ou seja, o percentual não gasto
em consumo de sua renda, bem como a própria renda em si são quase sempre os
dois fatores primordiais para investidores amadores. Por que as pessoas
investem? Antes de mais nada, é sempre preciso lembrar que é uma minoria que
realmente investe no Brasil. Logo, se você ganha um salário e consegue
economizar alguma coisa já faz parte de uma minoria. O que é uma pena, pois o
Brasil precisa para crescer com mais qualidade taxas de poupança muito maiores,
mas aqui me distancio um pouco do tema. Geralmente, as pessoas investem, pois
almejam alcançar objetivos financeiros. E quais são esses objetivos? Pode ser
viver de renda (foco de boa parte dos blogueiros), pode ser juntar uma grande
quantia para pagar um curso de medicina em Harvard para um filho, pode ser para
ter dinheiro próprio para poder abrir uma franquia, pode ser para complementar
a aposentadoria, pode ser um número muito grande de coisas a depender da pessoa
e do seu estágio atual de vida.
Logo,
eu creio que a esmagadora maioria das pessoas não quer se profissionalizar em
finanças, não quer devotar horas e horas do seu dia para acompanhar o mercado e
talvez não faça questão nenhuma de ser considerado um ótimo investidor com
retornos espetaculares. O que a esmagadora maioria dos investidores pessoas
físicas quer é alcançar os seus objetivos. Eu creio que eu sou um exemplo disso.
Minha
família sempre poupou. Por parte de mãe sou descendente de alemães. Minha Mãe
nunca admitiu que eu deixasse comida no prato. Eu simplesmente não deixo
comida, como inclusive os grãos de arroz que sobram no canto do prato. Pote de
requeijão em casa era completamente raspado. Minha querida Mãe não fazia isso, pois
era sovina, mas sim porque ela recebeu educação da Mãe dela sobre a necessidade
de não desperdiçar e dar valor as coisas que possuímos. Minha Avó (eu infelizmente não conheci nenhum Avô
ou Avó vivos. Quem possui, aproveite esse privilégio) por parte de Mãe foi uma
guerreira. Ela, em plena década de 40, sendo mulher tocava uma loja de
mantimentos básicos sozinha no interior do Rio Grande do Sul. Como se isso não bastasse, ela ainda criava seis filhos sozinha, pois meu Avô faleceu quando minha Mãe tinha poucos meses. Minha Mãe me
conta como ela era esperta, e apesar de nunca ter tido um ensino formal era
culta. Certa vez, se não estou enganado, ela teve que fazer uma traqueotomia
numa tia minha, algo que eu nem tenho nem a mínima noção de como fazer ou se eu
teria coragem para tanto. Creio que a minha Avó passou essa força de caráter e
determinação para minha Mãe que por sua vez, claro que em outro contexto muito
mais favorável do que a vida no interior do RS na década de 40, passou isso
para mim. Sendo assim, eu venho de uma família de mulheres muito fortes, e
tenho profunda admiração por elas, bem como por tantas outras mulheres
fantásticas que existiram e existem no mundo.
Portanto,
eu tive uma infância muito boa. Minha mãe sempre me deu tudo que eu quis, mas
eu nunca desperdicei nada ou nunca abusei. Ela sempre me lembra que uma vez ela
foi me dar dinheiro para comprar alguma coisa, e eu disse para ela que a
quantia era maior do que eu precisava. Devia ter uns 6/7 anos. Talvez por isso a minha Mãe sempre confiou em mim, mesmo quando eu era pequeno, em relação a dinheiro. Creio que isso moldou profundamente a minha relação com o
dinheiro.
Por
outro lado, o meu pai sempre foi de conselhos mais abstratos. Aqui alguns deles
recebidos quando eu tinha tenra idade: “O
finito nunca irá compreender o infinito” – quando eu perguntei a primeira
vez sobre Deus – ou “chegue num lugar e
observe, você tem dois olhos e dois ouvidos, mas apenas uma boca” ou “o dinheiro lhe traz liberdade, mas não faz
de você uma pessoa melhor ou outro que não tem pior do que você”, entre
tantos outros. Isso também moldou a
minha visão e percepção em relação a dinheiro, consumo, poupança, boa vida,
etc.
