tag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post6085322839667474265..comments2024-03-25T20:47:39.780-03:00Comments on Pensamentos Financeiros: REFLEXÃO - RETORNO HISTÓRICO DO CAPITAL, PIKETTY, MERCADO ACIONÁRIO, GESTÃO ATIVA E OUTROS TEMASsoulsurferhttp://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comBlogger81125tag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-34888373911450501492014-08-09T00:40:19.687-03:002014-08-09T00:40:19.687-03:00Olá, colega!
Grato pela visita e pelo relato.
Para...Olá, colega!<br />Grato pela visita e pelo relato.<br />Parabéns pelo trabalho de conclusão de curso, parece ser bem interessante.<br /><br />Abraço!<br />soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-88531042621621454632014-08-08T23:36:39.234-03:002014-08-08T23:36:39.234-03:00Eu sou formado em Administração. Meu trabalho de c...Eu sou formado em Administração. Meu trabalho de conclusão de curso foi uma monografia sobre educação financeira. Minha pesquisa visava comparar se alunos dos últimos semestres, que já tinham cursado matérias de matemática financeira e administração financeira I e II possuíam mais conhecimento básico de finanças e teriam capacidade de tomar melhores decisões que os alunos que estavam no 1° semestre e não tinham cursado essas disciplinas ainda.<br />Fiz um questionário com 16 perguntas, baseado em outros similares que achei na web, sobre conhecimento básico sobre custo do dinheiro, juros e sobre decisões de compra, poupança e investimento.<br />Apliquei o questionário na turma do 1° semestre e em alunos que estavam já tinham cursado as 03 disciplina, ou seja a partir do 5° semestre.<br />1° A diferença foi grande entre os dois grupos. Os alunos que já tinham cursado as disciplinas tiveram um nível de acerto enorme e tomariam as melhores decisões nas situações abordadas no questionário. Apesar da maioria admitir possuir pequenas dívidas, mesmo entre os que acertaram mais.<br />2° Fiquei abismado, apesar de ser um resultado esperado, de como a galera mais jovem é ignorante em termos financeiros. Desde conceitos básicos a reconhecer qual a melhor decisão a ser tomada. Um dos resultados que me chamou mais atenção foi que apesar dos alunos que já tinham cursado as 03 disciplinas terem mais conhecimento de finanças, eles não relacionavam isso ao fato de terem cursado as disciplinas, já que uma das questões era dizer de onde adquiriram maior parte de seus conhecimentos sobre finanças e uma minoria marcou que foi em aulas na faculdade.<br />Ainda que de forma indireta, o estudo de conceito de finanças voltado para o mundo corporativo, impactou forma positiva o conhecimento dos alunos sobre finanças pessoais. <br />Acho que uma matéria sobre finanças pessoais nos cursos superiores e já abriria e muito a mente da juventude que está entrando no mercado de trabalho. <br />Durante minha pesquisa vi há muitas iniciativas positivas no sentido de aumentar a educação da população sobre finanças pessoais, mas são ações muito incipientes, inclusive em 2010 foi aprovada a ENEF - Estratégia Nacional de Educação Financeira e lançado pelo governo o portal: www.vidaedinheiro.com.br.<br />Confesso que quando fiz minha monografia em 2011, ainda naquele momento de otimismo que a economia estava vivendo, pensei que poderiam haver progressos. Mas infelizmente é mais um excelente projeto deixado para trás já que a prioridade dos governantes do Brasil, seja no atual ou em qualquer governo, é manter se no poder. Então o foco é sempre projetos que rendem votos nas próximas eleições e não que podem ter impactos positivos no médio/longo prazo.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-46599394571584406632014-06-30T14:12:15.572-03:002014-06-30T14:12:15.572-03:00Olá, Amigo!
"Eu concordo, colega. Por isso h...Olá, Amigo!<br /> "Eu concordo, colega. Por isso há diversificação. Se todos os setores da economia (obrigações, empresas e imóveis) colapsarem é porque algo muito pesado ocorreu como uma revolução bolchevique de 1917 ou se você era um Judeu na Polônia ou Alemanha. Nessas ocasiões, nada se salvaria. Nem ser juiz, nem ter empresa, nada. Porém, parece-me que esses períodos são exceção na história, não a norma."<br />Comparar default em títulos, onde boa parte depois há negociação, com crise sistêmica em todos os ativos, me parece diferente. Estes não são a norma na história.<br /><br />Ou tendo a capacidade analítica do meu pai:)<br /><br />Abraço!soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-61086527622478754272014-06-27T20:33:07.399-03:002014-06-27T20:33:07.399-03:00e) Eu concordo, colega. Por isso há diversificação...e) Eu concordo, colega. Por isso há diversificação. Se todos os setores da economia (obrigações, empresas e imóveis) colapsarem é porque algo muito pesado ocorreu como uma revolução bolchevique de 1917 ou se você era um Judeu na Polônia ou Alemanha. Nessas ocasiões, nada se salvaria. Nem ser juiz, nem ter empresa, nada. Porém, parece-me que esses períodos são exceção na história, não a norma. Logo, não podemos apenas pintar um futuro sombrio, pois assim deixamos de viver o presente, ou nos tornamos cautelosos demais. O problema da sua fala, apesar dela ser muito inteligente e realista para alguns casos, é que um patrimônio de 10M se torna igual a um de 3M que se torna igual a um de 30M. Se não se pode extrair um retorno do capital com nenhuma quantia de maneira razoavelmente segura, então a única solução é encontrar uma profissão que nos faça felizes e esquecer qualquer acúmulo. Eu concordo com a dica da profissão feliz, mas acho que há diferenças substanciais em possibilidade de esgotamento de um patrimônio de 3M de um de 10M.<br /><br /><br />Gostei bastante também amigo. Gosto muito do contraditório e da troca de idéias, e obrigado por este instrutivo debate, bem como pelas indicações bibliográficas. Aqui nesse espaço, da minha parte, pode considerar amigo, já que mesmo as pessoas que já me fizeram algum mal, nem assim eu considero inimigo.<br />soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-63729300718574758572014-06-27T20:32:44.839-03:002014-06-27T20:32:44.839-03:00 Olá colega!
