Olá,
colegas. Período de festas, momento para se aproveitar com a família e também
para se fazer reflexões. Ao conversar com familiares em reunião no natal, pude
constatar como o conceito de risco é vital para a vida das pessoas. Quem gosta
e sabe um pouco de finanças sabe, ao
menos intuitivamente, que o risco é uma peça fundamental nos investimentos de
um indivíduo. Espero que esse meu breve
artigo possa trazer reflexões sobre os verdadeiros riscos aos quais estamos
submetidos.
É
muito interessante refletir sobre como diversas pessoas, diversas sociedades e
diferentes tempos históricos pensavam e se posicionavam em relação a riscos.
Qual é o maior risco que uma entidade biológica sofre? A resposta é a cessação
da existência, ou seja, a morte. Assim, o maior risco no qual incorremos é
o risco de morrermos. Porém, a morte é um fenômeno natural inescapável (pelo
menos por enquanto), assim todos nós iremos morrer, se tivermos sorte, de velhice. Portanto, talvez o risco não seja morrer, mas
morrer cedo demais. Contudo, para
algumas pessoas ou sociedades, o único risco em relação à morte não é morrer
cedo demais, mas sim morrer sem ter vivido uma vida digna sobre algum
determinado padrão moral/ético. Os
míticos 300 guerreiros espartanos na batalha de Termópilas não se importavam
tanto com uma morte prematura, mas sim se a morte deles seria digna ou não.
Assim, o maior risco para esses soldados de Esparta não era a morte prematura,
mas sim uma vida longa sem dignidade, tanto é assim que no filme “300” (atenção
esse filme é apenas uma adaptação de uma história em quadrinho) o Rei Espartano momentos antes de sua morte aponta em direção a um traidor e diz apenas: “Ei, você, espero que viva para sempre”. Essa breve digressão sobre morte e risco foi
apenas para realçar como a concepção sobre quais são os maiores riscos para a
existência de um ser humano vão mudando ao longo da história e dos povos, pois
é difícil pensar num ocidental preferindo uma morte prematura com honra, mas
não é tão inconcebível pensar nessa hipótese para jovens que escolhem o
suicídio como forma de expressar uma determinada ideologia como no caso dos
homens-bomba.
O filme "300" popularizou a grande batalha de Termópilas. Este livro (gostei muito) conta uma versão romanceada do episódio. É um bom passatempo para quando estiver cansado de livros técnicos.
Em
finanças, se lida com os mais variados conceitos de risco. Para alguns risco é
a volatilidade do seu patrimônio. A
teoria mais bem sucedida em finanças das últimas décadas parte dessa
pressuposição. Para outros riscos é a possibilidade de uma perda permanente do
patrimônio. Risco também pode ser conceituado como a não possibilidade de ter
acesso ao seu patrimônio quando se necessitar dele a não ser com perdas
contábeis grandes, o que não deixa de ser um problema de liquidez (algo que
assusta muitas pessoas, minha mãe inclusive). Risco pode ser conceituado também
como não alcançar os objetivos financeiros propostos. Assim, se um jovem de 25
anos monta uma estratégia para se tornar independente aos 55 anos de idade,
pode-se dizer que chegar aos 55 sem independência financeira é um risco. Todas
essas definições são válidas e no meu entendimento complementares. Vejo muito esses riscos sendo abordados por
livros de investimentos, nos blogs sobre finanças, amadores ou não, e em minha
opinião vejo excessiva preocupação com eles.
Um
grande pensador que admiro (ao final desse artigo posto novamente a entrevista)
disse no programa Roda Viva da TV cultura algo que me marcou bastante. Ele
disse que um ser humano precisa basicamente de “Food and Friends” (comida e
amigos). Se nós interpretarmos FOOD como a nossa necessidade básica de acesso à
comida, a uma moradia para nos proteger das intempéries, acesso a bens materiais mínimos para uma existência e FRIENDS como
relações comunitárias, familiares e afetivas saudáveis, fica difícil discordar
do que foi dito pelo Sr. Patch Adams.
Talvez
nossas sociedades modernas tem enfatizado muito no FOOD, na forma de um consumo
cada vez maior por coisas, e pouco no FRIENDS. Assim, apesar de termos níveis
de renda e consumo cada vez maiores, aparentemente tal situação está vindo
acompanhada de um mal-estar social e um sentimento cada vez maior de
isolamento. Não é o escopo desse artigo adentrar nessa sensível temática, mas
sim chamar atenção que talvez todos os riscos financeiros aos quais estamos
submetidos e que temos receio apenas destacam uma parte das nossas necessidades
enquanto seres humanos. Assim, será que
o risco de não ser independente financeiro aos 55 para um jovem de 25 anos é
tão importante como o risco de ter relações familiares desequilibradas? Ou o
risco de viver em comunidades com relações violentas e meramente egoístas é
menos desimportante do que ver o seu patrimônio flutuar negativamente num
determinado ano? Eu acredito que não, e creio que essa miopia nos faz mal não
só em nossas relações sociais, bem como em nossas próprias finanças pessoais.