Assim,
eu desde criança economizava. Quando era adolescente, pelo meu envolvimento com
o jogo de xadrez, eu comecei a ganhar mais dinheiro. Eu, junto com um grande
amigo que hoje é campeão brasileiro profissional de Poker (aliás, começamos
juntos jogando), mais outra pessoa, criamos uma empresa de xadrez. Eu já era
conhecido e tinha alguns títulos e resolvi me juntar com esses colegas. O
objetivo era implantar a disciplina de xadrez nos colégios particulares de
Santos. Fizemos um pequeno projeto,
imprimimos umas 30 cópias encadernadas (isso lá nos idos de 1995/96), fizemos
um mapa de todos os colégios particulares de Santos e fomos à luta. Lembro até hoje, três garotos de 15/16 anos,
eu vestindo uma camisa do Iron Maiden, batendo na porta dos principais colégios de
Santos e pedindo para lecionar xadrez nos colégios.
Por
incrível que possa parecer nós fomos a todos os colégios, andamos vários quilômetros, e algumas das mais prestigiadas escolas de Santos disseram “sim”.
Começamos a dar aula, cobrávamos R$20 ou R$30,00 por aluno (lembre-se isso foi
em 1995/96). Qual pai não ia querer o seu filho de 6 a 10 anos tendo aula de
xadrez dentro da própria escola? Ainda facilitávamos, pois dávamos algumas
aulas logo depois do final do expediente. Assim, alguns pais podiam chegar mais
tarde no colégio sem que os seus filhos ficassem agoniados e deixassem os
responsáveis pela escola loucos. Sem saber estávamos atendendo uma demanda onde
não havia qualquer oferta.
O
resultado? Bom, eu não me lembro exatamente, mas em dinheiro de hoje, eu creio
que deveria ganhar uns R$ 2.500/3.000,00 para dar 4 aulas de uma hora na
semana. Isso mesmo, eu trabalhava 16 horas por mês para ganhar um salário de um
engenheiro recém-formado. Com a empresa começamos a fazer campeonatos, cobrávamos
de alunos de escolas particulares e permitíamos estudantes de escolas carentes jogarem
sem pagar inscrição. Fazíamos torneios onde todas as crianças recebiam pelo
menos uma medalha. Ver a cara de satisfação de um senhor humilde, pois o seu
filho ganhou uma medalha jogando xadrez, um esporte intelectual, era muito
bacana. Organizamos torneios maiores. Fazíamos parceria com hotel, assim a cada
7 quartos de competidores do torneio, um era nosso. Começamos a vender material
de xadrez (tabuleiro, peça, relógio). Lembro de tirar dinheiro da minha poupança e comprar uma quantidade imensa de jogos de xadrez e em menos de dois meses ter revendido tudo com quase 100% de lucro. Uma coisa foi puxando
a outra. Em algo completamente restrito como xadrez, foi possível ganhar
dinheiro. Imagina em outros setores da economia. Mesmo depois de já ter abandonado, de ter me mudado vários anos depois para o Sul para
estudar Direito, soube que várias pessoas estavam pagando as suas contas,
faculdades, etc, nas vagas abertas por mim nas escolas.
O jogo de Xadrez me fez viajar o mundo, ganhar dinheiro, conhecer pessoas diversas, elaborar formas de pensar estratégias e amadurecer como ser humano. Só tenho a agradecer
Como
também sempre fui um bom aluno, e por causa do xadrez, sempre estudei nas
melhores escolas particulares de Santos e nunca paguei mensalidade a partir da
oitava série. Como forma de me recompensar, minha mãe depositava na minha conta
uma parte da mensalidade que ela não precisava pagar. Eu também jogava xadrez
pela cidade de Santos e ganhava salário por isso. Sendo assim, ao entrar na
faculdade eu já tinha um belo patrimônio acumulado. O que eu sabia de finanças? Absolutamente
nada. Eu apenas depositava o meu dinheiro em um fundo de renda fixa.
