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terça-feira, 23 de setembro de 2014

MENSAGEM CURTA - PERGUNTAS AO SOULSURFER

                  Olá, colegas! Não sei se alguém já tentou mandar e-mail para mim e não conseguiu para perguntar sobre alguma coisa. Por isso, criei um e-mail pensamentosfinanceiros@gmail.com para receber mensagens de eventuais leitores desse espaço.
                 
                 Eu acho interessante postagens que respondem a determinadas perguntas, pois além de tentar ajudar alguém como alguma dúvida, obriga a pessoa que vai responder a pensar sobre a questão, a pesquisar alguma coisa e a aprender mais sobre determinando assunto. Por isso, se alguns leitores tiverem algumas dúvidas, e se eu puder ajudar, ficarei grato em fazê-lo.

                É isso colegas, abraço a todos!

25 comentários:

  1. Boa tarde!As dúvidas são muitas.Acredito serem melhor discutidas em posts.Pra começar,vi esses dias que a carga tributária no Brasil é duplamente regressiva,prejudicando assim os mais pobres.Prossegui lendo e vi um dado que não sei se é verídico,mas me assustou:11% do orçamento são gastos com educação,saúde e assistência social,e 36% com juros da dívida.O que o(s) amigo(s) acham a respeito dessa divida?O que pode ser feito pra amenizar esse impacto?Calote?Auditoria?Governo gastar menos e melhor?Como fazer um rearranjo do orçamento pra investirmos mais em educação e infraestrutura?Quais reformas no Brasil seriam necessárias?Tema amplo...
    Acionista25

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    1. Olá, colega.
      Poxa, aí seria necessário escrever um livro e chamar a ajuda dos especialistas para responder as suas questões:)
      Porém, está correto que a carga tributária no Brasil é regressiva e é concentrada no consumo/produção ao invés do patrimônio/renda como os países desenvolvidos. Essa é uma das razões de achar que no médio prazo essa série de isenções sobre investimentos/distribuições que existem no Brasil atualmente não vai mais existir.

      Sobre a dívida, é um tema mais complexo e eu não tenho condições técnicas de responder. Porém, não se paga 36% com juros da dívida, mas sim algo em torno de 5.2% do PIB. O que existe é rolagem de dívida, ou seja vence uma dívida de 100BI em 2014, o governo não paga 100BI, ele apenas rola a dívida e isso aparece no orçamento.

      Das suas soluções, o melhor em minha opinião é gastar mais e melhor.

      O Brasil tem duas reformas urgentes: política e tributária
      E algumas necessárias: previdenciária, trabalhista de marcos regulatórios para infra-estrutura, etc.

      Abraço!

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  2. Soul:
    - obrigado pela pronta resposta quanto ao PRSV11 (eu fui o Anônimo off-topic e que comentou sobre a falta de previsibilidade do País no post anterior).
    É que estou pensando em montar, de verdade, uma carteira de FII, para diversificar minha alocação patrimonial. Estou pensando em uns 15%-20% no máximo.
    De verdade, porque, sem ainda conhecer seu site e o do Tezner (quando lá era free, hoje quase que até para ler comentário de fórum tem que pagar), me dei mal, comprando TBOF no lançamento (R$100 a cota) e BBPO idem. Mas sem qualquer desespero. Além de ser com os erros que a gente aprende, a quantia não foi expressiva e em $ que pode aguardar o longuíssimo prazo.
    E agora estou com 66% de TBOF na minha carteira e 10% de BBPO.
    Assim, penso em vender pelo menos 2/3 do TBOF e diversificar. PRSV11 está no radar.
    Bem, você conhece algum outro site com bom material para pesquisar sobre os FII no mercado brasileiro? Ou mesmo artigos em pdf, ebooks, etc?
    Tem como você informar como se encontra a diversificação de sua carteira de FII nas grandes classes (escritórios, logística, agências, papel, shopping, etc), não para ser copiada, mas para ser analisada / estudada ?

    Grato,
    Jeca Tatu

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    1. Olá, Jeca!
      Faz parte cometermos erros, eu já fiz diversos. Se você comprou BBPO no IPO então não foi um investimento ruim. Não se pode negar a previsibilidade do fluxo de caixa desse FII.
      TBOF a R$ 100,00 realmente foi um pouco demasiado. Porém, se o fundo conseguir diminuir bem a vacância, e tem plenas condições para isso, é possível que a cota venha a dar uma boa reagida. A preços atuais acho o TBOF uma boa pedida.