Ao
concentrarmos nossos anseios e receios em demasia nos riscos financeiros,
talvez deixemos escapar diversos outros riscos aos quais estamos submetidos. O
risco de desenvolvermos relações familiares e sociais empobrecidas. Há também,
em minha opinião, o risco de levarmos vidas muito abaixo dos nossos potenciais
criativos enquanto humanos. Na bem da verdade, esses dois últimos riscos
citados são os mais importantes para mim e é sobre eles que eu mais reflito a respeito
ultimamente. Quer dizer que vou sair comprando OGX ou torrando dinheiro?
Evidentemente que não, pois as finanças pessoais possuem a sua importância na
vida de um indivíduo e por meio delas alguém pode vir a realizar muitas coisas
interessantes nesse mundo. Entretanto, a possibilidade do mercado como FII cair
ou não ser um bom investimento nos próximos 10 anos, não ser possível realizar
uma viagem internacional, adiar uma aposentadoria, LCI/LCA serem tributadas,
etc, etc são riscos que empalidecem frente a me imaginar daqui 20 anos com
cinqüenta e poucos anos com relações familiares e sociais fragilizadas ou ter
vivido uma vida muito aquém do que eu esperava ou me julgava capaz de fazer.
É
evidente que recear riscos financeiros não necessariamente nos leva a ter uma
postura complacente com outras espécies de riscos, desde que tenhamos em mente
que as finanças são um meio para outros objetivos humanos, e que não sejamos
cegados pelos riscos financeiros. Tudo
na vida, e com os mercados financeiros não seria diferente, é arriscado, se
consideramos risco a mudança do status
quo. Aliás, esse é o princípio da vida, pois como já disse uma vez
Heráclito de Éfeso há mais de 2.500 anos : “Não poderias entrar duas vezes no
mesmo Rio”, sendo assim a vida é uma eterna mudança, ela é impermanente como
diria Buda aproximadamente no mesmo período que Heráclito. Logo, o risco sempre
será uma constante em nossa vida.
Representação artística de Heráclito. Nascido na bonita cidade de Éfeso na Turquia (uma das grandes atrações turísticas do mundo, em minha opinião).
Não
há o portfólio perfeito, não há as escolhas 100% corretas, e sempre haverá a
possibilidade de perdas financeiras. Entenda, compreenda e aceite esse fato da
vida e dos mercados financeiros. Procure formas de minimizar os seus riscos
financeiros e de maximizar o potencial de chegar aos seus objetivos financeiros
traçados, faça isso sabendo que nada é seguro ou garantido. Porém, o mais
importante de tudo, não vire os olhos ou dê pouca importância para os
verdadeiros riscos humanos que muito provavelmente farão, acaso tenha uma
postura negligente, a se arrepender da vida que levou quando chegar ao fim a
sua jornada na terra.
Uma
enfermeira Australiana chamada Bronnie Ware trabalhou durante alguns anos com
pacientes terminais onde ela ministrava cuidados paliativos. Ela resolveu
escrever um livro (não o li) sobre essa experiência de conviver com pessoas em
estado terminal e sobre os maiores arrependimentos que essas pessoas sentiam ao
se deparar com sua mortalidade, eis os cinco principais:
1.
Queria ter tido a coragem de fazer o que realmente queria, e não o que
esperavam que eu fizesse
2.Queria não ter trabalhado tanto
3.Queria ter tido coragem de falar o que realmente sentia
4.Queria ter retomado o contato com os amigos
5.Queria ter sido mais feliz
Ninguém
no leito de morte irá pensar se o Beta do seu portfólio foi adequado, se a sua
rentabilidade foi abaixo de um benchmarket, se o seu poder de compra em moeda
forte oscilou durante o período de vida ou que deveria ter juntado mais
dinheiro e trabalhado mais. Apenas pensarmos nisso torna a cena esdrúxula,
porém não devemos esquecer que constantemente fazemos isso ou somos induzidos a
ter esse tipo de comportamento em nossas relações quotidianas.
