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terça-feira, 22 de julho de 2014

EDUCAÇÃO E PRODUTIVIDADE - A VERDADEIRA GOLEADA VERGONHOSA

                      Olá, colegas! Fiquei um tempo sem escrever, pois algumas tarefas me tomaram tempo. Também fiz duas viagens em Finais de Semana, uma para o Rio de Janeiro na final da copa e outra para acompanhar o aniversário de um ano de um filho da minha prima. Ambas as pequenas viagens foram bem interessantes, e eu refleti sobre diversas coisas que poderiam facilmente virar uns 5 artigos, mas não vou abordar os diversos temas sobre os quais refleti nessas viagens nesse momento. O tema hoje é educação e a sua relação com produtividade.

            Antes de qualquer coisa, gostaria de falar brevemente sobre um assunto. Fiquei um tempo sem acessar os blogs dos demais amigos, e vi que o tema Brasil e sua comparação com outros países esquentou em alguns blogs, bem como nos comentários (refiro-me aos ótimos blogs do Corey e do Di Finance).  O artigo com mais visualizações do meu blog é disparado o que eu falei um pouco sobre o que eu penso do Brasil: http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com.br/2014/05/brasil-e-tao-ruim-assim.html
Eu nem o acho bom, creio que já escrevi reflexões muito mais interessantes como a minha “trinca dos três”, onde fiz reflexões sobre ações(http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com.br/2014/05/acoes-os-tres-fatores-de-risco-de-fama.html), dinheiro(http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com.br/2014/06/reflexao-as-tres-finalidades-do-dinheiro.html), e ciência/egohumano(http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com.br/2014/05/reflexoes-os-tres-golpes-da-ciencia.html). Porém, o mais acessado foi o sobre Brasil.

            É claro que devemos comparar o nosso país com países extremamente desenvolvidos. Eu já fui jogador semi-profissional de xadrez na adolescência, e a evolução vinha quando eu jogava com mestres ou grandes mestres, não quando eu jogava com jogadores de nível inferior. Sempre temos que nos desafiar e nos espelhar naqueles que são melhores seja em condutas éticas ou profissionais e o mesmo raciocínio se estende a comparação de países.

          A todo evidência não é olhar para a República Democrática do Congo (país que se diferencia do Congo, apesar de até mesmo alguns analistas não saberem disso) e achar que não devemos melhorar. Entretanto, e aqui divirjo de muitas pessoas, eu realmente creio que é importante saber o que acontece na RDC (e não são coisas nada bacanas, talvez seja o pior país do mundo para se viver), e não vejo como despicienda a comparação, muito pelo contrário, serve para não reclamarmos tanto (e a toda evidência isso não significa imobilismo ou aceitação) e principalmente, pelo menos para mim, para sentirmos compaixão por outros seres humanos. Veja, as pessoas que vivem na RDC sonham, sentem frio, amam, sofrem, querem prosperar na vida, assim como eu e você. São seres humanos com todos os anseios, medos e emoções assim como eu, você, um cidadão da Noruega ou o Warren Buffett.  Assim, temos que saber sim a nossa posição no mundo, como o mundo é, para que possamos ter uma perspectiva melhor sobre nós mesmos enquanto indivíduos, bem como nação, no caso do Brasil.

            Porém, o assunto desse artigo é educação. Pergunte para qualquer político ou cidadão o que fazer para melhorar o Brasil, e a maioria irá dizer “Melhorar a educação, pois a nossa está muito ruim”. É um lugar comum, mas que está certo. Porém, eu gosto de quantificações, a nossa educação é ruim, mas quão ruim ela é comparada com outros países? Esse é um tema já não tão discutido, pois quantificar problemas  é mais difícil e complexo do que apenas repetir conceitos  e ideias prontos.

            O quão ruim está a nossa educação? A resposta não é simples, e eu nem sou especialista no assunto, mas há uma série de dados que pode fornecer pistas valiosíssimas. Falo do teste PISA (Programme for International Student Assessment). Este é um teste feito pela OCDE aplicado de três em três anos em países membros da instituição, bem como em outros países que pedem para participar do teste. A prova é direcionada para alunos de 15 anos e procura medir as habilidades em três campos do conhecimento humano: interpretação de texto/leitura, matemática e ciências.

            Os resultados do Brasil nesse teste (que começou a ser aplicado no ano 2000 e o último foi feito em 2012) variam de horríveis a horripilantes. O resultado é muito ruim e a nossa evolução nos últimos 12 anos foi mínima (para um panorama geral dos resultados do Brasil veja http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/12/03/pisa-desempenho-do-brasil-piora-em-leitura-e-empaca-em-ciencias.htm). Sabedor desses péssimos números, eu resolvi olhar um pouco mais o teste e tentar descobrir o que diziam os números.

            O teste PISA, de acordo com a pontuação, possui um sistema de classificação que vai do Nível 1 ao Nível 6. Basicamente, o Nível 1 significa que o aluno apenas consegue resolver problemas simples onde todos os dados para a resolução do problema são fornecidos explicitamente. O Nível 6 significa que o aluno consegue resolver problemas complexos sem que os dados para solução do problema sejam fornecidos de forma explícita. Colegas, o nível 6 é basicamente o que a sociedade do conhecimento irá cada vez mais exigir das pessoas. O que significa? Conto  uma história de um amigo meu para melhor ilustrar o conceito. Este colega foi consultor de estratégia em uma das maiores firmas do mundo, no seu processo seletivo algumas dessas perguntas foram feitas: a) Há no Brasil dois cachorros com o mesmo número de pelos?, b) Qual é o número de navios cargueiros no mundo (número aproximado, mas com ordem de grandeza próxima da realidade)? e c) É viável estabelecer um programa de internet a cabo (o teste foi há uns  8 anos atrás) em Cabo Verde? Se sim, por quanto em dólares?  Essas perguntas são feitas de bate pronto, não pode consultar internet ou se preparar, e mostram para o examinador a possibilidade de lidar com problemas complexos sem qualquer dado concreto fornecido, o que mostra, para as pessoas que conseguem lidar com esse tipo de problema, grande capacidade analítica, que é exatamente o que grandes consultorias de estratégia buscam.

            A toda evidência o teste PISA não vai medir em crianças de 15 anos habilidades analíticas tão finas, mas o Nível 6 demonstra que a criança chegou num nível de resolução de problemas muito alto, enquanto o Nível 1 mostra que basicamente a criança apenas consegue resolver problemas extremamente simples. Pois bem. Alguém imagina o percentual de Brasileiros colocados nos níveis 5 e 6 no último teste PISA nos três conhecimentos testados? Infelizmente, o número é sofrível e preocupante.