A expectativa foi num ... Olá colega! <br /> A expectativa foi num conceito mais amplo de retornos reais no longo prazo, como é mostrado pela evolução humana. A produtividade aumentou, e isso fez que nosso padrão de vida aumentasse. Não é por outro motivo que houve equity premium em todo mundo desenvolvido no último século. Não é nada relacionado ao “jogo” do mercado acionário, mas uma própria conseqüência lógica da evolução humana. Talvez possamos colocar isso em perigo, e chegarmos a um colapso ambiental, mas a colocação do amigo não foi nesse sentido.<br /><br />a) Sim, colega. Nem eu tenho conhecimento para tanto. Porém, a questão foi objetivo, se o risco é imenso, então não é justo que as recompensas e custos sejam assimétricos. Se concordamos com isso, então se leva necessariamente a um limite de alavancagem, não é algo tão relativo. Creio que concorda comigo aqui também;<br />b) Lembro especificamente da Argentina, pois apesar de ter 14/15 anos sempre gostei de ler jornal, e quase todos teciam juras de amor ao modo Argentino de ser. Perguntei algumas vezes para o meu Pai, e a resposta sempre foi a mesma a Argentina vai quebrar. Lembro também já na faculdade, depois de ler uma reportagem de alguma revista de negócios, falei ingenuamente para o meu pai sobre ações de tecnologia e falei a temível frase “mas agora é diferente”, não preciso nem dizer o que eu meu pai disse. Até hoje ele tira sarro de mim e fala essa frase. Sobre o LULA, eu concordo plenamente, mas agora você foi contraditório, pois não era nada trivial, como na sua penúltima mensagem você deu a entender, ter a expectativa de que o LULA iria ser bem recebido pelo mercado. Correto, inflação alta, juros subindo. Juros altos significa taxa de desconto maior e valor presente líquido menor. Isso apenas ocorre quando há incertezas, concordo plenamente. Porém, o meu pai sempre me disse que o LULA iria decepcionar a base mais “radical” e não iria fazer nenhuma loucura. Foi a leitura dele, e se mostrou correta. Colega, qualquer acerto pode ser visto sobre a retrospectiva passada. Isso é verdade, isso vem das finanças comportamentais, aliás vem da lógica já esposada por vários pensadores. O problema de colocar tudo no “Hindsight bias” é que tira o espaço para qualquer análise boa de quem quer que seja. Portanto, precisamos ter um pouco mais de tato fino, pois nem tudo é preto no branco. O meu pai nunca disse que era um oráculo, pelo contrário ele é um sujeito bem simples de tudo, mas em algumas coisas ele possui uma boa capacidade analítica, o que não quer dizer que não possa ter cometido inúmeros erros, e ele fez um ao investir em construção de prédios na segunda metade da década de 90. Ele quis gerar emprego numa época difícil para o Brasil (sob esse prisma nem dá para dizer que foi um erro), mas se ficasse simplesmente numa RF qualquer o resultado seria muito maior financeiro. Você tem razão, apostas pesadas podem variar de pessoa a pessoa, é um conceito subjetivo. Com certeza mesmo hoje para mim foram valores altos, mas para ele talvez não. 25% parece uma boa exposição, é o que eu mais ou menos pretendo ter (não considero FII renda variável como ações).<br />c) Não é vaidade não amigo, foi apenas um momento bacana na minha vida<br />d) Eu entendi o seu ponto, colega. Mas falei em envio legal de dinheiro. Realmente não sei sobre os custos, mas não é algo que já vi meu pai reclamando. Você tem razão que não é para qualquer patrimônio, mas a partir de um certo limite é possível ter exposição internacional com custos razoavelmente baixos e bons benefícios para diversificação;<br />soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-87426216342709986182014-06-27T17:47:28.373-03:002014-06-27T17:47:28.373-03:00A historia da ilha de Manhatan conhecia e é boa, m...A historia da ilha de Manhatan conhecia e é boa, mas prefiro a do ouro dos Medicis: afinal de contas ele era um banqueiro e um kilo de ouro, ainda hoje é um kilo de ouro... Em tempo: não sou defensor da tese do ouro como reserva de valor, muito pelo contrário. <br /><br />Agora aquele abraço, lerei sua resposta com atenção e aproveite a oportunidade pra me “descascar” com gosto, rs, porque tentarei dar por encerrada o debate. Fique a vontade, o contraditório não me incomoda; mas sim me incomoda exposição pública e não exposição de idéias. Tudo ficou muito interessante, mas muito extenso. Agradeço a atenção dispensada já que no mundo real, como dito antes, sou obrigado a me manter mais calado... Em geral em assuntos de financeiros e de negócios só abro a boca pra expor minhas decisões, mas nunca pra explicar como cheguei as mesmas decisões. Não posso me dar ao luxo de expor o que sei, como sei, o que penso e como penso pra não municiar meus inimigos, assim como também municiar meus amigos de hoje que possivelmente podem ser meus futuros inimigos amanhã... kkkkkk<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-2706449562313752832014-06-27T17:41:07.577-03:002014-06-27T17:41:07.577-03:00d) Sobre custos financeiros no exterior, o que eu ...d) Sobre custos financeiros no exterior, o que eu disse é o contrário do que entendeu. Até fiz um alerta contra as buckets shops da web: “custos: não é só 0,1%. Bom ressaltar: não estou falando dessas bucket shops de internet que ficam pescando brasileiros sardinhas através de investimentos usando seus cartões de credito internacional como meio de pagamento (ilegal e sem respaldo juridico pra quem faz). <br /><br />Então legalmente falando: só se as coisas mudaram muito nos últimos anos. Mas se não forem valores relativamente altos, o envio e manutenção de valores no exterior pra pequenos valores “era” caro. Sobre custo bancário comercial, minha referencia atual na Europa foi a que citei: suíça. Em Portugal eu tinha, custava algo, mas não lembro porque encerrei tudo ainda no tempo dos escudos (agradeço ao gov. Collor...). E Estates, não sei.<br /><br />Sobre os tais 10M. Talvez não fui claro. Tentarei: o grande drama em finanças e economia são as trocas e mudanças imprevisíveis entre o que é valor e o que tem valor de tempos em tempos. Economias, países, títulos, moedas, bens, etc... sofrem transformações, distorções, descontos, destruição. A minha experiência e convívio no mundo real é que as pessoas do meu conhecimento e convívio no passado (não estou falando em médias ou estatísticas) que fizeram essas mesmas contas no passado usando como referencia o que tinha valor e o que era valor na época ficaram na sua maioria a pé. Só se salvaram poucos, que por algum motivo suas empresas foram continuadas por terceiros ou familiares mesmo nas fases de vacas magras. Ou claro, os muito, muito ricos. O exemplo do meu amigo (entre outros amigos mas com um patrimônio a época menor...) foi só um exemplo real de como tudo que parecia tão óbvio na época, 25 anos depois não se concretizou. O interessante tb é que quando o “futuro chega” a partir dessa constatação uma ladainha de erros são analisados de forma retroativa. Igual a roteiro daqueles filmes velhos que sempre começam pelo fim em flashbacks, rs. O tempo das coisas no mundo real, visto como uma porcentagem ou divisor de um tempo maior ou mais longo de coisas imutáveis pode ser uma armadilha. As historias sobre juros compostas não considero ingênua. Ao contrário, bom material de reflexão. O florim ainda é moeda vigente? E as trocas cambiais do florim aos dias de hoje teriam sido justas no seu tempo? Titulos e obrigações dos últimos séculos que honrariam “retornos sem risco” do tal kilo de ouro investido realmente NÃO tinham riscos? Já existia algum tipo de fundo garantidor de credito por volta de 1700? Algum rei ficou constrangido na hora de confiscar rendas e valores de poupadores do passado pra bancar sua honrada guerrinha? Será que em algum momento o “interesse maior da nação” prevaleceu sobre o “interesse particular” dos gananciosos e egoístas poupadores? Será que hoje, 400 depois... “Daqui pra frente tudo vai ser diferente”, como diria o poeta e filosofo Roberto Carlos? A coisa do financeiro é mais complexa e revolucionária do que simplesmente acompanhar crescimento econômico sustentado.