      Olha, o melhor lugar para se ter informações é o site do Tetzner mesmo. Há muitas informações e pessoas dispostas a ajudar. Aqui eu possuo alguns artigos que talvez sejam interessantes para se ter uma ideia geral da espécie de ativo FII.
      Há também alguns outros sites de FII interessantes (desmistificando FII, mundo FII, etc).
      Sobre a minha carteira há um post meu de junho ou julho que fala da minha carteira de FII, inclusive com as alocações. Houve pequenas mudanças, mas a grosso modo a carteira continua sendo aquela. Se tiver interesse, dê uma estudada.

      Infelizmente, temos pouco material ainda de FII no Brasil. Há o livro do André do site bastter que é interessante. Ele é uma pessoa com bastante conhecimento sobre investimentos e entende bastante. No mais é isso, ir pesquisando pelo que a gente tem por aqui mesmo.

      Abraço!

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    2. Olá. No Tetzner, o ranque dos fiis tornou-se privativo? Não consigo encontrar um lugar bom como aquele, com relação de payout. p/vp, etc. Pode ajudar?

      Que vc comentou sobre o PRSV?

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    3. Olá, colega. Não saberia dizer.
      O André no bastter faz um boletim dos FII semanalmente, onde você pode ter essas informações condensadas.
      O comentário sobre o PRSV está no artigo anterior.

      Abraço!

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  3. Ah, me esqueci do principal.
    Quem sou eu para lhe dar ajuda em questões de finanças mas, tendo em vista que em seu post pretérito sobre TSR, você disse que irá desenvolver o tema em outras partes (as quais aguardo ansiosamente), achei um artigo na Net que, quem sabe, possa contribuir para seus estudos. O blog do cara parece-me interessante, ainda estou começando a ler. O link é esse aí:
    http://wpfau.blogspot.com.br/2011/04/trinity-study-updates.html
    Abraço,
    Jeca

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    1. Sim, o PFAU é um dos que mais escreve sobre isso. Ele tem dezenas de artigos, muitos deles críticos em relação a regra dos 4%.
      É bem interessante, os papers dele são de fácil leitura, recomendo a leitura dos artigos dele sim. Esse sobre o update no Trinity Study eu já li, o interessante do PFAU é que ele parte da premissa de que os retornos do mercado americano no século passado foram um ponto fora da curva, então ele faz análise de outros países, o que é bem interessante.
      Estou lendo aos poucos, e quando estiver mais ou menos eu começo a escrever a continuação sobre a TSR.

      Abraço!

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  4. Continuando meus estudos sobre FII, a fim de montar uma carteira decente, cheguei às seguintes dúvidas, pedindo-lhe socorro para saná-las:
    a) grossísimo modo, para meros fins comparativos de expectativa de rendimentos e custo de oportunidade, devo comparar os yield dos FII com a taxa de juros que as NTNB pagam acima do IPCA, ok? (sei que os riscos são completamente distintos, inclusive no que se refere ao valor patrimonial das cotas dos FII e do PU das NTNB)
    b) tendo em vista o afirmado no item "A", a comparação dos yields dos FII com investimentos atrelados ao CDI seria incorreto, não? Mas, por que com o aumento da SELIC e, por conseguinte, do CDI, as cotas dos FII despencaram?
    c) Decidi alocar 5% de minha carteira em FII. Sei que esta é extremamente subjetiva, mas, para você, este momento seria oportuno para se montar quantos % da referida carteira em FII? 25%? 33%? 50% (mais do que isto eu não vou fazer até a decisão do 2º turno).
    Grato,
    Jeca

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    1. Olá, colega.
      a) Essa é uma discussão interessante e está relacionada com a questão de juros reais x juros nominais e a aparente miopia que se tem sobre o tema. Como bem dito por você, os riscos do valor da cota de um FII e da correção do preço do título são diversos. Além do mais, o fluxo de caixa dos FII não é certo (pode haver vacância, inadimplemento, etc), ao contrário de uma NTN-B (possui apenas risco Brasil).
      Portanto, comprar o yield real de uma NTN-B com o yield de um FII é um caminho, mas sabendo que existem pormenores (ou seriam "pormaiores") nesse ato;