            O Brasil possui apenas 1% dos alunos nos últimos níveis em matemática, 0,5% em leitura e apenas 0,3% em ciências. Isso quer dizer que a cada mil alunos brasileiros, apenas três conseguem solucionar problemas mais complexos em ciência, por exemplo (se quiser conferir os resultados http://www.oecd.org/pisa/keyfindings/PISA-2012-results-brazil.pdf). No Japão, por exemplo, esses números são respectivamente: 24%, 18% e 18%. Isso quer dizer que a cada mil japoneses, 180 estão classificados nos melhores níveis em ciências, um número 60 vezes maior do que o Brasil. Como iremos construir uma sociedade próspera com números educacionais tão fracos? Como poderemos competir com o Japão nas cadeias globais de alto valor agregado com uma relação de um brasileiro preparado para 60 japoneses preparados? A resposta é que será impossível.

            Pô Soul! Você faz uma introdução gigantesca para falar que temos que olhar para todos os lados e não apenas para os melhores. Sim, falei. Vamos comparar com o Vietnã, um país que sofreu uma guerra sangrenta, que recebeu mais bombas americanas do que toda a quantidade despejada na segunda guerra mundial e que há 30 anos era extremamente miserável (mais sobre esse incrível país aqui no meu relato de viagem http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com.br/2014/07/vietna-guerra-americana_3.html). Os números do Vietnã são: 13.3% para matemática, 4,5% para leitura e 8,1% para ciências. Isso quer dizer que o Vietnã possui 13 vezes alunos mais preparados em matemática, 9 vezes em leitura e 27 vezes em ciência. Sim, a situação da educação do Brasil é dramática.

            Quais são as causas para esse descalabro? O tema é complexo e não há resposta simples. Porém, ao contrário do que muitos podem pensar, a educação do Brasil não é tão subfinanciada como esses números podem levar a crer. Na verdade, os gastos com educação no Brasil giram atualmente em torno de 6% do PIB, o que é até um pouco acima dos gastos dos países da OCDE. Claro que há setores subfinanciados, mas parece que o nosso sistema é extremamente ineficiente, e colocar apenas mais dinheiro (e já foi aprovada no congresso medida para obrigar o gasto em educação em 10% do PIB) talvez não resolva problema e apenas faça que a nossa capacidade de investimento diminua ainda mais, e as contas públicas fiquem ainda mais sufocadas. Parece claro que o sistema educacional brasileiro precisa ser repensado urgentemente.  Há diversas conseqüências de um sistema educacional precário, aqui vou abordar apenas uma: a produtividade.

            O crescimento real de renda de uma nação pode ser quebrado em duas partes:

crescimento de renda = crescimento da produtividade + crescimento da força trabalhadora.

            O crescimento da força trabalhadora é o que vem sustentando o crescimento do Brasil. Não há nenhum mal nisso, pelo contrário. Os altos crescimentos dos países europeus entre as décadas de 50 a 80 são explicados pelo crescimento demográfico. Porém, o crescimento demográfico tem um limite, pois em determinado momento as populações se estabilizam ou começam a ter pequenos decréscimos (como é o caso dos países europeus e do Japão, por exemplo).  O Brasil está no que os demógrafos chamam de transição demográfica e os economistas de “plus” demográfico.  A população brasileira deve se estabilizar entre 2040/2050, e a nossa configuração demográfica parecer-se-á muito com a de um país estável europeu.

            Qual é o problema disso? O problema é que os próximos 15/20 anos são cruciais para que o Brasil possa se tornar um país mais próspero e rico para que possa melhor enfrentar os problemas de ter uma população envelhecida e um crescimento econômico mais modesto. Os países europeus já estão enfrentando o problema de ser uma sociedade mais estável demograficamente e com baixo crescimento, mas eles são ricos. O risco é o Brasil envelhecer e continuar sendo um país de renda média, aí temos o pior dos mundos: baixo crescimento com uma população envelhecida sendo um país de renda média. O ponto é que mesmo com crescimento tecnológico, há um limite para o crescimento da produtividade em países desenvolvidos. É difícil mensurar, mas há diversos economistas que estimam que o crescimento de produtividade em países de ponta deve ser da faixa de 1-1,5% real ao ano na segunda metade deste século. Logo, fica claro que em países pobres ou de renda média o crescimento da economia via crescimento populacional é importante, mas apenas o crescimento demográfico não é suficiente. São necessários ganhos em produtividade em larga escala para que os países mais pobres alcancem os mais ricos num processo conhecido pelos economistas como "catch up", e é o que vem ocorrendo com a China nos últimos 30 anos.

            Portanto, a questão da produtividade é essencial, eu diria vital.  Talvez seja o maior problema econômico brasileiro de médio/longo prazo. E como anda a nossa produtividade? Começo com um gráfico comparando a nossa produtividade com EUA e Coréia do Sul desde 1965:



            Em 1965, um trabalhador americano era 3 vezes mais produtivo do que um Brasileiro e 15 vezes mais produtivo do que um sul coreano. Em 2005, um americano era cinco vezes mais produtivo do que um Brasileiro e apenas 2,5 mais produtivo do que um sul coreano. Pode-se ver que o Brasil andou muito pouco em matéria de produtividade de 1965 a 2005, sendo que a Coréia do Sul voou e os EUA, apesar de já serem extremamente produtivos, continuaram crescendo. Reparem no gráfico como a década de 80 foi realmente perdida, pois além de não aumentarmos a produtividade, na verdade diminuímos a nossa produtividade. Porém, a situação é ainda pior, pois desde 2005 (data que esse gráfico acaba) o Brasil quase não obteve ganhos de produtividade, tendo um crescimento inferior a 1% (para uma resumo panorâmico sobre a nossa produtividade ver http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,produtividade-brasileira-tem-crescimento-lento-imp-,875341).

            EUA e Coréia do Sul são países extremamente produtivos. Porém, quando a comparação é feita com os demais países, a situação do Brasil é muito ruim. Em um raking internacional que compara produtividades o Brasil está em 57ª numa lista de 61países(http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(PPP)_per_hour_worked). Os dois gráficos abaixo dão uma visão clara de como está a nossa situação:



            Com uma produtividade tão baixa, como os salários poderão crescer e atingir níveis satisfatórios de renda? A resposta é que eles não irão crescer. Os salários vem crescendo de forma real no Brasil sem aumento da produtividade, e olha o que vem ocorrendo:


          Os gráficos foram retirados do relatório Empiricus. O último é o que os economistas falam "boca de jacaré" ao falar da produtividade e da demanda no Brasil. Vejam como a produtividade industrial quase não sai do lugar, enquanto a demanda cresceu fortemente a partir de 2008. Isso é insustentável no médio prazo, o que o Brasil já vem percebendo com inflação alta (o que é facilmente entendido por este gráfico, pois a produção não aumenta, mais a demanda aumenta, o que gera desequilíbrio e pressão inflacionária) e crescimento muito pequeno e um grande nível de retração na indústria. É por isso, colegas, que os salários aqui são muito menores do que nos EUA, por exemplo. Simplesmente não se pode pagar a mesma coisa para um trabalhador americano e um brasileiro, sendo que o americano é cinco vezes mais produtivo, sem gerar inflação e descontrole.