Entrei
na faculdade, tive uma vida muito boa. Em 2002, resolvi ser empresário da
noite. Qualquer dia conto sobre essa minha aventura. Fiz uma festa rave com DJs conhecidos como o Patife
(na época ele era um dos mais conhecidos no Brasil). Cometi diversos erros, fui
do céu ao inferno, vi como as pessoas ficam ao seu lado quando a coisa vai bem
e te abandonam quando você está na pior e descobri o valor de uma verdadeira
amizade (o meu amigo do Pôker é um deles). Creio que perdi R$ 40.000,00 numa
única noite em 2002. Coloque 12% aa nominal, o que é até conservador, e isso
equivale a módica quantia de R$ 160.000,00 indo para o ralo numa única noite.
Eu
fiquei arrasado. Uma das únicas vez que talvez fiquei um pouco depressivo.
Pensei em largar a faculdade e me senti o maior idiota do mundo. Seis meses
depois estava eu fazendo outra rave. Porém, dessa vez foi bem diferente, entrei
com mais sócios (ou seja diversifiquei o risco), associei como uma grife de
raves – chamada Rave Patrol – e fiz a festa no dia 2 de janeiro em
Florianópolis. A noite em si foi uma loucura e poderia fazer um artigo apenas
sobre isso. No final ganhei uns R$ 8.000,00 numa única noite. Fiquei
satisfeito, mas vi que não era para mim aquela vida. Superei a minha decepção e
amargor pelo prejuízo maior anterior, tive coragem de tentar novamente e deu certo.
Minha irmã diz que foi um MBA da vida. Tendo a concordar com ela.
Soulsurfer produzindo Raves? Quem diria! Foram duas experiências bem interessantes. Queria eu que a minha primeira tivesse bombado como nessa foto....Faz parte do aprendizado. MBA da vida.
Porém,
mesmo com o grande prejuízo, 50/60% da minha poupança continuavam intactas.
Formei-me. Logo depois já assumi o cargo que ocupo. O salário é e sempre foi muito alto para
as minhas necessidades, portanto eu tinha uma taxa de poupança altíssima de
70/75%, mesmo tendo uma vida muito boa. Sabe o que eu sabia de investimento,
rentabilidade, etc? Nada.
Eu
apenas ganhava o meu salário, vivia bem e depositava o que eu poupava num fundo
de renda fixa. Durantes anos eu fiquei pagando 1% de taxa de administração
quando eu já podia estar num fundo com taxa inferior a 0,5% aa. Durante muitos
anos meu dinheiro ficou num fundo come-cotas, ou seja eu não entendia
absolutamente nada. Fiquei mais pobre? Não, meu patrimônio aumentou muito,
apenas por causa dos vários anos acumulando um salário alto para as minhas necessidades e da minha alta taxa de poupança.
Em
2011, tive uma grave crise no meu trabalho. Decidi que precisava mudar algumas
coisas na minha vida. Meu pai entendia muito de finanças, mas eu nunca prestava
muita atenção. Eu sabia mal e porcamente. Hoje algo tão instintivo para mim como o efeito da taxa de juros na precificação de títulos, eu lembro que era grego quando o meu pai falava a eu escutava apenas de relance. Um dia, movido por essa insatisfação no meu trabalho, digitei no Google “Como Viver de Renda?” e fui parar num
blog chamado Viver de Renda. Eu comecei a ler e não entendi absolutamente nada.
Fui então para outros blogs com escritos mais amigáveis para quem estava começando a ler sobre o assunto como do Corey, Di Finance, Além da Poupança, Investidor
Defensivo, HC Investimentos, etc. Comecei a ler os livros indicados. Fui
pegando gosto pela coisa e lendo cada vez mais. Nestes últimos anos, devo ter
lido muita coisa mesmo. Hoje em dia
tenho razoável conhecimento sobre finanças pessoais e um leve conhecimento
sobre macroeconomia. Virei um expert? Vixe, longe disso. Muito longe mesmo. Não tenho essa pretensão e nem desejo.