Aparentemente, muitas pessoas em estado terminal acabaram sucumbindo a riscos muito mais fundamentais do que riscos financeiros, e com isso levando vidas não tão significativas ou abaixo dos seus potenciais humanos.
Portanto, amigos, sempre é momento para refletirmos sobre os rumos de nossas vidas, bem como das nossas relações com companheiras, familiares, amigos, desconhecidos, porém final de ano parece ser uma época onde todos ao menos se esforçam um pouco mais nessa direção. Sendo assim, é muito salutar nos aprofundarmos sobre finanças, conhecermos os diversos riscos financeiros, procurarmos mitigá-los e nos tornarmos melhores investidores. Entretanto, nunca devemos esquecer que os riscos fazem parte da vida e que os verdadeiros riscos da nossa existência podem estar, e estão, bem longe da tela sedutora e vibrante do seu Home Broker.
O Blog Pensamentos Financeiros ultrapassou a marca de 100.000 page views em menos de um ano. Fico muito feliz com o feedback positivo recebido por muitos colegas virtuais, agradeço de coração todas as mensagens de apoio, elogio e de eventuais críticas construtivas. Se eu não escrever mais nenhum artigo até lá, desejo a todos um bom ano novo!
Uma grande entrevista (como eu jamais vi em nenhum programa), com respostas provocadoras que fazem pensar a respeito de muitas coisas.
Grande
abraço a todos!
O Final do Ano é a melhor época para colocar tudo na Balança !! Parabéns por mais este belo texto Soul !!Feliz Natal atrasado e um ótimo 2015 !!!
ResponderExcluirOlá, Investidor!
ExcluirObrigado, para você também!
Abraço.
Belo texto, Soul!
ResponderExcluirBoas festas para você e sua família!
Abraço!
Olá, Longe do Limite!
ExcluirValeu, colega!
Abraço!
Belo texto, Soul! Você expressou o que escrevi em um dos meus últimos textos de modo muito mais profundo e fundamentado. Meu objetivo ao pagar as dívidas não é alcançar independência financeira ou ficar "rico". É alcançar segurança financeira e um certo conforto material para poder focar na minha qualidade de vida e de minha família.
ResponderExcluirGostaria de escrever e comentar melhor, mas estou lendo e comentando enquanto me recupero do aniversário do meu filho. Melhor exemplo do que quis dizer: estava irritado com todo o gasto e problemas. Assim que ele começou a brincar como um louco, e no final vendo ele gargalhar durante o parabéns fez toda a preparação valer a pena.
Olá, Investidor!
ExcluirClaro, esse parece ser um ótimo objetivo financeiro.
Eu como não tenho filhos não posso saber a sua alegria. Porém, nas últimas semanas convivi com algumas crianças muito bacanas e pelo menos posso imaginar como não deve ser o amor dos pais pelos filhos e como todo esforço deve ser recompensado no final.
Um grande abraço!
Belo texto Soul!
ResponderExcluirSempre é bom lembrar que o dinheiro é apenas uma ferramenta, um meio e não a fim para alcançarmos uma vida melhor.
Abs!
Assisti o vídeo completo do Patch Adams.
ResponderExcluirSensacional! Obrigado por compartilhar!
Vou compartilhá-lo no meu facebook pessoal.
Abs!
Olá, José.
ExcluirValeu, amigo.
Sim, a entrevista é sensacional, sempre gosto de revê-la de tempos em tempos.
Abraço!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNon ducor, duco. Tome as rédeas de seu futuro, de sua vida. Feliz 2015, sempre cercado por poucos e verdadeiros amigos.
ResponderExcluirOlá, Heavy!
ExcluirBoa frase. Um ótimo 2015 também para você e sua família, se os verdadeiros amigos puderem ser muitos melhor né? Porém, é difícil, que sejam poucos, mas verdadeiros.
Abraço!
Boa mensagem, feliz 2015 para você e sua familia.
ResponderExcluirObrigado, Fábio.
ExcluirDesejo o mesmo para você:)
Abraço!
Fala soul
ResponderExcluirÓtimo texto. Compartilho da sua opinião. Pra conseguir sair do lugar em qualquer situação, temos que correr riscos. Não tem jeito. A vida é um risco. É apenas uma questão de saber controlá-los e saber para onde se quer ir, onde se quer chegar.
Um feliz 2015 pra vc meu chapa.
Abs
Olá Rover!
ExcluirUm ótimo 2015 para você também, meu amigo!
Espero que possa conhecer tanto o Nepal como o Hawaii.
Abraço!
Mano, um cara com um bigode desse tamanho é uma lenda. Pode tirar o som, só a figura dele faz empalidecer os mais frágeis! E que dizer da camisa? Mítico! Abraço e bom 2015.