                Colegas, a produtividade está intimamente ligada com o nível educacional de uma população. Eu vi isso no Japão. Restaurantes onde no Brasil teria que ter 15 funcionários, quatro japoneses davam conta ou um sushi completamente automatizado com 4 funcionários, onde no Brasil precisaríamos de uns 20.  O grande problema é que se nosso nível educacional é baixíssimo, como poderemos consistentemente aumentar a nossa produtividade? A resposta é que não conseguiremos, não em níveis altíssimos como os países desenvolvidos se não atacarmos de frente o nosso prolema educacional.

            A situação é grave e séria, e deveria sofrer um intenso debate na sociedade, principalmente em época de eleição presidencial. Porém, creio que temas bem menos importantes terão prevalência, e o país irá adiar uma discussão que não poderia ser postergada, sob pena de plantarmos sementes muito ruins para o nosso futuro e dos nossos filhos. Muito pior do que tomar 7 a 1 da Alemanha, é ser goleado na educação e na produtividade, essa sim uma verdadeira derrota vergonhosa.

Sim, a nossa educação é mais vergonhosa do que o vexame histórico passado na copa. Afinal, o futebol é a coisa mais importante dentre as coisas sem importância e a educação é vital para qualquer povo.

            Grande abraço a todos!

66 comentários:

  1. Eu sou da opinião que o povo que não consegue nada na vida gosta mesmo é de reclamar. Reclama da copa, reclama do vizinho, reclama do pão da padaria, reclama dos impostos, reclama do país, enfim, reclama de tudo.
    Conheço 1 coreano, 1 alemão e 1 italiano. Todos são super felizes aqui e não voltam para o país deles nem fudendo.
    Lógico, são pessoas bem-sucedidas e esclarecidas do que é realidade.
    Você pode ser feliz em qualquer lugar do mundo, inclusive em um país pior que o Brasil.
    Não tá satisfeito, pare de reclamar e se mude.
    Um dia estava conversando com meu amigo alemão. Estavam eu, ele, meu pai e dois primos.
    Um dos meus primos começa a meter o ferro no Brasil, dizendo que não acreditava na burrice que meu amigo fez em se mudar para cá e deixar a potente Alemanha de lado.
    Meu amigo disse: Por que vc está aqui então? Eu vim da Alemanha para cá.
    Eu respondo: as pessoas tendem a reclamar de tudo, quando não conseguem o que querem na vida. O problema são os outros, o país, os impostos, as escolas, as mulheres, ..., mas nunca ele.

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    1. Só para completar: Eu sou extremamente feliz aqui no Brasil.
      E sim. Eu conheço europa e eua.

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    2. Olá, colega.
      Claro, concordo. Esse é um "estado de espírito" que também acho ser mais correto. Porém, nós enquanto cidadãos brasileiros temos que conhecer os problemas do nosso país, bem como a profundidade dos mesmos, para que possamos construir soluções. A Educação e a Produtividade são dois problemas sérios.
      O seu ponto é interessante, mas há problemas objetivos, que fogem de percepções meramente subjetivas, que podem ser analisados.

      Abraço!

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    3. Anônimo 22 de julho de 2014 16:56,

      permita-me um comentário: o texto fala sobre o Brasil como um todo. Citar o seu amigo Alemão, que como vc bem pontuou é bem sucedido, não é relevante na estatística do país inteiro.

      Nós que temos acesso a internet, educação financeira, faculdade, moramos em cidades grandes não moramos no Brasil de verdade. Nós somos os pontos fora da curva, as exceções.

      Não se iluda: a situação da educação no país é catastrófica (e pior: tende a piorar!)

      E como o soul agora comentou, não podemos ficar alheios a isso. Só pq eu estou bem de vida em minha cidade, devo ignorar absolutamente tudo que ocorrer no resto do país? Primeiro que eticamente e socialmente isso não é legal.

      E segundo que na verdade é muito melhor que o todo ganhe, pois vc está no todo, e ganhará junto.

      John Nash derrubou Adam Smith há tempos com a Teoria dos Jogos. E mostrou matematicamente o porquê.

      O melhor resultado de um grupo é aquele onde vc faz o melhor para si E para o grupo. (Adam Smith pregava apenas para si próprio)

      Aproveitando que o tema é Educação, fica aí uma escola do Japão....

      http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/criancas-maiores-ajudam-as-menores-em-escola-no-japao/3122976/

      []s!

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    4. Olá, Márcio!
      Na verdade, o Adam Smith tem um livro não tão conhecido como a "A Riqueza das Nações" chamado " Teoria dos Sentimentos Morais". Em "A Riqueza das Nações", o autor tenta fazer uma descrição de como ele acha que a economia funciona, ele não valora se isso é bom ou não. Já no "Teoria dos Sentimentos Morais", ele desenvolve a ideia de que a forma que ele descreveu o funcionamento da economia não necessariamente cria pessoas mais virtuosas.

      As escolas do Japão são maravilhosas, vou fazer um post só sobre isso, e um conceito que eles aplicam lá que acho demais.

      Abraço!

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  2. Que belo texto.

    Sim, se há uma coisa que não deixa dúvidas é o ponto comum da educação. É ponto passivo que a educação é condição sine qua non para o país prosperar, mas acho que no fundo ocorrem duas situações :

    1) os mandatos políticos são curtos, e a construção de uma ponte ou viaduto é mais visível para os eleitores que a instituição de políticas básicas cujos frutos aparecerão em 20 ou 30 anos (além do mais nas pontes e viadutos o político pode tirar "uma lasquinha");

    2) Pensamento maquiavélico de oligarquias que vêm a perpetuação da ignorância do povo o alicerce de sua sustentação econômica. Oras, veja quem vive melhor no que diz respeito regalias, confortos e poder de compra : um sujeito com renda de 20 K ao mês em SP ou outro com renda de 10 K em Rondônia!

    Infelizmente, e digo isso de forma triste, vejo nosso país mergulhado numa "cultura" (se é que posso usar esse termo) onde o que se prioriza é o pessoal, nunca o coletivo ou o social.

    E esta sua visão de que os próximos 15/20 anos são cruciais para que o Brasil possa se tornar um país mais próspero e rico (pois do jeito que está seremos um povo envelhecido e de renda média) vai ao encontro com o que penso. Se hoje crescemos menos, imagina se anda mudar como será em 2035?

    Perfeito, não encontraria eu tão perfeitas palavras para descrever o que vejo do país, embora sinta em ti muito mais otimismo que eu próprio possuo.