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-19233640219062798392014-06-27T17:34:18.174-03:002014-06-27T17:34:18.174-03:00C) Ei, quer mostrar um vídeo com vc cantando em To...C) Ei, quer mostrar um vídeo com vc cantando em Toquio? E aquilo que conversamos sobre as armadilhas da vaidade? Já esqueceu? KkkkkkkAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-38625755305323006672014-06-27T17:33:36.325-03:002014-06-27T17:33:36.325-03:00Bolsa em 8 mil em 2002 e vc falou em oportunidade ...Bolsa em 8 mil em 2002 e vc falou em oportunidade de “apostas pesadas”, rs. O que é exatamente “apostar pesado” pra vc? No meu conceito qualquer aposta pesada em RV que não seja muito bem lastreada em inside information é recibo de insanidade, rs. Aposta pesada pra mim é qualquer exposição a RV acima de 25% - enquanto pessoa física e não um fundo de investimento direcionado, bom frisar - sobre todo o seu patrimônio em investimentos liquidos. Qual é o seu conceito? <br />Falar de bolsa em 8K pontos como oportunidade é uma análise retroativa de algo deu certo: uma armadilha, rs. As txs de juros estavam altíssimas, o dólar estava a 4 contos e o Lula tinha todo o aspecto que poderia ser um novo “Chávez”. Por exemplo, teve um dia que ele em campanha já na liderança e já especulava publicamente em lotear a Petrobras. Naquela semana ela derreteu 25%, rs. Depois foram sucessões de desmentidos e tals. Mas o que vem a mente do apostador pro futuro? A imagem de Chavez e a PDVSA (sem nem considerar o estado da sociedade e a economia venezuelana como um todo). E olha que já se vão bem mais de 10 anos que a PDVSA está sucateada e o chavismo ainda impera mesmo morto. E a Venezuela é país fundador da OPEP, uma das maiores jazidas. Se o Lula fosse por esse mesmo caminho, qualquer investidor dos tempos dos 8K pontos já teria entregado os pontos.... kkkk. De fato a época apostei na compra em baixa, mas com critério, limites rígidos, óbvio. Porque a incerteza era a máxima da época. Estava muito fácil errar, por isso o “prêmio” pra apostar num governo Lula era beeem alto. As boas oportunidades sempre envolvem grandes riscos. E pra se expor a isso é muito mais importante que ter uma bola de cristal é conhecer e dominar estratégias de mercado, Money management, etc... O fundamental é aceitar as fraquezas do seu plano e traçar objetivos partindo do pior resultado; evitar ao máximo vislumbrar somente “oportunidades” e o foco tem sempre que ser no suporte do pior resultado e nunca no melhor resultado. Resultado bom tem que ser conseqüência e o ruim o esperado. Vale citar Ralph Vince: “operar mercado é esperar pelo melhor, mas ESTAR PREPARADO para o pior”. O pior sempre está de prontidão mesmo tudo dando certo. Sempre há uma boa razão porque algo está barato. Detalhe: desde o trauma do Collor, tornei-me cético em política (tenho esse direito...kk). O que falei sobre Lula é só uma visão focada em retornos financeiros de mercado, sem politicagens. Alías se considerarmos que FHC é professor de carreira, um homem culto e ainda por cima sociólogo, comparado as possibilidades embutidas com o Lula que é um analfabeto tosco até o ultimo fio do cabelo... Tenho que admitir que FHC é uma decepção 10x maior que a decepção Lula...Seria natural se esperar mais do primeiro e menos do segundo, rs. <br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-14575904669867902622014-06-27T17:15:34.846-03:002014-06-27T17:15:34.846-03:00b) Isso que vc fala sobre a Argentina quando vc ti...b) Isso que vc fala sobre a Argentina quando vc tinha 15 anos, presumo então há 20 anos. Confesso: há 20 anos eu estava tão envolvimento em sobreviver e salvar os negócios da minha família dando início ao plano de fazer a transição para o mercado financeiro e imobiliário que sinceramente não me lembro dos problemas ou expectativas futuras dos hermanos, rs. Como dito, pessoalmente,estava extremamente ocupado e concentrado com meus negócios que foram atingidos pelas “consequencias” e efeito dominó do plano Collor (91) e não diretamente pelo plano Collor. E ainda por cima, logo em seguida, tendo que lidar com a total falta de credibilidade inicial do plano real em 94 por um novo governo (Itamar) sem grandes referencias. Mas tentarei fazer um paralelo sobre “expectativas futuras positivas dos argentinos” usando outro plano: o cruzado! Kkk Quando esse plano foi lançado a credibilidade era enorme e a maioria esmagadora de economistas e tals aprovaram. Todo mundo errado? Acho que não. Como eu vivi a época, te conto: tinha tudo pra dar certo, rs, porque tinha o principal pra qualquer plano dar certo: apoio popular e político amplo! Mas o drama é que são “humanos” e não “anjos” aqueles que conduzem os planos aqui embaixo na Terra, rs. E aí voltamos pro exemplo da alavancagem se ela é malvada ou não: quem está conduzindo está habilitado? Tem ética? É ingênuo? Irresponsável? Os problemas sempre estão mais na disciplina do “caminho” e no caráter dos condutores do que exatamente no destino final. Talvez o modelo argentino fosse realmente bom... Mas e a condução? Caberia aprofundar.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-21204671260846894752014-06-27T17:12:43.454-03:002014-06-27T17:12:43.454-03:00Vc falou em “expectativa positiva” para investidor...Vc falou em “expectativa positiva” para investidores e que isso justifica a existência dos mercados. Se é pra interpretarmos (EPositiva) no sentido matemático há controvérsias, rs. É preciso sempre refletir com limitações esses conceitos matemáticos quando aplicados a vida humana; Porque uma expectativa matemática “pode” até se provar positiva, mas talvez somente após uma looonga e sofriiiida janela do tempo em relação a idade e sobrevivência do indivíduo em particular. Pra mim o que justifica os mercados é uma mescla de natural otimismo inerente ao humano, com doses de incontrolável atração pelo jogo, mais o tal “espírito animal” dito por Keynes puxando o comboio... kkkk<br /><br />a) Não vou cometer o erro simplório de achar que tenho a “explicação” pro crash de 29 até porque isso é alvo de diversas análises acadêmicas com diversas conclusões. Mas independente se houve correlação ou não da crise de 29 com a espiral de crise que se abateu por todo planeta depois desse evento (há autores que até relacionam a crise de 29 com a ascensão do nazismo...), faz-nos ponderar que o “risco” de se pagar pra ver novamente um evento desses seria assustador. É como a gangrena: a difícil escolha entre amputar parte ou arriscar perder o todo. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-38094714421819316072014-06-26T15:27:09.713-03:002014-06-26T15:27:09.713-03:00Essas histórias sobre juros compostos e períodos d...Essas histórias sobre juros compostos e períodos de tempo longas são divertidas, poderia ter citada aquela clássica dos índios terem vendido a ilha de NY por algum punhado de dólares a 400 anos e hoje esse dinheiro com juros compostos equivaler a trilhões de dólares.<br />Porém, e creio que você sabe, essas histórias são ingênuas, pois o crescimento de qualquer coisa, principalmente quando ela assume proporções muito grandes em relação a economia, só pode crescer em ritmos inferiores ao crescimento real da economia. Logo, capitalizações de centenas de anos a 6/8%, principalmente em períodos onde a produtividade humana cresceu em torno de 0,1% (o verdadeiro motor do crescimento), podem ser divertidas, mas não possuem sustentação num raciocínio lógico e econômico mais acurado.<br /><br />Abraço!soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-55057974639271433032014-06-26T15:27:00.843-03:002014-06-26T15:27:00.843-03:00A conversa está boa:)
Estamos falando de bolsa ou ...A conversa está boa:)<br />Estamos falando de bolsa ou de investimentos? Um é muito mais amplo do que o outro. Se comprou um "tico" de ações na década de 80 é porque está no mínimo com 50 anos, o que é uma bela idade para se ter experiência. Sim, colega, eu entendo a "banca", mas se não houvesse expectativa positiva para investidores, não existiria mercados, é algo meio lógico, em minha opinião, e completamente compatível com todos os dados históricos;<br /><br />a) Compreendo, e foi temendo 29 que eles agiram. Porém, os riscos ficam assimétricos,e você tem que reconhecer, aqui estamos falando apenas de lógica, então que há limites para alavancagem, sob pena de se jogar o fardo de uma aposta alavancada em quem de nenhuma maneira iria se beneficiar com o eventual acerto da aposta.<br /><br />b) Não falava pessoalizando em mim, até porque em 1998 nem na faculdade estava. Com o pouco estudo que tenho, eu tendo a ser um investidor em valor, com horizonte de longo prazo, praticando alocação de ativos, e alguma posição contrarian para o médio/longo prazo quando ativos se deslocam dos seus retornos históricos.<br />Hum, não acho tão trivial. Pois todos os economistas, e eu me lembro com meus 14/15 anos, todos falavam que Argentina era um modelo a ser seguido. Não acho uma pessoa que nem economista de profissão é estar correto e a esmagadora maioria estar errada. Sobre o LULA, como você já era investidor, presumo então que deve ter feito apostas pesadas em IBOV a 8 mil pontos, bem como comprado BONDs brasileiros a 40/45% do valor de face, pois só assim a história da facilidade de ter esses insights e participação ativa no mercado financeiro pode ficar lógica, em minha opinião.<br />Sim, colega, o Taleb fala disso, as finanças comportamentais falam disso, é a "multidão silenciosa" dos fracassos que as pessoas tentam esquecer ou não prestam atenção.<br />Porém, aqui acho que você mudou um pouco o foco.<br /><br />c) Sim, "Stranger Than Fiction" do Bad Religion, tem vídeo meu cantandoo em Tóquio essa música, quer ver? hehe<br /><br />d) Colega, quando falei sobre os custos, obviamente estava falando em enviar o dinheiro com autorização do BC pelos canais apropriados, por favor né. Sobre taxas de manutenção, vou ficar te devendo, mas posso perguntar para meu pai, última vez que eu falei com ele sobre isso, ele não disse ser altas as taxas em vários países;<br /><br />A sua última mensagem, eu não entendi bem o ponto, colega, sinceramente. Se uma pessoa bem diversificada com 10M e uma vida boa com 100/200k, ou seja 1/2% (lembrando que o estudo trinity sobre taxa segura de retirada é de 4% feito num ambiente com taxas de juros muito menores do que o Brasil) quebrar, não faz muito sentido.<br />Agora você está cometendo um erro bem claro apontado pelas finanças comportamentais, extrapolar o resultado de um caso específico, mesmo que em detrimento de milhões de dados históricos, como se fosse estatisticamente relevante para todo um universo de investidores. Além do mais, a sua própria história não se aplicaria, pois o patrimônio seria 4 vezes maiores, se seu amigo estava se virando desde 1980, ou seja 30 anos, quer dizer que se tudo de errado acontecesse, como aconteceu com seu amigo, no exemplo hipotético seria de 120 anos (30 x 4). Logo, achei que ficou um pouco sem sustentação lógica esse seu exemplo.<br /><br />soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-60615541167470067972014-06-26T14:23:19.077-03:002014-06-26T14:23:19.077-03:00Sobre os 10M que irão gerar uma provável vida tran...Sobre os 10M que irão gerar uma provável vida tranquila com algum retorno... Bem, rs. Vou te contar uma história. Nos anos 80 (mesmo guardando as devidas proporções da inflação em dolar) quem detinha um milhão de dolares no Brasil era rei. E com mil dolares por mes vc mantinha uma boa vida de quase luxo, sem preocupações. tudo por aqui na epoca era dolarizado. E esse amigo tinha essa grana lá fora. Na epoca ainda rendia lá seus 5 ou 7 por cento ano. Só com os juros viveria toda a vida, rs. Mas o tempo passa. A economia é um elastico que uma hora estica bastante e outra retrai bastante. E quando retrai sempre volta faltando um pedaço, sabia? kkkk A matematica dos juros compostos é linda. Mas aplicada no mundo real da grana e da economia, sofre distorções, enxugamentos, trocas de valor inimagináveis, rs. E hoje 30 anos depois um milhão de dolares ainda é grana mas não com a mesma força que no passado. Hoje vc mesmo já sugere 10M reais igual a 4M de dolares. E la nave va... O meu amigo 30 depois continua aí. Mas a grana? Bem... plano cruzado, plano isso, governo aquilo, imovel aquilo outro, inflação, dolar desvalorizou... Só sei que derreteu em torno de 25 anos. E te garanto uma coisa: esse meu amigo nãi é nenhum tosco, mas parece que "matematicamente" está vivendo mais do que deveria. Não estou dizendo pra não fazer projeções; mas cuidado com aquelas muito longas. Matemática em finanças é fundamental, sim. Mas com parcimônia, rs<br /><br />Em algum lugar alguém (um autores que recontam isso é Gerald Loeb) já falou sobre isso: se um dos primeiros Medicis (um dos primeiros capitalistas banqueiros) tivesse pego somente um kilo de ouro de sua imensa fortuna a epoca e aplicado a juros compostos durante os ultimos 400 anos sem mexer... Qual seria o tamanho dessa fortuna? Talvez quase todo o dinheiro do mundo? Impraticável, não é? <br /><br /><br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-87074366543646559222014-06-26T14:22:50.407-03:002014-06-26T14:22:50.407-03:00Soul, só pra constar só porque alguém comprou 250 ...Soul, só pra constar só porque alguém comprou 250 gramas de "ações da moda" no início dos anos 80 isso não a torna nem de longe experiente por simples decurso de tempo, rs. Somente a partir do final dos anos 90 é que passei me dedicar quase integralmente. E não "vivo" de bolsa como vc mencionou. Quem pode viver exclusivamente de Bolsa, porque NÂO depende de acertar apostas e sabe disso (e claro que não ficam por aí alardeando isso) é a banca, gestores, etc... Pra investidores PFs o buraco é mais embaixo e beeeem diferente, rs<br /><br />a) depois do estouro de 1929 a lição aprendida é que deixar o mercado se ajustar sozinho (como acreditaram ser o certo na época) pode gerar uma onda de quebras estilo efeito dominó, na qua o preço que será pago por toda uma sociedade será bem mais alto, do aquele que irá recair sobre apenas os contribuintes ou o erário.