ResponderExcluirDae Victor, realmente o bigode dele impõe respeito! O jeito não convencional de se vestir tem uma razão, e ele explica no final da entrevista.
ExcluirValeu amigo, um abraço para você e um ano de 2015 repleto de realizações pessoais para você.
Abrço!
Soul,
ResponderExcluirVocê fechou com chave de ouro seus posts deste ano, quanto a minha escala de valores. O ano que termina sempre é um bom momento para se fazer uma reflexão e os itens que você toca são extremamente pertinentes. Dois pontos altos do post: 1 - Os arrependimentos coletados pela Bronnie Ware. 2 - A entrevista do Patch Adams. Digo isto não só por mim, porque me serve, mas porque você teve a inspiração de aqui colocá-los pois creio, pouca gente conhece. Amigo, e que continuemos, e a todos que por aqui passarem, a se aproximar cada vez mais do "Nobre caminho óctuplo" pois afinal é também o que este texto acaba por se referir.
Grande abraço fraterno,
Carlos
Olá Carlos!
ExcluirObrigado, amigo. Foi um prazer poder conhecê-lo, e sua família de forma virtual, nesse ano que se encerra. Espero que tenha um ótimo ano em 2015, podendo fazer as coisas que mais te dão prazer e aproveitando com seus filhos e netos.
Grande abraço!
Fala Soul! Mais um belo artigo!!! Tenha um feliz ano novo e espero que continue com suas ótimas reflexões!!!
ResponderExcluirOlá, Marco.
ExcluirGrato amigo.
Um bom ano novo para você também!
Abraço!
Belo post,Soul.
ResponderExcluirMas devemos nos lembrar que os investidores e especuladores, de Ben Graham, professor do Warren Buffet, a Jordan Belfort,o Lobo de Wall Street, passando por muitos na blogosfera anseiam contratar as mais belas meretrizes, consumir os maiores luxos e ter os mais belos palácios. Os prazeres materiais comprados com dinheiro não devem ser nunca esquecidos.
Acho meio marketing, ou uma forma de exibir falsa modéstia, quando os investidores, em sua maioria, afirmam quererem APENAS dar conforto e segurança suas famílias.
Muitos aqui gostam de correr riscos, seja no surf de ondas gigantes, seja na bolsa ou em atitudes no dia a dia. O desejo por cortisol e adrenalina motiva muita gente a entrar na bolsa e a querer mais vitórias...
Abs,
Olá, colega.
ExcluirClaro, não nego as delicias que o dinheiro e o poder podem trazer. Porém, para mim, e não faço nenhum marketing pois não ganho nada com isso, não são isso que vão me trazer bem-estar e felicidade mais profunda. Podem trazer bem-estar temporário e passageiro, como o filme do lobo de W. Street mostra, por exemplo, mas não creio que traga satisfação mais permanente.
Eu não tenho pretensão nenhuma de grandes riquezas materiais, aliás nunca tive. Tanto que nunca tive qualquer dificuldade de guardar mais de 60% do que ganhava, pois realmente o consumo pelo consumo, o prazer a qualquer custo, não é algo que me seduz. Quando eu vejo uma Ferrari na rua e todo mundo boquiaberto eu acho muito interessante a reação das pessoas (lembro uma vez indo para maresias e uma Ferrari fazendo um barulho horroroso com o motor, quando fui falar isso com meus amigos, eles apenas falavam "poxa! viu aquela ferrari animal, aquele barulho!", vai entender percepções tão diversas sobre a mesma coisa), para mim não significa absolutamente nada, prefiro muito mais ver uma criança sorrindo para o pai ou ver desconhecidos interagindo de forma cordial, por exemplo. Há pessoas que gostam disso (consumo), ótimo, desde que não se torne o foco único da vida, que assim seja. Poder já é diferente. Todos nós somos seduzidos por ele. Entretanto, por experiências pessoais, eu vi que poder não se traduzia em mais felicidade para mim, e que eram outros aspectos da minha vida que faziam me sentir bem comigo mesmo e com os outros. Mas, a mosca azul sempre está à espreita, nisso posso concordar contigo.
Querer vitórias não necessariamente é ruim, pelo contrário, pode ser o motor de muitas coisas boas, principalmente no empreendedorismo. É diferente de querer a vitória a qualquer custo, independente de consequências negativas pessoais, sociais, familiares e ambientais.
Abraço.
Alguns gostam do risco pelo risco. Como uma forma de desafiar o mundo e se sentirem alucinados, vide policiais, paraquedistas, traders.