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    1. Olá Guardião! Grato pela visita e pelas elogiosas palavras!

      Sobre os seus itens:

      1) Sim, é verdade. O melhor lugar para malversar os recursos públicos é com educação. Em saúde, se falta remédios o resultado é sentido imediatamente. Em educação, os resultados só serão sentidos muito anos depois, e é difícil apontar uma responsabilidade individual;

      2) Sabe, eu sei que essa ideia é muito corriqueira, mas eu não sei se compartilho por inteiro. Conversando com um colega que trabalha na CGU (Controladoria-Geral da União), ele me disse que boa parte do desperdício do dinheiro público é por incompetência e ineficiência, não por corrupção. Sendo assim, eu acho que o nosso sistema educacional é ruim, pois é ineficiente e mal gerido, não necessariamente por algum plano de manter o povo na ignorância. Entretanto, historicamente eu creio que essa explicação pode ter o seu relevo sim.

      É, e eu nem tratei da questão previdenciária (vou escrever um artigo específico sobre isso algum dia). Essa situação é séria e deveria estar sendo tratada com mais seriedade por todos.

      Uma vez perguntaram a Gramsci (um teórico socialista bem famoso da década de 30) por qual motivo ele continuava otimista se ele estava preso, um fascista estava no poder (Mussolini) e ele provavelmente iria morrer na prisão. Gramsci respondeu que a razão o levava a ser pessimista, mas a sua vontade o tornava um otimista. Daí nasceu a expressão "pessimismo da razão, otimismo da vontade".
      Eu acho que nesse ponto específico Gramsci foi bem feliz ao se expressar. Precisamos ser críticos e céticos, mas tudo tem um limite, sob pena de nos paralisarmos, nos tornarmos cínicos sem qualquer proposta de melhora e o que é pior nos tornamos seres humanos amargurados.

      Compartilho do seu ceticismo, mas eu creio que temos que ser moderadamente otimistas.

      Abraço!

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  3. Faça posts menores meu amigo...dá canseira ler tanto texto.
    Fragmente em uma série, mas não escreva tanto.

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    1. Olá, colega!
      É bom cansar de vez em quando, faz bem para o corpo (no caso de cansaço físico), bem como para a mente (no caso de cansaço mental). Às vezes consigo escrever de maneira mais concisa, mas nesse caso não foi possível.
      Entretanto, grato pela opinião.

      Abraço!

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    2. Está aí um dos problemas do brasileiro. Não gosta de ler! Aposto que você é daqueles que lê no máximo 2 livros por ano e ainda acha muito!

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    3. Livro???????????????

      Esse cara é da geração "só a cabecinha":

      http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/07/geracao-so-cabecinha.html

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    4. Que conversa é essa de "só a cabecinha", dimarcinho? Depois eu é que sou acusado de ficar fazendo apologia a pornografia com as minhas fotos de mulheres seminuas?

      Investidor Troll

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    5. Dae pessoal,
      Não sei se foi o intuito, mas o tamanho do texto é algo pertinente e cabe até um artigo a respeito: como o ser humano está perdendo a capacidade de se concentrar em textos mais longos, e por outro lado está melhorando cada vez mais no quesito fazer várias tarefas ao mesmo tempo. Li um livro há um tempo atrás que tratava sobre as mudanças em nossas conexões neurais causadas por esse afluxo cada vez maior de informação. É um assunto bem interessante.

      Abraço a todos!

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  4. Fala, soul!

    Qdo vc passou pelo meu blog na última vez e comentou que falaria de educação, por alguns instantes achei que vc ia falar q tem melhorado. Vc só colocou a situação atual (catastrófica), mas achei q tinha levantado dados de histórico. Eu acho que piorou. Como já disse, minha mãe é da área de ensino público e, no geral, ela viu td piorar muito mesmo.
    Depois veja:
    http://archive.today/Nnr2y
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Liceu_Nilo_Pe%C3%A7anha.

    Essa instituição era referência na há 40 anos atrás. Hoje é mais um fiasco dentro da rede pública.

    Em relação ao texto em si, os números só comprovam o feeling que temos e acho que para alguns desavisados pode ter sido uma surpresa ver que estamos tão ruim.

    Sobre as ineficiências que vc comenta, de fato existem. Mas acho que o pior vai mesmo é pelo lado da corrupção. Olha isso: recentemente na escola da minha mãe resolveram fazer uma obra no muro, pois ele estava cedendo. Além disso, aproveitaram para fazer um pequeno reparo numa infiltração (ou algo do gênero) na biblioteca.
    Quando minha mãe viu a placa com o custo da obra, não acreditou. Perguntei para ela qto ela gastaria se contratasse uns pedreiros para fazer (de obra ela entende). Ela disse que em torno de uns 50mil.

    Aí vc pensa: mas quem ganhou foi uma empresa. Deve ter umas margens. E obra sempre tem q dar uma gordura. Imaginemos que custaria muito mais, digamos aí uns 200mil? Pode ser? Muito mais caro?

    Pois é: a obra indicava UM MILHÃO.

    Fica muito complicado lutar contra este sistema.

    []s!

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    1. Olá, Márcio!
      a) Interessante, gosto de colégios centenários. É como as Universidades tradicionais da Europa como Cambridge e a sua história de séculos. Realmente, é triste a situação do colégio. Porém, ao menos ele vem melhorando as notas do ENEM, segundo o link disponibilizado;
      b) Quando comentei no seu site, disse acreditar que houve uma grande melhora quantitativa, pois a educação é hoje praticamente universal, por pior que ela seja. Lembro que quando era criança ou adolescente, a coisa mais comum era ver na imprensa filas enormes de pais tentando desesperadamente conseguir alguma vaga para os seus filhos em algum colégio público.
      Qualitativamente nós tivemos um pequeno avanço, pelo menos no teste PISA, mas ele foi realmente muito pequeno, o que deixa nosso resultado muito ruim;

      c) Márcio, se os números que você comenta realmente são estes, talvez valha uma visita ao Ministério Público Estadual e explicar a situação. Os colegas promotores que eu conheço são bem sérios, e o Ministério Público costuma ser combativo nesse tipo de coisa;

      Realmente é difícil, mas é o que nos resta:)

      Abraço!

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    2. Fala, soul!

      a) Melhora AGORA. Mas a piora no longo prazo foi do tipo destruidora.

      b) Entendi!

      c) Cara, vou checar, mas acho q minha denunciou sim.

      []s!

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    3. Márcio, se sua mãe assim o fez, está de parabéns, uma conduta a inspirar mais pessoas.

      Abraço!

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  5. Ótima reflexão Soul, meus parabéns! Os políticos não tem interesse em investir em educação (principalmente a básica), porque sabem que serão os principais prejudicados com essa medida.