<br /><br />b) vamos de novo a citação do Economist na época: " “os professores transformaram a administração de risco de um jogo de adivinhação em uma ciência”" Se me expressei mal, não sei. Mas "conhecimento criado" é algo como essa frase distorcida de forma conveniente "criando" ou "transformando" em conhecimento / ciência aonde só existe uma boa ferramenta matemática. Boa, mas com limitações as quais nunca eliminaram a adivinhação. Vc não caiu nessa armadilha? Parabéns! Mas 10 vizinhos seus provavelmente cairiam. A alvo não é vc, mas sim ses 10 vizinhos leigos. Sua opinião não afeta os planos da banca, rs.<br /><br />Sobre seu pai ter acertado previsões que a Argentina iria quebrar e o Lula seria eleito e se transformar no querido do mercado, com todo o respeito.... Mas o que vou dizer vale pra ele e vale pra mim: tendemos a somente "lembrar" de nossas previsões passadas as quais acertaramos na mosca. As erradas sempre caem no nosso esquecimento, rs. Repito: sem desrespeito, vale o mesmo pra mim e minhas profecias. Sobre isso que falei consta em Khaneman: Rápido e Devagar.<br /><br />c) entendo. E a coisa bem kafkaniana mesmo, rs. O que torna tudo em certa medida além de útil, divertido pra mim. Como diria Pirandello: "a realidade costuma ser mais fantástica que a ficção"... kkkkk<br /><br />d) custos: não é só 0,1%. Bom ressaltar: não estou falando dessas bucket shops de internet que ficam pescando brasileiros sardinhas através de investimentos usando seus cartões de credito internacioonal como meio de pagamento (ilegal e sem respaldo juridico pra quem faz). Mas estou indo pelo caminho oficial com taxas de cambio, taxas de envio de documentos, spread desfavoravel ao cliente em qualquer transação, impostos talvez aumentados por conta do cambio (vide ganhos de capital no exterior), taxas de manutenção de contas no exterior. Nem todo brasileiro está ciente, mas no exterior taxas bancarias não costumam ser baixas. Um amigo que tem conta na Suiça paga 400 francos ano e diz que é barato (?). Nos Estates ando por fora.... fico devendo.<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-60675559184607505692014-06-26T12:18:40.235-03:002014-06-26T12:18:40.235-03:00a) Olá colega! Poxa, já está me considerando um au...a) Olá colega! Poxa, já está me considerando um autor? Obrigado! Realmente, o meu conhecimento nessa área é mínimo ou nenhum. Concordo contigo que uma de 3:1 pode ser “pior feita” do que uma de 30:1. O problema é a de 30:1 é muito mais arriscada, e o pior é que quem foi chamado para pagar a conta em 2008 foi o cidadão americano. Sendo assim, os EUA que às vezes causa constrangimento na ONU por atrasar as suas contribuições para projetos vitais para dezenas de milhões de pessoas, arrumou rapidinho 1 trilhão de dólares.<br />Obrigado pela segunda indicação de leitura, já anotei aqui!<br />b) Concordo, colega, mas ainda continuo achando que há uma diferença entre marketing e “conhecimento criado”. Você, que provavelmente possui muito mais leitura, e muito mais experiência, possui com certeza muito mais leitura, mas muito menos experiência do que o meu pai. Entretanto, apesar da pouca leitura do meu pai sobre finanças, o mesmo disse que Argentina iria quebrar na década de 90, que o Lula ia ser recebido de braços abertos pelo mercado em pouco tempo (quando os spreads e as apostas contra o Brasil estavam em alta), etc. Logo, ele possui, muito baseado em sua vivência, um conhecimento adquirido, um “conhecimento criado”. Ele nunca iria deixar se enganar por alguém que descobriu a fórmula de gerar alpha sem qualquer espécie de risco. Eu, como ainda sou garoto novo na vida, talvez possa ficar deslumbrado, apesar de estar trabalhando isso, com alguma coisa, mas eu acredito que haja “conhecimento criado” sim, e que isso diverge muito de marketing. E no final, acho que você está concordando comigo;<br />c) Olha, sou bem sincero, eu adoro pessoas que me provocam de maneira inteligente e com argumentos. É algo raro hoje em dia. Por isso, sinta-se à vontade de sempre fazer comentários, apontar bibliográficas e suas visões pessoais. Apenas achei um pouco a sua postura “transcendental” ao falar de pessoas que escreviam, e não escrevem mais, e referindo-se aos jovens investidores como “nós”, pareceu que eu estava conversando com algum ser mítico saindo de algum livro do Kafka. Entretanto, sei que não foi o seu objetivo;<br />d) Claro, concordo plenamente. Porém, a “conjectura” foi para o futuro, e sim já existem vários no mercado externo. Se o custo para enviar dinheiro for de 0,1%, não há qualquer empecilho de se investir no exterior a partir de certos tamanhos de patrimônio. Entretanto, aguardemos o que pode acontecer com o nosso mercado.<br /><br />Por fim, não sei se você concordou, ou usou de uma ironia fina que me passou despercebida (e já digo que gosto muito de ironia, principalmente quando bem-feita), mas uma pessoa com 10M, pode viver tranquilamente com o retorno R do capital, uma viva para lá de confortável, e essa sim é a “vantagem”. Não é você que disse sobre os riscos, a dificuldade de gerar alpha com gestão ativa, etc, logo eu creio que pela lógica você concordaria, que os maiores ganhos vão vir, para um investidor pequeno, da sua possibilidade de crescer o patrimônio pelo tempo, e pelo crescimento dos seus aportes, caso o mesmo não herde.<br /><br />Ah, você disse que investe a 18 anos, mas agora falou da BOVERJ em 82, ou seja há 32 anos atrás, logo presumo que você deve ter entre 50/60 anos. Realmente uma pessoa com essa idade e essa experiência só vai acrescentar coisas boas para pessoas mais jovens em relação a investimentos, por isso continue opinando! Se não quer colocar um nome, coloque anônimo alguma coisa (você define a qualidade ao ir ao lado do anônimo).<br /><br />Um grande abraço amigo!