Hoje
em dia, com certeza sei muito, muito mais do que em 2011 ou 2006 ou 2003
sobre finanças. Não tem nem comparação. Tive retornos muito maiores então? O aumento exponencial do meu conhecimento me levou a retornos incríveis? Não, não tive. Pelo contrário. Ainda bem que investi pouco em renda variável, não em
quantidade, pois é muito, mas em relação ao meu patrimônio. Perdi, amadureci,
estudei, fiquei encanado, depois desencanei, creio que passei pelos ciclos que
um investidor pequeno sempre passa ou deveria passar
Não
valeu de nada o conhecimento? Nossa, como valeu. Hoje sou absolutamente tranqüilo
em relação às minhas finanças. Sei o que os ativos podem ou não oferecer.
Conheço os fundamentos básicos e as armadilhas mais comuns. Sei das minhas limitações e sei com clareza
onde quero chegar e quais são os meus objetivos financeiros. Além do mais, os
conceitos de finanças ainda ajudaram a aprimorar ao máximo minhas técnicas de
análise de imóveis, como eu já abordei em outro artigo sobre leilões. Consegui retornos espetaculares como 100%
anualizado em algumas operações. Portanto, foi uma jornada muito satisfatória,
porém o resultado financeiro a maior meu veio de operações imobiliárias e da
minha poupança e aporte, não da minha rentabilidade no mercado financeiro.
Portanto,
colegas, não se percam em minúcias desnecessárias no mercado financeiro. Vejam
o último artigo do Além da Poupança, técnicas fundamentalistas bem simples para
escolher uma empresa. Faça o mesmo com FII e mercado de dívida. Há uma grande
diferença entre comprar uma ETER e ela cair de cotação, ou uma ABEV
aparentemente “cara” (não estou dizendo se está ou não) e comprar uma OGX. São
coisas completamente distintas. O que vai fazer você alcançar os seus objetivos
financeiros será a sua taxa de poupança, sua capacidade de aporte e a sua
habilidade de manejar e conhecer alguns conceitos financeiros que não são
complexos. Não somos fundos de
investimento. Não manejamos centenas de milhões de reais, somos apenas pessoas
físicas com seus sonhos, desejos, limitações querendo alcançar alguns objetivos
financeiros que possam nos trazer mais próximos a estados de felicidade que
perseguimos. As finanças são um meio para a esmagadora maioria não um fim em si
mesmo.
É
isso colegas, você pode continuar no próximo artigo http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com.br/2015/04/a-aventura-de-uma-vida.html.
Abraço!
O mundo é tão vasto e belo. Somos tão diversos, mas mesmo assim tão iguais. Reflita nos seus objetivos, no que realmente deseja para a sua vida e vá atrás, siga em frente.
Abraço!
Excelente postagem Soul,
ResponderExcluirDepois daquela conversa que tivemos, eu pensei bem e fiz algumas mudanças nos meus investimentos. Creio que nos próximos anos, essa conversa que tivemos fará uma grande mudança em minha vida. :)
Uta!
Olá, Estagiário.
ExcluirPoxa, fico feliz de ter ajudado em alguma coisa. É uma das sensações que mais gosto, ser útil a alguém.
Grande abraço!
Muito bonita sua história, gostei da parte das avós e tive o grande privilégio de conviver com meus avós que foram e ainda são as pessoas mais especiais que conheci na vida. Boa sorte na sua viagem e aproveite bastante pois merece.
ResponderExcluirOlá, Fábio!
ExcluirFico feliz de você ter os seus avós ainda vivos. Aproveite mesmo.
Obrigado pelas palavras e pelo desejo.
Abraço!
Eles faleceram mas continuam vivos no meu coração isso que quis dizer.