    Então, é mais fácil oferecer pão e circo para a população do que realmente resolver os problemas que temos. Dinheiro não falta. O grande problema é a utilização dos recursos.

    Abraços.

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    1. Olá, IL!
      Como disse ao Guardião, eu acho que boa parte é explicada por ineficiência e incompetência mesmo. Porém, é possível que haja deliberadamente uma má-vontade com a educação por parte dos gestores da coisa pública.
      Obrigado pela visita.

      Abraço!

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  6. Soul, na minha opinião, existe uma importante questão nas raízes culturais do povo sobre a importância da educação.
    Árabes e judeus, por exemplo, têm educação financeira passada de pais para filho durante décadas e são taxados como avarentos por brasileiros.
    Mesmo os descendentes de japoneses que nasceram no Brasil são pessoas mais capacitadas e produtivas, na escola sempre são os "CDF'S" e os brasileiros metidos a espetão ainda zombam disso.

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    1. Olá, colega!
      Sim, você tem razão. Realmente, ainda não valorizamos da forma devida o esforço educacional, mas creio que essa situação está mudando, pois, opinião minha, vejo inúmeros pais que não tiveram a oportunidade de estudar fazendo questão que os filhos estudem em bons colégios, e muitas vezes trabalhando muito para que isso seja possível.
      Porém, é inegável o papel cultural. Em Cingapura, por exemplo, há aulas de educação financeira desde idades muito pequenas, não é à toa que o país que é uma cidade é uma potência financeira.

      Abraço!

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  7. Concordo com você e não acredito que algo vá mudar o que é uma pena!

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    1. Olá, colega.
      Não sou tão pessimista assim, mas realmente a situação é difícil.
      Abraço!

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  8. Post maravilhoso, Soul.


    Mas como é medida essa produtividade americana tão alta em relação a coreanos e japoneses que têm muito mais aulas de matemática que os ianques? Divide-se os lucros das empresas pelo número de empregados? Se fora assim, o Google, a Microsoft, Apple, IBM, Dell e outras produziram centenas de bilhões em lucro dividido por uns poucos milhares de empregados. Assim a média da produtividade vai até a Lua.


    Mas será que o trabalhador de nível médio americano, o Homer Simpson é melhor que o Jorge da padaria da esquina?

    Pensemos também na produtividade da Berkshire Hathaway. Ela produz dezenas de bilhões de lucro por poucos empregados. Aqui no Brasil não temos tantas empresas de tecnologia e de finanças para produzir números tão bons.



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    1. Olá, colega!
      Bom ponto. Eu acho que o trabalhador médio americano é muito mais produtivo que o trabalhador médio brasileiro.
      Uma vez li um artigo, creio que foi na veja, e um comentarista falando sobre quando viu um operário dos EUA com inúmeras ferramentas levantar uma casa de madeira em apenas um dia.
      Aqui você duvida que precisaríamos de uns quatro trabalhadores para fazer a mesma coisa em dois dias e às vezes a casa sem estar bem-feita? É falta de acesso a equipamentos adequados, bem como treinamento para bem utilizá-los. Portanto, nossa produtividade sim é muito inferior.

      O dado que comparava com os brasileiros e sul-coreanos é de produtividade industrial, então creio que o setor financeiro não entra. Entretanto, a sua observação é interessante, de como algumas indústrias de ponta extremamente produtivas podem jogar a média para o alto (por isso é sempre interessante ver a mediana). Aliás, esse é um temor em países desenvolvidos, de que está havendo uma desintrutralização favorecendo países emergentes de forte crescimento, sendo que o trabalhador médio não tem ou terá acesso a estes trabalhos super-produtivos. É um debate interessante.

      Grato pelo comentário.

      Abraço!

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    2. Não entendi.

      Qual o problema?

      Não seria caso então de corrermos atrás para ter empresas como Apple ao invés de ficar reclamando que eles são muito mais eficientes?

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    3. Acho que quiseram pontuar que o trabalhador médio americano seria igual ao trabalhador médio brasileiro e que a média de produtividade americana era "deturpada" para cima pela presença de empresas muito produtivas, o que eu creio que não ser verdadeiro.

      Também não vejo problema algum.

      Abraço!

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    4. O que afeta é a produtividade é a tecnologia, não o ser humano. Claro, a gestão afeta, mas não dá pra concorrer uma fábrica de grande porte com uma caseira, por exemplo. Por mais ineficiente que ela seja, normalmente, ainda assim, conseguirá vender produtos a preços inferiores ao concorrente.

      E tecnologia é fruto de investimento pesado em educação. Está tudo interligado.

      []s!

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    5. Exatamente, Márcio!
      O que aumenta a produtividade é a tecnologia, e para se aprender a tecnologia precisa de educação.
      Cara, tem restaurante de sushi no Japão todo automatizado, que 4 funcionários mexem e várias máquinas ao mesmo tempo, só com educação para fazer isso.
      Aliás, a automatização, deve ser interessante para você que é engenheiro, do Japão é algo incrível. Nos ônibus, restaurante, até a privada cara! Eu peguei uns -4 lá, e o assento da privada é quentinho e toca até música que você controla enquanto está sentando no trono hehehe

      Abraço!

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    6. Automação é muito legal, na engenharia química é mega-utilizada. As plantas de processamento funcionam como verdadeiros organismos vivos, fazendo muita coisa automaticamente.

      Antigamente, um tanque recebia produtos de uma fonte instável necessitava de um operador para vigiar se ele começasse a encher muito para poder abrir a válvula de saída e não deixar o tanque transbordar, perdendo produto e criando uma série de problemas. Atualmente é muito simples implementar medidores de nível que são ligados diretamente a válvulas de controle. Ou seja, a válvula abre/fecha automaticamente de acordo com a variação do nível do tanque. Aquele é operador agora pode ir resolver outro problema.

      Na engenharia isso é complexo: normalmente isto cria um efeito em cadeia e algumas coisas possuem efeitos láááá longe na planta que às vezes nem percebe-se num primeiro momento.

      Já essa automação nos nossos processos diários em geral são simples e pontuais, o que torna sua implementação e, principalmente, a manutenção muito mais simples.

      Mas os japoneses são fascinados por automação e robôs, né? rsrsrs

      É até irônico: um dos países que mais resistiu à implementação da tecnologia no passado (até onde eu saiba) hoje é um viciado em tecnologia, kkkkkkkk

      Seria uma cagada musical?? kkkkkkkkkk

      []s!