<br />soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-47938316410658907512014-06-26T11:37:16.204-03:002014-06-26T11:37:16.204-03:00d) Acho melhor repetir o que eu disse lá em cima: ...d) Acho melhor repetir o que eu disse lá em cima: “... não tem porque - por motivos práticos - um ETF exclusivo sobre titulos de emergentes. Nada impede que se crie um, mas o mais prático pra isso é através de um fundo de cotas gerido por algum banco.” Como dito, nada impede, mas o mais prático seria de outra forma: um fundo. A razão é que imaginei que estavamos transportando a idéia para o mercado nacional fornecendo acesso a investidores locais. E não sair conjecturando que num “clique de mouse” vamos sair investindo diretamente no mercado americano que tem oferta e demanda até pra contrato futuro do kilo da orelha de porco.... Um ETF não se cria do nada é necessário lastro. Existe no mercado local, volume com liquidez e demanda suficientes pra um ETF lastreado em títulos de emergentes? Se tiver, acredito que por enquanto ainda será pequeno. Então na minha opinião – na prática – o mais conveniente será o primeiro caminho através de um fundo (ou condomínio fechado) local e isso terá um custo de gestão proporcional ao volume. Talvez vc me conte que no “futuro breve” nosso mercado local irá crescer muito e tals. Em 82 eu e meus amiguinhos gostávamos de visitar o aquário da Boverj talvez porque acreditássemos que “dicas quentes” são mais quentinhas quando perto do forno, rs. Mas o futuro além de imprevisível é caprichoso: tanto pro bem, quanto pro mal. Poucos anos depois aconteceu o inimaginável: o nosso mercado que já era pequeno encolheu mais ainda com a quebra e fechamento da Boverj. <br /><br />E o que vai fazer a pessoa ter “vantagem” no mercado financeiro é um grande capital X para poder usufruir do retorno do capital R? Gostei... Peço permissão pra relativizar por aí com mais esse “pensamento financeiro”, rs<br /><br />Fico por aqui, desejo sorte a seus investimentos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-15439225297261951932014-06-26T11:36:59.778-03:002014-06-26T11:36:59.778-03:00Soul,
a) Bem, irei me repetir: “...como funciona ...Soul,<br /><br />a) Bem, irei me repetir: “...como funciona alavancagem e como isso sofre de visão distorcida tanto pelos que a enxergam através do medo como pelos que a enxergam atraves de ganância.” Essa minha reposta pressupôs que vc teria noções básicas sobre a mecânica de alavancagem e money management. Uma alavancagem como vc nomeou de “absurda” de 30:1 pode ser perfeitamente administrável a partir do pior resultado e nem assim por em risco todo o capital, enquanto outra alavancagem supostamente “modesta” de 3:1 que envolva o comprometimento de uma parcela mal calculada (ou irresponsável) da totalidade do mesmo capital e talvez quem sabe apostando tudo numa única direção pode quebrar com tudo na primeira chamada de margem. Pra entender melhor o que resumi como “distorções”, recomendo a leitura do Lauro de Araujo, Derivativos, cap 10: Derivativos? Eu não! É bem esclarecedor.... E sobre o LTCM a questão não envolvia somente volumes alavancados; além de alavancados os mesmos tb eram financiados e tudo isso associado a uma sucessão enorme de negligências de todos os envolvidos. Até o momento vc é único autor que li que tem uma resposta simples pro evento: alavancagem e ponto final.<br /><br />b) Generalizar não é afirmar “como se todos os investidores pudessem ser enganados”. Não, não precisam ser todos. Vc, por exemplo, pode ficar de fora assistindo e mesmo assim haverá contingentes razoáveis de investidores que podem e sempre o são manipulados a “comprar” idéias de investimentos de risco com suposta “segurança científica” pela banca. E óbvio, esse tal “contingente razoável” traz consigo volume considerável de capital pra ser absorvido/explorado pela indústria de serviços e intermediação da banca. O LTCM é um clássico entre vários exemplos. A banca se fartou em exibir a dupla Nobel Scholes e Merton pra vender o produto. Existe uma citação anterior a quebra, claro, no Economist que celebrava: “os professores transformaram a administração de risco de um jogo de adivinhação em uma ciência” (citação extraída do Salve-se quem puder, Chancelor). Depois do dito acima e aonde foi dito, porque um número considerável de investidores leigos ainda teriam dúvidas em comprar cotas do LTCM acima de valores recomendados pelo bom senso? <br /><br />c) A razão óbvia é que pra falar o que eu falo diretamente e sem rodeios e há tanto tempo por aí, causo certo constrangimento principalmente a interesses não muito nobres de charlatães pela web. Vc sabia que depois de tantos anos, possuo um pequeno fã clube de magoados que vivem me procurando pela web? É engraçado, porque muitos me reconhecem só pela minha “caligrafia” já pelas minhas primeiras linhas, rs. Acredite, vcs me trazem algum retorno porque me provocam as mais diversas reflexões sobre as armadilhas da irracionalidade em finanças natural a todos inclusive a mim, óbvio. E em troca eu retribuo apontando caminhos. Alguns enxergam, outros não. Faz parte do jogo...<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-24781010676554683962014-06-25T14:09:38.435-03:002014-06-25T14:09:38.435-03:00Olá, colega!
a) Bom, você não respondeu sobre uma ...Olá, colega!<br />a) Bom, você não respondeu sobre uma pergunta objetiva bem clara, se a alavancagem pode ser relativizada entre os que "temem" (e disse mais de uma vez que ele não é má per si) e os que são "gananciosos", então quer dizer que ela pode chegar a qualquer nível. Se são interesses particulares apenas, no big deal. Se é o dinheiro do contribuinte que vai bancar essa aposta, aí vejo um problema e uma distorção, principalmente quando uma fração do dinheiro usado pelos governos mundiais poderia aliviar a situação de bilhões de seres humanos;<br />b) Desculpe, mas você continua a insistir em colocar "marketing" e "conhecimento" tudo no mesmo saco, sem objetivamente dizer o motivo. De novo generalizou todos os investidores como se todos pudessem ser enganados, ou ludibriados. Se você quis dizer que se criam modelos que podem justificar qualquer produto ou precificação, isso é claro, e as diversas manias especulativas ao longo da história são prova disso, e a própria existência da "banca" obviamente é para bancar os seus próprios interesses, cada vez maiores, basta olhar o aumento de renda dos 1% nos EUA nos últimos 30 anos, o que coincide com o agigantamento do setor financeiro. Portanto, estamos desviando o assunto aqui de possibilidade de conhecimento mais aprofundado sobre as finanças, com os intermediários querendo ganhar dinheiro em cima do investidor médio, dois assuntos distintos;<br />c) Não entendi por qual motivo seria a razão óbvia. A toda evidência você possui um grande conhecimento, e poderia contribuir para combater as "irracionalidades", e num debate objetivo seria mais fácil identificar com quem estamos falando, até mesmo para formar círculos que podem ir além da simples frieza digital.<br />d) Não me ofendo, amigo, até porque você também cometeu as suas "irracionalidades" ao falar sobre ETFs, faz parte, não podemos saber tudo. Se você está a 18 anos vivendo de mercado, com certeza tem muito a compartilhar e a ensinar a diversas pessoas, principalmente se passar os conhecimentos de forma objetiva, e não de uma maneira aparentemente "neutra", mas carregada de várias valorações subjetivas.<br />O ser humano é racional e irracional, como bem explica as finanças comportamentais, e muito antes disso os grandes pensadores da humanidade. <br />Pode ser, entretanto, eu creio que o conhecimento deve ser compartilhado, e isso de maneira alguma impede que alguém possa ter "alguma vantagem" nos negócios ou no mercado financeiro.<br />O que vai fazer a pessoa ter vantagem no mercado financeiro é um grande capital X para poder usufruir do retorno do capital R. Como tantos falam por aí.<br />Sobre a vaidade, concordo, já diz a Bíblia que o mundo é "tudo vaidade".<br /><br />Abraço!soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-17084934389855984052014-06-25T13:03:23.527-03:002014-06-25T13:03:23.527-03:00Tá lido, Soul.