ExcluirPara muitos a sensação de perigo é o máximo na vida. Enquanto uns fogem outros são viciados em correr riscos.
É verdade, a sensação de risco é algo que motiva muitas pessoas. Porém, para essas pessoas creio que não é o dinheiro (se falarmos de consumo/investimentos etc) que mais as motiva, mas sim a sensação de risco e de vitória.
ExcluirAgora creio que as sensações são diversas de esportes ou atividades com risco envolvido. Eu nunca entendi, e um grande amigo meu é escalador amador, por exemplo, o fascínio em subir uma montanha expondo-se a riscos. Até quando eu fiz a minha primeira trilha realmente desafiadora na Patagônia de mais de 10 horas. Eu pude ter um vislumbre, é o processo, é a sensação de vencer os seus limites e atingir algo tangível. Portanto, creio que as sensações proporcionadas por surfar mares mais perigosos, escalar, etc são diferentes das sensações provocadas por trades, consumo, etc. Aqui é apenas minha opinião sem nenhum balizamento técnico.
Abraço e bom ano novo.
CAra, vc escreve sobre temas muito bacanas.
ResponderExcluirMas essa de considerar uma Ferrari uma babaquice antiecológica e barulhenta foi uma das melhores coissa já ditas na internet. Vivemos num mundo de consumismo e ostentação estúpidos, isso é meio doentio. Alguns querem mostrar ao vizinho pois viram um quadro no programa pânico e decidiram imitar...
Muitos entram na bolsa sonhando com o superconsumo, com as grandes mansões, carros caríssimos, fotos para colocar no facebook,. Essa gente vive em função do exibicionismo.
Talvez fosse mais lucrativo se os maníacos por Ferraris e por fotos no facebook pensassem em ser seres humanos melhores.
Parabéns pelo post.
Olá, colega.
ExcluirEu não considero uma Ferrari uma babaquice antiecológica. Aliás, do ponto de vista de engenharia e engenho humano deve ser uma senhora máquina. Eu apenas não me impressiono com o status de consumo que ela porventura pode oferecer. Muitas pessoas ficam impressionadas, faz parte da diversidade de perspectivas. Eu sinceramente me impressiono com outras manifestações culturais e humanas. Apesar de sermos diferentes em perspectivas, eu creio realmente que o consumo pelo consumo e pela ostentação não nos torna seres humanos melhores e nem mesmo mais felizes. Agora, um certo nível de consumo é necessário para a satisfação e bem-estar subjetivo das pessoas, apenas acho que estamos, enquanto espécie, passando um pouco do ponto.
Abraço e bom ano novo!
Eu sou engenheiro mecânico e estagiei na fábrica da Ferrari em Maranello. Isso que você falou sobre uma Ferrari fazendo um barulho horroroso é muito estranho. Poderia descrever melhor como era o barulho? Talvez fosse só um problema de regulagem. Seria um barulho horroroso algo assim: https://www.youtube.com/watch?v=YeK_G3Z518I
ExcluirEng. Pirillo Ponzetta
Soul nota 10!
ResponderExcluirSempre melhorando, parabéns.
Valeu, amigo!
ExcluirAbraço!
Muito bom o post Soul!!
ResponderExcluirTe desejo um excelente 2015 meu amigo!!!
Ando titubeando sobre os meus planos para o ano que vem. Aconteceram alguns pequenos eventos que me levam a cogitar fortemente adiar um pouco mais os meus planos. Estou gostando muito da vida na Bahia. Espero falar contigo em breve.
Grande abraço e boas festas!!
Green Future
Olá, Green!
ExcluirO mesmo para você, colega!
Claro, essa é a beleza da vida, os rumos inesperados pelos quais ela às vezes nos leva.
Um grande abraço Green!
Feliz 2015, nobre Surfista. Que suas iniciativas de tornar nosso universo virtual mais consciente, tolerante e humano prosperem no ano vindouro.
ResponderExcluirRealço também sua abnegação ao promover debates cujo espectro abrange áreas sensíveis da vida de cada um de nós, bem como proveem afluxos fundamentais ao incremento do conhecimento no mundo das finanças.
Abraço.
Olá, amigo!
ExcluirGrato pela visita e pelas palavras, sempre é uma honra.
Bom ano novo para você e família!
Abraço!
Feliz 2015, Soul!
ResponderExcluirVocê é uma das gratas revelações da blogosfera financeira de 2014! Que em 2015 você continue promovendo conhecimento de alta qualidade!
Abç!
Valeu, Guilherme.
ExcluirAbração!