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    7. Você iria se surpreender com a automação lá.
      Há lugares em que a mulher que fica no caixa nem toca no dinheiro no troco, ela coloca o dinheiro numa máquina, e a máquina já providencia o troco (fim do problema para os empreendedores de faltar dinheiro no caixa no final do dia? Olha que bela invenção para trazer para o país. Aliás, na minha IF pretendo mexer com alguma coisa relacionada em ver oportunidades de inserção de produtos estrangeiros aqui no mercado nacional. Grandes oportunidades existem, com retornos bem interessantes, além de ser uma curtição para mim esse tipo de coisa - seria uma arbitragem de mercadorias? ehhehe).

      Olha, o banheiro no Japão é uma coisa a parte. Mesmos os banheiros públicos são impecavelmente limpos.

      Abraço!

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  9. Fala, Soul.

    Ótimo post, podemos perceber que ainda há u longo caminho a se trilhar para haver melhoras.


    Mas falando de outra cisa, vc conheceu um programa de xadrez chamado Battlechess? Tentei aprender a jogar pelo livro do D´Agostinni, mas ganhava apenas no modo easy..


    abraços.

    Carioca

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    1. Olá Carioca!
      O livro do D´Agostinho é como o livro "Pai Rico e Pai Pobre" serve para a pessoa ter o primeiro contato com o xadrez. É um excelente livro.
      Não conheço esse programa não, quando eu competia mais sério os programas de xadrez que eu jogava chamavam-se Fritz, mas eram programas muito mais difíceis do que esses mais populares.
      Xadrez é muito bacana, um belo passatempo.

      Abraço!

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    2. Carioca,

      se vc for fluente em inglês, o Chessmaster 10th oferece um excelente curso de xadrez, abordando os princípios do básico ao avançado. Eu recomendo bastante.

      []s!

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    3. Valeu, dimarcinho. Também há algumas aulas no youtube em português. Quando tiver algum tempo irei me dedicar mais.

      Abraços,

      Carioca

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  10. Olá, Th.
    Olha, eu não vejo nenhum mal em a escola, e o sistema educacional como um todo, se preocupar em formar cidadãos para construir um mundo melhor. Na verdade, acho essa preocupação vital, principalmente nós que estamos nos encaminhando enquanto espécie para uma encruzilhada ambiental.
    Porém, e aí concordo contigo, não é focando em socialismo ou feminismo (nenhum problema também em explicar o que seja para as crianças) que iremos atingir esse objetivo. Creio também que deveríamos realmente perder menos tempo em questões que podem ter um cunho ideológico mais forte, e focarmos em matemática, ciência, literatura como você disse.
    Talvez seja melhor deixar temas ideológicos para uma idade onde a pessoa já possua uma melhor formação para que possa ter uma capacidade maior de discernimento.

    Abraço!

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  11. Soul Sou Burrão e não raciocinei nada :)

    Mas estou muito curioso, qual a resposta pras perguntas lá do seu amigo? Ou qual o raciocínio?

    Por favor?! Está me corroendo.

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    1. Olá, colega.
      Como já disse algumas vezes, minha formação está longe de ser em economia, apenas engatilho nos conceitos.
      A pergunta sobre a produtividade média de um trabalhador médio americano e um trabalhador médio brasileiro creio que respondi. O fato da produtividade americana poder ter uma média grande por causa de algumas empresas extremamente produtivas também respondia, e falei em mediana (o que pode ser um grande bobagem e é um achismo meu).
      Sobre as empresas de finanças creio que respondi sobre a produtividade ser da indústria.
      Sobre o fato da produtividade americana ser maior do que a Coréia do Sul, realmente não sei.
      Entretanto, se alguém tiver ideia para responder mais tecnicamente toda as questões levantadas é muito bem-vindo, afinal esse é um espaço para se evoluir coletivamente.

      Abraço!

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  12. Sobre a produtividade: vivemos em um país em que mais de metade da população tem expediente de 8 horas, destas 8 o cara fica 1 hora na sala do café. Das 7 restantes ele fica umas 2 navegando (na verdade naufragando) na internet. Sobram 5 horas. Destas 5 ele gasta 1 hora lendo e enviando emails. Sobrou metade do expediente para fazer as tarefas. Nestas 4 horas ele gasta mais umas 2 consertando a cagada do dia anterior. Sobraram 2 horas. Destas 2 ele gasta 2,5 horas em reuniões improdutivas. Aí deu a hora de bater o cartão e ir para casa e ainda vai lançar meia hora extra. Nesta improdutividade toda o projeto saiu todo errado, metade do viaduto desabou e a outra metade terá que ser demolida.

    Sobre a educação: metade do problema é do governo e a outra metade é do aluno brasileiro. O aluno brasileiro são sabe e não quer assistir aulas. Já o governo tem até tentado mas não teve êxito ainda na melhoria efetiva da educação.

    Abraço
    Uó!

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    1. Olá, colega!
      Apesar de achar que há alguns excessos na sua mensagem, creio que há coisas que em determinados contextos são pertinentes.
      Sobre a responsabilidade ser do aluno acho que podemos pensar assim para adolescentes indo para fase adulta, é difícil pensar que uma criança de 7 anos pode ter qualquer tipo de responsabilidade sobre o seu destino educacional.
      Grato pela participação.

      Abraço!

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    2. Hehe, Sô, foi um comentário esteriotipado da minha parte, mas é o que eu vejo por aí. Sim, a criança de 7 anos não tem responsabilidade nenhuma, mas os pais dela tem. Os filhos deveriam ser educados pelos pais, mas os pais delegam a educação aos professores. Os professores não são educadores, são instrutores, a educação deve vir do berço. E na falta desta educação os filhos, as crianças, não são orientadas a como deve ser portar em sala de aula. Conheço amigos meus que são professores de mão cheia, que entram em uma sla de aula preparados para dar uma boa aula, mas já nos primeiros minutos de aula perdem o pique totalmente, porque os alunos não estão lá para aprenderem, estão lá apenas para cumprir a carga horária e obter o diploma.
      Os alunos tem a parcela de culpa sim, nem tudo é culpa do governo que não prepara os professores. Mas esta culpa dos alunos nada mais é do que um mal preparo dos pais, que também não foram bons alunos, é um ciclo vicioso, que nunca acaba.

      Abraço!

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    3. Ah, não sei se já viu palestras deste professor, vale muito a pena...
      https://www.youtube.com/watch?v=LRngBbXxR88

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    4. Bônus por produtividade poderiam incentivar mais os funcionários, todo mundo quer ganhar mais.

      O senador Cristovam Buarque defende uma federalização da educação.A ideia parece interessante, pois em geral, os municípios pagam muito pouco, além disso não oferecem condições de atrair melhores profissionais.

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    5. UB, grato pelo vídeo. Gostei bastante do professor, uma bela oratória. Achei bem interessante também a palestra.
      O interessante é que eu fiz isso na faculdade, sempre estudei pelo menos duas horas por dia todos os dias. Sempre surfei, fiz balada durante a faculdade, mas sempre estudei um pouco. Realmente sempre estudar um pouco todos os dias é uma ferramenta poderosa, é o que eu tento fazer com finanças nos últimos dois anos por conta própria.