      b) Não creio que seja incorreto. Se o aumento da SELIC é apenas nominal, não deveria haver um contágio tão grande com ativos que tendem a gerar fluxos reais como ações e FII. Se o aumento da SELIC é real aí faz todo o sentido a desvalorização dos ativos. As NTN-B estavam pagando 3.5% aa e chegaram a pagar 7% aa, ou seja dobrou o custo de oportunidade real.
      Não foi bem com o aumento da SELIC, mas sim com o nervosismo nos juros futuros, que fez as quotas de FII caírem ano passado e fortemente em fevereiro desse ano. Aparentemente, encontrou-se um equilíbrio. Maiores mudanças vão depender das condições internacionais e do que vai acontecer no próximo governo;
      c) Sem saber quais são os seus objetivos financeiros, sua capacidade de aporte, etc, fica difícil dizer qual seria um percentual. Mesmo se eu soubesse esses detalhes, eu dificilmente opinaria a respeito, pois as estrategias são muito individuais.
      Porém, eu não chegaria a 50% de alocação de FII, ainda mais com taxas de juros tão altas.
      Você aparentemente quer fazer uma estratégia de alocação ativa e fazer timing do mercado (pelo seu comentário sobre eleição). Por isso, talvez seja interessante você pensar o que quer e quais são os seus objetivos, pois senão corre o risco de não seguir uma estratégia e ficar pulando de galho em galho querendo acertar o melhor momento de entrar e sair duma classe de ativos.

      Abraço!

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  5. Soul, grato pela pronta atenção.
    Acho que não expliquei bem minha última dúvida, o que levou a você a entender o oposto do que eu desejo fazer.
    Não pretendo alocar 50% da minha carteira em FII. Pretendo, apenas para fins de diversificação, alocar 5% dela em FII (podendo chegar a 10% se as cotas despencarem como no início do ano).
    *Destes 5%* que pretendo alocar em curto prazo, quantos % vc *acha* válido que seja alocado agora, era o questionamento.
    Ao contrário do que fiz você entender, não pretendo fazer gestão ativa, pelo contrário, vou comprar e quase deixar para os netos, só fazendo anualmente um rebalanceamento da carteira, se a % dos FII ficar muito distoante do plano original.
    Extamente por isto, lendo seus post, decidi-me por aportar de 40-50% desta carteira FII em geracionais (se não fizer sentido com o que eu até aqui falei, por favor me avise: HGRE, HGLG, BRCR, HGSH - este só depois do apagão do ano que vem); 30% em escritórios (até porque estou agarrado no TBOF comprado a 100) e o restante em agências.
    Abração,
    Jeca

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    1. Olá, colega.
      Todos os fundos citados por você são bons fundos. Apenas o HGSH não existe, talvez você quis dizer HGJH, mas este fundo é um típico fundo passivo com imóveis de certa idade.
      BRCR e HGRE são basicamente fundos de escritório, então se você quer ter esses fundos e mais 30% de escritórios, quer dizer que teria 70/80% em escritórios, não creio que seja a melhor escolha, não há motivos para ficar tão concentrado.
      Leia um artigo meu de como montar uma carteira diversificada em FII.

      Bom, se você pretende alocar apenas 5% em FII e ainda vai diversificar em vários fundos, não tem muito com o que se preocupar não é mesmo? Se você diversificar igualmente em 10 fundos, quer dizer que cada fundo representaria apenas 0,5% do seu patrimônio.

      Portanto, foque numa estratégia, em pensar em quais são os seus objetivos financeiros, talvez os resultados marginais sejam bem maiores do que se preocupar com tantas minúcias ainda mais para uma exposição tão pequena ao setor.

      Abraço!

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  6. Grato pela resposta. É verdade. (ah, era o HG de shopping, HGBS. Aliás, sabe como anda a confusão dos CRI do Goiabeiras e se isso também afetaria algum outro FII?)
    Abs,
    Jeca.

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    1. Está confuso ainda. Afeta o HGRE, mas creio que é 0,57% do PL apenas, e o outro fundo de papel da HG.
      Não creio que seja uma boa se posicionar em HGBS agora. Há a questão também da distribuição dos lucros que se encerra em meados do ano que vem. Logo, sem contar o problema do CRI goiabeiras, é provável que a distribuição caia no ano que vem.

      Abraço!