Como eu disse no início somente co...Tá lido, Soul.<br /><br />Como eu disse no início somente concluí. Caberia mais esclarecimentos sobre como funciona alavancagem e como isso sofre de visão distorcida tanto pelos que a enxergam através do medo como pelos que a enxergam atraves de ganância. E quais seriam os "conhecimentos criados" e "marketeados" pela banca pra vender mais produtos financeiros? É só vc pegar qualquer folder do investimento da moda em suas épocas de ouro que tudo ali estará cientificamente explicado e comprovado de forma conveniente aos interessas da banca naquele momento. E se algo deu errado, com certeza, a culpa é do Dr. Sistêmico... <br /><br />Mas a discussão não teria fim, rs Agora cabe a quem tiver saco de ler, tirar suas conclusões. Mas não por deduções intuitivas, mas sim por pesquisa e estudo mais aprofundado.<br /><br />Já que insiste: não, nunca me identifico. Por razões óbvias, já que rodo por essas fóruns e similares sobre investimentos desde que surgiram os primeiros há uns 10 ou 12 anos. Há 18 anos que me dedico exclusivamente ao mercado. Hoje em dia - graças a boa sorte - tenho muito tempo disponível e infelizmente uma mente altamente dispersa. Vindo aqui lendo vcs (e anteriores a vcs..) mantendo minha mente ativa e minhas leituras,releituras e estudos em dia ao me confrontar com tantas irracionalidades, sem ofensas, por favor. Caso contrário tendo a me dispersar, esquecer e buscar outros interesses. Ao mesmo tempo sei que sou igual a maioria de vcs: irracional... kkk. Portanto observando e conversando com vcs estou sempre me policiando pra não cair nas mesmas armadilhas. Bem, só sei que funciona comigo. No mundo real muito ouço e mais ainda me finjo de alienado. Saber ficar calado é uma vantagem no mundo real e tb é uma forma de anonimato (intelectual) necessário pra se ter alguma vantagem, principalmente em negócios e no mundo financeiro. <br /><br />E vaidade - mesmo anônima - é uma armadilha perigosa...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-47888495799467208342014-06-25T11:35:24.808-03:002014-06-25T11:35:24.808-03:00Colega,
b) Foi você que disse que a estratégia do ...Colega,<br />b) Foi você que disse que a estratégia do Carioca seria ingênua, não eu. Ele disse que, se tudo der certo, pretende chegar a 2M, logo ele que vai ter que saber se o custo/benefício compensa. Conjecturas são vitais para nos posicionarmos, seja em finanças, seja na vida. Isso não quer dizer acreditar cegamente em algo vai acontecer, e acho que você consegue perceber claramente a diferença. E creio que aqui estamos debatendo minúcias, pois tudo começou ao você dizer que ETF era só de renda variável, o que não é verdade, bem como não teria motivos teóricos para se ter um ETF de renda fixa, o que também não é verdade;<br /><br />c) Colega, não vamos confundir "alhos com bugalhos". Fazer uma pergunta a alguma pessoa não quer dizer que você vai confiar cegamente no que aquela pessoa diz, até porque uma das vantagens da internet é a troca de ideias. Eu mesmo sempre faço perguntas para o Mansueto Almeida no blog dele (ele que é um dos grandes economistas do país)e ele sempre gentilmente responde. Obviamente, ninguém deve tomar nenhuma posição, principalmente com dinheiro, baseado na opinião de alguém, sem checar por si só a informação. Portanto, não vamos "forçar a barra" com o argumento. Sobre as suas informações, agradeço, como nunca operei, nunca fui atrás e nunca li a respeito (aliás, o que eu li era que o custo não seria tão alto), mas como disse, e eu assumi, ao contrário de dizer alguma coisa que não é verdadeira como se fosse uma certeza, que poderia estar falando bobagem, e pelos seus dados provavelmente estou;<br /><br />d) Sei não hein:)<br /><br />e) Bom, agora peço que você releia o texto principal item "l", onde eu falo exatamente isso. Por tanto não entendi esse ponto de sua mensagem, sinceramente. Dizer que uma gestão ativa vai precisar que haja ganhadores e perdedores, o que eu expressamente disse no texto original inclusive com o motivo matemático, é apenas repetir o que eu já tinha dito. Entretanto, isso não quer dizer que não se pode tentar compreender certos fenômenos, e não tentar conseguir retornos em excesso, sabedor do risco. Até porque o problema com institucionais, boa parte deles, é que não podem ter horizontes de longo prazo, há um princípio muito forte de regressão a média no longo prazo, e quase todo estudo mostra isso. Portanto, não entendi o seu ponto;<br /><br />f) Colega, tudo desmoronou pela alavancagem. Se uma alavancagem de 30 para 1 não é problema, quer dizer que teoricamente podemos chegar a alavancagem de 100 para 1 e está tudo certo, desde "possua equilíbrio entre as contra-partes". O equilíbrio é essencial para quem se alavanca não quebrar, o problema é quando a alavancagem é demasiada, qualquer desequilíbrio mínimo, e não precisa ser nem um "cisne negro", e a coisa pode desandar. É claro que falou fiscalização, e sobrou confiança em excesso nos modelos matemáticos de dois nobel de economia. Por qual motivo o sistema financeiro quase colapsou em 2008, por apostas alavancadas novamente. Por fim, não estou dizendo que a alavancagem não deve ser aceita o que é ruim per si, claro que não, mas ela é claramente um fator de instabilidade sistêmica, principalmente se as posições alavancadas são muito grandes em relação à economia real;<br /><br />g) Eu concordo, mas eu acho que você confundiu alguns temas. Deixar de convencer por "marketing", "produtos criados", concordo plenamente, agora colocar "conhecimento criado" na mesma categoria parece-me um erro conceitual. Ora, toda ciência é baseada em "conhecimento criado" (e antes que possa haver alguma distorção, não estou dizendo que análise financeira é a mesma coisa que ciência, mas sim genericamente sobre o termo). Logo, em finanças não seria diferente. Cabe a pessoa que tem contato com esse "conhecimento criado" saber por si distinguir se faz sentido ou não.<br />Aqui a generalização sobre investidores e pessoas foi imensa, e não fui eu que fiz:)<br /><br />Abraço!<br /><br />obs: assim que possível irei atrás do livro.