      Aqui faço apenas algumas observações sobre o vídeo:
      - cérebro x computador (interessante, mas a balança tende a cada vez mais pender para computadores, precisamente com o avanço da computação quântica).
      - a relação entre língua e pensamento é muito interessante. Há professores muito conhecidos que trabalham isso como Noam Chomksy e Steve Pinker. É um tema complexo.
      - As pesquisas que mostram queda do quociente de inteligência com uso de internet não são unânimes, pelo contrário há pesquisas em direções contrárias. Como disse em outra mensagem, é uma mudança complexa que está acontecendo, estamos ganhando em algumas áreas e perdendo em outras;
      - inteligência, vocação e aptidão são apenas aprendidas? E isso é validado pela neurociência? Gostaria muito de saber quais são as bases formais de onde ele retirou essa afirmação. Isso é uma batalha milenar que os homens mais brilhantes do mundo travam sobre se a inteligência é inata ou apreendida. Eu nunca vi nenhuma pesquisa onde se bateu o martelo em qualquer direção, o que eu pensava ser mais aceito era que havia um grande componente genético que por sua vez é muito influenciado pelas características ambientais;
      - Interessante a explicação sobre Tvs e falta de concentração. Não creio que a explicação seja tão simples, mas realmente a televisão em lugares públicos é algo sem sentido, e algumas vezes me irrita um pouco, Bairro Cohab Clara Adeli, na cidade de Joaçaba-SC, conforme comprovante de folha 88;
      - ele não está certo quando fala que estamos numa “explosão demográfica”. Quando ele fala sobre automatização e desemprego creio que o problema é muito mais complexo do que isso. A economia sempre foi destrutiva e criativa ao mesmo tempo.

      Abraço!

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    6. Eu gosto da ideia de participação em lucros. Entretanto, como nunca fui um empreendedor, tirando alguns eventos pontuais, não saberia dizer como isso funciona no Brasil.
      Porém, eu acredito em serviço bem-feito e pessoas motivadas, se é possível fazer no Brasil (eu creio que é), pessoas com mais experiência em negócios podem dizer.

      A ideia da federalização da educação é uma ideia interessante a ser debatida.

      Abraço!

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  13. Neste video o professor dá o mesmo alerta que você deu Sô...
    https://www.youtube.com/watch?v=ICuZbGpV2EY

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    1. Interessante também, o vídeo é bem longo (mais de duas horas), vi a primeira meia hora. Valeu UB! Boa dica!

      Abraço!

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  14. http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/apple-tem-lucro-de-us-31000-por-funcionario-confira-outros-gigantes-de-tecnologia

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  15. Fala Soul....

    Mais um ótimo post cara, e fica dificil não elogiar. Você aborda muito bem as questões e me inclino a concordar com boa parte delas, até dificultando pra mim enriquecer com algum comentário ou contra ponto.

    Mas esse assunto é algo que venho refletindo a algum tempo, nos dias em que a Copa ainda era um tanto criticada, quando a Folha divulgou um comparativo entre os gastos em um dos estádios, e todo gasto anual com educação. Era algo absurdamente maior, o que me fez perguntar porque, com tanto dinheiro investido,nossa educação não melhora. fonte: http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/05/82605-o-mundial-e-as-despesas-do-governo.shtml

    Acho que parte do problema com educação é dos professores. Falo do comportamental, porque muitos, principalmente em escola publica, já abriram mão do comprometimento com seu papel e só esperam cair $$$ na conta. Sei que a maioria enobrece a profissão, mas esses profissionais estão inseridos num contexto maior, que é cultural, onde há dificuldade de avaliação de desempenho.

    Participo de um grupo de implantação de avaliação por desempenho no trabalho. Entre alguns cursos estudamos meritocracia. Apesar da aparente novidade no setor publico, essas diretrizes já existem na constituição desde 1824 e varios planos fracassados. Especialistas afirmam que no Brasil, devido a formação cultural, encaramos atividades de avaliação, não como avaliação olhando o individuo e suas conquistas, mas como justificativa devido a elementos como ambiente e formação. Evita-se o confronto, ameniza-se os desacordos. Isso leva a um quadro de menor cobrança entre lider e liderado.
    ver Livia Barbosa: Meritocracia a Brasileira: o que é o desempenho no Brasil.

    E nesse ponto entro na parte da falta de liderança, que certamente leva a quadros de improdutividade como esta descrita em seu artigo, justificadas pela dificuldade da liderança em exercer seu papel sem ser mal interpretado pela equipe.

    Abraço
    Marley

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    1. Olá, Marley! Legal ver você de volta por aqui:)

      Eu acho que esse comparativo foi usado por algumas pessoas de maneira equivocada. Quando saiu, alguns defensores dos gastos da copa saíram dizendo que os gastos eram irrisórios em face do que era investido na educação, mas acho que eles perderam totalmente o ponto com essa argumentação.

      Os vídeos que o UB colocou são muito interessantes, se você tiver tempo dá uma olhada, principalmente na entrevista (o segundo vídeo). Eu não sei, pois não sou estudioso da área, mas a ineficiência é clara, pois o Brasil investe quantias razoáveis em Educação.

      Já baixei o paper da Livia Barbosa, quando tiver um tempinho vou dar uma olhada, grato pela indicação. Nunca li nada a respeito sobre meritocracia no Brasil deve ser interessante o trabalho.
      Eu tendo a concordar. O Brasileiro não gosta de embate intelectual, basta ver o nível dos nossos debates políticos ou da nossa televisão. Discutir é sempre visto como algo negativo, uma pena. Nos EUA, até competição de debate eles tem lá, julgando argumentos.
      Isso com certeza reflete em como nós percebemos as avaliações e a meritocracia.

      Grande abraço colega!

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  16. Que post sensacional. Há muito TCC em curso tecnico e uniesquina que não tem o embasamento de pesquisa que vc utilizou para um post de blog. Meus sinceros parabéns.

    E vendo que a situação é terrível a pergunta que fica (voltando lá no começo do post) é: você apostaria o restante da sua vida no Brasil caso pudesse tentar imigrar para um país melhor?

    Eu não.

    Abs

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    1. Olá, Rover!
      Sabe que gosto muito dos seus posts também. Aquele vídeo que você colocou sobre o cara que transferiu a sua vida para o facebook é interessantíssimo, vi umas três vezes.

      Ah, não é para tanto também. Obrigado pelo elogio, fico lisonjeado.