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  7. Soulsurfer, tenho uma pergunta mas nao sei se deveria fazê-la aqui ou no seu email. É referente ao colchão de emergência, normalmente 2 meses do salario, etc e etc...E todos recomendam a poupança, pela liquidez. Entretanto, invisto em tesouro direto e andei lendo que investir em LFT seria uma boa alternativa à poupança para o colchão, pois é baseado na SELIC e também possui boa liquidez. A questao do IR regressivo também ajuda, pois acho que mesmo com a taxa maior do imposto de renda já renderia mais que a poupança. O que voce acha?

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    1. Olá, Henrique.
      A LTF possui liquidez semanal, se essa liquidez for suficiente para você não há qualquer problema em você possuir a sua reserva em LTF.
      A LTF tem um deságio para o comprador, eu não me lembro exatamente, mas deve ser no máximo 0,1%. Assim, o seu rendimento será 99% da SELIC.
      Para efeitos práticos,vamos considerar que o rendimento seja 11% aa.
      Vamos considerar pagamento de IR de 15% (após seis meses).
      Vamos considerar taxa de custódia de 0,3% e % e taxa de corretora de 0,1% (há corretoras que não cobram nada).

      Sendo assim, o retorno de uma LTF em um ano seria algo em torno de 9%, ou seja, 3% a mais do que a poupança ao ano.

      Portanto, financeiramente faz mais sentido ter a sua reserva em LTF, caso a liquidez semanal não seja um problema.

      Abraço!

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    2. IR de 15% após dois anos, não seis meses.

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    3. Surfer, acho que essa rentabilidade de 9% a.a seria só após os 2 anos de investimento, como voce mesmo corrigiu aí em cima. Fiz uma conta aqui (nisso eu sou péssimo) e a LFT tem uma rentabilidade bruta de 0,9% ao mês, e nos primeiros 6 meses em torno de 0,7% a.m. líquido. Logo, a reserva já estaria protegida da inflação, ao contrário da poupança. E a LFT não tem tanto problema em ter rendimento negativo, já que é baseada na SELIC.
      Por isso andei pensando que a LFT seria um bom investimento para proteger a reserva financeira da mordida da inflação, e com uma liquidez satisfatória, no meu caso. Concorda com essa questão da inflação ou viajei demais??
      Abraço!

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    4. Concordo, sim.
      A LTF não tem risco de duration (isso é raro no mundo, e já li que o governo brasileiro que acabar com essa mamata).
      Sendo assim, você não apenas protege o seu capital contra a inflação sem risco (risco soberano), como ainda recebe juros reais. Em quase todos os países desenvolvidos, e até mesmo emergentes como Chile/México, taxa de juros de curto prazo estão com rendimentos reais negativos.

      Abraço!

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  8. Olá Soul: ainda estou nos meus estudos sobre os FII, a fim de montar minha carteira. Você afirmou no post sobre os "geracionais", quanto ao BRCR: "Como o fundo possui dívidas e pagamento de correção monetária, conceito de FFO (Funds From Operations) ajustado possui um grande significado. O FFO do fundo vem sendo superior ao resultado distribuído. Para se ter uma ideia, o FFO ajustado do fundo segundo semestre de 2013 foi quase sempre superior a R$ 1,00 por quota, sendo que nos últimos meses possui uma média de R$ 1,09"
    Pois bem, a pergunta é: onde consigo as informações sobre o FFO atual deste fundo, bem como dos demais FII?
    Grato,
    Jeca

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    1. Olá, colega.
      No site da administradora do fundo há os relatórios mensais e trimestrais.
      Lá você pode obter essas informações.

      Abraço!

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  9. Grato. E se bem entendi, quanto maior a diferença positiva do FFO ajustado para o valor distribuído melhor para quem estiver comprando cotas agora, certo? (pois esse valor em algum momento será devolvido ao cotisa ou reinvestido no fundo).
    Jeca

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    1. Olá, colega.
      Teoricamente, sim.
      Se o FFO ajustado estiver correto e o fundo estiver diminuindo mesmo, quer dizer que a distribuição está sendo conservadora, e o fundo pode aplicar o dinheiro no próprio fundo para que o mesmo venha a crescer sem necessidade de novas emissões (como se fosse uma empresa).
      Agora, se você perguntar se isso por ventura não poderia estar "burlando" a determinação da CVM dos fundos obrigatoriamente distribuir 95% do resultado líquido, eu teria que pensar um pouco e reler alguns conceitos, pois não saberia dizer de bate e pronto.

      Abraço!

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