ExcluirParabéns Soul! A vida é assim, acertos, erros, acertos... O importante mesmo é não focarmos nos erros, e sim como os superamos. A lição que absorvemos de cada besteira que fizemos é a cicatrização mais eficiente da dor.
ResponderExcluirEu fiz um pequeno resumo dos meus conhecimentos financeiros nessa postagem, não seu se vc viu. E enfatizo o nosso ponto comum das taxas de administração dos fundos de renda fixa dos bancos rsrs. Que treva!
http://www.viagemlenta.com/2014/08/inteligencia-financeira-os-5-elementos-que-compoem-sua-base.html
Grande abraço!
Olá, André, eu já tinha lido esse texto seu há um tempo.
ExcluirPois é, só tenho a agradecer o que eu aprendi. Vivendo e aprendendo, é uma fase repetida, mas com grande dose de verdade.
Grande Abraço!
Excelente texto, Soul.
ResponderExcluirSe você puder, indique um livro sobre macroeconomia para iniciantes/intermediários. Um que tenha os principais fundamentos e algumas reflexões.
De antemão, indico um que gostei bastante:
Economia sem Truques: O mundo a partir das escolhas de cada um
Obs: ele não é sobre macroeconomia, mas sobre economia em geral, em alguns momentos sobre microeconomia.
Desculpe-me se fui muito invasivo no comentário, mas é que acho interessante suas análises e gostaria de saber referências consideradas boas por você.
Agradeço desde já.
Fábio
Olá, Fábio.
ExcluirSe não me engano, esse livro foi recomendado pelo Mansueto, mas não sei se foi esse.
Como disse no texto, meu conhecimento é bem leve, ou seja superficial sobre macroeconomia, mas alguma coisa eu acho que eu comecei a entender.
Magina, abraço!
Soul, excelente post.
ResponderExcluirSou um pouco mais velho que você, estou chegando nos 40, mas de uma forma geral minha história financeira é parecida com a sua, apesar de termos caminhos um pouco diferentes.
muito sábia esta frase, concordo plenamente: "Portanto, colegas, não se percam em minúcias desnecessárias no mercado financeiro. Vejam o último artigo do Além da Poupança, técnicas fundamentalistas bem simples para escolher uma empresa. Faça o mesmo com FII e mercado de dívida. Há uma grande diferença entre comprar uma ETER e ela cair de cotação, ou uma ABEV aparentemente “cara” (não estou dizendo se está ou não) e comprar uma OGX. São coisas completamente distintas. O que vai fazer você alcançar os seus objetivos financeiros será a sua taxa de poupança, sua capacidade de aporte e a sua habilidade de manejar e conhecer alguns conceitos financeiros que não são complexos. Não somos fundos de investimento. Não manejamos centenas de milhões de reais, somos apenas pessoas físicas com seus sonhos, desejos, limitações querendo alcançar alguns objetivos financeiros que possam nos trazer mais próximos a estados de felicidade que perseguimos. As finanças são um meio para a esmagadora maioria não um fim em si mesmo."
Não tive muita oportunidade de conviver com meus avós, que moravam longe, mas meus filhos estão compensando isso com uma convivência muito próxima com os 2 casais de avós.
Abraços
Valeu, EI!
ExcluirMuito bom que você proporcione isso aos seus filhos, com certeza quando eles tiverem a nossa idade vão dar um valor imenso para essa convivência.
Abraço!
Soul,
ResponderExcluirComo li agora, comento apenas agora, rs.
Muito bacana sua história. Claramente se percebe que você vem de uma excelente criação, que foi determinante para sua formação como pessoa, além de fazer com que desde cedo você trilhasse um caminho promissor. O resultado não poderia ser diferente.
E fora um pouco do tema, já tive a oportunidade de ir para Santos várias vezes e gosto muito da cidade. Já faz bastante tempo desde a última vez. Acho que o tom nostálgico do post me contagiou, e agora bateu uma saudade, rs.
Abraços.