<br />obs1: pergunto novamente não irá se identificar?soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-71287650610508186362014-06-25T11:07:59.353-03:002014-06-25T11:07:59.353-03:00Soul, só pra concluir e não deixá-lo sem resposta:...Soul, só pra concluir e não deixá-lo sem resposta:<br />a) Ok<br />b) Conjecturas para 2030, desculpe, fogem da realidade... E pra vc enviar 300K pro exterior com “conforto” é porque no mínimo vc tem capital livre de 3M. Parece pouco levando em conta que um apto mediano em ipanema leblon no RJ custe esse valor (3M). Mas vc se entrar pela porta do Bradesco com esse valor liquido para investimentos financeiros vc vira “cliente corporate/private”com atendimento gerencial a domicilio entre outros mimos e produtos financeiros exclusivos, rs. Então deduzo que isso significa que numero de brasilenhos com essa liquidez ou acima desse valor não é tão grande. Vc não falou nada fora da realidade, mas em certa medida fora da realidade do brasilenho médio, rs. Aliás alguns anos atrás a própria RF apresentou essa porcentagem numa reportagem. Era realmente baixa, mas infelizmente não guardei o link e nunca mais achei essa informação; fico devendo a comprovação...<br />c) Aconselho evitar esse tipo de “conselho” com blogueiros; esse tipo de dúvida prática vc pode perfeitamente obter na mesa de operações de sua corretora. O custo não é só operacional, envolve o custo a ser pago (caro...) pelo “prêmio” do hedge (seguro). Esse hedge tb pode ser feito no exterior. Antigamente quando vc financiava uma importação era obrigatório (exigência contratual...) comprar um hedge para dólar pagando o seu prêmio no banco estrangeiro indicado pelo país do exportador. Não nenhum bicho de 7 cabeças mas é caro, portanto exigirá altos retornos pra cobrir seu custo.<br />d) Talvez, rs, mas vc relativiza bem mais...<br />e) Lindo, muito lindo, rs. Agora releia o seu texto e se pergunte quem foi que “perdeu” nessa sua estratégia ativa relatada. Em mercados de títulos, assim como no de ações ou futuros pra se ter vencedores, tem que existir os perdedores. E já que pra vc a estratégia vencedora é simples e razoável ao alcance de qualquer um com “bom senso” em analisar o “óbvio”... Vc tb saberia antever qual será a estratégia dos “futuros” perdedores para saber se existirão aqueles que irão bancar o retorno esperado dos vencedores óbivos? Quando não sabemos quem vai pagar as apostas perdidas (ou seja, porque provavelmente todos estão apostando do mesmo lado...) é porque estamos embarcados numa bolha (ou numa pirâmide, rs). <br />f) Até hoje é complexa qualquer análise sobre o que abateu o LTCM; mas matematicamente, qualquer alavancagem sobrevive se vc possui equilíbrio entre contrapartes; culpar diretamente alavancagem simplifica demais. Faltou fiscalização responsável da SEC no evento? Ganância em excesso por falta de bom senso em fechar o fundo pra novas captações? Pura e simples falta de liquidez porque todo mundo junto apostou na mesma direção? Golpe baixo dos russos? Vai longe a combinação de fatores. O problema é que todo mundo conhece os ingredientes, mas ninguém sabe exatamente como foi a “receita” desse bolo, digo, dessa bomba...<br />g) De nada, boa parte desse livro foca nessa nossa discussão, sob a ótica de alguém que estava do lado da banca e os reais reflexos sobre a consciência anestesiada dos pequenos investidores que - meio assim como muitos por aqui – se deixam embevecer por marketing, informações, produtos e “conhecimento” criado e distribuído por aqueles que se locupletam com a verdadeira mina de ouro que é intermediar e manter “acesso” os mercados financeiros e não exatamente fazendo pra si apostas certas no mercado, rs<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-35254126502288539922014-06-25T10:50:46.994-03:002014-06-25T10:50:46.994-03:00Olá, amigo, também acho que essa seja a tendência....Olá, amigo, também acho que essa seja a tendência.<br />Ou simplesmente o governo vai dar default nas suas obrigações seja diretamente, seja por inflação.<br />Eu não vejo o mundo tão róseo para a classe B se o Brasil não crescer a sua produtividade e não fizer reformas necessárias nos próximos 20 anos.<br />A Classe A, e muitos aqui devem ser dessa classe, os 10% do topo realmente quase nunca são afetados como os outros 90%.<br />Talvez um país europeu com padrão Grécia/Portugal, Alemanha/Noruega para mim a chance no meu tempo de vida é quase nula.<br /><br />Abraço!soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-75154993577856043202014-06-25T09:40:20.541-03:002014-06-25T09:40:20.541-03:00Soul, para variar, os mais pobres vão sofrer mais ...Soul, para variar, os mais pobres vão sofrer mais com a previdência pública. A tendência é aumentar a contribuição dos trabalhadores e diminuir o valor dos benefícios. <br /><br />Vai haver mais luxos e confortos para as classes A e B. A classe C vai poder se iludir um pouco, mas não acho que o Brasil vai se tornar um país de padrão europeu.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4583188799962564706.post-83311645239590177602014-06-25T08:49:32.678-03:002014-06-25T08:49:32.678-03:00Olá, Estagiário.
Sim, países estáveis demograficam...Olá, Estagiário.<br />Sim, países estáveis demograficamente precisam de mão-de-obra jovem, é por isso que é um contra-senso o aumento do xenofobismo da Europa. Não sei se acompanhou, mas os partidos de extrema-direita (um inclusive neo-nazista) tiveram uma ascensão nunca vista em tal magnitude desde a segunda guerra.<br />O exemplo que dei, foi apenas para mostrar que o capital de países mais ricos vai possuir uma tendência natural de financiar os países mais pobres, e isso pode ser uma boa coisa para todo mundo.<br /><br />O Brasil está sentado numa boma relógio chamado Previdência. Nós gastamos 12% do PIB com isso a mesma coisa que França e Japão que são países maduros do ponto de vista geográfico, e nós somos ainda uma nação jovem. Porém, isso tudo vai mudar em 2040/2050, e isso é um problema de seríssimas consequências, e que quanto mais tempo nós negligenciarmos em discutir, pior vai ficar.<br /><br />Sobre a educação, eu não tenho uma visão tão pessimista. Acho o acesso mais massivo a educação, principalmente superior, algo bom para o país. Se nós vamos conseguir fazer bom uso dessa mão de obra, ou se vamos conseguir preparar melhor essa mão de obra, realmente é um desafio que só coloca para nós.<br /><br />Porém, o cenário atual é realmente um pouco fraco de ideias. As opiniões estão muito polarizadas, e em ambientes assim é difícil uma troca de ideia.<br />Enfim, acho que melhoramos desde a minha geração (nascido na década de 80) em certos pontos, mas estagnamos em outros. Vamos ver o que acontece.<br /><br />Abraço!<br />soulsurferhttps://www.blogger.com/profile/04956579761109626060noreply@blogger.com