      Olha, eu tenho condições de morar em qualquer país que eu queira com uma vida razoável (tirando San Marino, Mônaco e esses pequenos países feitos apenas para multi-milionários, e talvez ficando um pouco apertado na Austrália que atualmente é um país bem caro para se viver, talvez não poderia ficar em Sidney), e não pretendo morrer de velhice num país que não seja o Brasil.
      Pretendo sim dar umas belas rodadas pelo mundo, e viver em alguns países, mas aqui no Brasil estão as minhas raízes, minha família, minha cultura, e eu depois de viajar bastante, valorizo bastante.
      Sei que você e outras pessoas não pensam assim (e eu respeito), mas é como eu vejo as coisas.

      Abraço!

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  17. Soul, o problema da produtividade pode ser resolvido com muito treinamento e incentivo$. Mas, infelizmente, o empresário quer sonegar o máximo e ao mesmo tempo quer uma mão de obra excelente.


    Esqueceram que educação e mão de obra treinada custam muito dinheiro.

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    1. Olá, colega.
      Concordo na parte do treinamento e do incentivo. Não concordo inteiramente sobre a parte do empresariado. É verdade que muitos sonegam, mas uma boa parte dos que o fazem assim procedem para conseguir sobreviver, pois sabemos que a nossa carga tributária é pesada na produção, além de ser demasiadamente complexa (um prato cheio para advogados tributaristas). Concordo que há os aproveitadores, mas não podemos colocar a culpa da falta de produtividade do brasileiro nos empresários, em minha opinião.

      Abraço!

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  18. Nos países em que as mulheres pobres aprenderam a pensar, o número de nascimentos cai a cada dia. No Canadá, Japão, Coréia do Sul, Europa a cada ano nascem menos crianças, a porcentagem de idosos aumenta, os gastos previdenciários crescem.


    Podemos pensar que o governo precisa de otários e otárias para povoar o extremo Norte do país. " Ao longo da história governos de muitos países, a maioria deles autoritários, usou a política familiar como alavanca de desenvolvimento geoeconômico. O incentivo a natalidade, empregado por Getulio Vargas em 1941, por meio do acréscimo de 10% nos impostos pagos pelos jovens solteiros, tinha por meta a elevação do crescimento vegetativo da população e a ocupação de áreas ainda desabitadas do oeste. A política imperialista do Fascismo italiano de Benito Mussolini (1923-1943) levou o governo a adotar medidas favoráveis a casais com muitos filhos." retirado de http://cafe-musain.blogspot.com.br/2013/06/fenomeno-social-o-papel-da-mulher-no.html

    Em qualquer país normal, os casais sabem que quanto menos filhos, menos gastos. No entanto, nosso antigo ditador fez mais uma m.... , agora estamos com cidades inchadas e problemáticas, com crime crescente e qualidade de vida indo para baixo.


    Lembremos também dos planos econômicos que destruíram a confiança no valor do dinheiro e no valor da poupança. Qual o incentivo para o funcionário se esforçar e ganhar mais, quando o dinheiro vira uma piada?


    Os Estados sempre fizeram muitas besteiras na História do mundo, os governos do Brasil conseguiram superar muitos outros concorrentes no campeonato de besteiras.Isso reflete na produtividade, na educação.....

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    1. Olá, colega.
      Grato pela reflexão, bem interessante.
      Concordo com as linhas gerais do texto, porém, em que pese os nossos erros históricos (como o problema inflacionário e a falta de incentivo para poupar e investir), a questão é que as coisas vem mudando nos últimos 20 anos, e já passou da hora dos brasileiros e dos governos acordarem para essa nova realidade do mundo.

      Abraço!

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  19. Soul, vc já pensou em fazer um post sobre uma possível 3ª Guerra Mundial?

    O mundo está ficando mais violento. Vemos a situação ficar cada vez pior na Nigèria, grande produtor de petróleo. A Ucrânia sem dinheiro para colocar gasolina nos tanques e ao mesmo tempo apanhando de rebeldes auxiliados por Putin. Israel avançando sobre os palestinos, mas sofrendo baixas devido ao treinamento do Hamas. O Estado Islâmico criando um califado no Iraque.


    Será o início de um novo conflito mundial ?

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    1. Anônimo,

      poderia citar um período da história da humanidade sem guerras?

      Qualquer janela de tempo que você olhar irá ver que sempre houve conflitos, medos de guerra (e guerras!) e etc.

      Nada mudou. A situação, por exemplo, no Oriente Médio é bem mais tranquila do que há uns 10-15 anos.

      []s!

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    2. Colega, um dos meus próximos artigos será sobre o ISIS (Estado Islâmico do Iraque e do Levante). Eles realmente querem criar um califado não só no Iraque e Síria, mas em outras partes do mundo. É um grupo tão violento que até al qaeda os rejeitaram. Eles são responsáveis por assassinatos em massa, estupros em massa, uma coisa horrorosa. Pretendo escrever o que criou esse grupo e fazer uma associação a outro grupo criado no Brasil o PCC.
      Estamos sim num momento tenso.

      Márcio, concordo em termos. O mundo parecia caminhar para um período de tranquilidade, tanto que teve um livro muito conhecido chamado "O fim da História" era basicamente sobre o trinfo da concepção capitalista ocidental sobre todas as outras ideologias. Evidentemente, estava errado.

      Sobre a situação do Oriente Médio, na verdade a situação é muito, mas muito pior do que há 10/15 anos. O ódio aumentou significativamente, e se há 15 anos havia esperança de alguma paz com a criação de um Estado Palestino com capital em Jerusalém, hoje isso parece muito distante.

      Abraço a todos!

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    3. Fala, soul,

      eu lembra de guerra, Iraque, EUA, loucura do controle pelo petróleo na área, tudo isso misturado com o fanatismo religioso. Isso tinha dado uma diminuída, mas o fanatismo religioso é um dos câncers do mundo.

      Enfim, situação complicada!

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  20. http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1068/noticias/a-fabrica-do-futuro

    Nova revolução industrial acontecendo e mais uma vez ficaremos de fora.

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    1. Olá, colega.
      Reportagem muito interessante, obrigado por compartilhar.
      Abraço!

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  21. Olá Soul, apesar do post antigo, deixarei aqui meu comentário. Alias, parabéns por manter esta linha de textos mais longos e reflexivos, com dados e informações interessantes. Tenho lido textos seus e gostado bastante. Este é meu primeiro comentário. Há uns três anos fiz um curso sobre pedagogia no Courserea. Na epoca fiquei impressionada com a alta evasao de professores da rede publica de ensino na inglaterra e na Austrália. A ddiscussao era que bons salarios nao eram suficiente para mante-los na profissão. Fiquei preocupada pois as discussoes no Brasil enfatizam muito isso como solução. Valorizar o trabalho é importante, mas ha outras questoes. Em países com salario alto, os professores estao deixando a profissao apos cinco anos por outras questões.
    Nao sei se ja ouviu falar dessa experiência, "school of one". Achei interessante.

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